Brasil
Covid: Confira o calendário de vacinação em SP, RJ, Brasília e outros
Para se vacinar é necessário levar documento de identificação com foto, CPF e comprovante de residência
Seguindo as diretrizes do Plano Nacional de Imunização, os municípios brasileiros iniciaram a vacinação pelos cidadãos com mais idade. Porém, na falta de uma norma federal, cada prefeitura determina seu calendário para aplicação de vacinas.
Veja os grupos contemplados pela vacinação no Rio, em Niterói, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Fortaleza e Salvador.
Para se vacinar é preciso levar um documento de identificação com foto, CPF, comprovante de residência e a carteirinha de vacina. Caso não tenha, uma nova será emitida. Não se esqueça de usar sua máscara de proteção e de manter o distanciamento mínimo de 1,5m das demais pessoas da fila.
Vacinação no Rio de Janeiro (RJ)
O município do Rio de Janeiro continua na segunda-feira com a vacinação de crianças de 5 a 11 anos. Elas estão habilitadas a tomar a segunda dose da CoronaVac 28 dias após a aplicação da primeira dose e 21 dias após a primeira dose da Pfizer.
Idosos a partir de 80 anos estão elegíveis à quarta dose, desde que tenham tomado o primeiro reforço há pelo menos quatro meses. Pessoas com 18 anos ou mais que tenham imunopressão e receberam três doses no esquema primário também podem tomar uma quarta dose.
A imunização de pessoas com mais de 11 anos também está mantida, para primeira e segunda dose, de acordo com a data do comprovante. Já a dose de reforço é destinada a pessoas com 18 anos ou mais que tomaram a segunda dose há pelo menos quatro meses.
Vacinação em Niterói (RJ)
Niterói segue na segunda-feira com a aplicação da primeira e segunda dose em em crianças de 5 a 11 anos. A dose de reforço está disponível para todos os moradores do município com 18 anos ou mais, que tomaram a segunda dose há pelo menos quatro meses. Também podem receber a dose adicional,adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidade e deficiência permanente, com 5 meses de intervalo da segunda dose.
A quarta dose está sendo aplicada em imunossuprimidos, com intervalo de quatro meses da terceira dose. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a repescagem está sendo realizada de forma contínua.
A população pode consultar mais informações nas redes sociais da prefeitura, no site oficial ou pelo telefone 153.
Vacinação em São Paulo (SP)
Haverá aplicação de primeira, segunda, terceira e quarta dose. Para crianças, a segunda dose da CoronaVac pode ser aplicada 28 dias após a primeira. Para a Pfizer pediátrica, o intervalo é de oito semanas.
A quarta dose está disponível para pessoas com mais de 80 anos que receberam o primeiro reforço há pelo menos quatro meses. O segundo reforço também está liberado para pessoas a partir de 12 anos, com alto grau de imunossupressão, pelo menos quatro meses após a realização da primeira dose adicional.
A terceira dose está disponível para os maiores de 18 anos que receberam a segunda dose há pelo menos quatro meses. Aqueles que tomaram a vacina da Janssen serão vacinados com a Pfizer e precisam obedecer a um intervalo mínimo de dois meses. Já os imunossuprimidos devem ter tomado a última dose do esquema vacinal há pelo menos 28 dias.
A campanha segue ainda com a vacinação de primeira e segunda doses para os maiores de 18 anos e para os adolescentes de 12 a 17 anos, além da dose de reforço. A segunda dose da Pfizer teve o intervalo reduzido e já pode ser aplicada 21 dias após a primeira dose para maiores de 18 anos.
A recomendação é de que a população acompanhe a disponibilidade de segundas doses dos imunizantes na plataforma De Olho Na Fila, lançada também como forma de evitar filas. Por meio desta ferramenta on-line, as pessoas podem conferir em tempo real a movimentação no serviço de saúde escolhido para a imunização e escolher o melhor horário do dia para se deslocar até o local.
