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Brasília

Óvnis no céu de Brasília: veja imagens históricas das aparições de objetos voadores misteriosos no DF

Desde a construção da capital, já se ouvia falar de avistamentos de estranhos objetos metálicos. Segundo ufólogo, há relatos de que o ex-presidente JK teria enxergado um; assunto voltou a ser destaque após óvnis serem vistos e alguns até abatidos na América do Norte nesta semana.

Casos de supostas aparições de objetos voadores não identificados no Distrito Federal — Foto: Arquivo pessoal/Thiago Luiz Ticchetti

O céu de Brasília, além de chamar atenção pela beleza, também já foi espaço para fenômenos exóticos, como aparições misteriosas de objetos voadores não identificados, segundo relatos de brasilienses e ufólogos.

O céu de Brasília, além de chamar atenção pela beleza, também já foi espaço para fenômenos exóticos, como aparições misteriosas de objetos voadores não identificados, segundo relatos de brasilienses e ufólogos.

O debate sobre óvnis voltou à tona depois que uma série de objetos voadores foi vista – e uma parte deles derrubada – nos últimos dias na América do Norte.

Quatro desses objetos voadores incomuns foram avistados e derrubados por caças dos Estados Unidos. Nos quatro casos, houve violação de espaço aéreo dos EUA e do Canadá.

Óvnis em Brasília

Um dos primeiros casos de avistamento de óvnis em Brasília teria sido registrado em 1959, por um religioso identificado apenas como “padre Raimundo”. Segundo o ufólogo Thiago Ticchetti, o padre fotografou o óvni com uma câmera “lambe-lambe”, na região do Núcleo Bandeirante.

“O padre Raimundo conta que estava andando pelo Núcleo Bandeirante, em outubro de 1959, quando viu uma multidão que observava o céu azul e com poucas nuvens. Eram cerca de 10h, e um estranho objeto se movimentava e parava no espaço”, diz Ticchetti, que estudou o caso.

O padre resolveu encaminhar as fotos para um primo que trabalhava na Marinha Brasileira no Rio de Janeiro. Pouco tempo depois recebeu o material com outras fotos reveladas, mas sem nenhum laudo técnico.

Veja as fotos tiradas do suposto objeto:

Óvni fotografado por um aluno do padre Raimundo, em 1959 — Foto: Arquivo pessoal/Thiago Ticchetti

Óvni fotografado por um aluno do padre Raimundo, em 1959 — Foto: Arquivo pessoal/Thiago Ticchetti

Ovni fotografado por Padre Raimundo na região do Núcleo Bandeirante, no DF, em 1959 — Foto: Arquivo pessoal/Thiago Ticchetti

Ovni fotografado por Padre Raimundo na região do Núcleo Bandeirante, no DF, em 1959 — Foto: Arquivo pessoal/Thiago Ticchetti

Óvni visto na estrada

Oito anos após os registros do padre Raimundo, os então deputados federais Paulo Pinheiro Chagas e Bias Fortes avistaram a 15 quilômetros da capital, na estrada Brasília-Belo Horizonte, uma luz forte, que acreditaram ser um disco voador. O relato da dupla foi divulgado um ano depois, no jornal Diário de Notícias.

“Havia um objeto parado no céu, intensamente luminoso, de forma triangular. Estávamos assim, observando por cerca de quatro minutos, quando o engenho se deslocou na direção da cidade de Goiânia numa velocidade incrível”, contou Chagas, à época.

Já em 1982, O Globo noticiou que o então subsecretário-geral do Ministério do Interior – pasta extinta em 1990 –, Luís Carlos Paixão, teria sido “perseguido por objetos voadores”.

Na publicação, ele disse que viajava de carro em direção ao Planalto Central, ao lado da família, quando notou a presença de cerca de cinco óvnis “voando em formação”.

Outro caso que Ticchetti destaca é o do óvni que teria pairado sobre o Complexo Penitenciário da Papuda, na região de São Sebastião, no ano de 1991.

“Militares que faziam rondas informaram que viram um objeto brilhante, de forma oval, sobre o presídio. Na época, a situação foi relatada pelos policiais à imprensa”, conta Ticchetti. O jornal Correio Braziliense noticiou o ocorrido no dia 13 de abril de 1991.

“O óvni que passou sobre o presídio da Papuda foi detectado pelos radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), órgão do Ministério da Aeronáutica [pasta extinta]”, diz o texto da notícia.

Segundo relato de um dos policiais, o óvni apresentava forma retangular na tela, e seguia em velocidade calculada em 700 km/h, com “uma forte luz azul mudando para vermelha”. Veja a notícia abaixo:

Página do jornal Correio Braziliense, de 1991 — Foto: Arquivo Nacional

Página do jornal Correio Braziliense, de 1991 — Foto: Arquivo Nacional

Cinco anos depois, outro caso foi registrado em Brasília, dessa vez na Barragem do Lago Paranoá. O empresário Agamenon Nascimento e o comerciante Cassiano Rodrigues afirmaram ter visto uma luz muito forte que se locomovia rapidamente. Segundo eles, o objeto se parecia com uma cruz com uma iluminação mais forte nas extremidades.

