Brasil
Como desbloquear conta Gov.br: passo a passo
O processo de criação e manutenção de uma conta no portal Gov.br é utilizado para a realização de diversos serviços governamentais. Saber como desbloquear conta gov.br é uma etapa que precisa ser concluída para as pessoas que dependem desse acesso para resolver questões burocráticas e usufruir de benefícios.
Enfrentar problemas como uma conta gov bloqueada é algo que pode acontecer com qualquer cidadão. Os motivos variam, desde informações inconsistentes até tentativas de acesso inválidas.
Ao longo deste guia, serão esclarecidas as principais dúvidas juntamente com um passo a passo, de forma detalhada, para resolver essa questão. Afinal, restabelecer o acesso é útil para ter acesso aos serviços que o portal oferece.
O que é a conta Gov.br?
A conta Gov.br proporciona um acesso simplificado a uma variedade de serviços e programas governamentais disponíveis online. Tais como: benefícios, como o auxílio gás, ou mesmo a emissão e recuperação de documentos.
Desde a inscrição no Cadastro Único até a consulta e verificação do número do PIS, a conta Gov.br tornou-se um canal que serve para os cidadãos que buscam agilidade e comodidade ao lidar com trâmites governamentais.
A plataforma também é integrada com outras iniciativas de digitalização, buscando assim modernizar e otimizar os processos para a população.
Como acessar?
A acessibilidade é uma das características da conta Gov.br. Mas antes de entrar em detalhes sobre como desbloquear conta gov.br, compreenda primeiro como é o processo de acesso.
Ao se registrar na plataforma, o é definido um login, geralmente associado ao CPF, e uma senha. Estes dados, uma vez registrados, permitem o acesso à conta particular e a todos os serviços que o sistema oferece.
Armazene esses dados com cautela, pois eles serão seus aliados ao buscar informações sobre o seguro desemprego, ao fazer sua carteira de trabalho digital, ou ao explorar qualquer outro serviço interligado à plataforma.
Com a digitalização dos serviços públicos, ter todas as credenciais em mãos e saber como utilizá-las é um passo que serve para garantir que seja possível aproveitar todas as facilidades que o sistema oferece.
Como desbloquear conta Gov.br pela internet: passo a passo
A ocorrência de contas Gov.br bloqueadas se tornou um tema recorrente entre os cidadãos que buscam acessar os serviços online do governo. Diante desse problema, existem alguns procedimentos que você pode adotar.
O desbloqueio, embora pareça complicado, é um processo que pode ser realizado com relativa facilidade pela web. Abaixo, delineamos os passos essenciais para tal ação.
- Passo 1: A primeira medida a ser tomada é dirigir-se ao portal Gov.br.
- Passo 2: Na interface do portal, insira o CPF e clique em continuar. Em seguida, selecione a opção “Esqueci minha senha”.
- Passo 3: Posteriormente, o sistema Login Único indicará a forma mais segura para recuperar a conta. Em muitos casos, a solução envolve simplesmente a redefinição da senha. No entanto, em situações que envolvem suspeitas de ações irregulares, pode ser imperativo um procedimento mais detalhado de validação de identidade.
- Passo 4: O sistema, em seu protocolo de segurança, pode requisitar informações adicionais. Se for realizado no celular, basta seguir os passos. Pelo computador, será necessário gerar o QR code para fazer o reconhecimento facial pela câmera do celular. Leia o QR Code gerado utilizando o app Gov.Br.
- Passo 5: Uma vez que todas as etapas são cumpridas, o usuário será notificado sobre o desbloqueio da conta. Caso tenha optado por redefinir a senha, é prudente criar uma combinação robusta e única.
Deve haver um destaque para a importância da segurança cibernética. Assegure-se sempre de estar operando dentro do domínio oficial do governo e evite a divulgação de informações pessoais em plataformas não confiáveis.
A prevenção continua sendo a estratégia que deve ser implementada contra bloqueios e outros contratempos relacionados ao acesso a serviços governamentais.
Motivos frequentes que geram bloqueio da conta
O bloqueio da conta pode ocorrer por diversos motivos. As tentativas consecutivas de login com informações incorretas são uma das principais causas. Além disso, a inatividade prolongada também pode resultar que sua conta gov seja bloqueada.
Saber o que fazer nessas situações é fundamental para manter o acesso contínuo aos serviços. Para prevenir, sempre confira suas informações antes de inseri-las e mantenha sua conta ativa, verificando-a regularmente.
Quanto tempo leva para desbloquear a conta Gov.Br?
