Economia
Brasil bate marca de R$ 1 trilhão em impostos; como receber parte disso?
Se você tem mais de 18 anos e CPF válido, já pode receber parte do R$ 1 trilhão que o Brasil arrecadou direto na sua conta
Nesta terça-feira (03) o governo brasileiro atingiu a marca de 1 trilhão de reais em impostos, às 1h37 da manhã, de acordo com o impostômetro. A marca foi alcançada mais rapidamente do que no ano passado, em que o trilhão chegou no dia 19 de maio.
A arrecadação deste ano foi puxada para cima pela inflação, de acordo com especialistas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), responsável pelo Impostômetro.
O site do impostômetro registra, em tempo real, a arrecadação de impostos em todo o país. Além disso, o site também faz os cálculos mostrando o que é possível comprar com esse dinheiro.
Veja alguns desses números:
Com esse dinheiro você poderia comprar 838.955 Apartamentos de 3 quartos, 1 suíte, 2 garagens, 119m2, no Butantã, São Paulo-SP.
Com esse dinheiro você poderia receber 50 salários mínimos por mês durante 1.783.273 anos
Com esse dinheiro você poderia comprar 22.284.025 unidades do carro Citroen C3 Origine 1.5
É natural que fiquemos revoltados quando vemos esses números. Afinal, vivemos em um país bastante desigual, em que 90% da população vive com menos de R$ 3.500.
Claramente todo esse dinheiro arrecadado não está sendo usado da melhor forma possível. Todo dia vemos notícias sobre casos de superfaturamento, desvio de dinheiro, pagamento de propina etc.
Além disso, muitos especialistas acreditam que o sistema de tributação brasileiro é extremamente desigual. Isso porque a maior parte da arrecadação tem origem nos impostos sobre o consumo, já embutidos nos preços dos produtos.
Ou seja, os mais pobres, que usam a maior parte da renda para consumo, acabam pagando proporcionalmente mais impostos do que os ricos. O sistema é injusto e, ainda por cima, toda essa fortuna arrecadada é mal utilizada.
Mas o que muita gente não sabe é que existem algumas formas de pegar parte desse dinheiro de volta.
Quer “virar o jogo”? Veja como você pode pegar uma parte desse trilhão
Claro, essa informação não é amplamente divulgada para a população. Quem tem acesso a esse conhecimento pode ganhar rendimentos que estão em 12% ao ano, com projeções de crescimento desse número para os próximos meses.
Ou seja, existe uma maneira de você “virar o jogo” e botar parte desse trilhão direto no seu bolso. Você pode ter direito a receber pagamentos recorrentes do governo direto na sua conta, sem precisar trabalhar um segundo a mais por isso.
Estou falando de uma estratégia que rende juros bem maiores do que os da poupança, aplicação em que 30 milhões de brasileiros deixam suas economias. Além disso, essa estratégia também proporciona:
O nível de risco mais baixo da economia brasileira
Alta liquidez (você pode resgatar o dinheiro rapidamente)
Rentabilidade garantida por lei
E caso você pense que se trata de algo extremamente complicado, fique tranquilo. Qualquer brasileiro maior de 18 anos com CPF válido pode fazer essa operação direto do computador, com apenas alguns cliques.
Estou falando aqui da estratégia de comprar títulos de dívida do governo brasileiro. Essa é uma forma de emprestar dinheiro para a União, com o objetivo de receber pagamentos com juros.
Explico.
O governo quer te fazer pagamentos recorrentes com juros bem gordos
Por mais que R$ 1 trilhão seja bastante dinheiro, essa quantia não é suficiente para cobrir os gastos do governo brasileiro. O Brasil, na verdade, gasta mais do que arrecada.
Em 2021, a Dívida Pública Federal, que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – fechou em R$ 5,613 trilhões. Para arrecadar todo esse dinheiro, o governo brasileiro emite títulos de dívida.
De forma resumida, da mesma forma que você faz um empréstimo no banco, o governo brasileiro faz um empréstimo com todo o mercado. Ele emite títulos pra arrecadar dinheiro agora, prometendo um pagamento com juros no futuro.
Esse pagamento é determinado pela Taxa Selic, a taxa básica de juros no país. No momento atual, a taxa está em 11,75% ao ano. Porém, já na próxima quarta-feira (04) o governo irá determinar uma nova taxa, e o mercado acredita que o novo valor será de 12,75% ao ano.
Ou seja, com base nessa projeção, se você empresta R$ 1.000 para o governo, daqui a 1 ano você terá direito a receber R$ 127,50 de juros. Se empresta R$ 5 mil, poderá receber R$ 637,50.
E caso você pense que isso é uma aposta arriscada, a verdade é que é exatamente o contrário. Os empréstimos ao governo constituem a forma de investimento mais segura do país.
