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Cinco mortos em catedral de Campinas; Escola Sem Partido arquivado…

Escola sem partido arquivado, massacre na catedral, Meirelles no Governo de SP e mais…

Massacre na catedral: atirador entrou disparando em igreja de Campinas e matou 5 pessoas (/)

Mortes na catedral

Um homem entrou na Catedral Metropolitana de Campinas, no centro da cidade, na tarde desta terça-feira (11) e atirou em oito pessoas que estavam rezando no local. As primeiras informações indicam que cinco pessoas teriam morrido, sendo quatro homens, incluindo o atirador, e uma mulher. Uma sexta vítima não resistiu e faleceu no hospital. Na hora do ataque houve correria no centro da cidade, principalmente na rua 13 de Maio, uma das mais movimentadas do comércio local. O autor dos disparos usou uma pistola e um revólver. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreu os feridos para hospitais da cidade.

Escola Sem Partido arquivado

O projeto conhecido como Escola Sem Partido foi arquivado na tarde desta terça-feira, 11. A comissão especial que analisava o Projeto de Lei 7180/14 encerrou sua última reunião sem conseguir analisar a proposta. O Escola sem Partido é apoiado pelo presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL). O projeto, do deputado Erivelton Santana (PSC-BA), proíbe que professores manifestem posicionamentos políticos, ideológicos e discussões sobre questões de gênero em sala de aula. O presidente da Comissão Especial, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), encerrou a discussão e afirmou que não convocará mais reuniões. O motivo foi a falta de deputados presentes para a votação. Apesar de haver quórum no painel eletrônico, estavam presentes na sessão apenas 12 deputados, enquanto deveria haver pelo menos 16 parlamentares para a votação. Esta foi a 12ª sessão da comissão em que a votação do parecer do relator, deputado Flavinho (PSL-SP) estava na pauta.

Meirelles em SP

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), vai anunciar nesta terça-feira Henrique Meirelles (MDB) como secretário de Fazenda do Estado em seu governo. Presidente do Banco Central na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministro da Fazenda de Michel Temer, Meirelles foi candidato à Presidência neste ano e obteve pouco mais de 1% dos votos válidos na disputa. Na semana passada, o futuro governador disse que já estava sondando Meirelles para sua equipe. Na ocasião, o tucano afirmou que considera o emedebista o “secretário dos sonhos”.

Denúncias contra João de Deus

O Ministério Público de Goiás realizou até as 11h desta terça-feira (11) 78 atendimentos a mulheres que se apresentam como vítimas de João Teixeira de Faria, o médium João de Deus. As vítimas se identificaram como sendo de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso. A maioria delas foi feita por meio do canal criado exclusivamente para essa finalidade, o e-mail denuncias@mpgo.mp.br. Segundo o MP-GO, todas as mulheres estão sendo orientadas a procurarem o Ministério Público de seu estado, que ficará responsável pela coleta de depoimentos. Em seguida, essas provas serão enviadas para força-tarefa do MP-GO, que conta com cinco promotores de Justiça e duas psicólogas.

Novos exames

O presidente eleito Jair Bolsonaro realizará exames médicos no hospital Albert Einstein, na cidade de São Paulo, na manhã de quinta-feira, disse à Reuters nesta terça-feira uma fonte com conhecimento do assunto. No mês passado, Bolsonaro passou por uma bateria de exames na expectativa de que pudesse realizar a cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia que usa desde o atentado em setembro. Mas os exames mostraram “inflamação do peritônio e processo de inflamação entre as alças intestinais”, fazendo com que a equipe médica decidisse adiar o procedimento. A princípio, a nova data para a cirurgia seria 20 de janeiro, mas a data pode ser alterada para que o presidente eleito viaje ao Fórum Econômico de Davos.

Liga Árabe alerta Bolsonaro

A Liga Árabe alertou o presidente eleito Jair Bolsonaro em uma carta que a transferência da embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém poderia prejudicar as relações com os países árabes, disse um diplomata na segunda-feira. A carta a Bolsonaro do secretário-geral da liga, Ahmed Aboul-Gheit, foi entregue ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, segundo o diplomata árabe que pediu para não ser identificado. Embaixadores de nações árabes se reunirão em Brasília na terça-feira para discutir o plano de Bolsonaro de seguir a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de transferir a embaixada de Tel Aviv e reconhecer que Jerusalém é a capital de Israel.

