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Assistentes virtuais e 5G são as grandes tendências na tecnologia em 2019

Imagine um futuro no qual você nunca está verdadeiramente sozinho. É esse o mundo em que a tecnologia está trabalhando hoje

(Glenn Harvey/The New York Times)

Imagine um futuro no qual você nunca está verdadeiramente sozinho. Mesmo que seu cônjuge esteja viajando a negócios ou seus filhos tenham ido para o acampamento da escola, você sempre terá alguém (ou algo do tipo) para conversar. Pela manhã, pode pedir ao micro-ondas que esquente sua aveia. No carro, pode ordenar ao aparelho de som que ponha uma música dos anos 90. E, ao entrar no escritório, pode perguntar ao seu smartphone: “Qual é minha agenda de hoje?”

Esse é cada vez mais o mundo que a indústria de tecnologia está produzindo, com inúmeros dispositivos que podem reagir a comandos de voz – e que as empresas estarão lançando ainda mais em 2019.

O futuro está em exibição na CES de 2019, uma feira de eletrônicos em Las Vegas que serve como uma amostra das tendências tecnológicas mais quentes do ano. Assistentes virtuais artificialmente inteligentes são o centro das atenções esta semana, com empresas grandes e pequenas mostrando dispositivos controlados por voz, como aspiradores robôs, despertadores, geladeiras e acessórios para o carro. A maioria desses produtos vai funcionar com a Alexa da Amazon ou o Assistant do Google, os dois assistentes mais populares, segundo especialistas do setor.

“A inteligência artificial está por toda a feira”, disse Gary Shapiro, diretor executivo da Associação de Tecnologia do Consumidor, responsável pela CES.

Se isso tudo soa como uma repetição do ano passado, é porque em grande parte o é. A inteligência artificial também foi a maior tendência tecnológica de 2018. Em outras palavras, a indústria está em um estado de adaptação, em vez de fazer grandes avanços com algo totalmente novo.

Outras tendências tecnológicas que estão progredindo incluem a estreia, neste ano, de redes celulares de quinta geração, conhecidas como 5G, que vão acelerar significativamente a velocidade da internet móvel. Os produtos de cibersegurança para redes domésticas também estão proliferando, algo importante agora que os consumidores possuem tantos dispositivos que podem se conectar à internet.

Mas, como geralmente é o caso, haverá também muita conversa excessivamente otimista sobre a tecnologia, que seria melhor deixar um pouco de lado por ora. Isso porque algumas das mais badaladas – especialmente os carros autônomos – estão tão longe da realidade que você não vai vê-las em lojas ou concessionárias em breve.

Aqui está o que esperar e o que evitar.

Batalha dos assistentes virtuais

Em 2015, a Amazon lançou o Echo, a caixa de som artificialmente inteligente com a assistente virtual conhecida como Alexa. Um ano depois, o Google respondeu com o Home, o alto-falante inteligente que funciona com o companheiro digital do Google, chamado Assistant.

Desde então, na tentativa de transformar seu assistente em uma necessidade, os dois gigantes da tecnologia se uniram a fabricantes de dispositivos, como termostatos, campainhas, lâmpadas e acessórios para o carro, para que seus produtos fossem adicionados aos deles.

Espera-se que o Google seja ainda mais agressivo este ano com o Assistant. A empresa triplicou o tamanho de sua presença na CES este ano, sugerindo que provavelmente vá revelar uma grande variedade de produtos que utilizam o assistente de voz.

“Estamos realmente acreditando que o Assistant é a melhor maneira de fazer as coisas, ajudando você em muitas tarefas do seu dia a dia”, disse Nick Fox, executivo do Google que supervisiona o produto.

Inteligência artificial: Parece um micro-ondas simples, mas o aparelho já tem suporte à Alexa, assistente virtual da Amazon (Chona Kasinger/The New York Times)

A Amazon disse que também vai mostrar uma ampla gama de tecnologias que trabalham com a Alexa, como parte de uma visão que a empresa chama de Alexa Everywhere. O objetivo é ampliar o alcance de sua assistente virtual em todas as partes da vida das pessoas, incluindo a cozinha, a sala de estar, o escritório e o carro.

