Brasília
Congresso vai tirar a Lei de Segurança Nacional de cena
Câmara deve votar em 4 de maio o texto que modifica a Lei de Segurança Nacional, uma herança dos anos de chumbo. No entanto, parlamentares temem que nova proposta possa reprimir ainda mais as manifestações de rua
Durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, a Lei de Segurança Nacional, de 1983, tem sido amplamente utilizada. Nos últimos tempos, o ex-candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (PSol) e o youtuber Felipe Neto foram alvos da lei após falas contra o presidente. Para especialistas, a utilização da lei, chamada de “entulho da Ditadura Militar”, é uma ação política com fins de intimidar opositores e críticos ao governo. A situação acendeu alerta no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF), que têm discutido alterações na referida lei. A Câmara, então, colocou em pauta um texto substitutivo. O relatório deve ser votado em 4 de maio, diretamente no plenário.
Embora exista uma disputa entre oposição e Centrão pelo texto, há consenso sobre a necessidade de, 38 anos depois, substituir a lei, que já teve seis versões e cuja última é de 1983, ao apagar das luzes da ditadura militar. “É melhor que o Congresso mexa, do que o Supremo faça isso, ao entender que há um vácuo legislativo”, afirma o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP). “É um legado da ditadura que precisa ser superado. Mas precisamos ter proteção contra ataques ao Estado. Se o presidente não estivesse perseguindo adversários, esse projeto não estaria na pauta”, comenta.
Parlamentares de oposição e independentes veem a existência de um “ímpeto autoritário” do presidente e avaliam isso como mais um motivo para se debruçarem sobre o texto. “Já faz um tempo que não disfarça mais. A pretensão autoritária está escancarada. Quanto mais ele vê que pode perder a eleição, mais tensiona, mais pede apoio popular para golpe. Acredito que uma vez que tenha uma reação do Congresso sobre a LSN, ele vai tensionar mais ainda”, afirma Kataguiri.
“Ímpeto autoritário”
Autor de um dos projetos que tramita na Câmara, o PL 3864/2020, Paulo Teixeira (PT-SP) concorda com Kataguiri sobre o “ímpeto autoritário”. Ele afirma que a disputa em torno do texto se dá porque parte dos parlamentares de extrema-direita querem usar a redação para se safar dos ataques constantes que eles fazem à democracia e as apologias à ditadura.
Teixeira teme que a versão do projeto que altera a LSN sob relatoria da deputada Margarete Coelho (PP-PI) seja utilizada para reprimir protestos nas ruas. “Essa proposta de 1991 está sendo usada como base do relatório da Margarete, e, na minha opinião, mantém a criminalização de movimentos sociais. É inadmissível esses tipos penais abertos, que criminalizam o movimento social, o protesto político. A versão do Miguel Reale Júnior (ex-ministro da Justiça), de 2002, facilmente será usada contra as ruas”, avalia.
O deputado federal Fábio Trad (PSD-MS) também revela preocupação com a possibilidade de movimentos de rua se tornarem um alvo. Mas, para ele, especialistas ouvidos pela relatora darão ao texto maior sobriedade. “Pelo perfil dos juristas e setores que estão sendo ouvidos, tenho esperanças de que será positivo para a nossa democracia. O que não pode é continuar o que estamos observando: pessoas que criticam o governo dentro dos limites democráticos sendo chamadas para prestar depoimento. Isso é inadmissível”, dispara.
Professor titular de história do Brasil da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Fico reafirma que a LSN é o que se chama de “entulho autoritário”, feita durante a ditadura, e que persistiu mesmo após a redemocratização. A lei teve seis versões, sendo a primeira delas na época de Getulio Vargas, em 1935, e a última em 1983, sendo esta mais branda que as anteriores. A versão de 1969, por exemplo, mais dura, previa até pena de morte. O professor pontua que artigos da atual lei possibilitam a criminalização de quem ofender o presidente da República e outras autoridades.
“É algo sem sentido para a democracia”, aponta. Para ele, a lei precisa ser completamente refeita, porque as tipificações de muitos crimes são imprecisas e abrem margem para dúvida. Fico explica que é importante existir uma Lei de Segurança do Estado, mas que ela precisa ser clara, transparente, e muito debatida antes de aprovada. Conforme o professor, o uso do “entulho autoritário” por parte do governo do presidente Jair Bolsonaro contra opositores mostra uma estratégia de intimidação de um governo de extrema direita. “É uma estratégia política de intimidação. Eu não acredito que alguém será injustamente condenado pela Lei de Segurança Nacional”, diz.
“Herdeira de ditaduras”
Professor de história da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rodrigo Patto Sá Motta afirma que é confuso ter uma lei como essa vigente em um regime democrático, ressaltando que ela é “herdeira de ditaduras” (referindo-se também ao governo Getulio Vargas) e de “um processo de pressão política e vigilância ideológica”.
Motta chama de “lamentável e condenável” o uso da LSN pelo governo federal contra críticos à gestão. “Revela uma intenção autoritária do governo ao usar uma legislação da época da ditadura. O recado está dado. Principalmente em um governo com diversas manifestações a favor da ditadura, com homenagem a militares que mataram e torturaram pessoas”, afirma o professor da UFMG.
