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Economia

Ecorodovias apresenta única oferta e vence leilão de sistema Rio-Valadares

A empresa foi a única interessada no ativo e ofereceu o menor valor da tarifa de pedágio, principal critério do certame

(Divulgação/CNT)

Sem concorrentes, a Ecorodovias venceu o leilão de concessão do sistema rodoviário Rio-Valadares, que tem 726,9 quilômetros de estradas entre o Rio de Janeiro e Governador Valadares, em Minas Gerais. A empresa foi a única interessada no ativo e ofereceu o menor valor da tarifa de pedágio, principal critério do certame.

A empresa ofereceu um desconto de 3,11% sobre a tarifa básica. O máximo permitido pelo edital era de 17,5%. O leilão aconteceu nesta sexta, na sede da B3, em São Paulo.

As tarifas básicas de pedágio definidas para a concessão foram de R$ 0,16092/Km para pista simples, sendo a pista duplicada de R$ 0,22528/km, 40% maior em relação à tarifa de pista simples. Não houve pagamento de valor de outorga. Como o desconto sobre o valor do pedágio não foi o máximo previsto pelo edital, o valor da outorga é zero.

Marcello Guidotti, presidente da Ecorovias, disse que os investimentos previstos vão aumentar a segurança, tornar mais fluída e moderna a rodovia. A empresa já opera três concessões de rodovias em Minas e a ponte Rio/Niterói, no Rio de Janeiro. Com a vitória, amplia a presença nesses estados.

“Estamos sempre à procura de novas oportunidades. Este contrato traz novidades na área ESG e prevê compensação de 100% dos gases CO2 emitidos, além de duas usinas fotovoltaicas reduzindo o impacto ambiental da obra. Passamos a operar 4 mil quilômetros de rodovias no país, o que nos torna o maior operador de rodovias no Brasil”, disse Guidotti.

Haverá novidades como desconto de 5% para motoristas que usarem o sistema de cobrança automática nos pedágios. Também será implementado o sistema free flow de pagamento eletrônico com base na distância percorrida.

Por 30 anos, a nova concessionária vai explorar e operar esse sistema. O edital prevê que sejam feitas melhorias como 303,2 km de obras de duplicação, 255,2 km de faixas adicionais, 85,5 km de vias marginais, 775 melhorias de acessos, 75 passarelas e 57 passagens de animais. Prevê ainda investimentos de R$ 11,3 bilhões em melhorias e ampliação de capacidade. A expectativa é de criação de 150 mil empregos, diretos e indiretos.

Trata-se da única rota, a partir da cidade do Rio de Janeiro, disponível para se contornar a Baía de Guanabara, permitindo o acesso à Região dos Lagos, ao norte do Estado, e às regiões Norte e Nordeste do país, segundo o edital. O trecho também faz a ligação entre as cidades do Rio de Janeiro e Governador Valadares, sendo estratégico pela extensão e pelo volume de tráfego, junto com outras duas rodovias, a BR-040/MG/RJ e BR-116/RJ/SP.

O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, disse que trata-se de uma parceria “ganha/ganha” e que estava feliz que um grupo que já opera ativos como a ponte Rio/Niterói tenha vencido o certame. Ele disse que investidores internacionais estão de olho no Brasil e querem parcerias com empresas com musculatura.

“Ficamos satisfeitos que os leilões tem sido um sucesso”, afirmou.

Para tentar atrair mais investidores para as próximas 40 concessões previstas, o ministro da Infraestrutura esteve em Nova York, na semana passada, em “road show” para divulgar o programa de concessões federais a investidores internacionais. Ele visitou grupos como o Global Infrastructure Partners (GIP), o GIC (fundo soberano de Cingapura) e o australiano Macquarie, além dos bancos como UBS e Bank of America.

