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Economia

Diretor do Banco Central afirma que regime de metas de inflação funciona bem no Brasil

Diretor do Banco Central afirma que regime de metas de inflação funciona bem no Brasil

(Raphael Ribeiro/BCB/Divulgação)

Questionado sobre uma eventual mudança no regime de metas de inflação do parâmetro anual usado atualmente para um horizonte móvel, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Abry Guillen, respondeu nesta segunda-feira, 5, que o regime de metas já funciona bem no Brasil.

“O atual no modelo nos serve bem, nos ajuda a ancorar expectativas e controlar a inflação. Um segundo ponto é que uma mudança no modelo não deve impactar como a política monetária é conduzida. Se isso acontecer, pode afetar a credibilidade tanto do regime, como da atuação da política monetária”, acrescentou, em palestra na 14ª Edição do Bradesco BBI London Conference.

O diretor admitiu que a meta calendário adiciona mais sazonalidade no debate e considerou que isso não é o ótimo. Mas ele lembrou que o Copom sempre enfatiza em suas comunicações qual é o horizonte relevante de suas decisões. “Acho que há uma confusão entre o horizonte de atingimento de meta e o período de verificação da meta. No final, o importante é horizonte relevante de política monetária”, argumentou. “Esse horizonte depende do tipo de choque e deve ser flexível”, concluiu.Guillen ainda valorizou o instrumento da carta aberta ao fim do ano sempre que a meta de inflação não é atingida. “Eu gosto da carta de justificativa”, afirmou.

Boa notícia

O diretor de Política Econômica do Banco Central disse ainda que há boas notícias na inflação na margem em alimentos e bens industriais. “Há um sinal bom de atacado, mas o quanto isso será repassado para o mercado consumidor ainda é debatido. Em bens industriais, há ajuda do atacado e da normalização de cadeias. Mas alimentos e bens industriais têm menos inércia que serviços” ponderou.

Ele lembrou que as expectativas de inflação para 2024 ainda estão acima de 4,00%, e acima da meta – cujo centro para o próximo ano é de 3,00%.

Citou também os efeitos do debate fiscal sobre a alta das expectativas de inflação, bem como as discussões sobre o nível das metas dos próximos anos.

Serviços e núcleos

O diretor de Política Econômica do Banco Central disse que a instituição segue atenta à dinâmica de inflação e de núcleos. “Estamos olhando para a inflação de serviços e núcleos e vendo o que é preciso para levar a inflação para as metas. Olhar a inflação de serviços nos ajuda a medir o hiato do produto”, afirmou.

Atividade

Guillen disse que o BC enxerga alguma desaceleração na atividade doméstica, mas com resiliência. Segundo ele, há alguns ruídos nos dados de atividade no Brasil. “A surpresa do PIB do primeiro trimestre foi principalmente em agricultura”, destacou o diretor. “As pessoas estão citando a política fiscal, o juro neutro e o desempenho do agro como fatores para surpresa no PIB” completou.

Emprego

O diretor de Política Econômica do Banco Central disse também que o mercado de trabalho está mais resiliente que o esperado e destacou que a dinâmica do emprego formal chama a atenção. “O desemprego está estável nos últimos meses, mas muito aquém do pré-pandemia”, afirmou.

Guillen destacou ainda que os benefícios sociais cresceram no último ano, enquanto os salários avançaram na margem. “A queda da taxa de participação no Brasil pode estar relacionada a benefícios sociais”, avaliou.

Segundo ele, o BC não enxerga eventuais disfuncionalidades no mercado de capitais derivadas de eventos de grandes empresas. Neste ano, um destes eventos foi o caso das Lojas Americanas, empresa que entrou em recuperação judicial depois de anunciar que sua dívida era maior que a anteriormente divulgada.

Dívida das famílias

O diretor de Política Econômica do Banco Central disse também que a desaceleração de crédito veio em linha com o esperado, com mudança no mix entre modalidades de financiamentos.

“As famílias estão mais endividadas que firmas neste ciclo. Por isso, o aperto de crédito vai afetar mais o consumo. Não tenho uma resposta quantitativas, mas é algo que temos que manter em vista”, afirmou o representante do BC, na palestra na 14ª Edição do Bradesco BBI London Conference.

Abry Guillen repetiu que não há relação mecânica entre a aprovação do arcabouço fiscal e a inflação ou as decisões de política monetária. “Tem havido uma redução no risco de cauda fiscal. Mas não houve muita mudança nas expectativas de resultado fiscal para os próximos anos, nas pesquisas Focus dos últimos meses”, afirmou.

Guillen também repetiu que o desafio de definir qual é a taxa neutra de juros não é apenas brasileiro, citando dificuldades também de outros bancos centrais. “Mais do que o nível exato da taxa neutra, é mais importante perceber se houve mudanças no patamar dessa taxa neutra. Por isso estamos olhando para cenários alternativos para juro neutro e os seus respectivos impactos sobre a inflação”, respondeu.

O diretor de Política Econômica do Banco Central avaliou que há um fenômeno global de expectativa de arrefecimento da inflação e normalização das políticas monetárias de diversos países. “As taxas de juros estão em suas máximas em vários países”, destacou.

Ele enfatizou que os bancos centrais – incluindo o brasileiro – usam o receituário de separação entre as políticas monetária e macroprudencial, mas afirmou que os mercados não trabalham com essa separação.

Inflação global

O diretor de Política Econômica do Banco Central disse que, apesar da tendência de queda geral na inflação global, os núcleos de inflação não mostra desaceleração, especialmente em economias avançadas.

“O que vemos no cenário global é que a inflação em geral está caindo, mas os núcleos ainda não mostram essa tendência. Assim como no Brasil, os gráficos mostram a resiliência dos núcleos de inflação”, afirmou Guillen.

O diretor destacou que a inflação nos Estados Unidos mostra desaceleração em alguns itens, mas resiliência em outros. “Há algum alívio em salários nos EUA, mas ainda em altos níveis”, detalhou.

Ele apontou ainda a desaceleração dos preços de commodities desde o começo deste ano. “A velocidade de reabertura da China pode impactar a dinâmica de commodities. Esses preços podem trazer a inflação para baixo, mas esses movimentos são voláteis” completou.

Guillen citou ainda as revisões das projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em diversas economias – com EUA, Europa e China -, com melhoras nas estimativas para 2023, mas desaceleração para 2024.

Ele mencionou ainda uma grande melhora nas expectativas para o PIB brasileiro em 2023, mas quase nenhuma mudança para 2024. “Há uma discussão justa sobre quanto do bom desempenho do PIB é agricultura”, completou.

Economia

Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho

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A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.

 

Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.

Os papéis mais recomendados foram:

  •  5 recomendações: Petrobras;
  • 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
  • 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.

Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.

Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.

“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.

Momento de incertezas

O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.

O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.

“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.

O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.

Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.

Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.

“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.

Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.

O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.

“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.

“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”

CNN

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Economia

Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024

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Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)

 

Benefícios para importação de carros elétricos deixaram de vigorar para favorecer indústria local – (crédito: Fotos: Divulgação )

 

O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.

O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).

Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.

No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.

Preocupação para o setor

Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.

“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.

Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.

 

 Correio Braziliense
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Economia

Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE

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No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%

 

Indústria — Foto: Divulgação/Fiep

 

A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).

No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Influências

Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).

O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.

Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.

Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.

Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.

O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.

“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.

Greve

Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.

A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.

“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.

Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).

Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.

“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.

As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.

“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.

O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.

 

Agência Brasil

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