Economia
Arcabouço fiscal: veja os próximos passos de Haddad para aprovar regra
Regra fiscal prevê superávit de 0,5% em 2025 e de 1% em 2026, mas só vai valer se o governo conseguir aprovar a proposta da Fazenda na Câmara e no Senado
Depois de meses de expectativa, a proposta de um novo arcabouço fiscal recebeu ontem o sinal verde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e demais integrantes do governo federal no Palácio do Alvorada.
Em seguida, Haddad iniciou uma rodada de conversas com líderes partidários antes do envio formal do texto ao Congresso. Este será o próximo desafio do chefe da equipe econômica: convencer deputados e senadores de que sua proposta é a melhor para substituir o teto de gastos, que limita o aumento das despesas públicas à inflação.
A proposta terá como objetivo zerar o déficit público no ano que vem e atingir superávits primários de 0,5% do PIB, em 2025, e de 1%, em 2026, como antecipou a colunista do GLOBO Míriam Leitão. Além disso, a regra prevê que as despesas poderão aumentar o equivalente a 70% do crescimento previsto para a arrecadação federal.
Assim, ela permite que as despesas cresçam acima da inflação. Hoje, a regra fiscal vigente, o teto de gastos, limita o incremento das despesas à inflação do ano anterior.
O que é âncora fiscal?
A âncora ou arcabouço fiscal é um conjunto de regras orçamentárias para impedir que o governo gaste muito mais que arrecada.
A nova regra vai substituir o atual teto de gastos, que limita o aumento das despesas federais à inflação do ano anterior, se for aprovada pelo Congresso.
O governo Lula avalia que o teto reduziu a capacidade de investimentos do governo nos últimos anos. Por isso, a nova âncora tenta aumentar o espaço para despesas do Executivo.
Ao mesmo tempo, a nova regra pretende dar previsibilidade para a evolução da dívida pública.
O desenho do arcabouço fiscal foi bem recebido pelos líderes partidários. Os deputados consideraram a regra “crível” e avaliam que ela garante responsabilidade fiscal, na medida em que as despesas crescerão menos que as receitas.
Segundo parlamentares presentes ao encontro, uma das preocupações foi assegurar que a alta do gasto seja destinada, em sua maior parte, para investimentos, e não para despesas correntes, como salários. Como não se trata de uma emenda à Constituição, Haddad precisará de maioria simples na Câmara e no Senado, mas pode ter que negociar emendas ao projeto com os parlamentares.
Como o mercado reagiu?
No mercado financeiro, o projeto foi recebido com cautela, com economistas ainda à espera de detalhes que devem ser apresentados em entrevista pela Fazenda na manhã de hoje. As primeiras impressões foram de que o projeto manteve um caráter pró-cíclico para as despesas. Ou seja, elas tenderão a crescer e se tornar permanentes em qualquer cenário, porque estarão atreladas às receitas.
Em anos de queda da arrecadação, o governo terá mais dificuldade para manejar o corte de despesas. Como boa parte do Orçamento é engessado, o governo tem pouca margem de manobra.
Com a proposta de atrelar o comportamento das despesas ao das receitas, se a projeção é que a arrecadação vá subir 5% acima da inflação no próximo ano, as despesas poderão ter aumento de até 3,5% acima da inflação.
Bandas de superávit
Para evitar um crescimento exponencial de gastos caso haja um forte incremento da arrecadação, haverá uma espécie de freio. Da mesma forma, se a arrecadação despencar, a despesa terá um mínimo de crescimento garantido.
As projeções serão feitas no momento do envio do Orçamento ao Congresso, em agosto do ano anterior, mas poderão ser atualizadas ao longo da tramitação.
Demora na apresentação: Mercado teme que proposta de arcabouço fiscal seja desidratada
Ao contrário do modelo vigente hoje, no qual existe uma meta de resultado primário, a nova regra prevê um mecanismo de bandas. Não se persegue um número em si, mas um intervalo. Se o resultado ficar abaixo do parâmetro, as despesas crescerão menos no ano seguinte: ficarão restritas a 50% do aumento das receitas.
