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Em vitória inédita, 300 empregados de empresa de jogos da Microsoft aprovam sindicalização

Diferentemente de outras big techs, empresa não tentou pressionar trabalhadores da ZeniMax a votarem contra sindicato. Microsoft está na mira das autoridades por compra de outra gigante de jogos

Sindicato na Microsoft: durante o processo, a empresa concordou em permanecer neutra (Colaborador/Bloomberg)

O movimento sindical conquistou uma de suas maiores vitórias em uma big tech americana: cerca de 300 funcionários da ZeniMax, empresa de games da Microsoft decidiram se sindicalizar e serão representados pela entidade sindical Communications Workers of America (CWA).

Nos EUA, os trabalhadores precisam se reunir e aprovar sua sindicalização, o que é incomum em empresas de tecnologia. Algumas, inclusive, como a Amazon e a Apple, já foram acusadas de tentar influenciar seus funcionários a não aderirem ao movimento sindical.

A Microsoft emitiu na terça-feira, 3, um comunicado reconhecendo o resultado. “Estamos ansiosos para iniciar negociações de boa fé enquanto trabalhamos para um acordo coletivo de trabalho”, disse a empresa, que não tem outros trabalhadores sindicalizados.

A ZeniMax Media foi comprada em 2021 pela Microsoft, por cerca de US$ 7,5 bilhões. A decisão de seus funcionários pela sindicalização não ocorreu da maneira usual, que seria uma eleição sindical conduzida pelo Conselho Nacional de Relações Trabalhistas.

Em vez disso, a empresa permitiu que os trabalhadores expressassem suas preferências de duas maneiras: assinando um cartão de autorização sindical, o que alguns começaram a fazer em novembro, ou votando anonimamente por meio de uma plataforma on-line aberta durante grande parte do mês de dezembro. Os funcionários apoiaram por maioria a adesão ao sindicato.

O processo foi mais eficiente e menos contencioso do que a corrida para uma eleição típica do conselho trabalhista, que pode envolver extensas disputas legais.

A Microsoft concordou em permanecer neutra durante toda a campanha sindical, evitando as reuniões e mensagens tentando convencer contra a sindicalização que é prática comum entre big techs e grandes varejistas americanas.

A postura neutra vem num momento em que a Microsoft já está sob o escrutínio de reguladores antitruste americanos por sua recente proposta de compra de outra gigante de games, a Activision Blizzard, por aproximadamente US$ 70 bilhões.

Mas diferente da Microsoft, quando os trabalhadores de um centro de distribuição da Amazon em Staten Island, em Nova York, pressionaram para se sindicalizar no ano passado, a empresa pressionou seus funcionários de forma agressiva. Em vitória histórica, a criação do sindicato prevaleceu em abril, mas a Amazon contestou os resultados.

A Apple, que vem enfrentando um crescente movimento de sindicalização nos Estados Unidos e na Europa, também tentou persuadir os trabalhadores do varejo a não se sindicalizarem, embora os funcionários de duas lojas tenham votado a favor.

Em dezembro, a Apple criou um pseudo-sindicato, controlado pela própria empresa, para impedir organização dos funcionários. Já em junho do ano passado, trabalhadores da Apple Store em Maryland se tornam os primeiros nos EUA a se sindicalizar.

Os funcionários da ZeniMax envolvidos na campanha, que incluía apenas trabalhadores de controle de qualidade, disseram que a postura neutra da Microsoft foi um alívio.

Sindicalização ganha força

Em mais um sinal de que a sindicalização está ganhando força na indústria de jogos, os trabalhadores de um estúdio de propriedade da Activision em Boston anunciaram na semana passada que haviam entrado com uma petição para realizar uma eleição sindical.

Dois outros estúdios da Activision já votaram pela sindicalização – um em Wisconsin e outro perto de Albany, Nova York. Mas, ao contrário desses estúdios, o sindicato proposto no estúdio de Boston, conhecido como Proletariat, inclui uma variedade de trabalhadores, como animadores, designers e engenheiros, não apenas trabalhadores de controle de qualidade. Uma união formal com membros de vários setores parece ser a primeira em uma grande fabricante de jogos dos EUA.

A Communications Workers of America representa os trabalhadores dos dois estúdios da Activision que já se sindicalizaram e representaria também os trabalhadores de Boston.