Vacinação em Belo Horizonte (MG)
A campanha segue com a segunda dose para crianças de 5 anos, sem comorbidades, nascidas de julho a dezembro de 2016, vacinadas com a Pfizer Pediátrica, em que o intervalo entre as aplicações é de oito semanas. Também haverá repescagem para todas as faixas etárias já convocadas, inclusive público infantil, seja para aplicação de primeira dose, segunda dose, reforço.
A quarta dose será aplicada em pessoas de 70 anos, cuja data do reforço tenha completado 4 meses. É necessário levar documento de identidade ou certidão de nascimento, CPF, cartão de vacina e comprovante da comorbidade.
Vacinação em Curitiba (PR)
Nesta segunda-feira haverá repescagem para pessoas a partir de 5 anos. Haverá também aplicação de segunda dose de CoronaVac em crianças de que receberam a primeira injeção até 14 de março e de Pfizer pediátria naquelas vacinadas até 14 de fevereiro.
A segunda dose para outras faixas etárias estará disponível para quem tem a segunda dose agendada no aplicativo Saúde Já ou para quem perdeu a data e está com a imunização atrasada. Haverá ainda aplicação da dose de reforço da Janssen para pessoas com 18 anos ou mais vacinadas até 14 de fevereiro.
A terceira dose é destinada a pessoas com 18 anos ou mais vacinadas que receberam a segunda dose até 12 de dezembro e pessoas imunossuprimidas com 12 anos ou mais que tenham tomado a segunda dose até 14 de fevereiro.
A quarta dose estará disponível para pessoas nascidas até 1944 e que tomaram o reforço há mais de quatro meses, e para imunossuprimidos com 12 anos ou mais vacinados com o reforço até 12 de dezembro.
Agende a dose pelo aplicativo Saúde Já
Vacinação em Porto Alegre (RS)
A campanha segue na segunda-feira com a aplicação da primeira dose de CoronaVac para todas as crianças de seis a 11 anos, exceto as imunocomprometidas e da Pfizer pediátrica para todas as crianças de cinco a 11 anos, incluindo as imunocomprometidas.
Haverá também a aplicação da segunda dose da CoronaVac em crianças que receberam a primeira injeção há 28 dias. Para a Pfizer pediátrica, o intervalo é de oito semanas. A partir desta segunda-feira, nove unidades de saúde irão ampliar o horário de vacinação
até as 21h, para incentivar a aplicação da segunda dose contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.
A primeira e a segunda dose também estão disponíveis para a população acima de 12 anos. Pessoas que receberam a primeira dose da Janssen há pelo menos dois meses podem receber o reforço. Assim como adultos a partir de 18 anos que receberam a segunda dose há pelo menos quatro meses, imunocomprometidos a partir de 12 anos com a segunda dose há pelo menos dois meses e imunocomprometidos a partir de 18 anos com a segunda dose da Janssen há pelo menos quatro meses.
A quarta dose está sendo aplicada em imunocomprometidos a partir de 12 anos com a terceira dose há pelo menos quatro meses.
Vacinação em Brasília (DF)
A campanha continua com a aplicação de primeira e segunda doses da vacina contra Covid-19 para todos com mais de 12 anos. A vacinação infantil, para quem tem entre 5 e 11 anos, também está mantida. Confira
no site da secretaria.
A campanha também terá aplicação de dose de reforço em pessoas a partir de 18 anos que receberam a última dose há pelo menos quatro meses. Já a dose adicional é administrada nos imunossuprimidos graves que foram vacinados com a segunda dose há pelo menos 28 dias.
A vacinação noturna está restrita a adultos, assim como o drive-thru.
Vacinação em Salvador (BA)
A campanha aplica a 1ª dose em crianças de 5 anos a 11 anos imunossuprimidas com a vacina da Pfizer, crianças de 6 a 11 anos com a CoronaVac e pessoas com 12 anos ou mais.
A 2ª dose é aplicada em crianças, adolescentes e adultos conforme data de retorno no comprovante de vacinação. A 3ª é aplicada em pessoas com 18 anos ou mais quatro meses após a segunda dose.
A 4ª dose é destinada a imunossuprimidos com 18 anos ou mais e idosos com 80 anos ou mais.
Para ser vacinado em Salvador é preciso ter cartão do SUS vinculado a algum município da Bahia.