Eis aqui uma nota de advertência: os assistentes virtuais ainda estão em sua infância e têm muitas deficiências. É preciso usar um comando muito específico para controlar a temperatura de um termostato ou acender uma lâmpada. Aqueles que não estão familiarizados com os jargões podem achar os dispositivos ainda mais complicados do que simplesmente apertar um botão em um aplicativo.

“Ainda temos de aprender a língua deles, e eles não aprenderam a nossa”, disse Frank Gillett, analista de tecnologia da Forrester, empresa de pesquisa do setor.

Perdida no meio da badalação dos assistentes virtuais está a questão de se as pessoas realmente querem um companheiro onipresente envolvido em suas tarefas diárias. Os proprietários dos alto-falantes inteligentes normalmente usam os assistentes digitais para funções básicas, como ouvir música, verificar o tempo e iniciar um timer, de acordo com uma pesquisa da Nielsen no ano passado.

Segurança para suas coisas inteligentes

Muitas pessoas instalam software antivírus no computador. Mas e quanto a todos os outros dispositivos que podem ser conectados à internet, como smartwatches, celulares, televisores e alto-falantes?

Em uma era de coisas inteligentes, o roteador Wi-Fi está se tornando um alvo maior para os hackers, por isso espere por uma inundação de novos equipamentos e softwares que ofereçam proteção ao melhorar sua segurança de rede.

Para ter uma noção do que pode ser esperado, considere o Eero Plus, um serviço por assinatura que a Eero, fabricante de equipamentos Wi-Fi, lançou no ano passado. O Eero Plus inclui proteção contra vírus e malware para todos os dispositivos conectados à sua rede Wi-Fi. No ano passado, a NetGear lançou o NetGear Armor, um serviço de segurança semelhante.

Provavelmente, mais desses vão surgir este ano – começando na CES, onde a Scalys, uma empresa de rede, planeja lançar o TrustBox, um roteador com recursos de segurança.

A chegada do 5G

Este ano, a indústria sem fio vai começar uma grande atualização em sua infraestrutura. As operadoras de telefonia como AT&T e Verizon Wireless dizem que a tecnologia 5G vai fornecer dados a velocidades incrivelmente rápidas, permitindo que as pessoas baixem filmes inteiros em poucos segundos.

Além de aumentar a velocidade do smartphone, o 5G será importante para outros tipos de dispositivos, como robôs, carros autônomos, drones e câmeras de segurança. Espera-se que a tecnologia reduza consideravelmente o tempo necessário para que os dispositivos se comuniquem entre si.

Mas não fique muito animado. As operadoras dizem que a nova tecnologia de rede será implantada este ano em apenas algumas cidades nos Estados Unidos e em algumas partes do Reino Unido, Alemanha, Suíça, China, Coreia do Sul e Austrália.

E poucos smartphones serão compatíveis com o 5G a princípio. Alguns fabricantes chineses de aparelhos e a Samsung Electronics disseram que vão lançar seus primeiros smartphones 5G este ano. A Apple só vai lançar um iPhone compatível em 2020.

“Para os primeiros endinheirados que adotarem a novidade, isso é ótimo. Para o resto de nós, só resta a vibração”, disse Gillett.

O que é só badalação ainda

A realidade virtual e os carros autônomos vêm sendo muito comentados nos últimos tempos, e darão o que falar ainda este ano. Mas essas duas tecnologias ainda estão engatinhando.

Nos últimos dois anos, empresas de tecnologia como a Oculus do Facebook, a HTC, o Google e a Samsung encheram o mercado de dispositivos de realidade virtual e muitos softwares e jogos. No entanto, as pessoas não embarcaram na onda.

“A indústria sofre com o hardware caro, enjoo com os movimentos, escassez de conteúdo convincente e uma falta geral de interesse do consumidor”, disse em um post recente Victoria Petrock, analista da empresa de pesquisa eMarketer.