Na ZeniMax, que inclui a renomada Bethesda Game Studios, fabricante de sucessos como The Elder Scrolls e Fallout, os trabalhadores disseram que esperam que um sindicato melhore seus salários e horas trabalhadas. Os funcionários da área de garantia de qualidade e outros trabalhadores do setor há muito reclamam que precisam suportar períodos de trabalho exaustivos pouco antes do lançamento de um título. A Microsoft disse que consulta os funcionários para garantir que eles não assumam muito trabalho.

Aqueles que pretendem se sindicalizar na ZeniMax também disseram que esperavam mudar a abordagem da empresa para promover trabalhadores e atribuir-lhes mais responsabilidades, o que afirmam parecer arbitrário às vezes, e que esperavam poder negociar políticas mais flexíveis sobre trabalho remoto.

Em junho, a Microsoft anunciou um acordo com o sindicato dos trabalhadores de comunicações no qual prometeu permanecer neutro se algum dos funcionários da Activision nos Estados Unidos tentasse se sindicalizar depois que a Microsoft adquiriu a empresa. A fabricante de videogames tem cerca de 7.000 funcionários nos EUA, a maioria dos quais é elegível para se sindicalizar.

Oficialmente, o acordo trabalhista se aplicava apenas a funcionários que ingressaram na Microsoft por meio da compra da Activision. Mas a gigante da tecnologia indicou que estaria aberta a estender os termos do acordo trabalhista também aos funcionários atuais.

O politicamente poderoso sindicato dos trabalhadores de comunicações expressou reservas sobre a aquisição da Activision pela Microsoft, mas disse que o acordo de neutralidade abordava suas preocupações. O presidente do sindicato mais tarde se reuniu com o presidente da Federal Trade Commission para pedir apoio ao acordo.

Mas os reguladores não foram apaziguados. A agência entrou com uma ação para bloquear a transação da Activision em dezembro, no momento em que os funcionários da ZeniMax decidiam se deveriam se sindicalizar.

Tecnologia

“Brainrot”, você tem isso? Conheça esse efeito colateral da vida digital

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Termo descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido

 

“Brainrot” pode afetar negativamente as habilidades cognitivas das pessoas
Unsplash/Taylor Deas-Melesh

 

Se você leu meu texto sobre a slopficação da internet, talvez agora você fique um pouco mais assustado. Senta que lá vem a história…

A internet está cada vez mais maluca. Na verdade, não a internet, porque ela sempre foi. Mas, a cada dia que passa, eu me surpreendo com o que as pessoas andam fazendo online, principalmente os jovens.

Se você é millennial, como eu, e tinha uma certa esperança que a próxima geração seria melhor e daria conta de um monte de coisas que não conseguimos, bem… nascer e crescer imerso em redes sociais parece que não está fazendo muito bem, pelo menos na construção de gosto e o que se escolhe consumir online.

Entender minimamente a GenZ (Geração Z) e a Geração Alpha tem consumido boa parte do tempo das minhas pesquisas online. Sacar os movimentos e tentar entrar na cabeça dos jovens é interessante e surpreendente, já que os valores e gostos são completamente diferentes. E olha que pra muita coisa eu sou mais Z que Y.

Mas vamos para o que interessa. Você já ouviu ou viu, em algum lugar, termos como:

  • Skibidi Toilet
  • Level Five Gyat
  • Rizz
  • Fanum Tax
  • Only in Ohio
  • Sigma Looksmaxxing
  • Grimace Shake

Parece erro, palavras sem sentido, mas eles têm aparecido com frequência em uma série de conteúdos virais, mais especificamente memes, e que têm sido atribuídos ao tal do “brainrot”. Se você perguntar para o Google Tradutor, não vai conseguir nada. Já para o ChatGPT, ele traz uma luz. Olha só:

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao "brainrot"

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao “brainrot” / Reprodução/ChatGPT

 

Acho que, com isso, você já consegue ir sacando o que é “brainrot”. Apesar desse termo ser antigo (usado desde 2004), é agora que ele está bombando em redes sociais muito usadas por jovens da GenZ, como o TikTok.

E não é pouco dizer que esses jovens internautas estão obcecados com a tal “brain rot” ou “brainrot”. Tanto que a própria viralização do termo explica muito o que estamos vivendo nos tempos atuais: “doomscrolling“, essa rolagem infinita nos nossos feeds, e também nosso estado online crônico.

Traduzido por “podridão cerebral”, “apodrecimento do cérebro” ou até “cérebro apodrecido”, o termo, ou condição, descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido, que podem afetar negativamente as habilidades cognitivas e a capacidade de pensar criticamente.