R$ 200 milhões para Roraima

O interventor de Roraima, o governador eleito Antônio Denarium (PSL) confirmou que a União liberará cerca de R$ 200 milhões para resolver a grave crise enfrentada no Estado devido à greves generalizadas. De acordo com o interventor, o montante será usado para sanear a folha de pagamento do funcionalismo público do Estado e, assim que a MP for publicada, o dinheiro já será disponibilizado. Segundo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, isso deve acontecer ainda na tarde desta terça-feira, 11. Segundo Denarium, o Estado precisaria de cerca de R$ 500 milhões para sanear a parte mais urgente de suas dívidas. O valor, porém, não foi aceito pelo governo de Michel Temer.

O secretário da Previdência

O economista e professor Rogério Simonetti Marinho assumirá a secretaria especial de Previdência do governo de Jair Bolsonaro, informou nesta terça-feira a assessoria de imprensa do futuro ministro da Economia Paulo Guedes. O consultor legislativo especialista em previdência Leonardo Rollim assumirá a secretaria adjunta de Previdência, segundo comunicado da assessoria. Na Câmara, onde exerceu dois mandatos, Marinho relatou um projeto de reforma tributária, informou a assessoria. A equipe de Guedes divulgará em breve os detalhes sobre o organograma e as atribuições de cada secretaria do futuro ministério da Economia, pois está em fase final de preparação da estrutura da pasta, diz o comunicado. Fonte: Portal Exame

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Taxa de desmatamento no Cerrado cai pela primeira vez em 4 anos

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Dados são do sistema Deter, do Inpe, e foram anunciados pela ministra Marina Silva

Joédson Alves/Agência Brasil

Os alertas de desmatamento no Cerrado caíram pela primeira vez desde 2020 no primeiro semestre deste ano. As informações são do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram divulgadas nesta quarta-feira pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

A área total desmatada de janeiro a junho de 2024 foi de 3.724 quilômetros quadrados. Esse índice vinha numa tendência de alta desde 2020, atingindo o ápice no primeiro semestre de 2023 – 4.395 – já durante a gestão do governo Lula. De 2023 a 2024, a a redução computada foi de 15%.

A ministra Marina Silva afirmou que os dados são um resultado do plano de combate ao desmatamento lançado em novembro do ano passado e da articulação do governo feita junto aos governadores da região. Em março, ela participou junto com outros ministros de uma reunião com os chefes dos Estados para tratar sobre estratégias de prevenir a devastação no Palácio do Planalto.

O corte da flora no Cerrado ocorre sobretudo nos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – área conhecida como Matopiba – e em mais de 40% dos casos tinha autorização dos governos estaduais.

“Esse é o primeiro número de redução consistente no cerrado, enquanto se consolida a tendência de queda no desmatamento da Amazônia”, disse o secretário-executivo da pasta, João Paulo Capobianco.

Considerados os maiores biomas do país, o Cerrado e a Amazônia somam mais de 85% da área desmatada no último ano, segundo estudo do MapBiomas. Em 2023, Cerrado superou pela primeira vez a Amazônia no tamanho de área desmatada – 1,11 milhão de hectares de vegetação nativa perdidos, o que equivalia a 68% de alta em comparação com 2022.

Os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram uma queda de 38% no primeiro semestre em comparação com 2023. Foram 1.639 quilômetros quadrados de área derrubada – o menor índice em sete anos.

Agência o Globo

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Deputados apresentam texto de regulamentação da reforma tributária nesta quinta

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Carnes na cesta básica, armas e carros elétricos no imposto seletivo ainda são dúvida

 

Plenário da Câmara dos Deputados durante a promulgação da reforma tributária ( Roque de Sá/Agência Senado)

 

Os deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária apresentam nesta quinta-feira, a partir das 10h, o parecer do primeiro projeto de lei que regulamentará a reforma tributária. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira que a votação do texto em plenário deve ocorrer na próxima semana.

Entre os pontos polêmicos com expectativa de acréscimo ao relatório estão: a inclusão das carnes na cesta básica, além da inclusão no imposto seletivo de itens como armas, carros elétricos e jogos de azar.

Lira indicou dificuldades para a inclusão da carne in natura na cesta básica de alimentos, com alíquota zero, como defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendido pelos deputados do GT. O presidente da Casa argumentou que a inclusão pode gerar impacto na alíquota padrão de referência. O Ministério da Fazenda previa que a taxa poderia subir de 26,5% para 27% com a adição.

“Nunca houve proteína na cesta básica. Mas, temos que ver quanto essa inclusão vai impactar na alíquota que todo mundo vai pagar”, afirmou Lira.

