Conecte Conosco

Brasília

“Superbactérias” resistentes poderão matar até 10 milhões em 2050

Instituto Lula divulgou que a causa da morte do neto do ex-presidente foi a bactéria Staphylococcus aureus, uma das que podem ser resistentes a antibióticos

Staphylococcus aureus: bactérias que podem ser resistentes a antibióticos vêm se proliferando / Armin Weigel/Picture Alliance via Getty Images (/)

A descoberta da penicilina, primeiro componente a fazer parte dos antibióticos, é até hoje considerada um dos marcos da história damedicina. Descoberta em 1928 pelo escocês Alexander Fleming, a substância já salvou milhões de vidas e transformou infecções potencialmente mortais em doenças não tão graves assim.

Hoje, quase um século depois, novas substâncias além da penicilina passaram a ser usadas nos medicamentos, justamente pelo fato de que as bactérias, quando expostas muitas vezes a uma substância, vão tornando-se resistentes a ela. Ainda assim, vem surgindo novas bactérias que evoluíram a ponto de serem imunes aos antibióticos, chamadas de forma leiga de “superbactérias”.

Descobriu-se nesta semana que foi justamente uma dessas bactérias potencialmente resistentes a responsável por tirar a vida de Arthur Araújo Lula da Silva, neto do ex-presidente Luiz InácioLula da Silva, que morreu há um mês com apenas sete anos. O Instituto Lula divulgou nesta terça-feira que a causa da morte foi a bactéria Staphylococcus aureus, micro-organismo que, no geral, está presente na pele.

Até então, imaginava-se que a causa da morte de Arthur fora um tipo de meningite (chamada meningocócica), com base em informação vazada pelo hospital Bartira, da rede D’Or, em que o menino deu entrada antes de falecer. A descoberta da real causa do falecimento veio somente após exames realizados pela prefeitura de Santo André (SP), seguindo protocolos do Ministério da Saúde.

A divulgação inicial de que a causa havia sido meningite causou um frenesi em busca por vacinas contra a doença, além de críticas ao Sistema Único de Saúde (SUS) por não oferecer na rede pública vacinas contra todos os tipos de meningite.

O deputado federal e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT-SP), chegou a publicar em seu perfil no Twitter nesta terça-feira críticas ao hospital, dizendo esperar que a instituição “esclareça quais procedimentos de apuração já realizou para o vazamento de diagnóstico que se revelou antiético para com a família e irresponsável com a saúde pública da região”.

A bactéria específica que matou Arthur, a Staphylococcus aureus, costuma infectar a pele, e não só de pessoas doentes: o micro-organismo pode estar presente nos narizes e na pele de até um terço dos seres humanos, sobretudo os que trabalham em hospitais ou já estão doentes. A diferença é que, para virar um problema de fato, é preciso que a bactéria adentre o corpo, o que no geral, acontece por meio de um corte ou da inalação de gotículas contaminadas. A partir daí, a bactéria pode viajar pela corrente sanguínea e infectar partes do do corpo, se espalhando pelos órgãos.

As infecções por Staphylococcus aureus vão de leves a quase mortais, como infelizmente foi o caso de Arthur — que, por ser uma criança, também tinha o corpo mais frágil. Ainda assim, médicos afirmam que é raro que uma pessoa saudável perca a vida por causa dessa bactéria. Estão mais expostos a infecções graves pessoas que já estão doentes, cujo sistema imunológico não anda bem, ou pessoas que frequentam hospitais (sobretudo as que fazem furos no nariz, como para colocação de cateter).

Há vários tipos de Staphylococcus aureus, algumas mais resistentes que outras. A maior parte, se detectada rapidamente, pode ser tratada com antibióticos. Para o médico Nelson Douglas Ejzenbaum, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Academia Americana de Pediatria, este não é o tipo mais perigoso de bactéria que temos, e nem mesmo poderia ser classificado como uma “superbactéria” (termo que não existe oficialmente na medicina). “Em termos de bactérias, há problemas maiores”, diz.

Como nasce uma “superbactéria”

O fato é que bactérias de diversos tipos vêm se tornando cada vez mais resistentes a antibióticos — e parte da culpa é nossa. O alto uso de antibióticos para doenças não tão graves, além do uso irregular (como pessoas que param de tomar o medicamento antes do prazo indicado), vem fazendo as bactérias se modificarem, de modo que os medicamentos não as combatem mais da mesma forma.

Uma chamada “superbactéria” se desenvolve da seguinte forma: quando há uma infecção por bactérias e o paciente toma um antibiótico, um pequeno grupo delas pode sobreviver — por serem um pouco diferentes das demais. Quando isso acontece, essas bactérias “mais fortes” não morrem, e, de quebra, aprendem a resistir àquele antibiótico. Depois, elas podem se reproduzir e até mesmo transmitir esse conhecimento a outras bactérias.

