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Convenção republicana começa focando na base pró-Trump

Donald Trump Jr., filho mais velho do presidente, fez o principal discurso, enquadrando a eleição como uma escolha entre a ordem e a anarquia

Donald Trump: atual presidente foi oficializado candidato do partido Republicano à presidência (Alex Wong/Getty Images)

A convenção nacional do Partido Republicano começou ontem. Como a dos democratas, na semana passada, o evento foi basicamente um longo programa de televisão. Mas, em termos de conteúdo, as diferenças não poderiam ser mais marcantes.

O tema oficial da primeira noite era “A terra das promessas”. Em declarações à imprensa, os organizadores do evento afirmaram que a ideia geral dos quatro dias de teleconvenção era passar uma mensagem edificante e otimista, para tentar conquistar eleitores que não fazem da base inamovível de Trump.

Pelo menos na primeira noite, não foi exatamente esse o tom do evento.

Donald Trump Jr., filho mais velho do presidente, fez o principal discurso da noite, enquadrando a eleição de novembro como uma guerra cultural e uma escolha entre a ordem e a anarquia.

Quando Trump fechou as fronteiras com a China, “Biden chamou meu pai de racista e xenófobo, colocando a correção política à frente da segurança da população americana”, afirmou Don Jr.

“Joe Biden e a esquerda radical agora querem acabar com a liberdade de expressão. Não será mais a maioria silenciosa; será a maioria silenciada. Isso tem que acabar.”

Ele também sugeriu que Biden é o candidato preferido do Partido Comunista chinês e disse que o democrata quer “abrir as fronteiras para imigrantes ilegais que vão roubar empregos dos americanos”.

Nikki Haley, ex-governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora americana na ONU, ecoou as palavras de Don Jr.

“Trump sabe que o politicamente correto e a cultura do cancelamento são perigosos – e simplesmente errados. Para muitos democratas, está na moda dizer que os Estados Unidos são racistas. Isso é mentira”, afirmou Haley.

“Isso é pessoal para mim. Sou filha de imigrantes indianos. Meu pai usava turbante, minha mãe, sári. Enfrentamos discriminação e dificuldades, mas meus pais nunca cederam ao ressentimento ou ao ódio.”

As vidas dos policiais negros, dos pequenos empresários que perderam seus negócios em manifestações violentas também têm valor, afirmou Haley, numa referência direta ao movimento Black Lives Matter, que protesta contra a brutalidade policial.

Descrever como “anarquia” as manifestações por justiça racial, em sua grande maioria pacíficas e sem maiores incidentes, foi uma constante na noite de ontem.

Teorias da conspiração

Uma fala de surpresa de Donald Trump durante a tarde deu sinais do que estava por vir horas mais tarde. O presidente americano discursou após a formalização de sua indicação como candidato do partido. Recebido aos gritos de “Mais quatro anos! Mais quatro anos!”, Trump disse que “para deixá-los [os democratas] malucos, digam mais doze anos”.

Falando de improviso, Trump repetiu a teoria da conspiração que vem espalhando há semanas a respeito da lisura da votação pelo correio. “Eles estão usando a Covid para roubar a eleição”, disse o presidente americano.

Trump afirmou que 80 milhões de americanos receberão cédulas em suas casas, muitos dos quais nem sequer teriam registro de eleitor. Isso não é verdade. As regras variam de estado para estado.

Em alguns deles, todos os eleitores de fato recebem a cédula pelo correio. Mas a imensa maioria tem de solicitar o envio e, em alguns casos, é necessário apresentar justificativa.

Trump também disse que os democratas iriam realizar “coleta de votos”, ou seja, iriam recolher os votos nas casas dos cidadãos. A prática é ilegal, e em nenhum momento o Partido Democrata afirmou que a adotaria.

O presidente também afirmou que as restrições de circulação rigorosas impostas por causa da pandemia de coronavírus só foram adotadas porque governadores democratas queriam prejudicar sua campanha de reeleição.

Havia algumas dezenas de pessoas acompanhando o discurso de Trump, realizado num centro de convenções. Ao contrário dos democratas, que sempre falaram de suas casas ou de auditórios vazios para evitar o risco de contágio pelo coronavírus, os republicanos vão permitir um número limitado de correligionários.

Antes da fala de Trump, os delegados estavam sentados a uma distância segura. Quando ele subiu ao palco, eles se aglomeraram ao pé do púlpito para acompanhar o discurso do presidente.

O âncora Anderson Cooper, da CNN, cortou a transmissão ao vivo da fala de Trump, dizendo: “Depois de prometer uma convenção positiva, ele foi negativo logo nos primeiros momentos. Ele acusou falsamente [de fraude] o voto pelo correio, mesmo depois de seu diretor do correio afirmar que esses ataques ‘não ajudam’”.

A teleconvenção

A programação da primeira noite contou com a consultoria de dois produtores do reality show The Apprentice (exibido no Brasil como “O Aprendiz”).

Mas, em termos de dinamismo, as quatro noites do evento democrata pareceram mais variadas e bem acabadas. Na primeira noite, o evento republicano foi essencialmente um discurso depois do outro, com algumas interrupções para montagens.

Uma das participações mais aguardadas era a do casal Mark e Patricia McCloskey, que ganhou notoriedade nacional ao apontar armas de fogo para manifestantes que protestavam contra a violência policial na cidade de Saint Louis, em junho.

As imagens de Mark McCloskey segurando uma metralhadora semiautomática, enquanto sua mulher empunhava uma pistola na mão, viralizou nas redes sociais.

Para os manifestantes, foi uma ameaça gratuita contra participantes de uma passeata pacífica. Para os apoiadores de Trump, o casal passou a representar a luta pelo direito de portar armas e a resistência contra um movimento responsável por saques e quebra-quebras.

Apesar dessa caracterização, entretanto, os incidentes violentos foram isolados na onda de protestos que tomou conta do país há dois meses – e também no caso da passeata que passou na frente da casa dos McCloskey, como mostram as imagens que circularam na internet.

No depoimento gravado para a convenção, entretanto, eles afirmaram ter sentido medo. “O que você viu acontecendo conosco poderia ter acontecido com você. Em vez de proteger os cidadãos dos criminosos, os democratas querem proteger os criminosos dos cidadãos”, afirmou Mark McCloskey.

Ele também mencionou Cori Bush, uma ativista dos direitos negros que venceu uma primária democrata do estado do Missouri (onde vive o casal) e deve ser eleita para a Câmara em novembro.

Bush, que estava no protesto de St. Louis, é “marxista”, afirmou McCloskey. “Eles querem andar nos corredores do Congresso. Eles querem o poder.”

Junto com a “ameaça vermelha”, a proposta de tirar recursos da polícia
será repetida incansavelmente pelos republicanos. Não se trata de uma ideia nova, mas ela ganhou destaque durante os protestos do movimento Black Lives Matter.

Na essência, o argumento é que os departamentos de polícia do país concentram uma parte desproporcional dos orçamentos dos estados e municípios, em detrimento de educação, moradia e outros serviços básicos.

Policiais muitas vezes são enviados para lidar com problemas para os quais não têm o treinamento adequado, como crises envolvendo pessoas com doenças mentais. Os defensores do corte de recursos afirmam que estes não são casos de polícia. A ideia é controversa até mesmo entre os democratas — e é rejeitada por Biden.

A condução da crise

A primeira menção à pandemia do coronavírus, o grande flanco da campanha de reeleição de Trump, foi uma curta montagem afirmando que a Organização Mundial de Saúde e os democratas estavam errados em relação à gravidade da doença.

O vídeo mencionou como conquistas de Trump a proibição da entrada de chineses nos Estados Unidos, decretada em fevereiro, o envio de equipamentos de proteção para profissionais de saúde, os programas de ajuda econômica emergencial e o programa para aceleração da aprovação de uma eventual vacina.

