Tecnologia
‘Até sua vó pode ser influencer com esta fórmula viral para redes sociais’
[Conteúdo Empiricus] TikTok e Instagram podem se tornar ‘máquinas de dinheiro’ através desta estratégia testada inúmeras vezes por especialista em marketing; conheça
Se você tem conta em qualquer rede social, seja TikTok, Instagram, Youtube ou LinkedIn, é muito provável que você siga algum influenciador digital. Segundo a Nielsen, já existem mais de 500 mil deles no Brasil, espalhados pelos mais diversos nichos e plataformas. E acredite: eles estão faturando bastante.
Você nem precisa ser um fenômeno, como a ex-BBB Juliette ou a socialite Kylie Jenner, para conseguir tirar uma boa grana com as suas redes sociais. Influenciadores de menor porte podem ter um faturamento médio de R$ 10 mil por mês. Basta seguir as técnicas certas e entender o que está por trás desse jogo.
Para falar a verdade, as pessoas que mais ganham dinheiro com a internet não são necessariamente aquelas com maior carisma, beleza ou conhecimento sobre um determinado tema. E sim aquelas que compreenderam a dinâmica por trás das redes sociais e descobriram a “mágica” dos conteúdos virais, com alto potencial de engajamento.
E uma dessas pessoas é o especialista em influenciadores digitais Davi Louback.
Ele largou um emprego CLT em uma multinacional para virar TikToker; loucura?
É isso mesmo que você leu no título: Louback simplesmente largou seu emprego estável em uma multinacional e apostou todas as suas fichas nas redes sociais. Pode parecer coisa de louco, mas os resultados falam por si só: apenas dois anos depois dessa decisão, ele já fatura mais de R$ 10 mil por mês “só” postando no Instagram, TikTok e Youtube.
O que está por trás do sucesso do influencer? Ele desvendou o segredo por trás dos conteúdos virais e descobriu como usar os algoritmos das redes sociais a seu favor.
E, sinceramente, depois disso, não é exagero quando Louback diz: “eu posso transformar até a sua avó em uma influenciadora digital”.
Hoje, o influencer vive uma vida que é o sonho de muita gente: um trabalho que pode ser feito de qualquer lugar do mundo, criando conteúdos que são do seu interesse pessoal e ainda com vantagens, como convites para festas, jantares em restaurantes chiques e viagens.
Sem ter mais que passar 8 horas obrigatórias no escritório, tirar férias de apenas 30 dias por ano e depender da boa vontade do chefe para receber um aumento.
Para Louback, é simples: se ele quer ganhar dinheiro, ele pega o celular e faz uma sequência de stories.
Marketing de influência movimenta bilhões de dólares
Já não é mais novidade pra ninguém que ganhar dinheiro com redes sociais é algo factível. Mas muita gente não tem dimensão do tamanho e potencial desse mercado de influenciadores. Por trás das dancinhas e dos memes, tem muito dinheiro rolando solto. E você tem a chance de “abocanhar” parte desses ganhos.
Você não precisa acreditar só nas minhas palavras. Vamos aos números concretos:
- 15 bilhões de dólares. Essa é a previsão da Business Insider, um dos maiores portais especializados em negócios do mundo, para o valor do mercado de marketing de influência até o final de 2022;
- 600 mil reais. Esse é o valor que os influenciadores de maior porte faturam em campanhas publicitárias em suas mídias, segundo levantamento feito com agências;
- 800.000 de pessoas. Esse é o número aproximado de brasileiros que seguem ao menos um influencer em suas redes sociais, de acordo com o Ibope Inteligência.
Percebe como é vantajoso conseguir capturar nem que seja 0,1% desse mercado? Como dito anteriormente, você não precisa ser nenhum ex-BBB ou uma Kardashian. O próprio Louback era um desconhecido e hoje já fatura 5 dígitos mensais com redes sociais.
Mas vale o aviso: não é somente o número de seguidores em suas redes sociais que vai te fazer ganhar dinheiro. O “pulo do gato” está em conseguir transformar follow em dinheiro. É preciso que você aprenda a vender ‒ seja um infoproduto, um serviço ou um post publicitário para as marcas. E é possível fazer isso tendo as instruções certas, mesmo que você não tenha nenhuma experiência na área.
