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Brasília

DF oferece monitores de glicose e bombas de insulina a pacientes diabéticos

Com atendimento especializado em todo o território, o Distrito Federal é considerado uma referência no tratamento do diabetes. A rede pública de saúde é destaque nacional por ofertar aparelhos para que pacientes possam monitorar níveis de glicose e treinar profissionais de outras unidades da Federação, além de ter atendimento especializado nas sete Regiões de Saúde do DF. Nesta terça-feira, 14 de novembro, é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, um momento de conscientização sobre a prevenção, os riscos e os cuidados com a doença. O tema adotado para a campanha, em 2023, é Acesso aos Cuidados do Diabetes.

“O DF faz um trabalho de excelência no atendimento às pessoas com diabetes. Aqui é um dos poucos lugares do Brasil que disponibiliza o Libre, que é um sensor de monitorização contínua de glicose. Também podemos oferecer, desde dezembro de 2020, bomba de insulina para as pessoas que necessitam desse suporte”, afirma a endocrinologista e gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), Alexandra Rubim Camara Sete.

Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) conta com uma equipe multidisciplinar e oferece consultas ambulatoriais individuais e em grupo | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

Decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, o diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla. A enfermidade é caracterizada por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente e pode levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.

“O DF faz um trabalho de excelência no atendimento às pessoas com diabetes. Aqui é um dos poucos lugares do Brasil que disponibiliza o Libre, que é um sensor de monitorização contínua de glicose. Também podemos oferecer, desde dezembro de 2020, bomba de insulina para as pessoas que necessitam desse suporte”Alexandra Rubim Camara Sete, gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh)

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), existem, atualmente, no Brasil, mais de 15 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 7,9% da população nacional. No DF, entre os usuários cadastrados nas unidades básicas de saúde (UBSs), aproximadamente 115.382 convivem com a patologia.

Tratamento integrado

Diagnosticada com diabetes mellitus tipo 1 aos 6 anos de idade, a auxiliar de dentista Ana Luíza Santos, 23 anos, faz acompanhamento no Ambulatório do Pé Diabético no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “A gente tem o atendimento completo aqui, equipe com endocrinologista, nutricionista, oftalmologista, dentista, psicólogo. Suporte com orientação e também com os materiais que a gente precisa, como o aparelho para medir a glicemia, as fitas, as seringas e a insulina, que é algo muito caro e o diabético não pode ficar sem”, relata.

A paciente destaca ainda a importância do tratamento gratuito, acessível e de qualidade no Sistema Único de Saúde (SUS). “Se a rede pública não disponibilizasse o tratamento e os insumos, muita gente não teria acesso. Eu mesma não teria condição de custear esse tratamento de forma particular”, pondera.

Ana Luíza Santos, 23, foi diagnosticada com diabetes mellitus tipo 1 aos 6 anos e faz acompanhamento no Ambulatório do Pé Diabético no HRT: “Se a rede pública não disponibilizasse o tratamento e os insumos, muita gente não teria acesso. Eu mesma não teria condição de custear” | Foto: Arquivo Pessoal

Em todas as sete Regiões de Saúde do DF, há endocrinologistas nos ambulatórios. Além disso, a população conta com centros especializados no atendimento das pessoas com a doença. É o caso do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh), localizado na Asa Norte. O local é referência para atendimento da Região Central de Saúde – integrada por asas Sul e Norte, Cruzeiro, Setor Militar Urbano, Noroeste, Setor de Indústrias Gráficas, Granja do Torto, Vila Planalto, lagos Norte e Sul, Sudoeste, Octogonal e Varjão –, onde está registrada a maior incidência do diabetes no DF. Mas também recebe pacientes de outras regiões, caso haja necessidade e disponibilidade de vagas. Em média, o tempo de espera para atendimento é inferior a 20 dias.

Outras duas unidades também são voltadas para o tratamento da doença: o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), no Hospital Regional do Guará (HRGu), e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), no Paranoá. Cada paciente é encaminhado para uma unidade, de acordo com o local onde mora.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) também oferta atendimento especializado em Ambulatórios do Pé Diabético, que ficam em Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Sobradinho, Planaltina, Guará, Gama e Plano Piloto.

Acesso ao serviço

O DF é referência no tratamento do diabetes, reconhecido, inclusive, pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

O atendimento da pessoa com diabetes é iniciado na UBS de referência, de acordo com o seu endereço residencial. No InfoSaúde é possível identificar a unidade, usando o CEP do paciente.

Aqueles que possuem diabetes tipo 2 são acompanhados pelo médico de família e enfermeiro em consultas intercaladas. Quando necessário e de acordo com a avaliação de risco, os usuários são encaminhados para avaliação de um endocrinologista nos ambulatórios especializados com a participação de equipe multiprofissional.

Já os pacientes com diabetes tipo 1 são encaminhados, prioritariamente, para endocrinologista do ambulatório de referência da região e seguem com toda a assistência na UBS para entrega dos insumos – tiras reagentes, lancetas, agulhas para canetas ou seringas.

‌Tipos de diabetes

→ Diabetes tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos.
→ Diabetes tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na sua secreção. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos.
→ Diabetes gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.
→ Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos. Por exemplo, defeitos genéticos da função da célula beta ou na ação da insulina; doenças do pâncreas (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, etc.); induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos, etc.).

‌Prevenção

A melhor forma de prevenir o diabetes é praticar atividades físicas regularmente, manter uma alimentação saudável e evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Além disso, é fundamental estar atento aos sintomas da doença e realizar exames regularmente para acompanhar a glicose no sangue.

Para quem já possui a doença, é importante seguir uma dieta equilibrada e saudável, rica em alimentos in natura e minimamente processados, reduzir a quantidade de sal e consumir açúcar de forma moderada. Também deve-se manter acompanhamento médico regular para controlar a glicose no sangue e prevenir complicações.

*Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Brasil

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Brasília

Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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