Naturalmente, não houve menção aos quase 180 000 mortos e quase 6 milhões de casos registrados – ambos recordes mundiais. Também não apareceram as declarações insistentes de Trump em fevereiro e março que o vírus “iria embora como que por milagre”.

Elogios do governador de Nova York, o democrata Andrew Cuomo, foram pinçados para dar a impressão de que a resposta do governo federal esteve à altura das expectativas. Na realidade, porém, Cuomo é um dos maiores críticos da atuação de Trump no combate ao coronavírus.

Também houve algumas referências ao “vírus chinês” – incluindo por parte do próprio Trump –, mas já foi estabelecido que em Nova York, o maior epicentro de Covid no país, o coronavírus foi trazido por viajantes que estavam na Europa.

Na sequência, Trump apareceu conversando com sete trabalhadores essenciais – enfermeiras, bombeiros e carteiros – em um saguão da Casa Branca. A interação é uma tentativa de humanizar o presidente e tentar reverter o prejuízo que a crise sanitária causou à sua imagem. A tarefa promete ser hercúlea, se não impossível: uma pesquisa divulgada ontem indicou que somente 31% dos americanos aprovam a atuação do presidente diante da crise.

Em outra aparição gravada, Trump conversou com seis americanos que estavam presos ou eram reféns em países como Turquia, Irã e Venezuela e foram libertados graças a esforços do seu governo.

Mais problemas para a família

Horas antes do início da convenção, veio a público a notícia de que a procuradoria do estado de Nova York pediu que a Justiça obrigue Eric Trump, um dois filhos do presidente, a prestar depoimento numa investigação que quer determinar se o negócio da família cometeu fraudes financeiras.

A Trump Organization é acusada de inflar seu patrimônio para obter empréstimos bancários e para poder evadir impostos. Eric Trump prestaria depoimento no mês passado, mas cancelou sua aparição. A companhia também afirmou que não entregaria os papeis requisitados.

No final de semana, uma gravação de Maryanne Trump Barry, irmã do presidente americano, foi divulgada pelo Washington Post. Barry é ouvindo dizendo a Mary Trump, sua sobrinha, que Trump “é cruel”, “não dá para confiar nele” e “não tem princípio nenhum”. As declarações foram gravadas sem o conhecimento da irmão de Trump.

 

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Corte japonesa ordena que governo pague indenização por esterilizações forçadas

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Cerca de 25 mil japoneses foram vítimas de lei que tinha objetivo de “prevenir aumento dos descendentes inferiores”

 

Vista aérea de Tóquio
Getty Images

 

Numa decisão histórica, o Supremo Tribunal do Japão ordenou ao governo que pagasse indenizações às pessoas que foram esterilizadas à força ao abrigo de uma lei de eugenia agora extinta, decidindo que a prática era inconstitucional e violava os seus direitos.

A Lei de Proteção Eugênica, em vigor entre 1948 e 1996, permitiu às autoridades esterilizar à força pessoas com deficiência, incluindo aquelas com perturbações mentais, doenças hereditárias ou deformidades físicas e lepra. Também permitia abortos forçados se um dos pais tivesse essas condições.

A lei tinha como objetivo “prevenir o aumento dos descendentes inferiores do ponto de vista eugênico e também proteger a vida e a saúde da mãe”, segundo uma cópia da lei – que listava “notável desejo sexual anormal” e “notável inclinação clínica” entre as condições visadas.

Cerca de 25 mil pessoas foram esterilizadas sem consentimento durante esse período, de acordo com a decisão do tribunal, citando dados do ministério.

Embora o governo tenha oferecido compensar cada vítima em 3,2 milhões de ienes (cerca de US$ 19,8 mil) em 2019, ao abrigo de uma lei de assistência, as vítimas e os seus apoiadores argumentaram que isso estava longe de ser suficiente.

