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Vai chover hoje? Calor e pancadas ocorrerão em vários Estados nesta quinta-feira; veja previsão

Há alerta para temporais sobre São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Boa Vista, Teresina, Fortaleza, Natal, Recife, João Pessoa, Cuiabá, Campo Grande, Curitiba e Florianópolis

(Cris Faga/Getty Images)

Além da sensação de calor e abafamento em diversos Estados, esta quinta-feira, 9, também será marcada por pancadas de chuva, que podem variar de leve a forte, dependendo da região do País. Há alerta para temporais sobre São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Boa Vista, Teresina, Fortaleza, Natal, Recife, João Pessoa, Cuiabá, Campo Grande, Curitiba e Florianópolis, por exemplo, de acordo com a Climatempo.

Há possibilidade de granizo nesta quinta-feira sobre os Estados do Paraná, de São Paulo, de Minas Gerais, de Mato Grosso do Sul, do Rio de Janeiro, de Santa Catarina e de Goiás. A atenção deve ainda ser redobrada em caso de inundações.

Vai chover em São Paulo hoje?

Depois do forte temporal que caiu em São Paulo na tarde desta quarta-feira, 8, que provocou pelo menos uma morte, a expectativa é de que novas pancadas de chuva atinjam a cidade entre o meio da tarde e decorrer da noite. No dia anterior, até 18h15, segundo o Corpo de Bombeiros, houve 13 desabamentos, 66 árvores caídas e 61 enchentes. As rajadas de vento superaram os 70 quilômetros por hora. A vítima encontrada morta era uma mulher, que estava dentro de um carro que ficou submerso por causa da enchente em Moema, na zona sul da capital.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a quinta-feira começou com variação de nebulosidade e termômetros oscilando em torno dos 19,1°C durante a madrugada. No decorrer do dia o sol aparece entre nuvens. Com as temperaturas em elevação, a máxima pode chegar aos 32°C.

“A propagação de áreas de instabilidade associadas com a aproximação de um sistema frontal pelo oceano deve provocar chuvas na forma de pancadas, principalmente entre o meio da tarde e o decorrer da noite. Há condições para pontos de moderada a forte intensidade com raios e rajadas de vento, o que em conjunto com o solo que já se encontra encharcado eleva o potencial para formação de alagamentos e deslizamentos de terra na Grande São Paulo”, afirmou o CGE.

Nos próximos dias, ainda há previsão de áreas de instabilidade sobre o Estado de São Paulo.

A sexta-feira, 10, deve apresentar tempo nublado e chuvoso, inclusive com registro de precipitações durante a madrugada. No decorrer do dia, o tempo melhora e os termômetros variam entre 18ºC e 28ºC. Há possibilidade de chuva no decorrer do dia.

Outras localidades do Sudeste

Também há possibilidade de chuva para Belo Horizonte, assim como no Triângulo Mineiro, e Rio de Janeiro. No Espírito Santo, segundo a Climatempo, haverá mais sol do que chuva, que deve ser leve e passageira, incluindo em Vitória.

Região Centro-Oeste

O calor e o abafamento continuam predominando na região, de acordo com a Climatempo. No decorrer da tarde, deve chover em Cuiabá e Brasília. Nuvens carregadas também se espalham pela faixa oeste de Mato Grosso, centro-sul de Mato Grosso do Sul e sudeste de Goiás, assim como por Campo Grande e Goiânia.

Região Nordeste

Há possibilidade de chuva leve e passageira da Bahia a Alagoas, bem como sobre as capitais Salvador e Maceió. Já de Recife a São Luís, as pancadas com intervalos de chuva estavam previstas apenas no período da manhã desta quinta-feira.

Região Norte

O calor e a alta umidade do ar, além da influência da Alta da Bolívia, organização do sistema de pressão atmosférica que tem características típicas da circulação dos ventos sobre a América do Sul, ainda espalham nuvens carregadas sobre a região. “O nome Alta da Bolívia faz referência à posição do centro do sistema de alta pressão que fica, em média, sobre a Bolívia”, disse a Climatempo. Ainda pela manhã, a chuva atingiu o Amazonas e Pará. O ar quente e abafado continua sendo destaque na região.

Região Sul

“O tempo fica aberto ao longo da quinta-feira, com sol e calor no centro-sul gaúcho, incluindo as regiões de Santa Maria, Uruguaiana, Alegrete, Quaraí, Bagé, Pelotas e Rio Grande”, afirmou a Climatempo. Enquanto uma chuva rápida deve atingir Porto Alegre, pancadas mais fortes estão previstas para Florianópolis e Curitiba nesta quinta-feira.

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Taxa de desmatamento no Cerrado cai pela primeira vez em 4 anos

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Dados são do sistema Deter, do Inpe, e foram anunciados pela ministra Marina Silva

Joédson Alves/Agência Brasil

Os alertas de desmatamento no Cerrado caíram pela primeira vez desde 2020 no primeiro semestre deste ano. As informações são do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram divulgadas nesta quarta-feira pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

A área total desmatada de janeiro a junho de 2024 foi de 3.724 quilômetros quadrados. Esse índice vinha numa tendência de alta desde 2020, atingindo o ápice no primeiro semestre de 2023 – 4.395 – já durante a gestão do governo Lula. De 2023 a 2024, a a redução computada foi de 15%.

A ministra Marina Silva afirmou que os dados são um resultado do plano de combate ao desmatamento lançado em novembro do ano passado e da articulação do governo feita junto aos governadores da região. Em março, ela participou junto com outros ministros de uma reunião com os chefes dos Estados para tratar sobre estratégias de prevenir a devastação no Palácio do Planalto.

O corte da flora no Cerrado ocorre sobretudo nos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – área conhecida como Matopiba – e em mais de 40% dos casos tinha autorização dos governos estaduais.

“Esse é o primeiro número de redução consistente no cerrado, enquanto se consolida a tendência de queda no desmatamento da Amazônia”, disse o secretário-executivo da pasta, João Paulo Capobianco.

Considerados os maiores biomas do país, o Cerrado e a Amazônia somam mais de 85% da área desmatada no último ano, segundo estudo do MapBiomas. Em 2023, Cerrado superou pela primeira vez a Amazônia no tamanho de área desmatada – 1,11 milhão de hectares de vegetação nativa perdidos, o que equivalia a 68% de alta em comparação com 2022.

Os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram uma queda de 38% no primeiro semestre em comparação com 2023. Foram 1.639 quilômetros quadrados de área derrubada – o menor índice em sete anos.

Agência o Globo

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Deputados apresentam texto de regulamentação da reforma tributária nesta quinta

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Carnes na cesta básica, armas e carros elétricos no imposto seletivo ainda são dúvida

 

Plenário da Câmara dos Deputados durante a promulgação da reforma tributária ( Roque de Sá/Agência Senado)

 

Os deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária apresentam nesta quinta-feira, a partir das 10h, o parecer do primeiro projeto de lei que regulamentará a reforma tributária. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira que a votação do texto em plenário deve ocorrer na próxima semana.

Entre os pontos polêmicos com expectativa de acréscimo ao relatório estão: a inclusão das carnes na cesta básica, além da inclusão no imposto seletivo de itens como armas, carros elétricos e jogos de azar.

Lira indicou dificuldades para a inclusão da carne in natura na cesta básica de alimentos, com alíquota zero, como defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendido pelos deputados do GT. O presidente da Casa argumentou que a inclusão pode gerar impacto na alíquota padrão de referência. O Ministério da Fazenda previa que a taxa poderia subir de 26,5% para 27% com a adição.

“Nunca houve proteína na cesta básica. Mas, temos que ver quanto essa inclusão vai impactar na alíquota que todo mundo vai pagar”, afirmou Lira.

Para os parlamentares, porém, o aumento de itens no imposto seletivo poderá compensar a perda de carga tributária e garantir uma alíquota mais baixa. Os deputados chegam a prever um imposto de até 25%, a partir de 2033, quando todos os cinco impostos sobre consumo serão extintos.

Entenda o contexto

O primeiro texto da regulamentação da Reforma Tributária detalha a implementação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que juntos formaram o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). O tributo vai substituir cinco impostos que recaem sobre consumo hoje: PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS.

