Conecte Conosco

Brasília

“Atendimento na Saúde vai melhorar”, garante Francisco Araújo, do Iges-DF

À frente da entidade responsável por administrar hospitais e UPAs, Francisco Araújo garante que população notará mudanças em breve

(foto: Minervino Junior/CB/D.A Press)

Criado em meio a questionamentos da população e de servidores, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) é a grande aposta do governo Ibaneis para resolver os problemas enfrentados pelo brasiliense com a rede pública. A entidade, depois de aprovação da Câmara Legislativa, é responsável por gerenciar, além do Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e seis unidades de pronto atendimento (UPAs). No comando do instituto está Francisco Araújo, que traz no currículo os cargos de secretário de Assistência Social, em Maceió, e de secretário de Saúde de Cajueiro, ambas cidades alagoenses.

Em entrevista ao Correio, o novo chefe da entidade adota postura otimista. Os problemas, admite, são vários e devem levar tempo considerável para solucioná-los, mas garante que é possível resolvê-los em pouco tempo. “Pegando um negócio que vem desgastado de anos e anos, sucateado, como está o sistema de saúde do DF, só se fôssemos mágicos para resolver imediatamente”, afirma.

Mesmo assim, ele acredita que, em breve, a população conseguirá notar claramente os benefícios desse tipo de gestão e que haverá pedidos para que o modelo seja ampliado para outras unidades de saúde. Araújo é enfático ao dizer que os problemas enfrentados na área no DF não são resultado de problemas financeiros. “É como se Brasília tivesse um avião nas mãos, mas não soubesse pilotar”, observa.

Ele afirma que a saúde da capital federal não se modernizou e que há deficiências sérias no modo como os dados da área são catalogados e apresentados. “Do ponto de vista da tecnologia e da informatização, a saúde no Distrito Federal está na Idade da Pedra”, argumenta. Questionado se é possível resolver a questão com a urgência necessária para a população, foi direto: “Vamos resolver”.

Com a natureza jurídica de serviço social autônomo, o Iges-DF tem orçamento e autonomia para gerenciar as compras e contratações de prestadores de serviço e de profissionais para os centros de saúde geridos por ele. O modelo permite aquisições sem licitação e admissões pelo regime celetista.

Na prática, o que as pessoas poderão perceber de mudanças com o Iges-DF? O que a população pode esperar?

Neste primeiro momento, a população já sente a mudança. Por exemplo, nós abastecemos o Hospital de Santa Maria com 350 itens e medicamentos. Era um hospital sem nada, isso já é uma resposta. Você faz um diálogo com os profissionais, é outra resposta. Se você vai à UPA de Ceilândia, que estava sem piso, sem luz, e vê que colocamos medicamentos, estrutura, começamos a reforma, é outro sinal, e a população nota isso. A resposta imediata já está sendo dada.

E a resposta completa vem quando? Dá para ter uma previsão?

Para um sistema que está todo deteriorado, a resposta 100% vem depois. Essa resposta integral vai levar um tempo porque estamos falando de vários níveis de saúde e estamos mexendo somente em um. Mas a gente sabe que saúde é prevenção. Então, quando estruturarmos a atenção básica e fizermos esse redesenho de tudo, vamos conseguir essa resposta.

Mas a estimativa mais otimista para essa mudança seria de quanto tempo?

Até junho nós estaremos com o horizonte apontado para várias respostas. Em dois meses na saúde, fizemos 10 mil cirurgias, aprovamos esse modelo do instituto. Estamos abastecendo as UPAs, abastecemos Santa Maria, capacitamos as pessoas, vamos levantar leitos em Santa Maria. Estamos com a meta de até março praticamente zerar a fila das cirurgias. Até junho estaremos com tudo estruturado. A resposta final vai levar mais tempo. Pegando um negócio que vem desgastado de anos e anos e sucateado, como está o sistema de saúde do DF, só se fôssemos mágicos para resolver imediatamente.

O problema da saúde de Brasília é financeiro?

Lugar nenhum no Brasil tem o que a gente tem. Temos muito dinheiro, muita estrutura, mas tudo foi feito e desenhado para dar errado. Por isso que não funciona. É como se Brasília tivesse um avião nas mãos, mas não soubesse pilotar. O problema da saúde de Brasília é arrumação, é comprometimento, é fazer um desenho real de quais são os problemas. Não tem como o dinheiro não ser suficiente.

O senhor disse, em alguns momentos, que a informatização do setor é muito importante. Ele não existe hoje na saúde do DF?