Ao lidar com plataformas governamentais, usuários questionam sobre a agilidade dos processos. Quanto ao desbloqueio da conta Gov.br, a situação é a mesma.
Em situações padrão, após a realização correta do procedimento de recuperação, o desbloqueio é praticamente imediato, permitindo que você retome suas atividades no portal rapidamente.
No entanto, segundo o portal do Governo Federal, se houver uma inconsistência na base de dados da Receita Federal, pode ser necessária a validação de dados na própria receita. Esse procedimento é feito mediante o preenchimento de formulário.
Como atualizar os dados da conta Gov.br?
Em um mundo cada vez mais digital, manter informações precisas e atualizadas em plataformas online é algo que permite aos cidadãos utilizarem as ferramentas da internet para a execução de diversas tarefas. No contexto da conta Gov.br, isso não é diferente. Acompanhe o passo a passo para manter seus dados em dia:
- Acesse o portal Gov.br e faça login com suas credenciais.
- Navegue até a seção “Dados Pessoais” no painel de controle.
- Clique em “editar”, depois clique no campo que quer alterar e siga os passos de cada campo — por exemplo, para alterar o telefone é preciso confirmar via SMS.
- Revise todas as informações listadas.
- Após a revisão, confirme e salve as alterações realizadas.
Uma informação adicional, mas não menos importante, é a conscientização sobre a relevância da atualização desses dados. Por exemplo, informações desatualizadas podem afetar benefícios como o Bolsa Família, considerando a regra de proteção do Bolsa Família.
Vale lembrar também que os dados básicos da sua conta não são passíveis de modificação pelo APP Gov.br. É importante dedicar alguns minutos regularmente para garantir que tudo esteja correto para evitar contratempos futuros.
Brasil
Taxa de desmatamento no Cerrado cai pela primeira vez em 4 anos
Dados são do sistema Deter, do Inpe, e foram anunciados pela ministra Marina Silva
Os alertas de desmatamento no Cerrado caíram pela primeira vez desde 2020 no primeiro semestre deste ano. As informações são do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram divulgadas nesta quarta-feira pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
A área total desmatada de janeiro a junho de 2024 foi de 3.724 quilômetros quadrados. Esse índice vinha numa tendência de alta desde 2020, atingindo o ápice no primeiro semestre de 2023 – 4.395 – já durante a gestão do governo Lula. De 2023 a 2024, a a redução computada foi de 15%.
A ministra Marina Silva afirmou que os dados são um resultado do plano de combate ao desmatamento lançado em novembro do ano passado e da articulação do governo feita junto aos governadores da região. Em março, ela participou junto com outros ministros de uma reunião com os chefes dos Estados para tratar sobre estratégias de prevenir a devastação no Palácio do Planalto.
O corte da flora no Cerrado ocorre sobretudo nos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – área conhecida como Matopiba – e em mais de 40% dos casos tinha autorização dos governos estaduais.
“Esse é o primeiro número de redução consistente no cerrado, enquanto se consolida a tendência de queda no desmatamento da Amazônia”, disse o secretário-executivo da pasta, João Paulo Capobianco.
Considerados os maiores biomas do país, o Cerrado e a Amazônia somam mais de 85% da área desmatada no último ano, segundo estudo do MapBiomas. Em 2023, Cerrado superou pela primeira vez a Amazônia no tamanho de área desmatada – 1,11 milhão de hectares de vegetação nativa perdidos, o que equivalia a 68% de alta em comparação com 2022.
Os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram uma queda de 38% no primeiro semestre em comparação com 2023. Foram 1.639 quilômetros quadrados de área derrubada – o menor índice em sete anos.
Agência o Globo
Brasil
Deputados apresentam texto de regulamentação da reforma tributária nesta quinta
Carnes na cesta básica, armas e carros elétricos no imposto seletivo ainda são dúvida
Os deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária apresentam nesta quinta-feira, a partir das 10h, o parecer do primeiro projeto de lei que regulamentará a reforma tributária. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira que a votação do texto em plenário deve ocorrer na próxima semana.
Entre os pontos polêmicos com expectativa de acréscimo ao relatório estão: a inclusão das carnes na cesta básica, além da inclusão no imposto seletivo de itens como armas, carros elétricos e jogos de azar.
Lira indicou dificuldades para a inclusão da carne in natura na cesta básica de alimentos, com alíquota zero, como defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendido pelos deputados do GT. O presidente da Casa argumentou que a inclusão pode gerar impacto na alíquota padrão de referência. O Ministério da Fazenda previa que a taxa poderia subir de 26,5% para 27% com a adição.
