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Aprendendo com as bactérias a como curar doenças genéticas

A descoberta de como as bactérias se protegem de invasões virais abriu uma avenida de oportunidades para o tratamento de doenças genéticas em humanos

Brian Madeaux é portador de uma doença muito rara e grave, e sua atitude para enfrentar este inimigo mortal pode mudar a historia da medicina. Esse senhor de 44 anos é portador de uma doença genética devastadora, a síndrome de Hunter. Pacientes com esta doença nascem com a inabilidade de processar certos tipos de açúcares nos tecidos e apresentam desde a infância retardos no desenvolvimento, problemas neurológicos e em outros órgãos.

Estes pacientes morrem geralmente antes da adolescência, se não receberem uma injeção semanal da enzima que não conseguem produzir. Ainda assim, as sequelas da doença são intensas durante toda a vida. E o tratamento tem um custo estratosférico.

Madeaux aceitou participar de um tratamento experimental com uma forma de terapia genética que poderia substituir o gene defeituoso. Ele já foi submetido a 29 cirurgias. Dá para imaginar a quantidade de sofrimento que ele suportou nestas poucas décadas de vida. O experimento iniciou-se na metade de novembro. Em algumas semanas já poderemos saber se o gene pode ser de fato substituído com a estratégia utilizada. Será um novo capítulo na história da medicina.

Eu fico perplexo com a velocidade com que experimentos ou hipóteses científicas que eu leio em revistas especializadas em ciência saltam para a vida real nos últimos anos. Não achei que viveria o suficiente para poder ver tratamentos genéticos para doenças incuráveis virando realidade da noite para o dia, graças a mentes brilhantes e uma mudança de mentalidade em investimento em ciência existente em países do primeiro mundo.

No meio da pasmaceira e das dificuldades tribais que vivemos, a meritocracia funciona em alguns nichos. Felizmente estes nichos são talvez os mais importantes para o nosso futuro. Quem diria que talvez seja mais fácil consertar o DNA humano, do que erradicar a pobreza ou eliminar a guerra.

Alguém poderia argumentar que mexer na nossa estrutura biológica fundamental, o DNA, pode ser uma aventura perigosíssima e sem volta. E essas pessoas têm mesmo razão. Mas há chance considerável que em um processo de médio prazo, primeiro curando doenças e depois modificando genes que podem contribuir no comportamento, criatividade ou humor, possamos aprender o suficiente para fazer com que essas transformações sejam graduais e os resultados podem perfeitamente serem benéficos para a nossa especie. Esta chance é real.

Irreal é esperar que a mesquinharia do gênero homo seja consertada com apelos a mudanças culturais que nos tornem mais éticos ou morais. Aliás, religiões e sistemas políticos já tentam isso há alguns milênios, não é? E quantas vezes os resultados destas tentativas foram catastróficos? Aqui entre nós, confio mais nos cientistas (sempre com todas as salvaguardas necessárias, óbvio) do que nos políticos ou lideres religiosos messiânicos…

Como os cientistas fazem para manipular os genes?

Tentativas tímidas de inserir genes normais em pessoas com doenças hereditárias são relatadas desde os anos 70. Estas tentativas nunca foram bem-sucedidas. Ou os genes inseridos não eram incorporados pelas células do paciente ou eram rapidamente eliminados.

Uma descoberta ocasional feita nos anos 80 mudou toda esta história. Na medida que os cientistas desenvolviam melhores tecnologias para ler DNA, algumas informações curiosas começaram a emergir a partir de sequências de DNA de seres unicelulares. Bactérias apresentavam com frequência certas repetições inesperadas no seu DNA que curiosamente refletiam sequencias de DNA de vírus.

Logo ficou claro que estas sequências de DNA estavam lá para proteger a bactéria de danos causados pela invasão do DNA do vírus. Cada vez que o DNA do vírus invade a bactéria, esse DNA estranho é alocado exatamente nestas sequências especiais, chamadas de CRISPR (um acrônimo que simplifica esta complicada descrição a seguir: agrupamento de repetições curtas palindrômicas regularmente interpaçadas).

Quando as regiões CRISPR se modificam com a invasão indesejável do DNA viral, há o acionamento de um outro sistema, chamado de Cas (acrônimo em inglês para: proteínas associadas à CRISPR), que tem a propriedade de cortar o DNA exatamente no sitio em que o mesmo foi invadido. Tesouras de DNA.