Os carros autônomos também levarão muitos anos para chegar às massas. Mesmo que algumas empresas tenham permissão para testar seus veículos na Califórnia, no Arizona e em outros lugares, vários líderes da tecnologia – como a Waymo da Alphabet – preferiram não se comprometer com uma data de lançamento.

“Vai haver muito barulho sobre a tecnologia automotiva, mas nada diferente ou específico”, disse Gillett.

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Tecnologia

“Brainrot”, você tem isso? Conheça esse efeito colateral da vida digital

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Termo descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido

 

“Brainrot” pode afetar negativamente as habilidades cognitivas das pessoas
Unsplash/Taylor Deas-Melesh

 

Se você leu meu texto sobre a slopficação da internet, talvez agora você fique um pouco mais assustado. Senta que lá vem a história…

A internet está cada vez mais maluca. Na verdade, não a internet, porque ela sempre foi. Mas, a cada dia que passa, eu me surpreendo com o que as pessoas andam fazendo online, principalmente os jovens.

Se você é millennial, como eu, e tinha uma certa esperança que a próxima geração seria melhor e daria conta de um monte de coisas que não conseguimos, bem… nascer e crescer imerso em redes sociais parece que não está fazendo muito bem, pelo menos na construção de gosto e o que se escolhe consumir online.

Entender minimamente a GenZ (Geração Z) e a Geração Alpha tem consumido boa parte do tempo das minhas pesquisas online. Sacar os movimentos e tentar entrar na cabeça dos jovens é interessante e surpreendente, já que os valores e gostos são completamente diferentes. E olha que pra muita coisa eu sou mais Z que Y.

Mas vamos para o que interessa. Você já ouviu ou viu, em algum lugar, termos como:

  • Skibidi Toilet
  • Level Five Gyat
  • Rizz
  • Fanum Tax
  • Only in Ohio
  • Sigma Looksmaxxing
  • Grimace Shake

Parece erro, palavras sem sentido, mas eles têm aparecido com frequência em uma série de conteúdos virais, mais especificamente memes, e que têm sido atribuídos ao tal do “brainrot”. Se você perguntar para o Google Tradutor, não vai conseguir nada. Já para o ChatGPT, ele traz uma luz. Olha só:

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao "brainrot"

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao “brainrot” / Reprodução/ChatGPT

 

Acho que, com isso, você já consegue ir sacando o que é “brainrot”. Apesar desse termo ser antigo (usado desde 2004), é agora que ele está bombando em redes sociais muito usadas por jovens da GenZ, como o TikTok.

E não é pouco dizer que esses jovens internautas estão obcecados com a tal “brain rot” ou “brainrot”. Tanto que a própria viralização do termo explica muito o que estamos vivendo nos tempos atuais: “doomscrolling“, essa rolagem infinita nos nossos feeds, e também nosso estado online crônico.

Traduzido por “podridão cerebral”, “apodrecimento do cérebro” ou até “cérebro apodrecido”, o termo, ou condição, descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido, que podem afetar negativamente as habilidades cognitivas e a capacidade de pensar criticamente.

Longe de ser um termo médico ou científico, é simplesmente um efeito colateral do nosso comportamento online, principalmente em redes sociais, frequentemente motivado por um desejo compulsivo de se manter atualizado, principalmente com eventos negativos, mesmo quando isso pode ser emocionalmente desgastante ou prejudicial para a saúde mental.

Basicamente, estamos gastando mais tempo e literalmente nos entregando e absorvendo grandes quantidades de informações irrelevantes e de baixa qualidade.

Sem entrar nas questões neurodegenerativas, não precisamos de muito para entendermos que, ao consumirmos conteúdos piores, ficaremos piores. Ou seja, nossos cérebros vão trabalhar com o que recebem. Se consumimos porcarias, vamos pensar em porcarias. Simples assim.

E tem muita gente online falando que já está com “brainrot” só de ter recebido ou passado por certos conteúdos, justamente porque estão muitos expostos a eles. E assim como os “slops” causam uma certa confusão mental, os conteúdos associados ao brainrot também, desassociando imagens ou conceitos de seus contextos reais.