Vacinação em Fortaleza (CE)
Haverá aplicação de primeira dose da vacina contra Covid-19 para todas as pessoas com 5 anos ou mais de idade, residentes em Fortaleza e cadastradas há 48h no site Saúde Digital
O intervalo entre a primeira e a segunda dose para crianças é de 28 dias para a CoronaVac e de 60 dias para a Pfizer. A segunda dose está disponível para crianças, jovens e adultos que faltaram ao agendamento ou chegaram à data limite.
Já a terceira dose é destinada apenas aos que têm mais de 18 anos e perderam o agendamento ou completaram quatro meses da segunda dose.
A quarta dose está liberada para imunossuprimidos que receberam a terceira dose há, pelo menos, quatro meses, mediante agendamento.
Brasil
Taxa de desmatamento no Cerrado cai pela primeira vez em 4 anos
Dados são do sistema Deter, do Inpe, e foram anunciados pela ministra Marina Silva
Os alertas de desmatamento no Cerrado caíram pela primeira vez desde 2020 no primeiro semestre deste ano. As informações são do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram divulgadas nesta quarta-feira pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
A área total desmatada de janeiro a junho de 2024 foi de 3.724 quilômetros quadrados. Esse índice vinha numa tendência de alta desde 2020, atingindo o ápice no primeiro semestre de 2023 – 4.395 – já durante a gestão do governo Lula. De 2023 a 2024, a a redução computada foi de 15%.
A ministra Marina Silva afirmou que os dados são um resultado do plano de combate ao desmatamento lançado em novembro do ano passado e da articulação do governo feita junto aos governadores da região. Em março, ela participou junto com outros ministros de uma reunião com os chefes dos Estados para tratar sobre estratégias de prevenir a devastação no Palácio do Planalto.
O corte da flora no Cerrado ocorre sobretudo nos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – área conhecida como Matopiba – e em mais de 40% dos casos tinha autorização dos governos estaduais.
“Esse é o primeiro número de redução consistente no cerrado, enquanto se consolida a tendência de queda no desmatamento da Amazônia”, disse o secretário-executivo da pasta, João Paulo Capobianco.
Considerados os maiores biomas do país, o Cerrado e a Amazônia somam mais de 85% da área desmatada no último ano, segundo estudo do MapBiomas. Em 2023, Cerrado superou pela primeira vez a Amazônia no tamanho de área desmatada – 1,11 milhão de hectares de vegetação nativa perdidos, o que equivalia a 68% de alta em comparação com 2022.
Os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram uma queda de 38% no primeiro semestre em comparação com 2023. Foram 1.639 quilômetros quadrados de área derrubada – o menor índice em sete anos.
Agência o Globo
Brasil
Deputados apresentam texto de regulamentação da reforma tributária nesta quinta
Carnes na cesta básica, armas e carros elétricos no imposto seletivo ainda são dúvida
Os deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária apresentam nesta quinta-feira, a partir das 10h, o parecer do primeiro projeto de lei que regulamentará a reforma tributária. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira que a votação do texto em plenário deve ocorrer na próxima semana.
Entre os pontos polêmicos com expectativa de acréscimo ao relatório estão: a inclusão das carnes na cesta básica, além da inclusão no imposto seletivo de itens como armas, carros elétricos e jogos de azar.
Lira indicou dificuldades para a inclusão da carne in natura na cesta básica de alimentos, com alíquota zero, como defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendido pelos deputados do GT. O presidente da Casa argumentou que a inclusão pode gerar impacto na alíquota padrão de referência. O Ministério da Fazenda previa que a taxa poderia subir de 26,5% para 27% com a adição.
“Nunca houve proteína na cesta básica. Mas, temos que ver quanto essa inclusão vai impactar na alíquota que todo mundo vai pagar”, afirmou Lira.
Para os parlamentares, porém, o aumento de itens no imposto seletivo poderá compensar a perda de carga tributária e garantir uma alíquota mais baixa. Os deputados chegam a prever um imposto de até 25%, a partir de 2033, quando todos os cinco impostos sobre consumo serão extintos.