Nosso maior desafio é informatizar a secretaria. Muitos dados, a gente não tem. Se nós que trabalhamos aqui não temos os dados, imagina a população… Do ponto de vista da tecnologia e da informatização, a saúde no Distrito Federal está na Idade da Pedra. Você tem 35 mil servidores e um orçamento de bilhões que hoje é gerido por meio de planilhas do Excel…

O governador bateu muito na tecla da transparência durante a campanha quando ainda criticava o instituto e depois quando mudou de ideia. Como isso será aplicado?

Se você olhar hoje no site, tem os contratos, o meu salário, o salário de todo mundo que trabalha aqui. Tudo, tudo o que o instituto gasta está lá. A transparência que o governador falava era essa, mostrar tudo. Antes não era assim. Nunca se deu essa transparência de hoje.

Há críticas de que esse modelo de gestão seria uma espécie de privatização da saúde pública. O senhor concorda?

Não, não tem privatização. Esse modelo de instituto não é Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), não é OS (Organização Social), não é fundação, é um modelo híbrido. Só no Hospital de Base nós temos 1,9 mil servidores concursados e 1,3 mil celetistas. Isso caracteriza que esse hospital pertence ao Estado. Se hoje nós dissolvermos o instituto, o prédio, a estrutura, tudo é do Estado. Que privatização é essa?

O que muda, por exemplo, em relação às compras com esse modelo?

Na secretaria, por exemplo, se vai haver uma compra, você abre e lança um edital para fazer a licitação, tem embargos… Você leva aí um ano e não consegue resolver. Quando licita, já está tudo defasado. Aqui nessa modelagem tem um pouco mais de celeridade. Você publica o edital do mesmo jeito, as empresas aparecem, elas participam da seleção do mesmo jeito, mas a maneira de fazer essa contratação é mais célere. O que permite resolver as coisas de uma forma mais rápida.

Essa celeridade é a principal vantagem desse modelo de gestão?

Olha, a grande vantagem é que com ele a gente pode mudar a cultura das pessoas. Um exemplo: na UPA de Ceilândia, o trabalhador estava lá há anos esperando reformas básicas. Quando se chega com um modelo que rapidamente resolve isso, você, como trabalhador, passa a acreditar mais. Quando a população chega e não tem luz, não tem tomada, não tem luva, o trabalhador não acredita naquilo. Então, a mudança é, respeitando todos os princípios legais, no conceito, na cabeça das pessoas.

O que já foi feito nesses primeiros dias?

Fizemos capacitação com pessoas envolvidas nas UPAs e em Santa Maria. Fizemos cronograma de reformas. A primeira já está em andamento em Ceilândia. Estamos fazendo também a reordenação do pessoal. Todas essas UPAs, por exemplo, estão desabilitadas pelo governo federal. Poderiam estar recebendo recursos, mas não recebem nada. Então, estamos cuidando de reorganizar tudo isso para colocar condições mínimas para a população e para pedir novamente a habilitação com o Ministério.

Qual o orçamento do instituto hoje?

É importante esclarecer que não houve nenhum gasto a mais com a criação do Iges-DF. Estamos utilizando os recursos que já seriam destinados para cada unidade. No Hospital de Base, são cerca de R$ 53 milhões. Nas outras unidades, os valores são estimativas. Em torno de R$ 26 milhões para Santa Maria e R$ 1 milhão para cada UPA. No Hospital de Base, vamos trabalhar para aumentar esses valores, porque isso não é compatível com a dimensão dele.

E qual é essa dimensão?

Aqui, nós temos 70 leitos de UTI e apenas 30 estão habilitados. Há uma precariedade geral de todos os serviços. Nós esperamos que, com essa modalidade de gestão, que capacita as pessoas e ordena os investimentos, possamos dar a resposta de que a população precisa. O Hospital de Base deveria atender só traumas e câncer, mas aqui tem de tudo. Quem faz tudo não faz nada. A gente está analisando esse desenho real para mudar isso.

Fonte Veja

 

Brasil

Por

Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

Continuar Lendo

Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

Por

Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

Continuar Lendo

Brasília

Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

Por

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

Continuar Lendo

Trending

Avenida Agamenon Magalhães, 444
Empresarial Difusora – sala 710
Caruaru – PE

Redação: (81) 2103-4296
WhatsApp: (81) 99885-4524
jornalismo@agrestehoje.com.br

comercial@agrestehoje.com.br

Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados