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Conheça os 5 fatores que comprometem a dieta sem você perceber

Contar calorias é o primeiro passo para evitar o ganho de peso, mas existem outros fatores que interferem na dieta, como a genética e o nível de hormônios

A luta contra a obesidade é sempre muito difícil e exige dedicação. Entretanto, pesquisas médicas recentes divulgadas pelo documentário da BBC The Truth About Obesity (A Verdade Sobre a Obesidade, em tradução livre) indicam que a força de vontade não é o suficiente para garantir bons resultados; outros fatores, como a genética, por exemplo, podem influenciar na dieta.

Confira a lista dos cinco fatores, apontados por especialistas, que podem interferir na luta contra o ganho de peso.

1. Loteria genética

De acordo com pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, os genes de um indivíduo exercem uma influência de 40% a 70% sobre o peso. Por isso algumas pessoas seguem dietas rigorosas e se exercitam regularmente, mas têm dificuldades para perder peso, enquanto outras, que se alimentam mal e são sedentárias, continuam magras.

“É uma loteria. Os genes estão envolvidos na regulação do peso e, se você tem uma falha em alguns genes, isso pode ser suficiente para estimular a obesidade”, comentou Sadaf Farooqi, médica e pesquisadora de Cambridge.

A ciência aponta para a existência de cerca de 100 genes capazes de afetar o peso, entre eles está o MC4R. Quando sofre mutação, esse gene interfere na fome das pessoas, fazendo com que sintam vontade de ingerir comidas mais gordurosas. Estima-se que uma em cada 1 000 pessoas tenha essa mutação no MC4R.

Além deste, outros genes também são capazes de modificar o apetite ou a forma como as pessoas queimam calorias, assim como a maneira de o corpo administra a ingestão de gordura. “Realmente não há nada que se possa fazer em relação aos genes. Mas, para algumas pessoas, saber que os genes as predispõem a engordar pode ajudar a lidar com a questão da dieta e dos exercícios”, explica a pesquisadora.

2. Hormônios da fome

Além dos genes, outro fator que controla o apetite são os hormônios, cuja produção pode ser afetada por diversos agentes. Alguns dos tratamentos utilizados em casos extremos de obesidade têm sua eficácia associada ao controle desses hormônios, como é o caso da cirurgia bariátrica, que não apenas reduzir o tamanho do estômago do paciente, mas aumenta a produção dos hormônios da saciedade e reduz a de hormônios causadores da fome. No entanto, por ser uma operação arriscada, ela é recomendada apenas para casos graves de obesidade.

Estudos clínicos sobre o uso de uma vacina hormonal para controle do peso estão sendo realizados no Imperial College de Londres, na Inglaterra. A injeção é baseada na mistura de três hormônios sintéticos similares ao produzido pelo corpo humano que são capazes de provocar mudança no apetite depois da realização de cirurgias de redução de peso.

vacina foi dada a alguns pacientes que participaram do estudo diariamente, durante um período de quatro semanas. “Eles sentem menos fome, estão comendo menos e perdendo entre dois e oito quilos em menos de um mês”, explicou Tricia Tan, uma das médicas que participam do estudo. Apesar dos resultados alcançados até agora, os pesquisadores dizem que mais testes são necessários para comprovar se o tratamento é mesmo seguro.

3. Rotina alimentar

Segundo James Brown, especialista em obesidade, quanto mais tarde uma pessoa come, maior é a probabilidade de que haja ganho de peso. Mas ele garante que não é o fato de estarmos menos ativos à noite que causa esse efeito, e sim o relógio biológico.

Durante a noite, o corpo tem maior dificuldade para digerir gorduras e açúcares.”O corpo humano está programado de forma que manejamos com maior eficiência as calorias durante o dia, quando há luz, do que à noite, quando está escuro”, explica o médico.

Para Brown, o aumento nos níveis de obesidade no Reino Unido está relacionada a mudança na hora do jantar: na última década, a média do horário passou das 17h para às 20h. Por isso, jantar mais cedo pode ajudar na luta contra o peso.

4. Microbioma

De acordo com a ciência, há mais células de bactérias, fungos e vírus presentes em nosso organismo do que células humanas. Alguns desses micro-organismos exercem papeis importantes na vida e na saúde dos indivíduos, especialmente no peso, já que a maior parte deles está localizada no sistema digestivo.

“Quanto maior a diversidade de micro-organismos, mais magra é a pessoa. Se você tem sobrepeso, seus micróbios não são tão diversos como deveriam ser”, explica Tim Spector, epidemiologista do King’s College, também na Inglaterra.

O documentário da BBC mostrou o exemplo das gêmeas Gillian e Jackie que, apesar de serem muito parecidas, têm uma diferença de peso de 41 quilos. De acordo com Spector, que acompanha as irmãs há 25 anos, a disparidade entre o peso delas está conectada às diferenças em suas microbiotas.

Uma análise das fezes delas mostra que Gillian, a mais magra, tem uma gama muito mais diversa de micróbios, enquanto Jackie tem poucas espécies vivendo em seu intestino. O epidemiologia registrou resultados similares ao analisar outras 5.000 pessoas.

A diversidade de micro-organismos no corpo humano pode ser afetada por diversas fatores: o tipo de parto, os antibióticos usados durante a vida e o meio ambiente, mas a maior parte vem – e se prolifera – pela alimentação. Uma dieta rica em fibras, por exemplo, ajuda o microbioma intestinal a se desenvolver de maneira saudável. “Toda vez que você come, alimenta cem bilhões de micróbios. Você nunca janta sozinho”, disse Spector.

5. O efeito visual

Segundo o pesquisador britânico Hugo Harper, especialista em comportamento, eliminar as tentações visuais é um caminho para cortar calorias. A estratégia é não ter alimentos pouco saudáveis em casa, no ambiente de trabalho ou na bolsa. Frutas e alimentos leves são os itens recomendados para se ter por perto quando a fome bate.

Harper comentou ainda que as pessoas tem tendência a comer sem pensar, por isso, é aconselhável evitar o hábito de comer alimentos pouco saudáveis. Portanto, nada de esconder comidas gordurosas e doces na bolsa (ou na gaveta) e seja mais cuidadoso com o tamanho do prato na hora de comer.

Brasil

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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