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Brasília

Como a alimentação pode influenciar na oleosidade produzida pela pele

Entenda de que maneira alguns alimentos que fazem parte do dia a dia contribuem para o aumento do sebo e da acne.

(Voyagerix/Thinkstock)

Ela influência em praticamente todos os aspectos da nossa vida e nem sempre lhe damos a atenção necessária. Já sabe do que estamos falando? Isso mesmo, da alimentação. Cada comida que entra na dieta impacta o organismo e não é diferente quando pensamos na saúde da pele. Um exemplo são os alimentos que têm o poder de interferir na produção de óleo pelas glândulas sebáceas e incentivar o aparecimento de espinhas.

“Quando pensamos na dieta isoladamente, ela não é a única responsável pelo aumento da oleosidade e da acne, mas muitos estudos comprovam que ela pode ser um fator que contribui para o crescimento dessas condições, principalmente para quem já tem a tendência genética a possuí-las”, explica o nutricionista Carlos Basualdo, da clínica Mais Excelência Médica.

Qual é a relação dos alimentos com a pele oleosa?

A pele é um órgão excretor, que ajuda a eliminar várias substâncias que não servem para o organismo através da oleosidade produzida. “O problema é que quando passamos a consumir alimentos muito gordurosos e tóxicos em grandes quantidades, o fígado sozinho não consegue fazer todo o trabalho de eliminação dessa gordura e a pele também passa a excretá-la junto ao sebo”, diz o dermatologista Dr. Damiê De Villa, dermatologista do Kurotel – Centro Médico de Longevidade & Spa.

Além disso, as células do corpo fazem processos de inflamação e desinflamação enquanto estão trabalhando e esses movimentos ocorrem também durante a manutenção do tecido cutâneo. Ao ingerirmos comidas com alto índice glicêmico, como açúcares e carboidratos, o organismo precisa produzir mais insulina para quebrá-las. O porém é que quando está presente em grande quantidade, esse hormônio que controla a taxa de glicose acaba aumentando o processo celular inflamatório, influenciando na ação das glândulas sebáceas, elevando a produção de sebo e o aparecimento da acne.

O que deve ser evitado?

Para ter uma dieta saudável, o ideal não é eliminar grupos de alimentos como um todo, mas, sim, incluí-los na alimentação de maneira equilibrada. “Doces, massas, pães e itens industrializados, que no geral apresentam alto índice glicêmico, devem ser consumidos pontualmente. O problema não é comer de vez em quando, mas criar um hábito de todos os dias após o almoço ingerir uma sobremesa, por exemplo”, ensina o nutricionista Carlos Basualdo.

Alimentos com grande quantidade de gordura, como frituras, carnes gordurosas e manteiga, também não são recomendados e podem ser substituídos por opções que contenham gorduras boas, como as oleaginosas, azeite de oliva e o abacate, que por serem antioxidantes ajudam a diminuir as reações inflamatórias da pele.

O que incluir na dieta?

“A pele oleosa é extremamente complexa e precisa sempre ser renovada, pois, devido ao excesso de gordura, ela possui a tendência ao crescimento de bactérias, fungos e ao acúmulo de substâncias. Por isso, esse tipo de pele acaba sendo mais propenso a ter acne. E quando pensamos na nutrição, o que fazemos é preferir alimentos que favoreçam essa restauração e o equilíbrio cutâneo”, diz Carlos Basualdo, nutricionista da clínica Mais Excelência Médica.

Na hora de completar a dieta em busca dessa harmonia, alimentos que contenham vitaminas, minerais importantes (como o magnésio), fibras, ômega 3 e gordura boa são essenciais. “O ideal é uma alimentação com índice glicêmico baixo, formada por produtos que não vão criar picos de glicose no organismo. Além disso, é importante incluir o máximo de comidas vindas da terra, como frutas, verduras e legumes, que são anti-inflamatórios naturais”, completou o dermatologista Dr. Damiê De Villa, do Kurotel – Centro Médico de Longevidade & Spa.

Além dos alimentos, é necessário sempre lembrar de hidratar o corpo. A ingestão de água é essencial para que diversos processos químicos aconteçam – inclusive a renovação cutânea – e o indicado é beber cerca de dois litros por dia.

Eles são mesmo vilões da pele?

Certos alimentos são conhecidos por serem vilões da oleosidade e das espinhas. Porém, como falamos até aqui, o grande problema não está em incluí-los na dieta uma vez ou outra, mas, sim, em seu consumo excessivo. Entenda abaixo qual a reação do corpo após a ingestão de alguns desses nutrientes e por que eles podem ser prejudiciais.

Chocolate

Sua fama de piorar a aparência da pele é grande, porém o ponto negativo desse alimento não está no cacau em si, mas no açúcar que ele contém. Por ser doce, o chocolate eleva o índice glicêmico do corpo rapidamente, o que faz com que o organismo produza mais insulina e, em alta quantidade, esse hormônio acaba incentivando a produção de sebo pelas glândulas sebáceas. Mas nem todo chocolate causa essa reação e versões com alto teor de cacau e os amargos, que não possuem grandes quantidades de glicose, são boas opções para quando bate aquela vontade de uma sobremesa.

Leite

Por ser composto de carboidrato e gordura, o leite também eleva o índice de insulina no sangue, aumentando a reação inflamatória geral do corpo e a oleosidade. Além disso, para as pessoas que possuem intolerância a ele, o seu consumo em excesso pode gerar uma acne alérgica.

Álcool

Além de prejudicar outros fatores da saúde e até da pele, o álcool também pode influenciar na secreção das glândulas sebáceas por ser transformado em glicose durante a digestão.

Brasil

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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