Cortado fora o segmento de DNA indesejado, o DNA liga-se novamente na sua configuração original. Uma forma muito engenhosa da bactéria evitar de ficar gripada. Mas, para nós, seres multicelulares, esta descoberta abria uma avenida para grandes oportunidades.

Se existe uma sequência de DNA que pode ser removida naturalmente por uma enzima específica, porque não se utilizar desta combinação: CRISPR (sequência-guia) e Cas (tesoura molecular), para remover pedaços indesejados do DNA. Basta colocar as sequências alvo CRISPR nas proximidades do gene indesejável e deixar que Cas faça o resto do trabalho. O gene é removido, e uma cópia de DNA contendo o gene normal é inserido no local. Esse procedimento chama-se edição de DNA.

Pronto. Tínhamos em mãos uma ferramenta capaz de modificar o DNA de qualquer criatura viva, retirando genes indesejáveis, repondo genes desejáveis. Os primeiros experimentos mostravam algumas dificuldades. A combinação CRISPR/Cas também atuava em áreas do DNA onde não era chamada, gerando mutações que poderiam ser perigosas.

Aplicações da edição de DNA

Os experimentos com o par CRISPR/Cas passaram a ser aprimorados e atingiram o clímax de criatividade nos últimos dois ou três anos:

  • Cientistas indianos aplicaram este sistema para modificar o DNA de mosquitos da malária, de forma que os mesmos rejeitassem o parasita
  • Em uma ilhota próxima a costa do Maine, cientistas estão tentando erradicar a doença de Lyme, uma moléstia muito comum nesta área, que é causada por uma bactéria que infecta um carrapato que por sua vez habita um rato branco selvagem.

Os ratos com seus carrapatos e bactérias, foram conduzidos para o laboratório e por meio de edição de DNA, os cientistas criaram uma variação genética do animal que o torna refratário à contaminação pela bactéria. Assim o carrapato não se contamina ao picar o rato e, portanto, não consegue contaminar o ser humano. Colocado em grandes quantidades em um habitat restrito (uma ilha), a nova variante imune de ratos deve, em breve, sobrepujar a variante que se contamina com a bactéria, levando este grupo (e a doença) à extinção nesta área.

Outros cientistas têm usado a edição de DNA aleatoriamente em células cancerosas em laboratório para saber o que acontece quando certos genes são mutados. A rapidez de aquisição sobre o papel de cada gene no câncer vai receber uma aceleração exponencial nos próximos meses com o uso desta técnica.

Finalmente, cientistas chineses estão modificando embriões para criar traços genéticos específicos. Você quer um bebê com genes parecidos aos do George Clooney, do Usain Bolt, do Einstein ou da Angela Merckel (os exemplos são meus, apenas pessoas que admiro muito)? Os cientistas chineses, no fundo, não prometem menos que isso…

Vamos deixar de lado todos os riscos ambientais que representam a extinção de uma cadeia ecológica envolvendo ratos e carrapatos, ou mesmo de mosquitos anofelinos, ou mesmo que tipo de monstruosidade poderíamos gerar ao editarmos genes para traços físicos ou intelectuais em um embrião humano. Mas vamos voltar à história dramática de Brian Madeaux.

A técnica de edição de DNA utilizada nele não foi exatamente CRISPR/Cas, mas tem um princípio parecido (para os curiosos, o laboratório da Califórnia que preparou o sistema de edição se utilizou de um modelo chamado de Safe Harbor (Porto Seguro) que envolve o promotor poderosíssimo do gene da albumina ligado a um tipo de tesoura diferente da Cas, as nucleases em dedos de zinco ou zinc finger nucleases).

O sistema de edição (obra de uma engenharia complicadíssima) é injetado no paciente dentro de um vírus modificado que não vai causar doença em seres humanos. O vírus se dirige para as células do fígado onde vai se albergar e o DNA destas células será editado para receber a copia normal do gene que falta em Brian.

Espera-se que este gene novo produza uma quantidade suficiente da enzima que Brian não consegue sintetizar e que o efeito de uma única injeção dure por muitos anos. Se a estratégia funcionar, várias outras doenças genéticas entram imediatamente na lista de candidatas, como por exemplo, a hemofilias.

Quanto a doenças como AIDS, Alzheimer e câncer, quando dominarmos melhor a técnica de edição de DNA (e eu aposto que será em poucos anos) o futuro é promissor, senão em termos de cura, mas pelo menos de controle a longo prazo.

Brian, você tem 7 bilhões de torcedores neste momento.

 

Brasil

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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