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Como chegar em forma na virada do ano 2019 (sim, dá tempo)

Perder as gordurinhas extras até o ano novo? Veja o que os especialistas indicam para quem deseja terminar 2018 com saúde e em forma

Comecemos pelo básico: alimentar-se de forma saudável e praticar exercícios. Esses são os caminhos certeiros para emagrecer e manter-se bem. “É preciso diminuir a ingestão de calorias, ter o balanço energético negativo”, lembra a endocrinologista Maria Edna de Melo, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).“E é muito grande a importância da prática de atividade física”, continua.“Na nossa sociedade, a obesidade se instala na fragilidade da nossa biologia”, comenta a médica. Ou seja, ainda nascemos programados para gastar energia na caça ao alimento, mas, na prática, encontramos comida calórica e palatável com grande facilidade.

Alimentação

“Faça uma reeducação alimentar que dure pelo resto da vida ao invés de uma dieta radical”, indica a nutricionista Monica Beyrute, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). “Alimentar-se é um ato social, emocional e cultural e todos esses fatores devem ser levados em conta”, continua a também nutricionista, Alyne Mayumi, da Clínica Più Salute, de São Paulo. “Mudanças de hábito, escolhas mais conscientes e equilíbrio formam a chave para o sucesso e elas são conquistadas aos pouquinhos”, continua.

Priorizar a comida saudável, caseira, com o mínimo de ingredientes processados, é premissa básica. “Um bom café da manhã já ajuda a acionar o metabolismo”, avisa o endocrinologista Paulo Rosenbaum, do Hospital Albert Einstein, na capital paulista. Pão, queijo, café e uma fruta, equivalentes a 30% da alimentação do dia, formam um bom cardápio. “É verdade aquela frase que diz tomar café da manhã como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um mendigo”, lembra Márcio Mancini endocrinologista e chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas de São Paulo. O controle de gorduras e açúcar é básico. Esses alimentos devem ser evitados ao máximo quando o tempo é curto

Fracionar a dieta

Dividir os alimentos em etapas é outra maneira eficaz. “É importante comer a cada três horas”, define a nutricionista Myrian Najas, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O objetivo, com essa medida, é aproveitar o tempo de digestão dos alimentos – duas horas para carboidratos e entre três horas e três horas e meia para proteínas – e não dar sinais de escassez ao organismo. Ao ser alimentado com porções pequenas praticamente o tempo todo, o corpo não sente necessidade de armazenar energia em forma de gordura.

Mas é importante optar por alimentos não muito calóricos, caprichar nas frutas, verduras, legumes e carnes magras, e prestar atenção ao intervalo prescrito. “Comer em mais ou menos que três horas já é beliscar”, avisa Myrian. E ninguém precisa privar-se de seus pratos preferidos. “Dê-se o direito de comer alguns extras na semana, ou no final de semana”, permite Mônica Beyrute. “Não há problema em sair da dieta um dia ou outro porque foi a uma festa. O importante é o dia a dia”, concorda Myrian Najas.

Fibras

Uma boa dica para o dia a dia é começar a refeição com um bom prato de salada. As folhas são excelentes para dar a sensação de saciedade. “A fome passa quando o estômago está cheio”, conta o médico Renato Lobo, pós graduando em Nutrologia com atuação em emagrecimento, ganho de massa muscular e desempenho esportivo. “E certamente meio quilo de folha ocuparia muito mais volume do que meio quilo de massa”, compara.

As fibras, presentes nas frutas e verduras e em alimentos como semente de linhaça, devem ser incluídas na alimentação. “Além de ajudarem no processo de emagrecimento saudável, prolongando a sensação de saciedade, também melhoram a saúde cardiovascular, ajudam no controle da glicemia evitando os picos de açúcar no sangue e auxiliam na regulação do trânsito intestinal”, indica Mônica Beyrute.

Mas elas precisam de água para ajudar no funcionamento do intestino. Pelo menos dois litros por dia. “Entre 60% e 70% do nosso corpo é água. Se tomamos água, eliminamos as toxinas e tudo funciona bem”, explica o endocrinologista Paulo Rosenbaum, médico do Hospital Albert Einstein, na capital paulista. Mas cuidado: “não se recomenda líquido na refeição”, diz o médico.

De olho na balança

Outro segredo é ficar de bem com a balança e monitorar seu peso de uma a duas vezes por semana. “Há variações, às vezes até no mesmo dia”, alerta a endocrinologista Maria Edna. “Mas é um hábito importante porque muitas pessoas com tendência a ganhar peso só vão perceber que engordaram depois de cinco ou dez quilos a mais”, conta.

Exercícios

Para ter sucesso é preciso, além de mudar a alimentação, praticar alguma atividade física. “Quem quer emagrecer tem de fazer exercício. Não há como não fazer”, avisa Paulo Rosenbaum. O endocrinologista prescreve ao menos de 150 a 300 minutos de caminhada rápida divididos em cinco vezes na semana. Uma pessoa de 60 quilos que caminhe de forma acelerada por 30 minutos, consumirá 140 calorias.

Mas o certo mesmo é procurar apoio para uma prescrição individualizada. “O ideal é passar por uma equipe de profissionais da área de saúde para a realização de exames clínicos e de uma avaliação com um educador físico, para que possa ser prescrito o treinamento adequado, que pode variar de duas a cinco vezes por semana”, sugere a educadora física Val Barbosa, personal com ênfase em condicionamento físico para idosos e professora de Pilates, da Clínica Più Salute, de São Paulo.

Obesidade

Vários fatores podem fazem engordar. Nem sempre os quilos indesejados são resultado apenas de um consumo calórico maior que o gasto. Gestação, menopausa, problemas de tireoide, efeito colateral de alguns remédios, e o passar dos anos também podem contribuir para o ganho de peso. Por isso, é importante estabelecer metas possíveis de serem alcançadas. “É preciso respeitar o seu corpo e gostar do jeito que você é”, prescreve o endocrinologista Paulo Rosenbaum. “E não acreditar em milagres, como remédio que a vizinha tomou”, exemplifica. A saída, portanto, é tentar ao máximo possível, um programa individualizado. “Acho importante ter um nutricionista para ajudar”, indica o especialista.

O auxílio profissional é fundamental principalmente para aqueles que tentam de tudo e não conseguem emagrecer. Alguma pessoas precisam de ajuda para sempre. “A obesidade é considerada uma doença, e deve ser controlada durante toda a vida”, alerta o endocrinologista Márcio Mancini, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e chefe do Ambulatório de Obesidade do Hospital das Clínicas, de São Paulo.

Diferentemente daquele que estão com sobrepeso, as pessoas com Índice de Massa Corpórea (IMC) igual ou maior que 30 precisam de acompanhamento médico. “Aqueles que têm problema crônico precisam de um tratamento medicamentoso, são como as pessoas com diabetes ou pressão alta”, compara Mancini. Nesse caso, é imprescindível o acompanhamento médico. “Até os anos 90, obesidade era considerada consequência da gula e da preguiça”, comenta o endocrinologista. “Hoje se sabe que é um problema crônico que vai precisar de um tratamento crônico”, conclui.

Brasil

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Brasília

Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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