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Karina Viega dá dicas para transformar sua pele no inverno

Você já pensou em adicionar óleos ao hidratante ou dispensar o sabonete pela manhã? A Youtuber e palestrante do Slow Market Beauty explica!

Cuidar da pele na troca de estação pode não ser uma tarefa fácil. A pele pode ficar um pouco mais seca ou não se adaptar tão bem à rotina atual. Quem não quer trocar todos os produtos do armário, no entanto, pode se perguntar: como fazer essa transição da melhor forma para a cútis e para o meio ambiente? Convidamos a Youtuber e expert em Slow Beauty Karina Viega para mostrar o caminho para a gente. Entre as dicas estão algumas bem surpreendentes, como deixar o sabonete de lado ao lavar o rosto pela manhã.

Ela é palestrante do Slow Market Beauty, o primeiro evento que reúne marcas de beleza naturais, orgânicas e veganas e que é focado nesse movimento que pede desaceleração na hora dos cuidados — e também maior conexão com a natureza. Ele acontece nos dias 25 e 26 de agosto na CaZa+. Conheça o site do evento para saber mais.

Você muda algo na sua rotina de cuidados quando acontece a troca de estação? 

Sim! Minha pele é naturalmente seca e no inverno tal característica se agrava (nessa estação a umidade do ar tende a diminuir, fato que afeta a hidratação da pele). Sendo assim, preciso tomar algumas atitudes para contornar:

– Interrompo o uso de sabonetes e passo a adotar métodos mais suaves e naturais para higienização da pele, tais como: higienização por meio de argila, loções de limpeza sem surfactantes pesados, leites de limpeza de composição natural, etc.

– Escolho hidratantes mais potentes, aqueles cuja composição é mais densa e rica em óleos e manteigas vegetais.

– Passo a combinar meus hidratantes faciais e corporais com óleos 100% vegetais, quer seja misturando ambos, quer seja aplicando uma camada de óleo por cima do creme hidratante.

– Carrego comigo sempre algum Hidrolato ou Água Floral para borrifar sobre a pele e cabelos várias vezes ao dia.

Você recomenda adicionar algum óleo na rotina durante essa época do ano?

Todo óleo 100% vegetal atua como regulador do manto hidrolipídico da pele (a camada externa protetora formada por sebo e água). Logo, caso a pele esteja ressecada, quer seja pela deficiência de produção de sebo quer seja pela insuficiência de hidratação interna, apenas o ato de aplicar algum óleo vegetal logo após o banho (momento ideal para “selar” a água na pele) irá prevenir a desidratação. Portanto, nessa época do ano, super indico a adoção de qualquer óleo vegetal  na rotina de cuidados com a pele.

Contudo, há sim óleos cuja composição de ácidos graxos faz com que sejam mais densos, de absorção mais lenta pela pele, como: óleo de coco, óleo de paracaxi, óleo de babaçu, óleo de amêndoas e óleo de abacate.

Aos que desejam e/ou precisam de proteção prolongada contra ressecamento no inverno (geralmente quem já possui pele seca), lançar mão de tais óleos pode ser boa alternativa.

Podemos combinar óleos nessa estação? Quem se beneficia do óleo de semente de uva por exemplo, pode inserir o de coco para hidratar melhor a pele?

Claro! Óleos mais densos (como os mencionados na pergunta anterior) se tornam melhor aceitos por peles normais/oleosas quando misturados com óleos mais suaves como o de uva, o de girassol e o de semente de maracujá.

Como a gente pode cultivar melhor os hábitos de cuidados com a pele no inverno? 

Três dicas de ouro: Primeiro, evitar banhos quentes demorados. E, se possível, lavar o rosto apenas com água em temperatura ambiente ou levemente morna. Depois, evitar sabonetes de limpeza pesada, pois eles removem também a hidratação é a oleosidade natural que a pele tanto precisa para se manter saudável e hidratada. Por fim: reponha a hidratação da pele! Quer seja por meio de cremes hidratantes, quer seja por meio do potencial regulador do manto hidrolipídico dos óleos vegetais puros.

Como ter o efeito das máscaras faciais mantendo a hidratação? 

Se um determinado produto passa a não doar o efeito espera com a mudança de estação, interrompa o uso. Outra alternativa é buscar opções mais suaves. Por exemplo, a argila branca é mais suave do que a verde e, portanto, irá tratar a pele de forma parecida sem deixar a sensação de ressecamento.

Da perspectiva do slow beauty, como fazer essa transição de estação sem se preocupar tanto com muitas compras ou sem ter que inserir muitos produtos industrializados?

Pesquise sobre óleos vegetais puros, escolha algum cujas características lhe atraia, e pronto! Não será necessário mais nada. Com um óleo vegetal 100% natural em mãos há com potencializar o efeito “anti ressecamento” de qualquer cosmético, basta misturar algumas gotas de óleo vegetal à quantidade comumente utilizada do produto em questão. Além disso: dá para suavizar um sabonete facial fazendo o mesmo truque. Dica: apenas misture o produto com o óleo na hora de aplicar!

Brasil

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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