Entenda o contexto
O primeiro texto da regulamentação da Reforma Tributária detalha a implementação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que juntos formaram o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). O tributo vai substituir cinco impostos que recaem sobre consumo hoje: PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS.
O atual texto de regulamentação da reforma tributária prevê que diferentes itens tenham a mesma alíquota padrão de imposto, como armas, munições, fraldas infantis, perfumes e roupas. Nenhum dos ítens estão na alíquota reduzida ou em regimes especiais. A proposta de regulamentação, porém, ainda será modificada por deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária.
O segundo texto, que deve ser apresentado nesta quinta-feira ao presidente Lira, trará os detalhes do funcionamento do Comitê Gestor, órgão que irá recolher e redistribuir o IBS a estados e municípios.
O IVA vai incidir no momento de cada compra, a chamada cobrança no destino. Hoje, os impostos recaem sobre os produtos na origem, ou seja, desde a fabricação até a venda final. Essa modalidade leva a um acúmulo das taxas ao longo da cadeia produtiva, deixando o produto mais caro.
O valor padrão do IVA ainda será definido e deve ser descoberto apenas um ano antes de cada etapa de transição. A transição entre sistemas começa em 2026, com a cobrança de apenas 1% de IVA. O valor vai aumentando ao longo dos anos seguintes, até chegar em 2033, quando todos os impostos sobre consumo serão extintos, e sobrará apenas o IVA. O valor cheio será definido em resolução do Senado Federal, que também determinará qual parcela cada ao CBS e qual será de IBS.
Agência o Globo
Brasil
Haddad anuncia cortes de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias
Ministro diz que determinação de Lula é cumprir arcabouço fiscal
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite desta quarta-feira (3), após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, que o governo prepara um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias que abrangem diversos ministérios, para o projeto de lei orçamentária de 2025, que será apresentado em agosto ao Congresso Nacional. O corte ainda poderá ser parcialmente antecipado em contingenciamentos e bloqueios no orçamento deste ano.
“Nós já identificamos e o presidente autorizou levar à frente, [o valor de] R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias, que vão ser cortadas depois que os ministérios afetados sejam comunicados do limite que vai ser dado para a elaboração do Orçamento 2025. Isso foi feito com as equipes dos ministérios, isso não é um número arbitrário. É um número que foi levantado, linha a linha do orçamento, daquilo que não se coaduna com os programas sociais que foram criados, para o ano que vem”, disse o ministro em declaração a jornalistas após a reunião.
O levantamento dos programas e benefícios que serão cortados foi realizado desde março entre as equipes dos ministérios da área fim e as pastas do Planejamento e da Fazenda. Além disso, bloqueios e contingenciamentos do orçamento atual serão anunciados ainda este mês, “que serão suficientes para o cumprimento do arcabouço fiscal”, reforçou o ministro.
Essas informações serão detalhadas na apresentação do próximo Relatório de Despesas e Receitas, no dia 22 de julho. “Isso [bloqueio] está definido, vamos ter a ordem de grandeza nos próximos dias, assim que a Receita Federal terminar seu trabalho”.
Haddad reforçou que o governo está empenhado, “a todo custo”, em cumprir os limites da lei que criou o arcabouço fiscal.
“A primeira coisa que o presidente determinou é que cumpra-se o arcabouço fiscal. Essa lei complementar foi aprovada no ano passado, a iniciativa foi do governo, com a participação de todos os ministros. Portanto, não se discute isso. Inclusive, ela se integra à Lei de Responsabilidade Fiscal. São leis que regulam as finanças públicas do Brasil e elas serão cumpridas”, destacou o ministro da Fazenda.
A declarações de Fernando Haddad ocorrem um dia depois de o dólar disparar frente ao real, na maior alta em cerca de um ano e meio, no contexto de alta das taxas de juros nos Estados Unidos e também das críticas recentes do presidente brasileiro ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ao longo desta quarta, com novas manifestações de Haddad e do próprio presidente Lula, houve uma redução do nervosismo no mercado financeiro e o dólar baixou para R$ 5,56, revertendo uma cotação que chegou a encostar em R$ 5,70 no pregão anterior.
Agência Brasil
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