“Nunca houve proteína na cesta básica. Mas, temos que ver quanto essa inclusão vai impactar na alíquota que todo mundo vai pagar”, afirmou Lira.
Para os parlamentares, porém, o aumento de itens no imposto seletivo poderá compensar a perda de carga tributária e garantir uma alíquota mais baixa. Os deputados chegam a prever um imposto de até 25%, a partir de 2033, quando todos os cinco impostos sobre consumo serão extintos.
Entenda o contexto
O primeiro texto da regulamentação da Reforma Tributária detalha a implementação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que juntos formaram o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). O tributo vai substituir cinco impostos que recaem sobre consumo hoje: PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS.
O atual texto de regulamentação da reforma tributária prevê que diferentes itens tenham a mesma alíquota padrão de imposto, como armas, munições, fraldas infantis, perfumes e roupas. Nenhum dos ítens estão na alíquota reduzida ou em regimes especiais. A proposta de regulamentação, porém, ainda será modificada por deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária.
O segundo texto, que deve ser apresentado nesta quinta-feira ao presidente Lira, trará os detalhes do funcionamento do Comitê Gestor, órgão que irá recolher e redistribuir o IBS a estados e municípios.
O IVA vai incidir no momento de cada compra, a chamada cobrança no destino. Hoje, os impostos recaem sobre os produtos na origem, ou seja, desde a fabricação até a venda final. Essa modalidade leva a um acúmulo das taxas ao longo da cadeia produtiva, deixando o produto mais caro.
O valor padrão do IVA ainda será definido e deve ser descoberto apenas um ano antes de cada etapa de transição. A transição entre sistemas começa em 2026, com a cobrança de apenas 1% de IVA. O valor vai aumentando ao longo dos anos seguintes, até chegar em 2033, quando todos os impostos sobre consumo serão extintos, e sobrará apenas o IVA. O valor cheio será definido em resolução do Senado Federal, que também determinará qual parcela cada ao CBS e qual será de IBS.
Agência o Globo
Brasil
Haddad anuncia cortes de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias
Ministro diz que determinação de Lula é cumprir arcabouço fiscal
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite desta quarta-feira (3), após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, que o governo prepara um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias que abrangem diversos ministérios, para o projeto de lei orçamentária de 2025, que será apresentado em agosto ao Congresso Nacional. O corte ainda poderá ser parcialmente antecipado em contingenciamentos e bloqueios no orçamento deste ano.
“Nós já identificamos e o presidente autorizou levar à frente, [o valor de] R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias, que vão ser cortadas depois que os ministérios afetados sejam comunicados do limite que vai ser dado para a elaboração do Orçamento 2025. Isso foi feito com as equipes dos ministérios, isso não é um número arbitrário. É um número que foi levantado, linha a linha do orçamento, daquilo que não se coaduna com os programas sociais que foram criados, para o ano que vem”, disse o ministro em declaração a jornalistas após a reunião.
O levantamento dos programas e benefícios que serão cortados foi realizado desde março entre as equipes dos ministérios da área fim e as pastas do Planejamento e da Fazenda. Além disso, bloqueios e contingenciamentos do orçamento atual serão anunciados ainda este mês, “que serão suficientes para o cumprimento do arcabouço fiscal”, reforçou o ministro.
Essas informações serão detalhadas na apresentação do próximo Relatório de Despesas e Receitas, no dia 22 de julho. “Isso [bloqueio] está definido, vamos ter a ordem de grandeza nos próximos dias, assim que a Receita Federal terminar seu trabalho”.
Haddad reforçou que o governo está empenhado, “a todo custo”, em cumprir os limites da lei que criou o arcabouço fiscal.
“A primeira coisa que o presidente determinou é que cumpra-se o arcabouço fiscal. Essa lei complementar foi aprovada no ano passado, a iniciativa foi do governo, com a participação de todos os ministros. Portanto, não se discute isso. Inclusive, ela se integra à Lei de Responsabilidade Fiscal. São leis que regulam as finanças públicas do Brasil e elas serão cumpridas”, destacou o ministro da Fazenda.
A declarações de Fernando Haddad ocorrem um dia depois de o dólar disparar frente ao real, na maior alta em cerca de um ano e meio, no contexto de alta das taxas de juros nos Estados Unidos e também das críticas recentes do presidente brasileiro ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ao longo desta quarta, com novas manifestações de Haddad e do próprio presidente Lula, houve uma redução do nervosismo no mercado financeiro e o dólar baixou para R$ 5,56, revertendo uma cotação que chegou a encostar em R$ 5,70 no pregão anterior.
Agência Brasil
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