Afinal, quem está garantindo seu pagamento é o próprio governo, a instituição que garante o funcionamento de todo o mercado brasileiro. O nível de risco que está em jogo é o menor possível.
E como eu disse, com poucos cliques você pode fazer esse investimento e já receber parte do trilhão de impostos de volta.
Esqueça a poupança: essa modalidade tem o mesmo risco baixo da caderneta, mas um retorno muito maior
Se você tem um dinheiro guardado na poupança, essa é uma opção ainda melhor pra você. A aplicação favorita dos brasileiros é, na verdade, um péssimo investimento, que oferece juros baixíssimos.
Para você ter uma ideia, com a Selic em 11,75% ao ano, o rendimento da poupança fica em 7,44% ao ano, de acordo com Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac).
Isso porque a rentabilidade da poupança está atrelada à Taxa Selic. Porém, simplesmente por falta de conhecimento, a grande maioria das pessoas investe na poupança em vez de aproveitar os ganhos da própria Selic, o que é péssimo do ponto de vista financeiro.
Veja uma comparação entre as duas aplicações:
- R$ 5.000 na poupança renderiam R$ 372; na Selic, renderiam R$ 587,50
- R$ 10.000 na poupança renderiam R$ 744; na Selic, renderiam R$ 1.175
- R$ 50.000 na poupança renderiam R$ 3.720; na Selic, renderiam R$ 5.875
No último caso, estamos falando de uma diferença de R$ 2.155 entre os dois investimentos. E o mais impressionante é que se trata de dois investimentos com o mesmo nível de risco.
Ou seja, não há motivo racional para deixar dinheiro parado na poupança quando você pode correr o mesmo risco com a Selic e ganhar mais dinheiro. É simplesmente uma decisão óbvia.
Apenas alguns cliques e você já estará pronto para receber os pagamentos
E como eu falei, com apenas poucos cliques você pode investir nesses títulos e receber pagamentos do governo. Existe uma forma pouco conhecida de investir nesses títulos que é isenta de taxas e garante as seguintes vantagens:
- Liquidez imediata: se você pedir resgate até as 16h30, a cotização e o pagamento acontecem no mesmo dia;
- Taxa zero: não há cobrança de taxa de administração nem de custódia;
- Segurança: está totalmente investido em uma das aplicações de renda fixa mais seguras do mercado ‒ os títulos públicos pós-fixados.
Nesta campanha especial, a Vitreo, responsável por esse veículo, também está oferecendo uma planilha gratuita para calcular qual é sua reserva de emergência ideal – aquele dinheiro que você deixa guardado para alguma emergência. Por terem uma excelente segurança, os títulos de dívida são ideais para esse tipo de economia.
Além disso, o investimento mínimo inicial é de apenas R$ 100. Ou seja, praticamente qualquer pessoa pode começar a investir nesses títulos e receber parte do dinheiro do governo de volta.
Não há motivo pra ficar de fora disso. Se você chegou até aqui, é porque claramente tem algum interesse nessa oportunidade. E só por isso já merece os parabéns. Você está dando passos importantes na construção de uma vida financeira mais tranquila.
Portanto, o que você precisa fazer agora é clicar no botão abaixo e conhecer essa forma “secreta” de receber pagamentos do governo. São só alguns cliques e pronto: seu dinheiro já vai estar trabalhando por você e garantindo pagamentos do governo na sua conta.
Economia
Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho
A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.
O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.
Os papéis mais recomendados foram:
- 5 recomendações: Petrobras;
- 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
- 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.
Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.
Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.
“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.
Momento de incertezas
O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.
O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.
“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.
O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.
Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.
Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.
“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.
Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.
O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.
“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.
“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”
Economia
Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024
Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)
O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.
O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).
Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.
No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.
Preocupação para o setor
Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.
“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.
Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.
Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.
Economia
Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE
No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%
A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).
No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Influências
Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).
O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.
Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.
Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.
Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.
O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.
“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.
Greve
Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.
A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.
“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.
Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).
Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.
“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.
As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.
“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.
O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.
Agência Brasil
-
Mundo8 meses atrás
México vai às urnas em eleição histórica e pode eleger 1ª presidente mulher
-
Geral8 meses atrás
Saiba como fica a composição do TSE com a saída de Moraes e a chegada de André Mendonça
-
Geral8 meses atrás
Após derrotas no Congresso, Lula faz reunião com líderes do governo nesta segunda (3)
-
Política8 meses atrás
Apoio de Bolsonaro e estrutura do PL podem levar Fernando Rodolfo ao segundo turno em Caruaru, mostra pesquisa
-
Saúde7 meses atrás
Cientistas descobrem gene que pode estar associado à longevidade
-
Polícia8 meses atrás
Homem é executado em plena luz do dia em Bom Conselho
-
Comunidade8 meses atrás
Moradores do São João da Escócia cobram calçamento de rua há mais de 20 anos
-
Comunidade8 meses atrás
Esgoto estourado prejudica feirantes e moradores no São João da Escócia