Conecte Conosco

Economia

Entenda como o rublo estável fortalece o bitcoin e as criptomoedas

Apesar de sanções e guerra, moeda russa segue firme; faz sentido pensarmos em um novo padrão monetário global?

(Bloomberg/Andrey Rudakov)

Era de se esperar que a economia russa e sua moeda, o rublo, desabassem em meio a um cenário que combina guerra, sanções e congelamento de contas.

Bem, a situação econômica da Rússia de fato não está confortável. As projeções internacionais já apontam para uma queda de 10% do PIB, além de 22% de inflação no ano.

A situação do rublo, contudo, intriga. Apesar de ter despencado nos primeiros dias de conflito com a Ucrânia, a moeda russa se recuperou posteriormente e agora segue firme em patamares similares aos anteriores ao conflito. Confira no gráfico abaixo:

 (Google/Reprodução)

Como é possível observar, o rublo vinha cotado a cerca de um centavo de dólar há cerca de um ano. Em fevereiro, houve uma queda brusca seguida por recuperação “em V”. Fonte: Google Finance. Período: Últimos 12 meses, a contar de 20 de abril.

Conforme explicaremos mais abaixo, essa resistência do rublo foi gerada, principalmente, por dois fatores capazes de estabilizar artificialmente o preço da moeda.

O que muita gente não se deu conta é que este fato dá muita força para uma categoria específica de ativos financeiros: as criptomoedas.

Como a Rússia manteve o valor de sua moeda?

Após a abrupta perda de valor de sua moeda no cenário internacional, o governo russo tomou duas medidas que turbinaram a demanda pelo rublo.

Apesar de artificiais, elas vêm conseguindo conter a baixa da divisa russa, que seria natural caso não houvesse intervenção.

1 – Exigência de importação de gás em rublos

Um dos pontos-chave do conflito na Ucrânia é o fato de a Europa não poder “pesar a mão” contra a Rússia por conta de sua dependência relativa ao fornecimento de energia, especialmente de gás natural.

Pois o governo Putin não só deixou essa relação no campo econômico ou diplomático e levou para a política monetária.

Ao exigir que toda a importação do gás russo fosse paga em rublos, o governo deu um “golpe de mestre”.

Imaginemos que o fornecimento, antes da guerra, fosse pago em euros. Os russos recebiam em moeda forte, podiam constituir reservas internacionais e a interferência cambial era natural, ligada à oferta e à demanda.

Com a exigência de pagar em rublo, a Rússia forçou os países europeus a seguirem o seguinte processo:

  • Comprar, com euros, rublos do Banco Central Russo, ampliando a demanda pela moeda;
  • Devolver os rublos como pagamento do gás.

No fim das contas, a Rússia continuou a receber os euros, mas inseriu sua própria moeda no meio do processo para estimular artificialmente a demanda por ela – e evitar que perdesse valor.

2 – Rublo atrelado ao ouro

Outra medida tomada pela Rússia para proteger sua moeda foi sua fixação em relação ao ouro. Visando sustentar a cotação do rublo em dólares, o Banco Central Russo fixou o preço de 5 mil rublos por grama do metal precioso.

Ora, como o ouro é um ativo internacional, caso o rublo perdesse valor diante do dólar, isso criaria uma enorme demanda por rublos, para adquirir “ouro barato” antes de convertê-lo novamente em dólares, o que tenderia a equilibrar a oferta e a demanda pela moeda russa.

Embora seja uma medida temporária, a fixação ao ouro relembra os tempos de padrão-ouro, quando as moedas fiduciárias estavam associadas a um ativo irreplicável e precioso – e não podiam ser emitidas indiscriminadamente.

Mas onde o Bitcoin e as criptomoedas entram nessa história?

Bem, mas qual a relação entre essa sustentação do rublo e as criptomoedas? Você já deve ter ouvido que um dos princípios relacionados ao Bitcoin é a sua descentralização, certo?

Ou seja: a emissão de bitcoins não está vinculada a nenhum governo ou instituição financeira. Além disso, a quantidade a ser emitida está pré-programada, não podendo ser manipulada.

O fenômeno artificial relacionado ao rublo russo mostra que as moedas fiduciárias (emitidas por governos, como dólar ou real) estão completamente à mercê da decisão de políticos e burocratas.