Um exemplo é a imagem de um soldado da Segunda Guerra Mundial com um olhar atordoado, que faz parte da pintura de Tom Lea “That 2,000 Yard Stare“, que é usado em muitos conteúdos meméticos, e que TikTokers dizem ser brainrot.

Popularização e perigos

Fazendo uma pesquisa rápida no Google Trends, percebemos que tivemos uma procura maior do termo em 2005 e 2010, mas, a partir da segunda metade de 2023 até agora, o termo explodiu. E é interessante notar que esses picos estão muito associados à cultura gamer e a jogos que contribuíram com seu uso ao longo da década de 2010.

Inclusive, “brainrot” é uma doença que os jogadores podem contrair no jogo de “2011 The Elder Scrolls V: Skyrim“. Em 2007, ano que muita gente considera o surgimento do termo, ele aparece em posts no X, nos quais os usuários descreviam reality shows de namoro, videogames e certos comportamentos, como brainrot.

Um artigo recente do NYT, Jessica Roy relata como alguns usuários do TikTok até começaram a criar paródias de pessoas que parecem “ter” essa condição, ajudando, assim, na popularização, ridicularização e adoção do termo. E, apesar de não ser um elogio falar que alguém tem brainrot, algumas pessoas demonstram um leve orgulho ao admitir a condição.

Em um quiz recente do BuzzFeed, dava até pra saber se “o seu cérebro está 1000% cozido”. Outra leva de vídeos fala que quanto mais gírias da internet uma pessoa usa, mais brainrot ela tem.

E apesar do humor que tudo isso traz, existe um lado bem ruim. Sabe quando a gente fica obcecado por algo e vê aquilo em todo lugar, ou quando gostamos tanto de um personagem ou uma celebridade e começamos a ficar parecidos com elas? Bem, consumir conteúdos de baixa qualidade pode nos deixar menos preparados a certaz situações e “menos inteligentes”, como colocam os jovens com brainrot. Muitos compartilham nas redes seu medo de ficaram “burros”.

Há muitos pesquisadores que estão se debruçando nesse tema, como o neurocientista Michel Desmurget, que tem um livro bastante controverso, assim como outros que se adentram nesse tema, “A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças”.

Esse medo de ficarmos piores cognitivamente é real, porque somos o que comemos e consumimos. A “Geração Touch” e as “crianças de iPad” certamente carregam consequências disso, tanto pela tela e o aumento de miopia, muita quantidade de luz azul, que traz alterações no sono, e por aí vai, até o que é visto, assistido e lido.

Em toda a história da humanidade, acompanhamos as consequências boas e ruins das mais diversas tecnologias que foram sendo introduzidas nas nossas vidas, e se tratando de internet, hoje e sempre, independente da tecnologia em si, sabemos que “gostamos” de certos conteúdos justamente pelo modo como nosso próprio cérebro funciona.

Nem vou entrar nessa discussão, porque isso daria um outro texto, mas, no caso dos memes, eles são divertidos, rola uma conexão emocional positiva com eles, e isso dá uma ajudinha na disponibilidade de dopamina no nosso cérebro. É entretenimento puro e viciante.

Por isso mesmo, existem muitos pesquisadores interessados no assunto, tanto que, nos Estados Unidos, diversas instituições de saúde já estão estudando isso como um distúrbio. No artigo no NYT, é citada a pesquisa do Hospital Infantil de Boston, que chama essa condição de “Uso Problemático de Mídia Interativa”. E ela mostra que, conforme passamos muito tempo online, mudamos nossa percepção do espaço físico para o online, e isso tem consequências.

E a GenAI nessa história?

Brainrot está na moda hoje em dia, assim como a GenAI (inteligência artificial generativa). Mas será que a IA está ajudando a nos levar a um estado de brainrot generalizado?

Se o uso preguiçoso da GenAI pode nos fazer desenvolver menos algumas habilidades ao longo do tempo, não há dúvida. É como foi com a nossa memória, tanto que hoje não guardamos o número do celular de quase ninguém. Claro que nesse cas,o é reversível, podemos treinar e melhorar, graças a neuroplasticidade cerebral.

Mas, assim como a internet está se “slopificando”, ou seja, sendo tomada por conteúdos sem valor sendo gerados sinteticamente, nós também poderemos acabar nos deparando cada vez mais com esse conteúdo, e (por que não?) aumentando o brainrot, assim como nos enganando cada vez mais por conteúdos falsos. As consequências de longo prazo não sabemos, e muito estudo ainda será feito, mas, com certeza, uma coisa pode alimentar a outra.

Deveríamos nos preocupar com o “brainrot”?

Em certo sentido, sim, embora devamos ser cautelosos ao soar o alarme sobre o que impulsiona ou leva ao “brainrot”. É muito fácil referir-se a praticamente qualquer coisa como causadora de “brainrot”, se formos pensar.

A cultura da internet sempre traz questões e termos interessantíssimos que podem nos fazer pensar e desenvolver muitas teorias e conceitos. Brainrot ainda é uma expressão que carece de rigor científico, principalmente para descrever ou quantificar a saúde mental real. Mesmo assim, não significa que devemos ignorar ou minimizar as preocupações que estão no cerne desse termo.

Conheça tendências que sinalizam rumos para o futuro da IA

CNN

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Tecnologia

Tik Tok planeja lançar o Whee, plataforma de fotos ‘cópia’ do Instagram

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Na plataforma, será possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos

 

UE abre investigação contra TikTok por possível violação das normas – (crédito: Reprodução/Freepik)

 

O TikTok está trabalhando em seu próprio Instagram, afirmou o site Android Police na terça-feira, 18. O aplicativo, chamado Whee, tem como objetivo o compartilhamento de fotos com melhores amigos – uma mistura da rede de Mark Zuckerberg com o BeReal, de fotos instantâneas e não editadas. O app, que já pode ser utilizado em alguns países, ainda não chegou ao Brasil.

De acordo com as imagens vistas pelo Android Police, o Whee é um app separado do TikTok, mas também mantido pela ByteDance. Na plataforma, é possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos.

Configurações básicas como curtidas e comentários também estão presentes, em um layout bastante parecido com o do Instagram.

“Capture e compartilhe fotos da vida real que somente seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico”, afirma a descrição do Whee no Google Play, loja de apps do Android. “Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida”, completam.

O TikTok e a ByteDance ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o aplicativo, mas já é possível encontrar a nova rede social em alguns países em celulares com sistema operacional Android.

Agência Estado

 

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Tecnologia

YouTube testa recurso que introduz “notas” de contexto em vídeos

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Testes começarão nos Estados Unidos e serão feitos, inicialmente, com usuários e criadores selecionados

YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que permitirá em breve que os usuários adicionem “notas” que fornecerão contexto sobre alguns de seus vídeos. Os testes fazem parte de um novo recurso que inicialmente será lançado nos Estados Unidos.

A plataforma convidará alguns usuários e criadores de conteúdo, como parte da fase inicial de teste, para escrever notas destinadas a fornecer “contexto relevante, oportuno e fácil de entender” sobre os vídeos.

As notas, por exemplo, poderão esclarecer quando uma música é uma paródia, apontar quando uma nova versão de um produto que está sendo analisado estiver disponível ou informar aos espectadores quando imagens antigas são erroneamente apresentadas como eventos atuais.

A rede social X, antigo Twitter, possui um recurso semelhante chamado Notas da Comunidade, que permite que colaboradores selecionados adicionem contexto às publicações, incluindo tags como “enganoso” e “fora de contexto”.

O recurso de notas no YouTube será, inicialmente, disponibilizado em dispositivos móveis para usuários nos Estados Unidos e em inglês. Nessa fase, avaliadores externos classificarão a utilidade das notas, o que ajudará a treinar os sistemas, antes de um possível lançamento mais amplo, disse o YouTube.

Fátima Bernardes lança canal no YouTube após deixar Globo

*Com reportagem de Yuvraj Malik, em Bengaluru

 

CNN Brasil

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