Hoje, quando o governo vê sinais de que não está no caminho para o resultado esperado, ele contingencia o Orçamento. Na visão da Fazenda, com a nova regra esse “bloqueio e desbloqueio” sai de cena.
A definição dos termos da nova regra fiscal era esperada pelo mercado financeiro e também pelo próprio governo, à medida que existem divergências sobre o ritmo que se deve imprimir ao ajuste fiscal.
Para a reunião com o presidente Lula e Haddad que sacramentou o formato da nova âncora, foram chamados a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que não tem cargo no governo; o secretário executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo; o líder do governo na Câmara, José Guimarães; a secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior; e a ministra de Gestão e Orçamento, Esther Dweck, entre outros.
A âncora fiscal é considerada a principal referência de investidores para o comportamento das contas públicas. Depois de sucessivas vezes em que o país estourou o teto de gastos e de críticas ao longo da campanha a esse modelo de controle das contas públicas, havia expectativa quanto ao formato que o governo Lula poderia escolher para substituir a regra fiscal.
Espaço para investir
A atual gestão avalia que o teto de gastos não permitiu investimentos do governo nos últimos anos, porque eles foram sendo comprimidos para dar espaço a outros tipos de despesas. Por isso, a nova âncora de Haddad tenta aumentar a capacidade de investimentos do Executivo.
Após pressão de prefeitos: Lira diz que governo vai prorrogar em um ano transição da nova lei de licitações
Para o deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), a regra é crível porque, quando as receitas crescerem muito, o adicional será usado para fazer caixa: “Esse caixa será usado nos momentos de depressão econômica”.
Entre os economistas, ainda há muitas dúvidas a respeito de como os parâmetros definidos na meta poderão ser alcançados. Os detalhes ainda não foram integralmente divulgados, o que abre margem para dúvidas
Para a economista Juliana Inhasz, professora do Insper, a meta de superávit primário prevista na proposta do novo arcabouço fiscal é “ambiciosa e de difícil execução”. A economista ressalta que limitar o crescimento da receita a 70% da alta de arrecadação pode resultar em incentivo ao gasto.
“Gerar superávit sem reduzir gasto, com o governo do tamanho que tem hoje, é praticamente impossível. A saída, pela proposta, seria aumentar a carga tributária ou ter um crescimento econômico estrondoso, o que não está no radar, tendo em vista o cenário econômico internacional turbulento”, avalia.
O equilíbrio nas contas públicas impede que a dívida do país cresça a ponto de gerar desconfiança dos investidores sobre a capacidade de o Brasil honrar o pagamento dessa dívida. Quanto maior o risco, maiores os juros cobrados pelos compradores de títulos. É por isso que um arcabouço fiscal crível tem possibilidade de gerar um ambiente favorável para redução da Taxa Selic Pelo Banco Central.
Desde 2014, o Brasil convive com déficits primários nas contas públicas. Isso fez com que a dívida bruta do governo saltasse de 52% do PIB, naquele ano, para 72% no ano passado. Com isso, o Brasil perdeu o chamado grau de investimento, selo de qualidade dado pelas principais agências de risco e que ajuda na atração de capital externo.
Economia
Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho
A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.
O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.
Os papéis mais recomendados foram:
- 5 recomendações: Petrobras;
- 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
- 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.
Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.
Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.
“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.
Momento de incertezas
O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.
O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.
“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.
O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.
Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.
Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.
“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.
Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.
O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.
“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.
“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”
Economia
Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024
Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)
O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.
O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).
Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.
No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.
Preocupação para o setor
Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.
“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.
Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.
Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.
Economia
Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE
No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%
A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).
No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Influências
Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).
O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.
Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.
Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.
Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.
O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.
“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.
Greve
Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.
A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.
“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.
Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).
Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.
“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.
As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.
“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.
O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.
Agência Brasil
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