Longe de ser um termo médico ou científico, é simplesmente um efeito colateral do nosso comportamento online, principalmente em redes sociais, frequentemente motivado por um desejo compulsivo de se manter atualizado, principalmente com eventos negativos, mesmo quando isso pode ser emocionalmente desgastante ou prejudicial para a saúde mental.

Basicamente, estamos gastando mais tempo e literalmente nos entregando e absorvendo grandes quantidades de informações irrelevantes e de baixa qualidade.

Sem entrar nas questões neurodegenerativas, não precisamos de muito para entendermos que, ao consumirmos conteúdos piores, ficaremos piores. Ou seja, nossos cérebros vão trabalhar com o que recebem. Se consumimos porcarias, vamos pensar em porcarias. Simples assim.

E tem muita gente online falando que já está com “brainrot” só de ter recebido ou passado por certos conteúdos, justamente porque estão muitos expostos a eles. E assim como os “slops” causam uma certa confusão mental, os conteúdos associados ao brainrot também, desassociando imagens ou conceitos de seus contextos reais.

Um exemplo é a imagem de um soldado da Segunda Guerra Mundial com um olhar atordoado, que faz parte da pintura de Tom Lea “That 2,000 Yard Stare“, que é usado em muitos conteúdos meméticos, e que TikTokers dizem ser brainrot.

Popularização e perigos

Fazendo uma pesquisa rápida no Google Trends, percebemos que tivemos uma procura maior do termo em 2005 e 2010, mas, a partir da segunda metade de 2023 até agora, o termo explodiu. E é interessante notar que esses picos estão muito associados à cultura gamer e a jogos que contribuíram com seu uso ao longo da década de 2010.

Inclusive, “brainrot” é uma doença que os jogadores podem contrair no jogo de “2011 The Elder Scrolls V: Skyrim“. Em 2007, ano que muita gente considera o surgimento do termo, ele aparece em posts no X, nos quais os usuários descreviam reality shows de namoro, videogames e certos comportamentos, como brainrot.

Um artigo recente do NYT, Jessica Roy relata como alguns usuários do TikTok até começaram a criar paródias de pessoas que parecem “ter” essa condição, ajudando, assim, na popularização, ridicularização e adoção do termo. E, apesar de não ser um elogio falar que alguém tem brainrot, algumas pessoas demonstram um leve orgulho ao admitir a condição.

Em um quiz recente do BuzzFeed, dava até pra saber se “o seu cérebro está 1000% cozido”. Outra leva de vídeos fala que quanto mais gírias da internet uma pessoa usa, mais brainrot ela tem.

E apesar do humor que tudo isso traz, existe um lado bem ruim. Sabe quando a gente fica obcecado por algo e vê aquilo em todo lugar, ou quando gostamos tanto de um personagem ou uma celebridade e começamos a ficar parecidos com elas? Bem, consumir conteúdos de baixa qualidade pode nos deixar menos preparados a certaz situações e “menos inteligentes”, como colocam os jovens com brainrot. Muitos compartilham nas redes seu medo de ficaram “burros”.

Há muitos pesquisadores que estão se debruçando nesse tema, como o neurocientista Michel Desmurget, que tem um livro bastante controverso, assim como outros que se adentram nesse tema, “A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças”.

Esse medo de ficarmos piores cognitivamente é real, porque somos o que comemos e consumimos. A “Geração Touch” e as “crianças de iPad” certamente carregam consequências disso, tanto pela tela e o aumento de miopia, muita quantidade de luz azul, que traz alterações no sono, e por aí vai, até o que é visto, assistido e lido.

Em toda a história da humanidade, acompanhamos as consequências boas e ruins das mais diversas tecnologias que foram sendo introduzidas nas nossas vidas, e se tratando de internet, hoje e sempre, independente da tecnologia em si, sabemos que “gostamos” de certos conteúdos justamente pelo modo como nosso próprio cérebro funciona.

Nem vou entrar nessa discussão, porque isso daria um outro texto, mas, no caso dos memes, eles são divertidos, rola uma conexão emocional positiva com eles, e isso dá uma ajudinha na disponibilidade de dopamina no nosso cérebro. É entretenimento puro e viciante.

Por isso mesmo, existem muitos pesquisadores interessados no assunto, tanto que, nos Estados Unidos, diversas instituições de saúde já estão estudando isso como um distúrbio. No artigo no NYT, é citada a pesquisa do Hospital Infantil de Boston, que chama essa condição de “Uso Problemático de Mídia Interativa”. E ela mostra que, conforme passamos muito tempo online, mudamos nossa percepção do espaço físico para o online, e isso tem consequências.

