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Como fazer a maquiagem durar o dia todo se você tem pele oleosa

Mostramos o que é preciso para que uma pele oleosa aguente firme o make, sem maiores consequências.

Vamos admitir que é, sim, mais difícil fazer a maquiagem durar quando se tem pele oleosa, e a explicação, de acordo com especialistas, faz total sentido:

“A maquiagem não tem como se fixar, porque a própria produção do sebo humano já vem de dentro para fora. Então, ela vai impedir a fixação daquele material colocado sobre a pele. Em uma pele seca ou ávida por óleos, por sua vez, uma cobertura em creme ou qualquer cosmético com essas características vai promover um efeito similar ao de uma camada de proteção para a pele”,  esclarece a dermatologista Maria Alice Gabay, responsável técnica da Clínica Gabay Dermatologia. Em linhas gerais, peles secas aceitam melhor a aplicação de cosméticos, enquanto as oleosas, tendem a rejeitá-los.

Mesmo assim, com a combinação entre produtos adequados para pele oleosa + cuidados diários, é mais do que possível fazer com que a maquiagem dure o dia todo, sem derreter. Consultamos, além de Maria Alice, a maquiadora Talita Bariquello, que ensinam o que é preciso para uma pele oleosa aguente firme o make, sem maiores consequências.

Escolha os produtos certos…

Opte por bases, pós compactos e corretivos específicos para peles oleosas – para saber se um produto tem ou não essas características, geralmente basta olhar com atenção seu rótulo – se as palavrinhas mágicas “oil-free (livre de óleos), gel e sérun” estiverem presentes, pronto, pode investir.

Faça do primer seu melhor amigo. O produto – tanto para olhos quanto para a pele – costuma ajudar muito a segurar a maquiagem, pois já conta com ativos capazes de corrigir levemente a oleosidade da pele em sua fórmula. Além disso, um primer potente ajuda a fechar os poros, suavizar imperfeições e promover um efeito de pele aveludada. Talita recomenda primers com o chamado efeito “blur” ou mate. O mesmo vale para as bases, que também devem possuir textura mate e, muitas vezes, à prova d’água (para aumentar a durabilidade). Quanto às sombras, prefira aquelas em pó e evite as cremosas.

Hoje o mercado da beleza já conta com algumas substâncias específicas para controlar a produção de sebo da pele, que podem ser aplicadas antes mesmo da maquiagem ou do primer. Chamadas de soluções antioleosidade renovadoras, auxiliam ainda mais no preparo da pele pré-maquiagem, e devem ser ministradas por dermatologistas.

Para ficar mais segura durante o dia, vale também finalizar a maquiagem com sprays fixadores que você pode, inclusive, carregar com você e reaplicar sempre que julgar necessário. Ah! Ter um pó compacto na bolsa é outro artifício para recorrer em momentos de “emergência”.

… e saiba quais evitar

Agora que você já sabe a quais produtos deve recorrer, atente-se também aos rótulos para evitar: passe longe de qualquer cosmético indicado para peles normais e secas, que tendem a possuir texturas mais pesadas, cremosas e hidratantes. O que isso significa? Poros obstruídos e dificuldade em fazer o make durar. Não precisamos nem comentar sobre produtos à base de óleo, certo?

Mantenha uma rotina de skincare

De nada adianta apostar em produtos específicos para pele oleosa se você não cuida dela antes e depois de fazer a maquiagem. Uma rotina de cuidados, ainda que básica, é essencial para fazer com que a maquiagem se mantenha firme e, claro, melhorar o aspecto da cútis como um todo.

Entre as três etapas essenciais do skincare – limpeza, hidratação e proteção – a primeira delas é a mais importante. Faça a higienização diária do rosto – sempre com água fria, que ajuda a ativar a circulação e fechar os poros – com auxílio de sabonetes específicos, prescritos por especialistas.

“O sabonete não pode ressecar muito a pele. É preciso atender às especificações do dermatologista, porque existem diferentes níveis de oleosidade – então, cada pele vai ter uma medicação específica, conforme avaliação do dermatologista que faz o acompanhamento dessa pessoa”, explica Maria Alice.

Não durma de maquiagem

Ainda sobre limpeza, outra dica essencial para que a maquiagem não derreta na pele oleosa é nunca deixar de removê-la ao final do dia.

Para demaquilar, use soluções micelares, que funcionam bem em qualquer tipo de pele. Evite produtos bifásicos – já que uma de suas fases é sempre em óleo – e prefira demaquilantes em gel ou mais aquosos.

Cuide da sua alimentação

Uma alimentação saudável, com consumo controlado de açúcares, por exemplo, também contribui para o equilíbrio da oleosidade da pele, de dentro para fora – isso não está diretamente relacionado à maquiagem, mas quanto mais saudável a pele, menos ela sofre consequências ao entrar em contato com outras substâncias.

O mesmo vale para o hábito de beber bastante água: “Beber mais água não vai deixar a pessoa com a pele mais ou menos oleosa, vai deixá-la mais saudável, como sempre. Portanto, essa deve ser a escolha de qualquer pessoa, seja qual for o tipo da sua pele”, pontua Maria Alice.

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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