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Bactérias do intestino podem ajudar a prever câncer

O estudo realizado com pessoas de sete países identificou 16 espécies microbianas capazes de prever o câncer colorretal

O microbioma, conjunto de microrganismos presentes no intestino, pode ser usado para prever a ocorrência do câncer colorretal – o segundo tipo de tumor mais frequente em mulheres e o terceiro entre os homens.

Uma pesquisa feita por uma equipe internacional, com participação brasileira, identificou padrões no microbioma intestinal – que independem da cultura alimentar das populações estudadas – e detectou assSeteociação entre alterações nesse padrão e a ocorrência de câncer colorretal. A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de exames não invasivos capazes de prever a ocorrência da doença.

O estudo, publicado nesta segunda-feira (01/04) na revista Nature Medicine, tem como primeiro autor Andrew Maltez Thomas, doutor em Bioinformática pela Universidade de São Paulo (USP), e teve apoio da FAPESP por meio de uma Bolsa de Pesquisa no Exterior, realizada na Universidade de Trento, na Itália.

Os pesquisadores combinaram análise de metagenômica, bioinformática e aprendizagem de máquina (com uso de inteligência artificial) para correlacionar a ocorrência do câncer colorretal com dados do microbioma de 969 pessoas da Alemanha, França, Itália, China, Japão, Canadá e Estados Unidos. Trata-se de um dos maiores e mais variados estudos sobre o tema.

Os resultados não só estabelecem conjuntos de microrganismos associados ao câncer colorretal em todas as populações estudadas, mas também indicam assinaturas no metabolismo microbiano (padrão de metabólitos produzidos pelos microrganismos) que também têm poder de prever a ocorrência da doença.

A análise rendeu ainda outros dois achados importantes. Um deles se refere a maior prevalência de bactérias comumente encontradas na boca e nas vias aéreas no intestino de pacientes com câncer colorretal. A outra descoberta indica a associação entre a doença e a presença de uma enzima microbiana que degrada a colina, um nutriente que faz parte do complexo B de vitaminas.

No estudo, pacientes com câncer colorretal apresentaram maior presença de bactérias da espécie Fusobacterium nucleatum em comparação com indivíduos saudáveis. Essa bactéria normalmente habita regiões da boca. Era esperado, até então, que o ambiente ácido do estômago fosse fatal para tais microrganismos.

“Há um aporte maior de espécies orais indo para o intestino em pacientes com câncer colorretal. Talvez essa migração cause inflamações no intestino, originando o tumor. No entanto, não sabemos ainda o real motivo de elas se transportarem para o intestino. Sabemos apenas que há uma associação entre a sua presença no intestino e o câncer colorretal. É algo que ainda precisa ser melhor entendido”, disse Thomas.

A detecção de maior abundância do gene da enzima microbiana colina-trimetil-liase (cutC) nas amostras fecais dos pacientes com câncer mostra uma possível ligação entre a microbiota e os resultados de estudos anteriores sobre a relação da doença com uma alimentação rica em gordura.

“Essa enzima degrada a colina, metabólito presente em dietas com altas concentrações de carne vermelha e de outros alimentos gordurosos. Após degradar a colina ela libera acetaldeído, uma conhecida substância carcinogênica”, disse Thomas.

No estudo, os pesquisadores analisaram dados sobre a composição e a abundância de todas as bactérias encontradas nas 969 amostras fecais. Para obter um método de análise mais simples, que possa ser usado amplamente em clínicas e hospitais, os pesquisadores conseguiram selecionar as bactérias com maior peso na análise.

“Com 16 espécies, obtivemos resultados comparáveis às análises feitas com todas as espécies. É um passo, portanto, na direção de se ter uma ferramenta diagnóstica simples, sem precisar sequenciar toda a microbiota e sem deixar de ter a precisão necessária”, disse Thomas.

Causa ou consequência

A relação entre microbiota do intestino e saúde humana é uma área de pesquisa que tem crescido, sobretudo nos últimos 10 anos. O novo estudo, no entanto, segue um conceito inovador de utilização de bactérias como marcadores de desenvolvimento de uma doença.

“O mais comum é buscar marcadores associados diretamente a células tumorais. Em nosso trabalho, o conceito é outro. A análise é feita a partir de alterações de um conjunto relativamente pequeno de bactérias dentro de um espectro de centenas de bactérias que estão no intestino e que podem indicar uma doença”, disse Emmanuel Dias-Neto, do Centro Internacional de Pesquisas (Cipe) no A.C.Camargo Cancer Center, também autor do artigo.

Com a análise de sequências de DNA obtidas da microbiota é possível descobrir quais bactérias estão presentes na microbiota de cada amostra, além de identificar a quantidade de cada uma das bactérias e variantes do genoma desses microrganismos que podem estar relacionadas com diferentes desfechos – como, por exemplo, a ocorrência ou risco aumentado de câncer colorretal.

No entanto, é preciso destacar que o estudo não revelou que uma microbiota alterada causa o câncer colorretal.

“Foi detectada uma associação, o que não implica necessariamente uma relação causal. A pergunta que fica é: são essas determinadas bactérias que estão provocando o câncer ou é o câncer que cria um ambiente diferente no duto colorretal e, assim, faz com que certas bactérias sejam favorecidas em relação a outras? Ainda não temos essa resposta, que será fundamental para que os resultados deste artigo possam futuramente ajudar no desenvolvimento de terapias para o tratamento do câncer colorretal”, disse João Carlos Setubal, coordenador do Programa Interunidades de Pós-Graduação em Bioinformática da USP e outro autor do artigo. Setubal e Dias-Neto orientaram o doutorado de Thomas.

Análise computacional

Segundo os pesquisadores, esta é talvez a maior análise sobre câncer colorretal com dados de amostras fecais e com populações tão diversas. A equipe de pesquisadores analisou os dados de cinco estudos públicos com dados de outros dois estudos realizados pelos pesquisadores na Universidade de Trento.

Com as informações obtidas nos sete estudos, foi possível identificar enzimas, bactérias e como a microbiota é capaz de predizer a presença do câncer colorretal. Os dados de outros dois estudos, com mais 200 amostras, foram usados para validar os achados.

“O sequenciamento de DNA das amostras – cuja análise exige distinguir entre DNA da microbiota e DNA humano – foi uma forma de identificar e quantificar as espécies de microrganismos e seus genes presentes nessas amostras. Extraímos o DNA das amostras fecais e o sequenciamos. Depois, com métodos computacionais, analisamos os dados. Conseguimos identificar e quantificar quais espécies estavam presentes e qual era a abundância dos genes”, disse Thomas.

Por serem dados oriundos de estudos diferentes, os pesquisadores usaram métodos estatísticos sofisticados para analisá-los em conjunto.

“Empregamos análises estatísticas que são usadas para fazer meta-análise, e também foram utilizadas técnicas de aprendizado de máquina para compreendermos o quão preditivos são os resultados”, disse Thomas.

Além de validar os dados, o grupo de Nicola Segata, da Universidade de Trento e líder do projeto, teve seus resultados reforçados por outro estudo realizado no European Molecular Biology Laboratory (EMBL), com sede na Alemanha. Os cientistas do EMBL também estudaram a relação entre microbioma e câncer e tiveram artigo publicadona mesma edição da Nature Medicine.

“Ao longo da preparação dos artigos, trocamos dados e informações com o outro grupo, numa parceria que se mostrou muito importante para reforçar nossos achados. Apesar de usarmos técnicas de aprendizagem de máquina e métodos estatísticos diferentes chegamos ao mesmo resultado: que o microbioma intestinal é capaz de predizer a presença de câncer colorretal em diferentes populações e estudos”, disse Thomas.

O artigo Metagenomic analysis of colorectal cancer datasets identifies cross-cohort microbial diagnostic signatures and a link with choline degradation, de Andrew Maltez Thomas, Paolo Manghi, Francesco Asnicar, Edoardo Pasolli, Federica Armanini, Moreno Zolfo, Francesco Beghini, Serena Manara, Nicolai Karcher, Chiara Pozzi, Sara Gandini, Davide Serrano, Sonia Tarallo, Antonio Francavilla, Gaetano Gallo, Mario Trompetto, Giulio Ferrero, Sayaka Mizutani, Hirotsugu Shiroma, Satoshi Shiba, Tatsuhiro Shibata, Shinichi Yachida, Takuji Yamada, Jakob Wirbel, Petra Schrotz-King, Cornelia M. Ulrich, Hermann Brenner, Manimozhiyan Arumugam, Peer Bork, Georg Zeller, Francesca Cordero, Emmanuel Dias-Neto, João Carlos Setubal, Adrian Tett, Barbara Pardini, Maria Rescigno, Levi Waldron, Alessio Naccarati & Nicola Segata, pode ser lido em: www.nature.com/articles/s41591-019-0405-7.

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Brasil

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Brasília

Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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