Um dos principais resultado disso, por exemplo, é a inflação: quando precisam cobrir seus rombos, os governos emitem mais moeda – e seu dinheiro passa a valer menos, funcionando como uma espécie de imposto artificial. Os Estados Unidos, por exemplo, emitiram mais de 80% dos dólares de sua história apenas durante a pandemia.

 (Tech Startups/Reprodução)

E é aí que entra o segundo fator: o padrão-ouro. Desde que as economias internacionais abandonaram o lastro em ouro e passaram a utilizar o dólar como referência global, a moeda perdeu força como reserva de valor. Afinal, diferentemente do ouro, o dólar pode ser criado e replicado infinitamente.

O exemplo russo mostra que, quando o dinheiro está vinculado a um ativo irreplicável, como o metal dourado, ele fica menos sujeito à oscilação de valor: afinal, ele representa uma porção de algo tangível, que não é passível de manipulação.

Bem, você já deve ter ouvido falar que o Bitcoin, mais do que uma moeda, pode ser o “ouro digital”. Isso ocorre porque, assim como o metal, ele não pode ser gerado além do que está programado e já tem grande aceitação global, mas tem vantagens relacionadas ao armazenamento e à facilidade de ser transacionado.

Não é loucura pensar, portanto, que o futuro do sistema financeiro global possa se voltar a lastrear a economia em um ativo semelhante ao ouro, mas dessa vez digitalizado. Hoje, esse papel caberia ao Bitcoin, pelo domínio e capilaridade de mercado. Mas há milhares de criptomoedas que compartilham dos mesmos princípios de descentralização.

Bitcoin e criptomoedas promissoras: conheça a tese que pode entregar até 900% de valorização em 12 meses

Quem compartilha dessa filosofia é o analista Vinícius Bazan, atual chefe do maior grupo de investidores de criptomoedas do Brasil. Os leitores de sua série, iniciada em 2017, já obtiveram, em média, retornos de 1.746%, ou seja, multiplicaram seu dinheiro por 18 vezes (cadastre-se aqui para saber como participar do grupo).

Para Bazan, o investidor de criptomoedas precisa ter uma carteira equilibrada, basicamente, em duas categorias de ativos digitais:

1 – As moedas sólidas e consolidadas

Por conta de seus fundamentos, que podem revolucionar o sistema financeiro mundial, é preciso ter ativos mais robustos, como Bitcoin e Ethereum, na carteira.

Apesar de serem importantes, essas moedas já têm capitalização muito alta para tornar alguém rico apenas ao investir nelas.

Diante desse dilema, Bazan entende que é preciso alocar parte do patrimônio em:

2 – Criptomoedas de baixa capitalização

Por serem muito baratas, essas moedas podem tornar alguém milionário do dia para a noite caso explodam de valor. Nesse caso, é preciso buscar bons projetos que, assim como o Bitcoin, sejam úteis para a sociedade ou para o sistema econômico.

Após recente encontro com criadores de criptomoedas em Dubai, Bazan está prestes a abrir, gratuitamente, uma lista com 6 ativos capazes de multiplicar seu valor em até 10 vezes no período de um ano, segundo uma estimativa conservadora de sua própria equipe.

O acesso será liberado no dia 27 de abril e, para acompanhar o lançamento, é preciso fazer um pré-cadastro no link abaixo:

Economia

Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho

Por

A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.

 

Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.

Os papéis mais recomendados foram:

  •  5 recomendações: Petrobras;
  • 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
  • 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.

Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.

Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.

“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.

Momento de incertezas

O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.

O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.

“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.

O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.

Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.

Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.

“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.

Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.

O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.

“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.

“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”

CNN

Continuar Lendo

Economia

Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024

Por

Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)

 

Benefícios para importação de carros elétricos deixaram de vigorar para favorecer indústria local – (crédito: Fotos: Divulgação )

 

O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.

O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).

Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.

No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.

Preocupação para o setor

Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.

“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.

Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.

 

 Correio Braziliense
Continuar Lendo

Economia

Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE

Por

No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%

 

Indústria — Foto: Divulgação/Fiep

 

A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).

No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Influências

Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).

O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.

Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.

Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.

Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.

O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.

“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.

Greve

Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.

A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.

“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.

Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).

Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.

“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.

As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.

“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.

O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.

 

Agência Brasil

Continuar Lendo

Trending

Avenida Agamenon Magalhães, 444
Empresarial Difusora – sala 710
Caruaru – PE

Redação: (81) 2103-4296
WhatsApp: (81) 99885-4524
jornalismo@agrestehoje.com.br

comercial@agrestehoje.com.br

Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados