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Saiba como escolher a melhor TV na Black Friday 2018

TVs são objetos de desejo na Black Friday, mas escolher o melhor modelo pode ser desafiador; veja guia

Shoppers reach out for television sets as they compete to purchase retail items on Black Friday at a store in Sao Paulo

Black Friday 2018: TVs são um dos itens mais buscados na data

São Paulo — Ainda que as promoções tenham começado já no início de novembro—e em alguns casos, até antes–, a Black Friday mesmo só acontece nesta sexta-feira (23). E as TVs, como sempre, estão entre os produtos que os clientes mais querem comprar aproveitando as promoções da data. Segundo pesquisa do Ibope Conecta encomendada pelo Mercado Livre, os televisores perdem apenas para celulares e eletrodomésticos entre os itens com maior intenção de compra. Mas entre tantas siglas, termos técnicos e variedade de modelos, escolher um bom televisor na promoção não é exatamente fácil. Veja, a seguir, tudo o que você precisa saber para fazer a melhor escolha:

LED, OLED e QLED

Aquela velha briga entre telas de LCD (cristal líquido) e plasma acabou há tempos. Inclusive, fuja se achar um modelo de plasma em promoção. Mas isso não significa que não exista uma competição entre diferentes tecnologias por trás das TVs no mercado. Três delas hoje disputam a atenção dos consumidores: LED, OLED e QLED.

LEDs: TVs mais em conta

Os modelos mais populares no mercado hoje são os LEDs. Eles são os “herdeiros” diretos dos velhos televisores LCD e, inclusive, contam com um tela de cristal líquido. A diferença deles para os antigos aparelhos está na iluminação traseira. Em vez de lâmpadas fluorescentes, há um painel de diodos emissores de luz, os LEDs, que fazem a iluminação para gerar imagens. Os aparelhos desse tipo são mais econômicos e duráveis do que os mais velhos, mas não há exatamente uma melhora na imagem — ao menos não quando a resolução (mais sobre isso a seguir) é a mesma. É nessa categoria que estão os modelos de TVs mais em conta hoje.

OLED: contraste infinito

As telas OLEDs, por sua vez, garantem um belo salto em termos de fidelidade de cores e, por consequência, na qualidade da imagem. Nos televisores desse tipo, o painel traseiro de LEDs é substituído por um de diodos orgânicos (o “o” da sigla OLED) emissores de luz. Além disso, não há uma vidro de LCD na frente. Esses diodos são os pixels da imagem e são independentes — ou seja, se apagam ou se acendem individualmente de acordo com a cena. Como podem se desligar, eles geram uma cor preta “pura” nas partes escuras, criando um contraste infinito. Os aparelhos prometem ser mais econômicos, mas também são mais caros que os LEDs. A principal marca da categoria é a LG, mas a Sony também tem modelos do tipo.

QLED: brilho mais intenso

As telas QLED também são mais caras, mas vão, de certa forma, no sentido contrário das OLED em termos de luz. Elas apostam na iluminação forte para gerar um contraste maior nas cenas com elementos mais claros e escuros. No caso delas, o painel de LED de iluminação traseira funciona em conjunto com uma película de pontos quânticos (os “Q”s da sigla), que definem a cor exibida. As cores ficam mais intensas e o brilho pode passar da casa dos 1.500 nits, unidade de medida de iluminação. Para efeito de comparação, um modelo OLED da Sony bateu um máximo de 700 nits em testes do site TechHive. A Samsung é o maior nome da categoria, mas, no Brasil, a TCL também oferece modelos QLED.

HD, Full HD e 4K

A resolução também é um fator decisivo na hora de escolher a TV certa. São três as disponíveis no mercado: HD, Full HD e 4K (também chamado de Ultra HD ou UHD).

Ainda que esteja um tanto quanto obsoleto, o HD (1280 x 720 pixels) ainda é o padrão em telas LED menores, de 32 polegadas ou menos. Mas elas são recomendadas apenas quando um cômodo é pequeno e não há mesmo espaço suficiente para uma TV maior. Nessa resolução, a imagem não fica tão nítida quando vista mais de perto, o que prejudica a experiência.

Se houver um pouco mais de espaço no cômodo, um modelo Full HD (1920 x 1080 pixels), mais usado em TVs de 39 polegadas ou maiores, é mais indicado. A qualidade da imagem é duas vezes mais alta do que a de um televisor HD e eles, em média, 2000 reais, segundo estudo da consultoria alemã GfK divulgado no começo do ano. Fora isso, há bastante conteúdo disponível nesta resolução, tanto nos catálogos da Netflix e do Amazon Prime Video quanto no YouTube e em outros serviços de vídeo.