A partir daí, surge um novo tipo de bactéria que não responde mais àquele antibiótico. É por isso que a própria penicilina, a “mãe” dos antibióticos, é pouco usada atualmente. As bactérias já aprenderam a resistir às substâncias dessa família, e tiveram de entrar em cena novos medicamentos.

As infecções bacterianas matam 700.000 pessoas em todo o mundo anualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Um estudo também da OMS mostrou que o Brasil é o 17º país que mais utiliza antibióticos, em um ranking de 65 nações.

Se medidas não forem tomadas, estima-se que, em 2050, mais de 10 milhões de pessoas morreriam por problemas relacionadas às bactérias resistentes, segundo um estudo do governo britânico coordenado por especialistas da área e divulgado em 2014. As “superbactérias” também custariam até 3,8% do PIB global, segundo o Banco Mundial. Os principais afetados seriam regiões mais pobres e com menos acesso a hospitais de qualidade e saneamento básico, sobretudo na África e na Ásia.

Nem toda bactéria resistente a antibiótico é nociva. Algumas podem ser muito resistentes mas não fazer mal ao corpo; outras podem ser facilmente mortas com medicamentos, mas fazer um grande estrago se não tratadas. O maior problema é quando uma bactéria é resistente e também nociva.

O problema é que a velocidade com que essas bactérias surgem é maior do que a nossa capacidade de criar novos antibióticos, explica o Dr. Ralcyon Teixeira, infectologista do hospital Emílio Ribas, uma das maiores referências no tratamento e pesquisa de bactérias. “Assim como nós, as bactérias também têm mecanismos de defesa: se antes um antibiótico em formato de triângulo encaixava em um tipo de bactéria, agora as novas podem transformar-se em um quadrado, e esse antibiótico específico não funciona mais”, diz.

Ou seja: quanto mais exposição a antibióticos, mais fortes as bactérias ficam. Ambientes hospitalares, onde há muitos antibióticos em circulação, são um lugar propício para o desenvolvimento dessas bactérias super fortes. Pias, receptáculos de urinas e até ambientes secos de hospitais podem ser lugar para desenvolvimento desses organismos. Assim, para evitar que essas bactérias adentrem nosso corpo e causem estragos, os médicos recomendam a constante higienização das mãos e limpeza de machucados.

Agronegócio é um dos principais vilões

Além do uso indiscriminado de antibióticos em humanos, o agronegócio é também um dos principais usuários desses medicamentos. Segundo a OMS, cerca de 80% do consumo de antibióticos no mundo acontece no setor animal, sobretudo na pecuária. E nem sempre é para tratar animais doentes: a professora de infectologia Juliana Lapa, da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, lembra que muitos criadores de animais usam antibióticos simplesmente para que o animal cresça mais e possa ser vendido a preços maiores. “Se fosse para tratar os animais doentes, tudo bem. O problema é que é um uso irresponsável, e sem necessidade médica”, explica a especialista.

O alto uso de antibióticos no agronegócio acaba indo parar no solo e nos lençóis freáticos. Assim, em última instância, pode também chegar aos humanos que sequer tomaram antibióticos, fazendo com que as bactérias de nosso corpo “reconheçam” mais substâncias do que o que ocorreria naturalmente.

Por isso, os infectologistas afirmam que são necessárias políticas públicas para reduzir o uso indiscriminado de antibióticos, tanto em humanos quanto no agronegócio. O Brasil lançou no fim do ano passado o seu Plano de Resistência aos Antibióticos, que inclui o financiamento de pesquisas inovadoras sobre o tema. Outra mudança recente foi a exigência de receitas médicas mais rigorosas antes de comprar antibióticos em farmácias.

A OMS também recomenda que os países trabalhem para evitar o tráfico de antibióticos falsificados, que acentuam o problema do fortalecimento das bactérias. Segundo a organização, em países de renda média e baixa, como o Brasil, um em cada dez produtos é falsificado.

“O mundo pertence a bactérias e vírus, somos apenas visitantes”, diz o Dr. Ejzenbaum. É um problema mundial, e é preciso que legisladores, comunidade médica, agronegócio e pacientes façam sua parte.

Publicidade
Clique aqui para comentar

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Por

Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

Continuar Lendo

Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

Por

Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

Continuar Lendo

Brasília

Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

Por

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

Continuar Lendo

Trending

Avenida Agamenon Magalhães, 444
Empresarial Difusora – sala 710
Caruaru – PE

Redação: (81) 2103-4296
WhatsApp: (81) 99885-4524
jornalismo@agrestehoje.com.br

comercial@agrestehoje.com.br

Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados