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Economia

De forma inédita, servidores do Banco Central vão a público para defender carreiras na instituição

Tradicionalmente, os servidores do BC, considerados parte da elite do funcionalismo, não costumam fazer reivindicações públicas, agora têm destacado o “desmonte” da instituição

(Marcelo Casal/Agência Brasil)

O desânimo dentro do Banco Central em relação a pleitos como reajuste salarial e plano de carreira está tão grande que técnicos e até servidores dos escalões mais altos passaram a tratar o assunto de forma aberta – e inédita – em todas as oportunidades públicas possíveis. Tradicionalmente, os servidores do BC, considerados parte da elite do funcionalismo, não costumam fazer reivindicações públicas, agora têm destacado o “desmonte” da instituição.

O mau humor não é de hoje. Há um desgaste com o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, desde o ano passado, quando a categoria fez a maior greve de sua história, sem grandes vitórias. Agora, a avaliação local é a de que a piora do ambiente de trabalho está tão grande e contrastante com outras categorias, já com promessas de bônus salariais e concursos, que profissionais buscam alternativas para suas carreiras. A mudança de postura se dá porque há a percepção de que a situação “degringolou”.

Uma das reclamações é de que não há equipes suficientes para tocar os projetos considerados essenciais pelo Banco Central, como desenvolvimentos do Pix, moeda digital e Open Finance. O último concurso foi em 2013. De lá pra cá, áreas foram reduzidas à metade.

Alguns profissionais já têm buscado vagas no setor privado, alegando que “do outro lado da rua” está bem melhor para trabalhar. O setor de tecnologia, de acordo com relatos, é o que mais tem se adiantado ao movimento. A avaliação interna é a de que estão “indo de graça” para outras empresas privadas. Os pedidos para funcionários serem cedidos para o mercado ou para organismos internacionais estão ocorrendo “a quilo”.

De saída do cargo de diretor de Fiscalização, Paulo Souza, que é servidor da autarquia, foi bastante enfático ontem sobre os problemas enfrentados pela categoria em evento do cooperativismo hoje dentro da instituição. “O BC vem passando por uma crise institucional. Tivemos a maior greve da história. Em 25 anos de carreira, eu nunca vi…O BC sofreu um desmonte nos últimos 10 anos”, disse ele.

Em sua fala, Souza comentou que a questão não é só salarial, mas a assimetria com outros órgãos e dentro do próprio BC, em que pessoas que não estão na área finalística ganham mais do quem está “na missão principal do banco”. Sem citar diretamente, o diretor está se referindo a servidores da área de procuradoria, situação que há tempos incomoda os servidores do BC pelo fato de os salários pagos a esses funcionários logo quando chegam ao banco serem equivalentes aos de diretores, um dos ápices da carreira da autoridade monetária.

“Os penduricalhos em outras categorias estão trazendo grande revolta interna. A categoria quer tratamento igualitário para continuar a entregar o melhor serviço”, disse, sem mencionar o bônus de produtividade da Receita. A temperatura no BC voltou a aumentar justamente após o governo publicar um decreto para regulamentar o bônus de eficiência do Fisco, algo pleiteado também pelos servidores da autoridade monetária.

“Hoje, com o Pix, é preciso trabalhar 24 horas por dia, sete dias por semana, não é possível que não tenha uma regulamentação mínima de sobreaviso”, completou o diretor.

Hoje, o diretor de Regulação, Otávio Damaso, também fez coro sobre o “desmonte da instituição”, ressaltando que o corpo funcional do BC caiu pela metade nos últimos anos, beirando os 3 mil hoje, de 7 mil no início da década passada. Os pares de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, Renato Gomes, e de Relacionamento, Mauricio Moura, também reconheceram a importância do movimento recentemente.

No mesmo evento de Souza, o chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias (Desuc), Harold Espinola, também comentou sobre o assunto, ressaltando o profissionalismo do quadro de pessoal. “Há exemplos de entrega de toda a ordem em todas as demais áreas do BC e só para citar a mais famosa ultimamente: o PIX. Mas são inúmeras, diversas, algumas silenciosas, que as pessoas não percebem, outras ostensivas. Entretanto, como disse o Paulo, há mais de 10 anos não temos concurso e, consequentemente, reposição de quadros”, defendeu.

“Então é importante quanto isso é a atenção ao resgate de uma adequada política de remuneração que seja coerente com as demais carreiras típicas de Estado. Isso é imprescindível para reter e atrair novos servidores. Não adianta ter concurso se não for atrativo, se a pessoa não fica. A recorrente e crescente deterioração dessas condições está fragilizando e pondo em risco cada vez mais a nossa capacidade de entrega para a sociedade.”

Outro que se pronunciou abertamente sobre a deterioração durante a CPI das Americanas foi o chefe do Departamento de Monitoramento Gilneu Astolfi Vivan. “Precisamos refletir sobre o que a gente quer a respeito dos órgãos reguladores, que passaram por um processo de desmonte nos últimos 10 anos”, disse, citando a chegada de novas instituições ao mercado, com aumento da quantidade de trabalho e também como uma consequência dos avanços tecnológicos.

Se não bastasse o aumento das atividades nos últimos anos, com o avanço da agenda de tecnologia e competição, em meio à redução do quadro funcional, na semana passada, o BC ganhou mais uma missão: o de regulador do mercado de criptomoedas.

Responsável pelo departamento que dá autorização ao funcionamento das instituições reguladas pelo BC, Carolina Bohrer, fez um apelo para a realização de concurso para que o BC tenha condição de agregar essas novas funções. “Precisamos reforçar os quadros do BC para fazer o nosso trabalho. Temos um pedido de concurso junto ao Ministério de Gestão.”

O Ministério da Gestão já anunciou a realização de concursos para áreas do funcionalismo federal este ano, mas não contemplou o BC. Segundo a ministra Esther Dweck, o pleito do BC está sendo analisado para o ano que vem, mas ponderou que já há pedidos para 70 mil novas vagas na Esplanada e que nem todos poderão ser atendidos.

Nos bastidores do BC, há quem entenda que os pleitos da autarquia não devem ser atendidos enquanto Campos Neto estiver à frente da autoridade monetária – considerando que o governo Lula está em guerra aberta contra ele. Ontem, em nota, o presidente do Sindicato Nacional de Funcionários do BC (Sinal), Fábio Faiad disse que “a responsabilidade pela política atual de taxa de juros” não é dos servidores, mas dos membros do Comitê de Política Monetária (Copom).

 

Economia

Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho

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A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.

 

Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.

Os papéis mais recomendados foram:

  •  5 recomendações: Petrobras;
  • 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
  • 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.

Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.

Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.

“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.

Momento de incertezas

O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.

O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.

“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.

O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.

Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.

Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.

“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.

Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.

O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.

“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.

“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”

CNN

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Economia

Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024

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Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)

 

Benefícios para importação de carros elétricos deixaram de vigorar para favorecer indústria local – (crédito: Fotos: Divulgação )

 

O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.

O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).

Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.

No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.

Preocupação para o setor

Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.

“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.

Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.

 

 Correio Braziliense
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Economia

Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE

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No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%

 

Indústria — Foto: Divulgação/Fiep

 

A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).

No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Influências

Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).

O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.

Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.

Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.

Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.

O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.

“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.

Greve

Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.

A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.

“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.

Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).

Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.

“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.

As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.

“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.

O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.

 

Agência Brasil

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