Caso você possa investir um pouco mais, partir para o 4K (3840 x 2160 pixels) não é mais um mau negócio. O preço médio dos modelos com essa resolução, que é quatro vezes mais alta que a Full HD, está na casa dos 3000 reais, segundo o mesmo estudo da GfK, contra mais de 8000 há cerca de três ou quatro anos. Ainda são mais caros do que os de resolução mais baixa, mas devem ser mais interessantes no longo prazo: a quantidade de conteúdo disponível na resolução também está bem maior do que há três anos e deve continuar crescendo. Só é preciso garantir que sua internet seja capaz de carregar o conteúdo em 4K — a Netflix recomenda que a conexão seja de 25 Mbps ou mais rápida.

O fator HDR

Além da resolução, outro termo que agora aparece nas TVs, em especial nas 4K, é o HDR. Sigla para high dynamic range (alto alcance dinâmico), a tecnologia ajuda a aumentar o contraste — a diferença de iluminação — entre partes claras e escuras em uma mesma cena. Porém, não é qualquer televisor que é compatível com ela: o modelo precisa ter um brilho máximo ou um nível contraste bem altos (caso das QLEDs e OLEDs, respectivamente). Quanto mais alto o número de nits do display, melhor deve ser o efeito.

Fora isso, o conteúdo precisa ter sido codificado em HDR. A Netflix e a Amazon Prime Video oferecem algumas séries já gravadas com a tecnologia, mas a variedade ainda não é tão grande quanto em 4K. Alguns jogos, como o último Spider-Man Assassin’s Creed: Odyssey, também são otimizados para o alto alcance dinâmico, mas você precisa jogá-los em um PlayStation 4 Pro ou em um Xbox One X Ambos suportam o formato aberto HDR10, que é mais comum em televisores do que o “rival” Dolby Vision. Em resumo, ao menos que você tenha um desses consoles ou pretenda adquiri-los, ainda não há muitas razões para se preocupar.

Tizen, WebOS ou Android TV?

Assim como um smartphone, as smart TVs que dominam o mercado hoje rodam diferentes sistemas operacionais. Os três principais são Tizen (modelos da Samsung), webOS (LG) e Android TV (Sony, Philips e TCL). Os dois primeiros têm uma estrutura parecida: os aplicativos são exibidos em botões coloridos em uma barra na parte inferior da tela. A diferença é que, no caso do sistema da LG, o controle Magic Remote presente na maior parte dos modelos, é sensível a movimentos. Ou seja, dá para controlar tudo apontando o cursor. Nos televisores da Samsung, a navegação pelo One Remote só pode ser feita pelos botões mesmo.

O Android TV, por sua vez, tem uma interface bem diferente e se assemelha bastante a um SO para dispositivos móveis, mas em um display grande. O menu de aplicativos e conteúdo ocupa toda a tela quando aberto. Só que o sistema de busca, em especial o por voz, é mais inteligente — é basicamente o mesmo dos smartphones com Android. Ele também se integra melhor a celulares com o sistema do Google, assim como o Tizen conversa bem com outros eletrodomésticos Samsung graças à integração com a solução Smart Things.

Em termos de apps, os três sistemas têm uma oferta de aplicativos de vídeo similar: todos vêm com suporte a YouTube, Netflix e Amazon Prime Video. No campo de música, no entanto, o Android TV e o Tizen têm uma vantagem sobre o webOS: o Spotify, que está de fora da plataforma da LG. Nas TVs da sul-coreana, ainda que o sistema seja mais sólido do que os dois rivais — está há mais tempo no mercado, na versão 4.0 — só dá para usar o Deezer.

De qualquer forma, por terem um ecossistema de aplicativos por trás, modelos com qualquer um dos sistemas do trio devem proporcionar uma experiência melhor do que aparelhos com uma plataforma proprietária mais “genérica”.

Quanto maior a tela, melhor?

Não necessariamente. O tamanho ideal da TV vai depender da distância do sofá para a tela. Segundo a Samsung, em um espaço de até 2 metros, o mais recomendável é optar por um modelo de até 50 polegadas. Quanto maior a distância, maior pode ser o aparelho:

— Até 2 metros entre sofá e tela: até 50 polegadas

— Entre 2 e 2,5 metros entre sofá e tela: de 50 a 55 polegadas

— Entre 2,5 e 3 metros entre sofá e tela: de 60 a 65 polegadas

— Acima de 3 metros entre sofá e tela: de 75 a 82 polegadas (ou maiores)

Tela curva vale a pena?

Aposta das fabricantes até ano retrasado, os modelos de TV com tela curva foram desaparecendo do mercado nos últimos meses. Então, a resposta resumida é “não” — e o mesmo vale para as TVs 3D. Ainda que prometa uma maior sensação de imersão, um display curvo compromete o ângulo de visão: a imagem só fica ótima quando vista de frente. Dependendo de onde o espectador esteja, a cena pode ficar distorcida.

Qual a melhor marca de TV?

Não há uma resposta objetiva aqui. Segundo o ranking Top of Mind, organizado anualmente pelo jornal Folha de S. Paulo, a Samsung lidera com folga ao menos a lista de fabricantes de TV mais populares no Brasil. A marca sul-coreana foi mencionada por 34% dos entrevistados pelo estudo neste ano, enquanto a rival LG aparece em segundo lugar com 19%. Philips (10%), Semp TCL (7%), Philco (7%), Sony (4%), CCE (3%) e Panasonic (3%) fecham a lista.

A mesma Samsung, no entanto, não costuma atender aos chamados de clientes feitos no Reclame Aqui, site brasileiro que reúne relatos de problemas publicados por consumidores. Então, não é possível ter uma noção mais clara de como é o atendimento e o suporte técnico da empresa. De toda forma, para referência, veja a seguir a relação de reclamações, respostas e soluções das fabricantes mais populares, em ordem alfabética:

— AOC: 967 reclamações, com 99,4% respondidas e 85,7% solucionadas

— CCE: 325 reclamações, com 54,5% respondidas e 10,9% solucionadas

— LG: 3761 reclamações, com 99,8% respondidas e 67,9% solucionadas

— Panasonic: 548 reclamações, com 97,7% respondidas e 91,1% solucionadas

— Philips: 2008 reclamações, com 99,3% respondidas e 77,5% solucionadas

— Semp TCL: 2027 reclamações, com 100% respondidas e 87,9% solucionadas

— Sony: 2137 reclamações, com 99,9% respondidas e 90,6% solucionadas

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Tecnologia

“Brainrot”, você tem isso? Conheça esse efeito colateral da vida digital

Por

Termo descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido

 

“Brainrot” pode afetar negativamente as habilidades cognitivas das pessoas
Unsplash/Taylor Deas-Melesh

 

Se você leu meu texto sobre a slopficação da internet, talvez agora você fique um pouco mais assustado. Senta que lá vem a história…

A internet está cada vez mais maluca. Na verdade, não a internet, porque ela sempre foi. Mas, a cada dia que passa, eu me surpreendo com o que as pessoas andam fazendo online, principalmente os jovens.

Se você é millennial, como eu, e tinha uma certa esperança que a próxima geração seria melhor e daria conta de um monte de coisas que não conseguimos, bem… nascer e crescer imerso em redes sociais parece que não está fazendo muito bem, pelo menos na construção de gosto e o que se escolhe consumir online.

Entender minimamente a GenZ (Geração Z) e a Geração Alpha tem consumido boa parte do tempo das minhas pesquisas online. Sacar os movimentos e tentar entrar na cabeça dos jovens é interessante e surpreendente, já que os valores e gostos são completamente diferentes. E olha que pra muita coisa eu sou mais Z que Y.

Mas vamos para o que interessa. Você já ouviu ou viu, em algum lugar, termos como:

  • Skibidi Toilet
  • Level Five Gyat
  • Rizz
  • Fanum Tax
  • Only in Ohio
  • Sigma Looksmaxxing
  • Grimace Shake

Parece erro, palavras sem sentido, mas eles têm aparecido com frequência em uma série de conteúdos virais, mais especificamente memes, e que têm sido atribuídos ao tal do “brainrot”. Se você perguntar para o Google Tradutor, não vai conseguir nada. Já para o ChatGPT, ele traz uma luz. Olha só:

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao "brainrot"

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao “brainrot” / Reprodução/ChatGPT

 

Acho que, com isso, você já consegue ir sacando o que é “brainrot”. Apesar desse termo ser antigo (usado desde 2004), é agora que ele está bombando em redes sociais muito usadas por jovens da GenZ, como o TikTok.

E não é pouco dizer que esses jovens internautas estão obcecados com a tal “brain rot” ou “brainrot”. Tanto que a própria viralização do termo explica muito o que estamos vivendo nos tempos atuais: “doomscrolling“, essa rolagem infinita nos nossos feeds, e também nosso estado online crônico.

Traduzido por “podridão cerebral”, “apodrecimento do cérebro” ou até “cérebro apodrecido”, o termo, ou condição, descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido, que podem afetar negativamente as habilidades cognitivas e a capacidade de pensar criticamente.