Presidente da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Brasília, doutorando em direito e professor no Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), Eduardo Xavier Lemos destaca que foi sob a gestão de Sergio Moro no Ministério da Justiça que a LSN voltou a ganhar protagonismo. Ele alerta que o Congresso precisa aprovar uma nova lei que invalide o “entulho da ditadura”, mas sob um debate qualificado, para que um novo dispositivo de segurança contra golpes e ataques à democracia não possibilite atos contra o sistema político do país.
Lemos destaca a necessidade de preservação ativa dos direitos de manifestação e outros atos da sociedade civil. “Acho muito importante que venha a se debater uma legislação compatível, mas sempre com o olhar desconfiado. Toda vez que uma legislação desse peso passa por transformações, equívocos estouram no polo mais fraco, em cima dos movimentos sociais. Manifestação e movimento social não fazem parte desse título, assim como passeatas, reuniões e greves. Se não, quem quiser interpretar de maneira dúbia, vai interpretar”, alerta.
Na Câmara, existem dois projetos para aposentar a LSN: um deles, tramitando sob a relatoria da deputada Margarete Coelho (PP-PI), enviado ao Congresso em 1991, e outro, do ano passado. O especialista do Iesb critica que o mais antigo propõe a inclusão de crimes contra o Estado no Código Processual Penal (CPP). Já o de 2020, de autoria dos deputados petistas Paulo Teixeira (SP), João Daniel (SE) e Patrus Ananias (MG), não propõe alteração do tipo.
“Em vez disso, cria artigos para regulamentar ações quanto a tentativa violenta decorrente do uso de arma de fogo e ameaça contra a democracia. É uma redação mais precisa. Quando falamos de normativas, criar crimes, intervenções que de alguma forma vão tocar a questão do policial na rua, o parágrafo IV vai dizer que não constitui crime manifestações, não constituem crimes a criação de movimentos sociais”, explica Lemos.
Três perguntas para
Deputada Margarete Coelho (PP-PI), relatora do PL 2462/1991 que substituirá a Lei de Segurança Nacional da ditadura.
Temos dois textos apensados, um mais recente, de autoria de parlamentares do PT, e um mais antigo, de 1991, que altera o Código Processual Penal. Qual dos dois a senhora acredita que deva prevalecer?
Na verdade, teremos um texto substituto, que incorpora as qualidades dos dois projetos. E que não são poucas. O texto de 1991 foi o primeiro esforço legislativo para a superação da Lei de Segurança Nacional. Muita coisa mudou, desde então, o que está muito bem refletido no texto de 2020, oferecido pelo deputado Paulo Teixeira, e estamos muito felizes com a oportunidade de nos debruçarmos sobre uma matéria há muito discutida, aproveitando o melhor da proposta.
Especialistas destacam a necessidade de clareza do PL, para que a nova lei não criminalize movimentos sociais, passeatas, manifestações e greves. O texto de 1991 tem algumas dessas imprecisões. Entre elas, o uso do termo “dificultar” em partes como “dificultar o exercício do poder legitimamente constituído”. A senhora vê perigo nessas subjetividades? Acredita que o projeto ainda sofrerá muitas alterações?
Os movimentos sociais têm preocupações legítimas em relação ao texto original, de 1991, que é um produto de sua época, por melhor que seja. De lá pra cá, avançamos muito em termos de garantia da liberdade de expressão, temos uma jurisprudência consolidada a respeito e todo esse amadurecimento estará refletido no texto final que será debatido. Inclusive, inserimos um dispositivo que assegura aos movimentos sociais a não incidência da lei às manifestações críticas aos Poderes do Estado, aos protestos sociais por garantias de direitos. Os cidadãos não podem jamais ser considerados inimigos da pátria.
Qual a importância de substituir a LSN? Qual a finalidade do dispositivo previsto no projeto que criminaliza tentativa de golpe? O Congresso teme algo assim no atual governo?
Há duas preocupações fundamentais aqui. Primeiro, a revogação da Lei de Segurança Nacional tem um valor simbólico a ser considerado. É preciso enterrar o maior dos entulhos do período autoritário, que foi utilizado para perseguir cidadãos e que permaneceu adormecido na nova ordem constitucional. É evidente que não respiramos mais os ares da Guerra Fria, mas tentativas de abalos institucionais estão sempre no horizonte, pelo menos como uma categoria teórica. Esse é o tipo de legislação, como costumam ser as leis penais, que escrevemos com a expectativa de que jamais tenhamos que aplicá-la. É nisso que eu acredito.
Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio
Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:
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A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.
A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.
Brasília
Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS
Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória
A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.
A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.
No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.
>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:
– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)
– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)
– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)
– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)
– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)
– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)
– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)
– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).
De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.
No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.
Por Agência Brasil
Brasília
Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.
Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.
O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.
Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.
Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.
O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.
Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.
Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.
A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.
O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.
SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR
O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.
O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.
A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.
O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.
A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.
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