Em 30 dias, dá para ‘bombar’ nas redes sociais e começar a ganhar dinheiro?
Bom, eu não contei toda essa história e mostrei com dados concretos o potencial do marketing de influência para te deixar sozinho tentando descobrir qual o melhor jeito de ingressar nesse mercado, sem nenhum tipo de orientação.
Tenho também um convite para te fazer e, se você decidir aceitá-lo, esta pode ser a sua realidade daqui um mês:
- 12 mil seguidores reais (não robôs nem perfis fakes) em seus perfis;
- Renda mensal de, pelo menos, R$ 10 mil com redes sociais.
Isso porque o especialista em marketing digital Davi Louback resolveu disponibilizar de forma completamente gratuita uma masterclass sobre a sua chamada “Fórmula Viral”, que nada mais é do que o conjunto de estratégias que ele usou para crescer sua base de seguidores nas redes sociais e monetizar sua audiência.
“Passei os últimos meses transformando pessoas próximas a mim em influenciadores digitais e colocando minha fórmula à prova de todas as maneiras possíveis”, explica Louback.
Sabe aquela história de transformar até mesmo sua avó em uma influencer? É nesta masterclass que Louback vai revelar as técnicas e macetes que ele desenvolveu para conseguir formar influenciadores digitais de sucesso.
A aula será disponibilizada gratuitamente no dia 27 de junho, às 19h, para todos que se cadastrarem nesta lista de interessados.
Você não perde nada em conhecer a Fórmula Viral criada pelo especialista. Se achar que não faz sentido para seus objetivos financeiros e profissionais, basta fechar a página. Mas sugiro que você pelo menos se dê essa chance de ganhar dinheiro usando as mídias que você já usa todos os dias para entretenimento:
Tecnologia
“Brainrot”, você tem isso? Conheça esse efeito colateral da vida digital
Termo descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido
Se você leu meu texto sobre a slopficação da internet, talvez agora você fique um pouco mais assustado. Senta que lá vem a história…
Se você é millennial, como eu, e tinha uma certa esperança que a próxima geração seria melhor e daria conta de um monte de coisas que não conseguimos, bem… nascer e crescer imerso em redes sociais parece que não está fazendo muito bem, pelo menos na construção de gosto e o que se escolhe consumir online.
Entender minimamente a GenZ (Geração Z) e a Geração Alpha tem consumido boa parte do tempo das minhas pesquisas online. Sacar os movimentos e tentar entrar na cabeça dos jovens é interessante e surpreendente, já que os valores e gostos são completamente diferentes. E olha que pra muita coisa eu sou mais Z que Y.
Mas vamos para o que interessa. Você já ouviu ou viu, em algum lugar, termos como:
- Skibidi Toilet
- Level Five Gyat
- Rizz
- Fanum Tax
- Only in Ohio
- Sigma Looksmaxxing
- Grimace Shake
Parece erro, palavras sem sentido, mas eles têm aparecido com frequência em uma série de conteúdos virais, mais especificamente memes, e que têm sido atribuídos ao tal do “brainrot”. Se você perguntar para o Google Tradutor, não vai conseguir nada. Já para o ChatGPT, ele traz uma luz. Olha só:
Acho que, com isso, você já consegue ir sacando o que é “brainrot”. Apesar desse termo ser antigo (usado desde 2004), é agora que ele está bombando em redes sociais muito usadas por jovens da GenZ, como o TikTok.
E não é pouco dizer que esses jovens internautas estão obcecados com a tal “brain rot” ou “brainrot”. Tanto que a própria viralização do termo explica muito o que estamos vivendo nos tempos atuais: “doomscrolling“, essa rolagem infinita nos nossos feeds, e também nosso estado online crônico.
Traduzido por “podridão cerebral”, “apodrecimento do cérebro” ou até “cérebro apodrecido”, o termo, ou condição, descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido, que podem afetar negativamente as habilidades cognitivas e a capacidade de pensar criticamente.
Longe de ser um termo médico ou científico, é simplesmente um efeito colateral do nosso comportamento online, principalmente em redes sociais, frequentemente motivado por um desejo compulsivo de se manter atualizado, principalmente com eventos negativos, mesmo quando isso pode ser emocionalmente desgastante ou prejudicial para a saúde mental.
