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Brasília

Benefícios do emagrecimento: o que muda no corpo, por dentro e por fora

Há uma melhora na pele, cabelo, unhas e, claro, redução da barriga. As principais transformações, porém, são invisíveis

(Arte/VEJA)

No processo de emagrecimento, apesar de a mudança mais nítida ser a diminuição de medidas, as mais importantes são invisíveis. Conheça todos os benefícios e como o corpo se transforma, por dentro e por fora.

POR FORA
Há uma melhora de…
▪ Pele e cabelo: a ingestão de pelo menos três litros de água por dia, que faz parte do processo de emagrecimento e manutenção da saúde, traz uma melhora da pele. O consumo de alguns alimentos ricos em colágeno (tutano bovino e algas), biotina (ovos e castanhas), vitamina C (frutas cítricas), ômega 3 (peixes e linhaça), associados a dietas para perda de peso, também trazem benefícios para pele e cabelo
▪ Unhas: o emagrecimento saudável por meio do consumo de alimentos ricos em vitaminas (B, C e E) e aminoácidos auxiliam o corpo a produzir queratina e outras proteínas importantes para o desenvolvimento de unhas fortes
E redução da…
▪ Barriga: Após 16 meses, a atividade física moderada cinco vezes por semana aliada a mudança de alimentação reduz a gordura visceral — a mais perigosa, localizada na barriga — em torno de 10 centímetros
POR DENTRO
Há reduções dos riscos de…
▪ Pressão alta: A perda saudável de peso também promove uma diminuição na pressão arterial, causadora de diversas doenças, como derrame e infarto
▪ Esteatose hepática: o emagrecimento saudável permite a redução da gordura do fígado e também a fibrose do órgão, que pode provocar cirrose
▪ Enxaqueca: quem sofre de enxaqueca também pode se beneficiar do emagrecimento saudável. Os benefícios estão atrelados ao consumo de peixes (como salmão, atum, sardinha), leite, banana e queijo, ricos em triptofano, que aumenta a produção de serotonina, hormônio que dá uma sensação de bem-estar. A dieta aliada à prática de atividades físicas reduz as crises em até 57%
▪ Alergias respiratórias: excesso de peso pode sobrecarregar o sistema respiratório e agravar quadros de alergias. Para combater crises alérgicas, são indicados alimentos que contém agentes antioxidantes, como cebola, abacate, brócolis, laranja e maçã
▪ Doença nas articulações: o excesso de peso também prejudica as articulações, causando dores nos joelhos. A perda de peso reduz entre 41% e 76% esse problema
▪ AVC: comum em obesos, a síndrome metabólica provoca um maior acúmulo de gordura no sangue, o que dificulta a circulação e eleva a incidência de doença vascular cerebral. Assim, a perda de peso diminui os riscos de AVC
▪ Alzheimer: portadores de obesidade, diabetes e quem tem resistência à insulina tendem a apresentar maior deposição da substância β – amilóide e de alteração da proteína TAU, que podem facilitar a manifestação da doença
▪ Diabetes: para quem já é diabético, há uma melhora importante quando se perde peso. Em muitos casos, leva à diminuição do uso da medicação. Para quem não é, o risco de desenvolver a doença reduz em até 83%
E melhora do funcionamento…
▪ Da microbiota intestinal: emagrecer melhora o equilíbrio do intestino, fundamental para que o organismo funcione bem e absorva os nutrientes que necessários. É no órgão, já no fim da digestão, onde é feita a síntese de algumas vitaminas (K e do complexo B), importantíssimas para o bom funcionamento de corpo e para a produção de energia
▪ Do coração: uma perda de peso de 5% proporciona melhora na função metabólica em múltiplos sistemas orgânicos e pode diminuir outros fatores de risco para doenças cardiovasculares, incluindo a concentração de triglicerídeos
O emagrecimento também reduz…
▪ O colesterol: com a perda do excesso de peso, há elevação dos níveis de HDL (o chamado bom colesterol) e uma diminuição no LDL (conhecido como colesterol ruim). Os riscos das doenças cardiovasculares também caem em 85%
▪ O estresse: a prática de atividade física e a ingestão de alimentos como frango, ovos, arroz integral e brócolis aumentam os níveis de fenilalanina. Isso ajuda na sensação de bem estar, e os níveis do cortisol, caso estejam elevados por causa do estresse, diminuem
E os riscos de…
▪ Câncer: o excesso de peso é responsável por cerca de 8% de todos os casos de câncer no mundo. A obesidade afeta os hormônios, o sistema imunológico e outros fatores que regulam o crescimento celular
▪ Apneia do sono: perder apenas 10% do peso corporal pode reduzir drasticamente os sintomas da apneia do sono e pode até curar a condição, que causa interrupções da respiração durante a noite e, consequentemente, um sono ruim
▪ Inflamações: o emagrecimento diminui em cerca de 2% a concentração de marcadores inflamatórios quando se faz pelo menos 180 minutos de atividade física por semana
▪ Depressão: quem emagrece e faz uma dieta do estilo mediterrâneo tem quatro vezes menos chance de desenvolver depressão por causa da quantidade de ômega 3 encontrada nesses alimentos. A alimentação influencia o equilíbrio do bem-estar físico e mental
▪ Risco de morte: comparando um indivíduo sedentário a um muito ativo (que pratica acima de 180 minutos de atividade física por semana), tem-se 66% da diminuição do risco de morte por doença cardiovascular
E melhora…
▪ A libido: perda de peso aliada ao consumo de alguns alimentos contribuem com a liberação de neurotransmissores, como a serotonina. Consumir regularmente banana, nozes, abacate, crustáceos, ovo e grãos (lentilha, feijão) ajudam a melhorar o desejo sexual
▪ O sistema imunológico: obesidade prejudica a imunidade e pode aumentar o risco de infecções em 27%. O tecido gorduroso produz substâncias que afetam o sistema de defesa do corpo. Por isso, os obesos estão mais sujeitos a diversos problemas de saúde
▪ O humor: uma redução de apenas 5% no peso corporal pode melhorar o humor. Os resultados são ainda melhores se a redução de medidas estiver aliada ao consumo de alimentos ricos em triptofano (como o ovo), tiamina (legumes verdes, carne vermelha e cereais integrais) e vitamina B12 (carnes, ovos, laticínios)

Fontes: Durval Ribas Filho, Eline de Almeida Soriano, Paulo Francisco Henkin, Juliana de Carvalho Machado, Vivian Marques Miguel Suen, Isolda Prado De Negreiros Nogueira Horstmann, Nelson Iucif Júnior, Maria Del Rosario Zariategui Alonso, José Ernesto dos Santos, nutrólogos da Abran.

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Brasil

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Brasília

Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

Por

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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