Estão previstas 12 praças de pedágio distribuídas da seguinte forma: na BR-116/RJ são três praças de pedágio, sendo duas localizadas em Viúva Graça, e uma em Magé. Também haverá duas praças na BR-493/RJ, em Itaboraí e Itaguaí. Já em Minas, na BR-116/MG, são sete praças de pedágio previstas em Leopoldina, Bom Jesus da Cachoeira, Miradouro, Orizânia, Santa Bárbara do Leste, Inhapim, Governador Valadares.

Para o advogado Rodrigo Campos, ex-diretor da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e sócio do escritório Porto Lauand, a concessão da Rio/Valadares é um projeto robusto e mais de 700km de rodovias, o que naturalmente provocou uma seleção natural dos participantes, afastando grupos de pequeno e médio porte.

Ele lembra que os leilões mais recentes de rodovias têm sido disputados só por dois players (A própria Ecorodovias e a CCR), é sempre frustrante quando só há um interessado.

“Isso é fruto do cenário econômico desafiador (inflação dos insumos, guerra, etc) e da grande quantidade de projetos de infraestrutura no ‘pipeline’ da União e dos estados, o que faz com que mesmo grupos grandes e capitalizados sejam mais seletivos e conservadores em suas avaliações e escolhas de prioridades de investimento”, observa Campos.

Na Rio/Valadares, por exemplo, o governo usou uma nova combinação de IPCA (70%) e IGP-DI (30%) para o reajuste de tarifas da concessionária, a fim de reduzir a imprevisibilidade de custos em torno dos insumos, como o asfalto.

“As mudanças feitas no edital trazem segurança jurídica e garantias necessárias para o projeto”, disse Guidotti.

Campos afirma que a participação da Ecorodovias era esperada, já que estão próximos do trecho, com a Ecoponte, a Eco135 (estadual em Minas Gerais) e com a Eco 101, no Espírito Santo. Com a Rio/Valadares, diz o advogado, a Ecodorovias, fortalece o portifólio na região e ganha ainda mais escala.

O governo vem tornando os editais de concessão de rodovias para tentar atrais mais interessados. Mas não tem conseguido o interesse de novos “players”, tendo ficado dependente da CCR e da Ecorodovias nas últimas grandes concessões à iniciativa privada. A Ecorodovias levou a concessão da BR-153 entre Goiás e Tocantins, em abril do ano passado. Já a CCR ganhou a relicitação da Presidente Dutra (Rio-São Paulo), no leilão realizado em outubro passado.

Mesmo com apenas um interessado, o governo avaliou como positivo o resultado leilão. Em algumas tentativas de concessões rodoviárias, por exemplo, não apareceram interessados. Em abril deste ano, o governo de São Paulo suspendeu por prazo indeterminado o leilão da parceria público-privada para a construção e a operação do trecho Norte do Rodoanel Mário Covas, com 44 km de pistas. A suspensão, um dia antes do certame, foi vista como uma saída para evitar um ‘vexame’ pela falta de interessados.

No âmbito federal, o Ministério da Infraestrutura suspendeu em fevereiro o leilão concessão da chamada Rodovia da Morte, lote de 670 km que compreendia trecho da BR-381 de Belo Horizonte a Governador Valares e da BR-262 de João Molevade (MG) até Viana (ES).

Economia

Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho

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A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.

 

Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.

Os papéis mais recomendados foram:

  •  5 recomendações: Petrobras;
  • 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
  • 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.

Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.

Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.

“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.

Momento de incertezas

O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.

O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.

“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.

O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.

Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.

Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.

“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.

Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.

O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.

“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.

“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”

CNN

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Economia

Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024

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Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)

 

Benefícios para importação de carros elétricos deixaram de vigorar para favorecer indústria local – (crédito: Fotos: Divulgação )

 

O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.

O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).

Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.

No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.

Preocupação para o setor

Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.

“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.

Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.

 

 Correio Braziliense
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Economia

Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE

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No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%

 

Indústria — Foto: Divulgação/Fiep

 

A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).

No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Influências

Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).

O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.

Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.

Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.

Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.

O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.

“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.

Greve

Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.

A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.

“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.

Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).

Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.

“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.

As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.

“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.

O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.

 

Agência Brasil

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