O atual texto de regulamentação da reforma tributária prevê que diferentes itens tenham a mesma alíquota padrão de imposto, como armas, munições, fraldas infantis, perfumes e roupas. Nenhum dos ítens estão na alíquota reduzida ou em regimes especiais. A proposta de regulamentação, porém, ainda será modificada por deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária.

O segundo texto, que deve ser apresentado nesta quinta-feira ao presidente Lira, trará os detalhes do funcionamento do Comitê Gestor, órgão que irá recolher e redistribuir o IBS a estados e municípios.

O IVA vai incidir no momento de cada compra, a chamada cobrança no destino. Hoje, os impostos recaem sobre os produtos na origem, ou seja, desde a fabricação até a venda final. Essa modalidade leva a um acúmulo das taxas ao longo da cadeia produtiva, deixando o produto mais caro.

O valor padrão do IVA ainda será definido e deve ser descoberto apenas um ano antes de cada etapa de transição. A transição entre sistemas começa em 2026, com a cobrança de apenas 1% de IVA. O valor vai aumentando ao longo dos anos seguintes, até chegar em 2033, quando todos os impostos sobre consumo serão extintos, e sobrará apenas o IVA. O valor cheio será definido em resolução do Senado Federal, que também determinará qual parcela cada ao CBS e qual será de IBS.

Agência o Globo

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Haddad anuncia cortes de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias

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Ministro diz que determinação de Lula é cumprir arcabouço fiscal

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista após reunião na residência oficial da presidência do Senado em Brasília, em 25/05/2023 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite desta quarta-feira (3), após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, que o governo prepara um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias que abrangem diversos ministérios, para o projeto de lei orçamentária de 2025, que será apresentado em agosto ao Congresso Nacional. O corte ainda poderá ser parcialmente antecipado em contingenciamentos e bloqueios no orçamento deste ano.

“Nós já identificamos e o presidente autorizou levar à frente, [o valor de] R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias, que vão ser cortadas depois que os ministérios afetados sejam comunicados do limite que vai ser dado para a elaboração do Orçamento 2025. Isso foi feito com as equipes dos ministérios, isso não é um número arbitrário. É um número que foi levantado, linha a linha do orçamento, daquilo que não se coaduna com os programas sociais que foram criados, para o ano que vem”, disse o ministro em declaração a jornalistas após a reunião.

O levantamento dos programas e benefícios que serão cortados foi realizado desde março entre as equipes dos ministérios da área fim e as pastas do Planejamento e da Fazenda. Além disso, bloqueios e contingenciamentos do orçamento atual serão anunciados ainda este mês, “que serão suficientes para o cumprimento do arcabouço fiscal”, reforçou o ministro.

Essas informações serão detalhadas na apresentação do próximo Relatório de Despesas e Receitas, no dia 22 de julho. “Isso [bloqueio] está definido, vamos ter a ordem de grandeza nos próximos dias, assim que a Receita Federal terminar seu trabalho”.

Haddad reforçou que o governo está empenhado, “a todo custo”, em cumprir os limites da lei que criou o arcabouço fiscal.

“A primeira coisa que o presidente determinou é que cumpra-se o arcabouço fiscal. Essa lei complementar foi aprovada no ano passado, a iniciativa foi do governo, com a participação de todos os ministros. Portanto, não se discute isso. Inclusive, ela se integra à Lei de Responsabilidade Fiscal. São leis que regulam as finanças públicas do Brasil e elas serão cumpridas”, destacou o ministro da Fazenda.

A declarações de Fernando Haddad ocorrem um dia depois de o dólar disparar frente ao real, na maior alta em cerca de um ano e meio, no contexto de alta das taxas de juros nos Estados Unidos e também das críticas recentes do presidente brasileiro ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ao longo desta quarta, com novas manifestações de Haddad e do próprio presidente Lula, houve uma redução do nervosismo no mercado financeiro e o dólar baixou para R$ 5,56, revertendo uma cotação que chegou a encostar em R$ 5,70 no pregão anterior.

Agência Brasil

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