A decisão de quarta-feira (3) abordou cinco ações desse tipo, movidas por demandantes de todo o país em tribunais inferiores, que depois avançaram para a Suprema Corte.

Em quatro desses casos, os tribunais inferiores decidiram a favor dos demandantes – o que o Supremo Tribunal confirmou na quarta-feira, ordenando ao governo que pagasse 16,5 milhões de ienes (cerca de US$ 102 mil) aos atingidos e 2,2 milhões de ienes (US$13 mil) aos seus cônjuges.

No quinto caso, o tribunal de primeira instância decidiu contra os demandantes e rejeitou o caso, citando o prazo de prescrição de 20 anos. O Supremo Tribunal anulou esta decisão na quarta-feira, qualificando o estatuto de “inaceitável” e “extremamente contrário aos princípios de justiça e equidade”.

O caso agora é enviado de volta ao tribunal de primeira instância para determinar quanto o governo deve pagar.

“A intenção legislativa da antiga Lei de Proteção Eugênica não pode ser justificada à luz das condições sociais da época”, disse o juiz Saburo Tokura ao proferir a sentença, segundo a emissora pública NHK.

“A lei impõe um grave sacrifício sob a forma de perda da capacidade reprodutiva, o que é extremamente contrário ao espírito de respeito pela dignidade e personalidade individuais, e viola o artigo 13º da Constituição”, acrescentou – referindo-se ao direito de cada pessoa à vida, liberdade e a busca pela felicidade.

Após a decisão de quarta-feira, os manifestantes do fora do tribunal – homens e mulheres idosos, muitos em cadeiras de rodas – celebraram com os seus advogados e apoiadores, erguendo faixas onde se lia “vitória”.

Eles estão entre o total de 39 demandantes que entraram com ações judiciais nos últimos anos – seis deles morreram desde então, de acordo com a NHK, destacando a urgência desses casos à medida que as vítimas chegam aos seus anos finais.

Numa conferência de imprensa após a decisão do tribunal, o secretário-chefe do gabinete, Yoshimasa Hayashi, expressou o remorso e o pedido de desculpas do governo às vítimas, informou a NHK. O governo pagará prontamente a compensação e considerará outras medidas, como uma reunião entre os demandantes e o primeiro-ministro Fumio Kishida, disse ele.

Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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Polícia desmobiliza protesto pró-Palestina no parlamento australiano

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Manifestantes carregavam faixa em que denunciavam Israel por crimes de guerra

 

Polícia desmantela protesto pró-Palestina no Parlamento Australiano
Reuters

 

Quatro manifestantes pró-Palestina foram levados sob custódia policial nesta quinta-feira (4) depois de escalarem o telhado do parlamento australiano em Canberra.

Os manifestantes, vestidos com roupas escuras, permaneceram no telhado do prédio por cerca de uma hora. Eles estenderam faixas pretas, incluindo uma que dizia “Do rio ao mar, a Palestina será livre”, um refrão comum dos manifestantes pró-Palestina, e entoaram slogans.

Os manifestantes empacotaram suas faixas antes de serem levados pela polícia que os aguardava por volta das 11h30, horário local.

CNN

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Reino Unido vai às urnas hoje em eleição que deve tirar Conservadores do poder

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País se prepara para entrar em uma nova era política com provável derrota do grupo há 14 anos no comando

 

Reino Unido vai às urnas hoje em eleição que deve tirar Conservadores do poder

 

Os britânicos vão às urnas nesta quinta-feira (4) em uma votação histórica para eleger um novo parlamento e governo nas eleições gerais. Pesquisas atuais indicam que o atual primeiro-ministro Rishi Sunak, do Partido Conservador, vai perder, encerrando uma era de 14 anos do grupo no poder.

A eleição é um referendo sobre o tumultuado governo dos Conservadores, que estão no comando do Reino Unido desde 2010 e passaram por uma crise financeira global, o Brexit e a pandemia.