E a GenAI nessa história?

Brainrot está na moda hoje em dia, assim como a GenAI (inteligência artificial generativa). Mas será que a IA está ajudando a nos levar a um estado de brainrot generalizado?

Se o uso preguiçoso da GenAI pode nos fazer desenvolver menos algumas habilidades ao longo do tempo, não há dúvida. É como foi com a nossa memória, tanto que hoje não guardamos o número do celular de quase ninguém. Claro que nesse cas,o é reversível, podemos treinar e melhorar, graças a neuroplasticidade cerebral.

Mas, assim como a internet está se “slopificando”, ou seja, sendo tomada por conteúdos sem valor sendo gerados sinteticamente, nós também poderemos acabar nos deparando cada vez mais com esse conteúdo, e (por que não?) aumentando o brainrot, assim como nos enganando cada vez mais por conteúdos falsos. As consequências de longo prazo não sabemos, e muito estudo ainda será feito, mas, com certeza, uma coisa pode alimentar a outra.

Deveríamos nos preocupar com o “brainrot”?

Em certo sentido, sim, embora devamos ser cautelosos ao soar o alarme sobre o que impulsiona ou leva ao “brainrot”. É muito fácil referir-se a praticamente qualquer coisa como causadora de “brainrot”, se formos pensar.

A cultura da internet sempre traz questões e termos interessantíssimos que podem nos fazer pensar e desenvolver muitas teorias e conceitos. Brainrot ainda é uma expressão que carece de rigor científico, principalmente para descrever ou quantificar a saúde mental real. Mesmo assim, não significa que devemos ignorar ou minimizar as preocupações que estão no cerne desse termo.

Conheça tendências que sinalizam rumos para o futuro da IA

CNN

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Tik Tok planeja lançar o Whee, plataforma de fotos ‘cópia’ do Instagram

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Na plataforma, será possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos

 

UE abre investigação contra TikTok por possível violação das normas – (crédito: Reprodução/Freepik)

 

O TikTok está trabalhando em seu próprio Instagram, afirmou o site Android Police na terça-feira, 18. O aplicativo, chamado Whee, tem como objetivo o compartilhamento de fotos com melhores amigos – uma mistura da rede de Mark Zuckerberg com o BeReal, de fotos instantâneas e não editadas. O app, que já pode ser utilizado em alguns países, ainda não chegou ao Brasil.

De acordo com as imagens vistas pelo Android Police, o Whee é um app separado do TikTok, mas também mantido pela ByteDance. Na plataforma, é possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos.

Configurações básicas como curtidas e comentários também estão presentes, em um layout bastante parecido com o do Instagram.

“Capture e compartilhe fotos da vida real que somente seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico”, afirma a descrição do Whee no Google Play, loja de apps do Android. “Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida”, completam.

O TikTok e a ByteDance ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o aplicativo, mas já é possível encontrar a nova rede social em alguns países em celulares com sistema operacional Android.

Agência Estado

 

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YouTube testa recurso que introduz “notas” de contexto em vídeos

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Testes começarão nos Estados Unidos e serão feitos, inicialmente, com usuários e criadores selecionados

YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que permitirá em breve que os usuários adicionem “notas” que fornecerão contexto sobre alguns de seus vídeos. Os testes fazem parte de um novo recurso que inicialmente será lançado nos Estados Unidos.

A plataforma convidará alguns usuários e criadores de conteúdo, como parte da fase inicial de teste, para escrever notas destinadas a fornecer “contexto relevante, oportuno e fácil de entender” sobre os vídeos.

As notas, por exemplo, poderão esclarecer quando uma música é uma paródia, apontar quando uma nova versão de um produto que está sendo analisado estiver disponível ou informar aos espectadores quando imagens antigas são erroneamente apresentadas como eventos atuais.

A rede social X, antigo Twitter, possui um recurso semelhante chamado Notas da Comunidade, que permite que colaboradores selecionados adicionem contexto às publicações, incluindo tags como “enganoso” e “fora de contexto”.

O recurso de notas no YouTube será, inicialmente, disponibilizado em dispositivos móveis para usuários nos Estados Unidos e em inglês. Nessa fase, avaliadores externos classificarão a utilidade das notas, o que ajudará a treinar os sistemas, antes de um possível lançamento mais amplo, disse o YouTube.

Fátima Bernardes lança canal no YouTube após deixar Globo

*Com reportagem de Yuvraj Malik, em Bengaluru

 

CNN Brasil

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