Longe de ser um termo médico ou científico, é simplesmente um efeito colateral do nosso comportamento online, principalmente em redes sociais, frequentemente motivado por um desejo compulsivo de se manter atualizado, principalmente com eventos negativos, mesmo quando isso pode ser emocionalmente desgastante ou prejudicial para a saúde mental.

Basicamente, estamos gastando mais tempo e literalmente nos entregando e absorvendo grandes quantidades de informações irrelevantes e de baixa qualidade.

Sem entrar nas questões neurodegenerativas, não precisamos de muito para entendermos que, ao consumirmos conteúdos piores, ficaremos piores. Ou seja, nossos cérebros vão trabalhar com o que recebem. Se consumimos porcarias, vamos pensar em porcarias. Simples assim.

E tem muita gente online falando que já está com “brainrot” só de ter recebido ou passado por certos conteúdos, justamente porque estão muitos expostos a eles. E assim como os “slops” causam uma certa confusão mental, os conteúdos associados ao brainrot também, desassociando imagens ou conceitos de seus contextos reais.

Um exemplo é a imagem de um soldado da Segunda Guerra Mundial com um olhar atordoado, que faz parte da pintura de Tom Lea “That 2,000 Yard Stare“, que é usado em muitos conteúdos meméticos, e que TikTokers dizem ser brainrot.

Popularização e perigos

Fazendo uma pesquisa rápida no Google Trends, percebemos que tivemos uma procura maior do termo em 2005 e 2010, mas, a partir da segunda metade de 2023 até agora, o termo explodiu. E é interessante notar que esses picos estão muito associados à cultura gamer e a jogos que contribuíram com seu uso ao longo da década de 2010.

Inclusive, “brainrot” é uma doença que os jogadores podem contrair no jogo de “2011 The Elder Scrolls V: Skyrim“. Em 2007, ano que muita gente considera o surgimento do termo, ele aparece em posts no X, nos quais os usuários descreviam reality shows de namoro, videogames e certos comportamentos, como brainrot.

Um artigo recente do NYT, Jessica Roy relata como alguns usuários do TikTok até começaram a criar paródias de pessoas que parecem “ter” essa condição, ajudando, assim, na popularização, ridicularização e adoção do termo. E, apesar de não ser um elogio falar que alguém tem brainrot, algumas pessoas demonstram um leve orgulho ao admitir a condição.

Em um quiz recente do BuzzFeed, dava até pra saber se “o seu cérebro está 1000% cozido”. Outra leva de vídeos fala que quanto mais gírias da internet uma pessoa usa, mais brainrot ela tem.

E apesar do humor que tudo isso traz, existe um lado bem ruim. Sabe quando a gente fica obcecado por algo e vê aquilo em todo lugar, ou quando gostamos tanto de um personagem ou uma celebridade e começamos a ficar parecidos com elas? Bem, consumir conteúdos de baixa qualidade pode nos deixar menos preparados a certaz situações e “menos inteligentes”, como colocam os jovens com brainrot. Muitos compartilham nas redes seu medo de ficaram “burros”.

Há muitos pesquisadores que estão se debruçando nesse tema, como o neurocientista Michel Desmurget, que tem um livro bastante controverso, assim como outros que se adentram nesse tema, “A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças”.

Esse medo de ficarmos piores cognitivamente é real, porque somos o que comemos e consumimos. A “Geração Touch” e as “crianças de iPad” certamente carregam consequências disso, tanto pela tela e o aumento de miopia, muita quantidade de luz azul, que traz alterações no sono, e por aí vai, até o que é visto, assistido e lido.

Em toda a história da humanidade, acompanhamos as consequências boas e ruins das mais diversas tecnologias que foram sendo introduzidas nas nossas vidas, e se tratando de internet, hoje e sempre, independente da tecnologia em si, sabemos que “gostamos” de certos conteúdos justamente pelo modo como nosso próprio cérebro funciona.

Nem vou entrar nessa discussão, porque isso daria um outro texto, mas, no caso dos memes, eles são divertidos, rola uma conexão emocional positiva com eles, e isso dá uma ajudinha na disponibilidade de dopamina no nosso cérebro. É entretenimento puro e viciante.

Por isso mesmo, existem muitos pesquisadores interessados no assunto, tanto que, nos Estados Unidos, diversas instituições de saúde já estão estudando isso como um distúrbio. No artigo no NYT, é citada a pesquisa do Hospital Infantil de Boston, que chama essa condição de “Uso Problemático de Mídia Interativa”. E ela mostra que, conforme passamos muito tempo online, mudamos nossa percepção do espaço físico para o online, e isso tem consequências.

E a GenAI nessa história?

Brainrot está na moda hoje em dia, assim como a GenAI (inteligência artificial generativa). Mas será que a IA está ajudando a nos levar a um estado de brainrot generalizado?

Se o uso preguiçoso da GenAI pode nos fazer desenvolver menos algumas habilidades ao longo do tempo, não há dúvida. É como foi com a nossa memória, tanto que hoje não guardamos o número do celular de quase ninguém. Claro que nesse cas,o é reversível, podemos treinar e melhorar, graças a neuroplasticidade cerebral.

Mas, assim como a internet está se “slopificando”, ou seja, sendo tomada por conteúdos sem valor sendo gerados sinteticamente, nós também poderemos acabar nos deparando cada vez mais com esse conteúdo, e (por que não?) aumentando o brainrot, assim como nos enganando cada vez mais por conteúdos falsos. As consequências de longo prazo não sabemos, e muito estudo ainda será feito, mas, com certeza, uma coisa pode alimentar a outra.

Deveríamos nos preocupar com o “brainrot”?

Em certo sentido, sim, embora devamos ser cautelosos ao soar o alarme sobre o que impulsiona ou leva ao “brainrot”. É muito fácil referir-se a praticamente qualquer coisa como causadora de “brainrot”, se formos pensar.

A cultura da internet sempre traz questões e termos interessantíssimos que podem nos fazer pensar e desenvolver muitas teorias e conceitos. Brainrot ainda é uma expressão que carece de rigor científico, principalmente para descrever ou quantificar a saúde mental real. Mesmo assim, não significa que devemos ignorar ou minimizar as preocupações que estão no cerne desse termo.

Conheça tendências que sinalizam rumos para o futuro da IA

CNN

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Tecnologia

Tik Tok planeja lançar o Whee, plataforma de fotos ‘cópia’ do Instagram

Por

Na plataforma, será possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos

 

UE abre investigação contra TikTok por possível violação das normas – (crédito: Reprodução/Freepik)

 

O TikTok está trabalhando em seu próprio Instagram, afirmou o site Android Police na terça-feira, 18. O aplicativo, chamado Whee, tem como objetivo o compartilhamento de fotos com melhores amigos – uma mistura da rede de Mark Zuckerberg com o BeReal, de fotos instantâneas e não editadas. O app, que já pode ser utilizado em alguns países, ainda não chegou ao Brasil.

De acordo com as imagens vistas pelo Android Police, o Whee é um app separado do TikTok, mas também mantido pela ByteDance. Na plataforma, é possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos.

Configurações básicas como curtidas e comentários também estão presentes, em um layout bastante parecido com o do Instagram.

“Capture e compartilhe fotos da vida real que somente seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico”, afirma a descrição do Whee no Google Play, loja de apps do Android. “Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida”, completam.

O TikTok e a ByteDance ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o aplicativo, mas já é possível encontrar a nova rede social em alguns países em celulares com sistema operacional Android.

Agência Estado

 

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Tecnologia

YouTube testa recurso que introduz “notas” de contexto em vídeos

Por

Testes começarão nos Estados Unidos e serão feitos, inicialmente, com usuários e criadores selecionados

YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que permitirá em breve que os usuários adicionem “notas” que fornecerão contexto sobre alguns de seus vídeos. Os testes fazem parte de um novo recurso que inicialmente será lançado nos Estados Unidos.

A plataforma convidará alguns usuários e criadores de conteúdo, como parte da fase inicial de teste, para escrever notas destinadas a fornecer “contexto relevante, oportuno e fácil de entender” sobre os vídeos.

As notas, por exemplo, poderão esclarecer quando uma música é uma paródia, apontar quando uma nova versão de um produto que está sendo analisado estiver disponível ou informar aos espectadores quando imagens antigas são erroneamente apresentadas como eventos atuais.

A rede social X, antigo Twitter, possui um recurso semelhante chamado Notas da Comunidade, que permite que colaboradores selecionados adicionem contexto às publicações, incluindo tags como “enganoso” e “fora de contexto”.

O recurso de notas no YouTube será, inicialmente, disponibilizado em dispositivos móveis para usuários nos Estados Unidos e em inglês. Nessa fase, avaliadores externos classificarão a utilidade das notas, o que ajudará a treinar os sistemas, antes de um possível lançamento mais amplo, disse o YouTube.

Fátima Bernardes lança canal no YouTube após deixar Globo

*Com reportagem de Yuvraj Malik, em Bengaluru

 

CNN Brasil

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