Se os Trabalhistas obtiverem 419 assentos ou mais, será o maior número de assentos já conquistados por um único partido, superando a vitória esmagadora de Tony Blair em 1997.

Como funcionam as eleições?

O parlamento britânico tem 650 assentos. Para ter maioria, é preciso conseguir 326 assentos.

Após uma campanha de semanas, as urnas serão abertas às 7h, no horário local, desta quinta-feira (3h, horário de Brasília), e permanecerão abertas até às 22h.

Os britânicos podem votar em cada um dos 650 distritos eleitorais do país, selecionando o candidato que representará a área.

O líder do partido que ganhar a maioria desses distritos eleitorais se torna primeiro-ministro e pode formar um governo.

Se não houver maioria, eles precisam procurar ajuda em outro lugar, governando como um governo minoritário — como Theresa May fez após um resultado acirrado em 2017 — ou formando uma coalizão, como David Cameron fez depois de 2010.

O monarca tem um papel importante, embora simbólico. O rei Charles III deve aprovar a formação de um governo, a decisão de realizar uma eleição e a dissolução do Parlamento. O rei nunca contradiz seu primeiro-ministro ou anula os resultados de uma eleição.

A votação antecipada desta quarta-feira (4) foi convocada por Sunak. O atual primeiro-ministro era obrigado a divulgar uma eleição até janeiro de 2025, mas a decisão de quando fazê-lo cabia somente a ele.

O evento, contudo, provavelmente inaugurará um governo de centro-esquerda liderado pelo ex-advogado, Keir Starmer.

Rei Charles recebe Rishi Sunak no Palácio de Buckingham / Reprodução/ Palácio Buckingham

Quem é Keir Starmer?

O rival de Rishi Sunak é o líder trabalhista Keir Starmer, que é amplamente favorito para se tornar o novo primeiro-ministro britânico.

Ex-advogado de direitos humanos muito respeitado que então atuou como o promotor mais sênior do Reino Unido, Starmer entrou na política tarde na vida.

Líder trabalhista Keir Starmer em Blackpool / 3/5/2024 REUTERS/Phil Noble

Starmer se tornou um parlamentar trabalhista em 2015 e menos de cinco anos depois era o líder do partido, após uma passagem como secretário do Brexit no Gabinete Paralelo durante a saída prolongada do Reino Unido da União Europeia.

O britânico herdou um partido que se recuperava de sua pior derrota eleitoral em gerações, mas priorizou uma reformulação da cultura, se desculpando publicamente por um escândalo de antissemitismo de longa data que manchou a posição do grupo com o público.

Starmer tentou reivindicar o centro político do Reino Unido e é descrito por seus apoiadores como um líder sério e de princípios. Mas seus oponentes, tanto na esquerda de seu próprio partido quanto na direita do espectro político, dizem que ele não tem carisma e ideias, e o acusam de não ter conseguido estabelecer uma visão ambiciosa e ampla para a nação.

Quando saíram os resultados?

Após a abertura das urnas nesta quinta-feira (3), a mídia britânica estará proibida de discutir qualquer coisa que possa afetar a votação.

Mas no momento que a votação acabar, uma pesquisa de boca de urna será divulgada e definirá o curso da noite. A pesquisa, feita pela Ipsos para a BBC, ITV e Sky, projeta a distribuição de assentos do novo parlamento, e historicamente tem sido muito precisa.

Os resultados reais são contados ao longo da noite; o escopo do resultado da noite geralmente fica claro por volta das 3 da manhã, horário local (23h, horário de Brasília), e o novo primeiro-ministro geralmente assume o cargo ao meio-dia.

Mas as coisas podem demorar mais se o resultado for apertado ou se as vagas principais forem decididas na reta final.

De qualquer forma, a transferência de poder acontecerá no fim de semana, dando ao novo governo algumas semanas para trabalhar em legislações importantes antes do recesso parlamentar de verão.

CNN

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