“Os dois acionaram a polícia, e uma patrulha foi destacada para verificar a situação. Quando estavam passando sobre a Barragem do Paranoá, o óvni ficou sobre as águas”, conta o ufólogo Thiago Ticchetti.

“Embora o objeto tenha sido visto por pelo menos 13 pessoas, o Ministério da Aeronáutica informou, na época, que o Cindacta não tinha registrado ‘qualquer atividade estranha'”, diz Ticchetti.

Objeto voador não identificado registrado na Barragem do Paranoá, em 1996 — Foto: Arquivo Pessoal/Thiago Ticchetti

Objeto voador não identificado registrado na Barragem do Paranoá, em 1996 — Foto: Arquivo Pessoal/Thiago Ticchetti

Confidencial

Ticchetti começou a estudar fenômenos ufológicos em 1995, no ano em que se mudou para Brasília. Ele fez parte do grupo Entidade Brasileira de Estudos Extraterrestres (EBE-ET), formado na capital federal. Desde 2017, ele é presidente da CBU. Além disso, já escreveu 14 livros sobre o tema.

“Gosto de levar às pessoas uma ufologia séria, com pesquisa científica, de qualidade, sem fantasias”, ressalta. Sobre os casos dos óvnis abatidos nos EUA, Ticchetti afirma que, ao que tudo indica, são apenas aeronaves terrestres. “Há muita desinformação, teorias conspiratórias”, diz.

As transcrições das aparições de óvnis, classificadas como secretas ou ultrassecretas pelo Ministério da Defesa, começaram a ser disponibilizadas para consulta pública a partir de 2010. A divulgação dos documentos ocorreu como resultado de campanhas da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU).

Desde a regulamentação da Lei de Acesso à Informação, em maio de 2012, a Defesa havia recebido 107 pedidos de entidades ligadas à ufologia para a publicação dos documentos. Hoje, estão disponíveis no Arquivo Nacional mais de 10 mil páginas, que abarcam relatos de avistamentos e investigações sobre o assunto.

“Noite oficial dos óvnis”

Fotos de casos de aparições de óvnis no Distrito Federal, estudados pelo ufólogo Thiago Ticchetti

Óvni identificado no dia 27 de agosto de 2022, próximo ao Campus UnB-Gama. Ainda está sendo investigado. . — Foto: Arquivo pessoal/Thiago TicchettiCaso registrado na Vila Planalto em 10 de agosto de 2002, por volta das 10h. Entre as testemunhas, encontravam-se policiais e militares do Grupamento de Fuzileiros Navais. O objeto apareceu e desapareceu no céu em menos de 5 segundos. — Foto: Arquivo pessoal/Thiago Ticchetti

3 fotos

Caso registrado no dia 13 de fevereiro de 2019. Família fotografou objeto discóide sobrevoando a região do Grande Colorado, por volta das 10h — Foto: Arquivo pessoal/Thiago Ticchetti

Ticchetti estuda o tema desde 1995, quando se mudou para Brasília

Outra ocorrência relacionada a eventos misteriosos que passou por Brasília foi durante uma noite que ficou conhecida como”oficial dos óvnis”.

Em maio de 1986, 21 objetos voadores não identificados, alguns deles com até 100 metros de diâmetro, foram avistados por dezenas de testemunhas, civis e militares, nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

As gravações, que ficaram sob sigilo na Aeronáutica, mostram os diálogos entre a torre de São José dos Campos, as torres de São Paulo e de Brasília e a Defesa Aérea. O relatório oficial da Aeronáutica concluiu que os objetos eram reais e tinham um “comportamento inteligente”.

“Em 2015, o Arquivo Nacional disponibilizou, obedecendo à Lei de Acesso à Informação, os áudios das conversas entre pilotos e controladores aéreos naquele dia. Está tudo na internet, atualmente”, conta João Carlos Amador, criador do blog Histórias de Brasília.

“Foi uma das poucas vezes, na história, em que um governo se pronunciou oficialmente sobre um ocorrido dessa natureza, inclusive reconhecendo não saber do que se tratava”, diz Amador.

Disco voador no céu de Taguatinga

Um dos casos que João Carlos Amador relata em seu blog é o do suposto disco voador que teria pairado sob o céu da cidade de Taguatinga, em 1960.

“Nos céus da cidade-satélite de Taguatinga, às 21.30 horas do dia 29 de novembro, foi visto um objeto não identificado, semelhando uma bola de fogo amarelada, de forma oval”, conta Amador.

“O primeiro a vê-lo foi o senhor Josino Martins Lisboa, proprietário do Armazém Lisboa, que chamou a atenção do repórter Ivo Cayres e do senhor Mário Fidelis Gomes, além de outros curiosos que se juntaram para acompanhar a evolução do estranho objeto, que não se confundia com qualquer estrela, pois nuvens densas de tempestades toldavam o céu, cortado de relâmpagos”, relata Amador.

Segundo ele, três minutos depois de desaparecido o objeto, dois aviões a jato passaram, como se estivessem em perseguição. As aeronaves fizeram várias evoluções, retornando ao ponto de partida, que era o Aeroporto Internacional de Brasília.

Brasil

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Brasília

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Brasília

Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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