Basicamente, estamos gastando mais tempo e literalmente nos entregando e absorvendo grandes quantidades de informações irrelevantes e de baixa qualidade.
Sem entrar nas questões neurodegenerativas, não precisamos de muito para entendermos que, ao consumirmos conteúdos piores, ficaremos piores. Ou seja, nossos cérebros vão trabalhar com o que recebem. Se consumimos porcarias, vamos pensar em porcarias. Simples assim.
E tem muita gente online falando que já está com “brainrot” só de ter recebido ou passado por certos conteúdos, justamente porque estão muitos expostos a eles. E assim como os “slops” causam uma certa confusão mental, os conteúdos associados ao brainrot também, desassociando imagens ou conceitos de seus contextos reais.
Um exemplo é a imagem de um soldado da Segunda Guerra Mundial com um olhar atordoado, que faz parte da pintura de Tom Lea “That 2,000 Yard Stare“, que é usado em muitos conteúdos meméticos, e que TikTokers dizem ser brainrot.
Popularização e perigos
Fazendo uma pesquisa rápida no Google Trends, percebemos que tivemos uma procura maior do termo em 2005 e 2010, mas, a partir da segunda metade de 2023 até agora, o termo explodiu. E é interessante notar que esses picos estão muito associados à cultura gamer e a jogos que contribuíram com seu uso ao longo da década de 2010.
Inclusive, “brainrot” é uma doença que os jogadores podem contrair no jogo de “2011 The Elder Scrolls V: Skyrim“. Em 2007, ano que muita gente considera o surgimento do termo, ele aparece em posts no X, nos quais os usuários descreviam reality shows de namoro, videogames e certos comportamentos, como brainrot.
Um artigo recente do NYT, Jessica Roy relata como alguns usuários do TikTok até começaram a criar paródias de pessoas que parecem “ter” essa condição, ajudando, assim, na popularização, ridicularização e adoção do termo. E, apesar de não ser um elogio falar que alguém tem brainrot, algumas pessoas demonstram um leve orgulho ao admitir a condição.
Em um quiz recente do BuzzFeed, dava até pra saber se “o seu cérebro está 1000% cozido”. Outra leva de vídeos fala que quanto mais gírias da internet uma pessoa usa, mais brainrot ela tem.
E apesar do humor que tudo isso traz, existe um lado bem ruim. Sabe quando a gente fica obcecado por algo e vê aquilo em todo lugar, ou quando gostamos tanto de um personagem ou uma celebridade e começamos a ficar parecidos com elas? Bem, consumir conteúdos de baixa qualidade pode nos deixar menos preparados a certaz situações e “menos inteligentes”, como colocam os jovens com brainrot. Muitos compartilham nas redes seu medo de ficaram “burros”.
Há muitos pesquisadores que estão se debruçando nesse tema, como o neurocientista Michel Desmurget, que tem um livro bastante controverso, assim como outros que se adentram nesse tema, “A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças”.
Esse medo de ficarmos piores cognitivamente é real, porque somos o que comemos e consumimos. A “Geração Touch” e as “crianças de iPad” certamente carregam consequências disso, tanto pela tela e o aumento de miopia, muita quantidade de luz azul, que traz alterações no sono, e por aí vai, até o que é visto, assistido e lido.
Em toda a história da humanidade, acompanhamos as consequências boas e ruins das mais diversas tecnologias que foram sendo introduzidas nas nossas vidas, e se tratando de internet, hoje e sempre, independente da tecnologia em si, sabemos que “gostamos” de certos conteúdos justamente pelo modo como nosso próprio cérebro funciona.
Nem vou entrar nessa discussão, porque isso daria um outro texto, mas, no caso dos memes, eles são divertidos, rola uma conexão emocional positiva com eles, e isso dá uma ajudinha na disponibilidade de dopamina no nosso cérebro. É entretenimento puro e viciante.
Por isso mesmo, existem muitos pesquisadores interessados no assunto, tanto que, nos Estados Unidos, diversas instituições de saúde já estão estudando isso como um distúrbio. No artigo no NYT, é citada a pesquisa do Hospital Infantil de Boston, que chama essa condição de “Uso Problemático de Mídia Interativa”. E ela mostra que, conforme passamos muito tempo online, mudamos nossa percepção do espaço físico para o online, e isso tem consequências.