Para os parlamentares, porém, o aumento de itens no imposto seletivo poderá compensar a perda de carga tributária e garantir uma alíquota mais baixa. Os deputados chegam a prever um imposto de até 25%, a partir de 2033, quando todos os cinco impostos sobre consumo serão extintos.

Entenda o contexto

O primeiro texto da regulamentação da Reforma Tributária detalha a implementação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que juntos formaram o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). O tributo vai substituir cinco impostos que recaem sobre consumo hoje: PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS.

O atual texto de regulamentação da reforma tributária prevê que diferentes itens tenham a mesma alíquota padrão de imposto, como armas, munições, fraldas infantis, perfumes e roupas. Nenhum dos ítens estão na alíquota reduzida ou em regimes especiais. A proposta de regulamentação, porém, ainda será modificada por deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária.

O segundo texto, que deve ser apresentado nesta quinta-feira ao presidente Lira, trará os detalhes do funcionamento do Comitê Gestor, órgão que irá recolher e redistribuir o IBS a estados e municípios.

O IVA vai incidir no momento de cada compra, a chamada cobrança no destino. Hoje, os impostos recaem sobre os produtos na origem, ou seja, desde a fabricação até a venda final. Essa modalidade leva a um acúmulo das taxas ao longo da cadeia produtiva, deixando o produto mais caro.

O valor padrão do IVA ainda será definido e deve ser descoberto apenas um ano antes de cada etapa de transição. A transição entre sistemas começa em 2026, com a cobrança de apenas 1% de IVA. O valor vai aumentando ao longo dos anos seguintes, até chegar em 2033, quando todos os impostos sobre consumo serão extintos, e sobrará apenas o IVA. O valor cheio será definido em resolução do Senado Federal, que também determinará qual parcela cada ao CBS e qual será de IBS.

Agência o Globo

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Haddad anuncia cortes de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias

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Ministro diz que determinação de Lula é cumprir arcabouço fiscal

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista após reunião na residência oficial da presidência do Senado em Brasília, em 25/05/2023 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite desta quarta-feira (3), após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, que o governo prepara um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias que abrangem diversos ministérios, para o projeto de lei orçamentária de 2025, que será apresentado em agosto ao Congresso Nacional. O corte ainda poderá ser parcialmente antecipado em contingenciamentos e bloqueios no orçamento deste ano.

“Nós já identificamos e o presidente autorizou levar à frente, [o valor de] R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias, que vão ser cortadas depois que os ministérios afetados sejam comunicados do limite que vai ser dado para a elaboração do Orçamento 2025. Isso foi feito com as equipes dos ministérios, isso não é um número arbitrário. É um número que foi levantado, linha a linha do orçamento, daquilo que não se coaduna com os programas sociais que foram criados, para o ano que vem”, disse o ministro em declaração a jornalistas após a reunião.

O levantamento dos programas e benefícios que serão cortados foi realizado desde março entre as equipes dos ministérios da área fim e as pastas do Planejamento e da Fazenda. Além disso, bloqueios e contingenciamentos do orçamento atual serão anunciados ainda este mês, “que serão suficientes para o cumprimento do arcabouço fiscal”, reforçou o ministro.

Essas informações serão detalhadas na apresentação do próximo Relatório de Despesas e Receitas, no dia 22 de julho. “Isso [bloqueio] está definido, vamos ter a ordem de grandeza nos próximos dias, assim que a Receita Federal terminar seu trabalho”.

Haddad reforçou que o governo está empenhado, “a todo custo”, em cumprir os limites da lei que criou o arcabouço fiscal.

“A primeira coisa que o presidente determinou é que cumpra-se o arcabouço fiscal. Essa lei complementar foi aprovada no ano passado, a iniciativa foi do governo, com a participação de todos os ministros. Portanto, não se discute isso. Inclusive, ela se integra à Lei de Responsabilidade Fiscal. São leis que regulam as finanças públicas do Brasil e elas serão cumpridas”, destacou o ministro da Fazenda.

A declarações de Fernando Haddad ocorrem um dia depois de o dólar disparar frente ao real, na maior alta em cerca de um ano e meio, no contexto de alta das taxas de juros nos Estados Unidos e também das críticas recentes do presidente brasileiro ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ao longo desta quarta, com novas manifestações de Haddad e do próprio presidente Lula, houve uma redução do nervosismo no mercado financeiro e o dólar baixou para R$ 5,56, revertendo uma cotação que chegou a encostar em R$ 5,70 no pregão anterior.

Agência Brasil

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