Conecte Conosco

Brasília

Brasília completa 61 anos e encara o desafio da maturidade

A capital do país faz aniversário com comércios fechados, pontos turísticos vazios e muitos trabalhadores em um ambiente diferente daquele planejado por Oscar Niemeyer: o virtual.

Uma Brasília diferente, que Juscelino Kubitschek não poderia nem imaginar há 61 anos. Comércios fechados, pontos turísticos vazios e muitos trabalhadores em um ambiente diferente daquele desenhado e planejado por Oscar Niemeyer: o virtual.

No início das medidas restritivas, em 2020, o engenheiro civil do Ministério da Economia, Bruno Queiroz, também permaneceu exclusivamente em home office por quatro meses, mas com os ajustes nas medidas de segurança sanitária, ele retomou algumas atividades presenciais necessárias à natureza de sua atividade de fiscalizar obras. “É muito estranho, quando eu preciso ir ao trabalho, me deparar com uma população que está em 15% do que costumava ver”, descreve Bruno.
O engenheiro conta que, no órgão em que trabalha, a implantação do home office estava em estudo para vir a ser aplicada parcialmente, mas a pandemia acabou acelerando o processo e incluído quase todo o quadro, inicialmente. Para Bruno, a troca do ambiente de convivência com os colegas de trabalho por um ambiente virtual é a parte mais difícil. “Aquela pausa parta o cafezinho, aquele bate papo que, às vezes, dava aquela quebrada na rotina e tornava o trabalho menos cansativo, acaba se perdendo no ambiente virtual”, explica.

Fechando e abrindo portas

Segundo o presidente da Confederação dos Dirigentes Lojistas do Distrito Federal, Wagner Silveira, com servidores públicos e outros profissionais trabalhando em casa, alguns segmentos do comércio foram alavancados, em detrimento de outros. “Bares, restaurantes, eventos e academias foram os seguimentos mais afetados, enquanto que os seguimentos de internet, e-commercemarketplace e material de construção bombaram”, diz e complementa “nós esperávamos que o e-commerce em três ou quatro anos fosse chegar ao nível que chegou no ano passado”.

Esse aumento na demanda foi sentido diretamente na empresa de e-commerce que atua no mercado de Brasília e do Centro-Oeste, onde Hugo Cândido ocupa o cargo de CEO. “A empresa cresceu 61%, o esperado era 20%, então crescemos três vezes mais que o esperado”, afirma.

Hugo conta ainda que a maior parte dos clientes que procuraram a empresa eram comerciantes locais que estavam com seus comércios fechados e precisavam vender no mundo digital imediatamente. “Nós poderíamos ter crescido muito mais se tivéssemos pensado meramente na parte econômica, mas nós também decidimos ajudar as pessoas”, conta.

Não foram todos os comércios que conseguiram se adaptar a uma versão digital. A servidora pública Tatiane Martins revela que ao longo do último ano, o número de comércios locais fechados foi outra mudança no cenário da cidade que chamou a atenção. “Eu lamento muito por estabelecimentos muito tradicionais que a gente passa e vê que foram fechados. Restaurantes que, desde que eu era menina, eu frequentava e hoje não existem mais.”

Na avaliação do presidente da CDL-DF, os comércios que fecharam as portas eram os que já estavam em situação de vulnerabilidade, seja por questões administrativas ou por dificuldades em se modernizar.”

O executivo Hugo lembra que o número de empresas que não estavam preparadas para esse momento foi tão grande que foi necessário adaptar os serviços oferecidos para dar conta da demanda e não deixar de atender aos clientes e também de apoiar o comércio da região em um momento de dificuldade para a economia global. “A partir do momento que nós diminuímos o nosso pacote de serviços para uma versão pocket, eu também consegui abaixar o custo e com isso, atender mais pessoas”, diz.

Cultura online

Wagner Silveira diz que embora tenham sido muitos os comércios que fecharam as portas por causa da pandemia, outros muitos viram na crise uma oportunidade de crescimento.

Essa foi a situação de uma das mais tradicionais casas de evento de Brasília, o Clube do Choro. “Foi um impacto muito grande porque nossas portas estão fechadas desde março de 2020”, afirma o violonista e diretor do Clube do Choro de Brasília, Henrique Neto.

Segundo ele, com um impacto direto na vida de quem trabalha no espaço e dos que vivem da cultura em Brasília, o Clube do Choro teve que se reinventar e criou atividades híbridas em que um mínimo de pessoas trabalhavam dentro do espaço e o público acessava por meio das redes sociais e de outras plataformas digitais. “Criamos o Instagram e o canal no Youtube do Clube do Choro, que agora está com uma programação bastante ativa” explica.

Além disso, novas programações foram produzidas para aumentar a interação com o público usual, por meio desses espaços virtuais, como o programa Papo com o Reco do Bandolim e a programação que estava prevista para a celebração dos 60 anos de Brasília, que aconteceria presencialmente em 2020, foi adaptada e será totalmente online, este ano, com o nome Brasília 60 anos + 1.

Na avaliação de Henrique, a situação, que inicialmente foi um golpe duro recebido, acabou sendo transformada pela equipe de profissionais do espaço em uma oportunidade de expandir o alcance do trabalho desenvolvido por músicos de Brasília a outros lugares fora do quadradinho do DF, inclusive a outros países. “Eu tenho certeza que vai vir para ficar essa nova possibilidade. A gente nunca vai parar de ser um ponto de encontro, mas tem pessoas que não moram aqui e agora vão poder ter acesso”, diz.
Turismo

A importância das pessoas no ambiente urbano foi mais um aspecto destacado por Tatiane, a partir da percepção que teve nos momentos em que circulou em Brasília no último ano. Os prédios monumentais desenhados por Oscar Niemeyer, com obras de arte em suas paredes, vitrais e mobiliários, talvez nunca tenham estado tão distantes do olhar próximo de quem visita a cidade ou vive nela.

O próprio prédio do Clube do Choro, desenhado pelo arquiteto e pensado para ser o ponto de fusão cultural da cidade é também considerado um ponto turístico, mas que permaneceu sem visitantes nos últimos meses.

“Uma das alternativas que a gente já estruturou é um projeto chamado Complexo Cultural do Choro, no qual vamos fazer uma programação aos finais de semana onde a gente vai promover feiras com uma programação bastante variada musical e artística, aproveitando e integrando as áreas externas entre o Clube do Choro e a Escola de Choro Rafael Rabello”, afirma Henrique.

Pensando na revitalização desses espaços, em um momento que exige distanciamento social, a Secretaria de Turismo do Distrito Federal divulgou rotas para passeios abertos durante a pandemia, como a Rota Náutica, com opções de passeio e vistas em toda a orla do Lago Paranoá, o maior lago artificial urbano do mundo; e as rotas Cívica, Arquitetônica e Cultural. “A ideia foi mostrar que Brasília é muito mais além do que a maioria das pessoas imaginam” afirma a secretária de Turismo do Distrito Federal Vanessa Mendonça.

Segundo ela, o setor também recebeu toda a assistência por meio do programa “Juntos por Brasília e Juntos pelo Turismo” pelo qual foram realizadas ações para recuperação financeira do setor, a criação de protocolos para eventos e para atendimento no setor hoteleiro, além da criação de uma plataforma digital para comercialização da produção dos artesões.

Com o retorno gradual das atividades o setor também se transforma com o crescimento do turismo rural que, segundo um levantamento da Setur, aumentou 40% no Distrito Federal, durante a pandemia. “O turismo rural representa geração de emprego e a possibilidade de manter as famílias e a comunidade no lugar onde elas nasceram, com a perspectiva de desenvolvimento”, afirma Vanessa.

Apesar do tamanho do desafio, a jovem senhora capital federal comemora seus 61 anos como um dos principais destinos a serem visitados pelos brasileiros após a flexibilização das medidas restritivas causadas pela pandemia, segundo o ranling destinos turísticos tendência para 2021, realizado pelo Ministério do Turismo.

Ressignificada, Brasília se fortalece pelas mãos de cada um dos mais de 3 milhões de habitantes que lutam para que essa página da história da capital federal seja lembrada como um momento superado. “Quando esse momento terminar, a gente vai vir fortalecido e com novas esperanças”, conclui o musico brasiliense Henrique Neto.

Brasil

Por

Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

Continuar Lendo

Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

Por

Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

Continuar Lendo

Brasília

Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

Por

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

Continuar Lendo

Trending

Avenida Agamenon Magalhães, 444
Empresarial Difusora – sala 710
Caruaru – PE

Redação: (81) 2103-4296
WhatsApp: (81) 99885-4524
jornalismo@agrestehoje.com.br

comercial@agrestehoje.com.br

Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados