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Pré-candidatos ao Buriti usam as redes sociais para intensificar campanhas

Com orçamento reduzido, candidatos e partidos devem apostar nos meios digitais para se promover

 

(foto: Reprodução

A eleição de 2018 será marcada pela força das redes sociais, que podem favorecer ou prejudicar candidaturas. Segundo avaliação de especialistas, a importância da internet nas campanhas e pré-campanhas será a maior de todos os pleitos até agora. Com orçamento reduzido, candidatos e partidos devem apostar nos meios digitais para se promover. No Distrito Federal, pré-candidatos começaram a utilizar esses recursos para apresentar propostas, trajetórias e aumentar a visibilidade entre os eleitores.

“O processo de comunicação política hoje começa e acaba nas redes sociais, que se transformaram em disseminadores de conteúdo. Toda a campanha vai repercutir na internet, para o bem e para o mal”, aponta o cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Kramer.

A batalha pela conquista de eleitores na internet, de fato, já começou. Mesmo com a indefinição no cenário político local, pré-candidatos mantêm redes sociais constantemente atualizadas e apostam em vários formatos de conteúdo para alcançar a população ainda antes do início oficial das campanhas, em 16 de agosto. Os oito nomes que se apresentam, até agora, como pré-candidatos ao Palácio do Buriti utilizam de maneira intensa as redes sociais. Todos eles estão no Facebook e no Instagram e cinco mantêm contas ativas e atualizadas no Twitter (veja quadro).

O formato de vídeo é um recurso usado pelo atual governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), Jofran Frejat (PR), Alexandre Guerra (Novo), Alírio Neto (PTB) e Fátima Sousa (PSol). Com pequenos filmes, eles apresentam ideias, falam sobre a trajetória pessoal e recebem depoimentos de apoiadores. A agenda diária nas ruas também ganha destaque. Compromissos com entidades, participações em eventos e a busca por novos aliados são registrados em fotos e textos que tentam aproximá-los da população de diversas regiões do DF.

Embora ainda não seja permitido pedir votos aos eleitores, apresentar propostas não é considerado antecipação da propaganda eleitoral pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por isso, falar sobre determinados temas e apontar possíveis soluções é outra estratégia adotada com frequência nas redes sociais de todos os políticos que pretendem disputar o cargo de governador.

Menos recursos

As redes sociais, na visão do cientista político, antecipam e aquecem o debate eleitoral entre a população. Além disso, ganham mais relevância diante do montante reduzido de recursos destinados às campanhas. “Há quem acredite que as pessoas só vão se preocupar com as eleições quando começar a campanha na tevê. Ora, a campanha na tevê este ano vai ser mais curta, mais pobre, mais espartana. Na verdade, a campanha, na prática, já começou. As redes sociais não vão esperar a tevê pautá-las. Muito pelo contrário”, avalia Kramer. Este ano, a propaganda eleitoral na televisão começará 35 dias antes do pleito.

A esse cenário, se acrescenta o perfil do eleitorado. “Como o DF tem uma das populações mais escolarizadas do país e conta com grande contingente de jovens, é de se esperar que boa parte do debate durante as eleições aqui vá se processar por meio das redes sociais”, analisa o especialista.

(foto: Reprodução)

O professor e cientista político da UnB Ricardo Caldas vê na popularização das redes sociais outro elemento importante. “As mídias sociais não são mais o bicho papão que eram em eleições anteriores. Os candidatos se sentem mais à vontade para usá-las. Isso faz com que elas sejam, de fato, um grande ator nas eleições de 2018.”

Pela primeira vez, candidatos e partidos estão autorizados a utilizar ferramentas de impulsionamento de posts. Na prática, eles poderão patrocinar conteúdos e fazer com que as postagens alcancem público maior e mais direcionado — é possível definir faixa etária, sexo e localização, por exemplo. Postagens impulsionadas podem chegar, inclusive, a usuários que não são seguidores do candidato. O professor Ricardo Caldas, porém, recomenda cautela. “Há um lado positivo, mas o impulsionamento pode gerar cansaço e saturação. Então, para mim, é uma estratégia que tem que ser usada com propriedade e com sabedoria”, observa.

 

Pela primeira vez, candidatos e partidos estão autorizados a utilizar ferramentas de impulsionamento de posts. Na prática, eles poderão patrocinar conteúdos e fazer com que as postagens alcancem público maior e mais direcionado — é possível definir faixa etária, sexo e localização, por exemplo. Postagens impulsionadas podem chegar, inclusive, a usuários que não são seguidores do candidato. O professor Ricardo Caldas, porém, recomenda cautela. “Há um lado positivo, mas o impulsionamento pode gerar cansaço e saturação. Então, para mim, é uma estratégia que tem que ser usada com propriedade e com sabedoria”, observa.

Para ele, ainda será preciso determinar o peso direto que as redes sociais terão no momento do voto. “É preciso avaliar até que ponto as redes sociais determinam, de fato, a decisão do eleitor. Isso precisa ser verificado ainda. Pessoalmente, acredito que não se conquistam votos diretos nas redes, mas, sim, mais visibilidade”, ressalta.

Fake news

A influência das redes sociais também tem impacto na divulgação de fake news. O TSE prometeu medidas rígidas para combater o problema. Recentemente, o tribunal determinou, pela primeira vez, a remoção de notícia falsa da internet. As postagens se referiam à presidenciável Marina Silva (Rede). O Facebook teve 48 horas para apagar o conteúdo.

“O problema das fake news é que elas circulam com muita fluidez. Ainda não descobrimos uma maneira eficaz de acabar com elas, se é que há uma maneira. Todo o processo de julgamento e de retirada do conteúdo falso pode demorar muito. E, em uma eleição, um ou dois dias já são uma eternidade”, avalia Ricardo Caldas.

As regras

Veja o que pode e o que não pode ser feito em propagandas na web, de acordo com normas definidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Calendário

  • A propaganda eleitoral na internet será permitida a partir de 16 de agosto. O TSE não considera propaganda eleitoral antecipada menção à pré-candidatura, exaltação de qualidades e divulgação de atividades e de agendas, desde que não haja pedido explícito de voto.

Identificação

  • Todos os posts patrocinados precisarão conter, de forma “clara e legível”, o CNPJ ou o CPF do responsável pela publicação. Além disso, o conteúdo deverá trazer a expressão “propaganda eleitoral”.

Posts patrocinados

  • Pela primeira vez, candidatos e partidos poderão patrocinar posts em redes. O patrocínio para a priorização do conteúdo em sites de pesquisa também estará autorizado.

Prestação de contas

  • Os custos com impulsionamento são considerados gastos de campanha e devem constar na prestação de contas de partidos e candidatos.

Sem ataques

  • Os posts pagos devem ser feitos somente com a finalidade de promover ou beneficiar candidatos ou partidos. Ataques a adversários não serão permitidos.

Meios

  • A propaganda eleitoral na internet poderá ser feita em sites, blogs e perfis em redes sociais gerenciados por candidatos ou partidos e via mensagem eletrônica.

Denúncias

  • As plataformas que aceitarem o impulsionamento de posts precisarão ter um espaço destinado à comunicação com usuários sobre os conteúdos divulgados.

Propaganda paga

  • Permanece proibido fazer qualquer tipo de propaganda paga na internet, como a compra de espaço e de anúncios em sites e páginas.

Remoção de conteúdo

  • O TSE definiu que a remoção de posts será limitada a casos em que sejam constatadas ofensas a direitos de participantes do processo eleitoral.

Fonte: Correio Braziliense

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    OAB-PE inaugura Sala da Advocacia na Justiça do Trabalho de Pesqueira

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    O presidente e a vice da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE), Fernando Ribeiro e Ingrid Zanella, inauguraram a Sala da Advocacia Geraldo Rolim Mota Filho, na Justiça do Trabalho de Pesqueira, nesta terça-feira (4). Além de toda estrutura de apoio ao exercício diário da advocacia, a sala também conta com o ‘Cantinho da Amamentação’, espaço exclusivo para atender a advogada em período de lactação de seu bebê.

    Na solenidade, o presidente destacou a relevância do espaço. “Começando o dia realizando uma importante entrega para a advocacia de Pesqueira, que é a reinstalação da Sala da OAB, na Justiça do Trabalho no município. O local conta com computadores e uma excelente estrutura para os colegas. Além disso, a reinstalação traz uma grande inovação através da nossa presidente Márcia Almeida, que é o espaço para amamentação dedicado às colegas advogadas, mães lactantes”, comemorou o presidente da OAB-PE.

    Estiveram presentes na inauguração, integrantes da diretoria da OAB Pesqueira; o presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB-PE, Yuri Herculano; o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 6ª Região (Amatra 6/PE), Rafael Val Nogueira; e o juiz titular da Vara, José Augusto Segundo. Após o evento, Fernando e Ingrid reuniram-se com advogados locais para ouvir as demandas da classe.

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    Taquaritinga do Norte realiza nova edição do Fórum Comunitário Selo Unicef

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    A Prefeitura de Taquaritinga do Norte realizou a segunda edição do Fórum Comunitário Selo Unicef nesta segunda-feira (3). O evento, que teve parceria com a Câmara Municipal dos Vereadores, reuniu estudantes da rede municipal, profissionais da educação, saúde e assistência social e demais servidores da administração pública local.

    O fórum é realizado pela Secretaria de Ação Social do município juntamente com a comissão intersetorial do Selo Unicef. O objetivo da entidade é estimular a participação da sociedade civil nos processos políticos dos municípios, apresentando e discutindo as atividades realizadas e seus resultados ao longo desta edição.

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    PRF intensifica operações nas principais estradas de Pernambuco

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    A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia, nesta quarta-feira (29), a Operação Corpus Christi 2024. A ação coincide com o fim do Maio Amarelo e visa chamar atenção para a violência no trânsito em todo o País. Ela ocorrerá até o próximo domingo nas principais estradas que cortam Pernambuco, entre elas as BRs 232, 104, 407 e 428, que levam ao Agreste e ao Sertão do estado, e a BR-101, que dá acesso às praias.

    O período tende a ser de fluxo mais intenso de veículos em direção ao interior pernambucano e também ao litoral. A PRF pretende reforçar a fiscalização em trechos críticos dessas rodovias, a partir de levantamentos sobre os locais onde são mais registradas as colisões com feridos ou mortes.

    Para prevenir mortes por excesso de velocidade, os policiais irão atuar com radares portáteis que captam a velocidade do veículo a cerca de um quilômetro de distância. Com o objetivo de retirar condutores alcoolizados das rodovias, as equipes irão realizar abordagens com o uso de etilômetros, mais conhecidos como bafômetros. As ultrapassagens em local proibido também estarão no foco da fiscalização e as motocicletas terão uma atenção especial da PRF, devido ao aumento na quantidade de sinistros envolvendo esses veículos.

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