E a GenAI nessa história?
Brainrot está na moda hoje em dia, assim como a GenAI (inteligência artificial generativa). Mas será que a IA está ajudando a nos levar a um estado de brainrot generalizado?
Se o uso preguiçoso da GenAI pode nos fazer desenvolver menos algumas habilidades ao longo do tempo, não há dúvida. É como foi com a nossa memória, tanto que hoje não guardamos o número do celular de quase ninguém. Claro que nesse cas,o é reversível, podemos treinar e melhorar, graças a neuroplasticidade cerebral.
Mas, assim como a internet está se “slopificando”, ou seja, sendo tomada por conteúdos sem valor sendo gerados sinteticamente, nós também poderemos acabar nos deparando cada vez mais com esse conteúdo, e (por que não?) aumentando o brainrot, assim como nos enganando cada vez mais por conteúdos falsos. As consequências de longo prazo não sabemos, e muito estudo ainda será feito, mas, com certeza, uma coisa pode alimentar a outra.
Deveríamos nos preocupar com o “brainrot”?
Em certo sentido, sim, embora devamos ser cautelosos ao soar o alarme sobre o que impulsiona ou leva ao “brainrot”. É muito fácil referir-se a praticamente qualquer coisa como causadora de “brainrot”, se formos pensar.
A cultura da internet sempre traz questões e termos interessantíssimos que podem nos fazer pensar e desenvolver muitas teorias e conceitos. Brainrot ainda é uma expressão que carece de rigor científico, principalmente para descrever ou quantificar a saúde mental real. Mesmo assim, não significa que devemos ignorar ou minimizar as preocupações que estão no cerne desse termo.
Tecnologia
Tik Tok planeja lançar o Whee, plataforma de fotos ‘cópia’ do Instagram
Na plataforma, será possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos
O TikTok está trabalhando em seu próprio Instagram, afirmou o site Android Police na terça-feira, 18. O aplicativo, chamado Whee, tem como objetivo o compartilhamento de fotos com melhores amigos – uma mistura da rede de Mark Zuckerberg com o BeReal, de fotos instantâneas e não editadas. O app, que já pode ser utilizado em alguns países, ainda não chegou ao Brasil.
De acordo com as imagens vistas pelo Android Police, o Whee é um app separado do TikTok, mas também mantido pela ByteDance. Na plataforma, é possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos.
Configurações básicas como curtidas e comentários também estão presentes, em um layout bastante parecido com o do Instagram.
“Capture e compartilhe fotos da vida real que somente seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico”, afirma a descrição do Whee no Google Play, loja de apps do Android. “Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida”, completam.
O TikTok e a ByteDance ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o aplicativo, mas já é possível encontrar a nova rede social em alguns países em celulares com sistema operacional Android.
Tecnologia
YouTube testa recurso que introduz “notas” de contexto em vídeos
Testes começarão nos Estados Unidos e serão feitos, inicialmente, com usuários e criadores selecionados
O YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que permitirá em breve que os usuários adicionem “notas” que fornecerão contexto sobre alguns de seus vídeos. Os testes fazem parte de um novo recurso que inicialmente será lançado nos Estados Unidos.
A plataforma convidará alguns usuários e criadores de conteúdo, como parte da fase inicial de teste, para escrever notas destinadas a fornecer “contexto relevante, oportuno e fácil de entender” sobre os vídeos.
As notas, por exemplo, poderão esclarecer quando uma música é uma paródia, apontar quando uma nova versão de um produto que está sendo analisado estiver disponível ou informar aos espectadores quando imagens antigas são erroneamente apresentadas como eventos atuais.
A rede social X, antigo Twitter, possui um recurso semelhante chamado Notas da Comunidade, que permite que colaboradores selecionados adicionem contexto às publicações, incluindo tags como “enganoso” e “fora de contexto”.
O recurso de notas no YouTube será, inicialmente, disponibilizado em dispositivos móveis para usuários nos Estados Unidos e em inglês. Nessa fase, avaliadores externos classificarão a utilidade das notas, o que ajudará a treinar os sistemas, antes de um possível lançamento mais amplo, disse o YouTube.
*Com reportagem de Yuvraj Malik, em Bengaluru
CNN Brasil
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