Economia
Viajar ao exterior fica em média 59% mais caro neste ano
Já voos domésticos de ida e volta estão 55% mais caros, em média, em relação a 2021
A recuperação do mercado aéreo após anos de baixa demanda é uma boa notícia para o turismo, mas traz consequências aos viajantes: uma delas é o aumento do preço médio dos voos no Brasil.
Segundo dados do estudo anual do buscador de voos Viajala.com.br, o preço dos voos internacionais de ida e volta também subiram em média 59% em relação a 2021.
A rota que teve o maior aumento entre as analisadas no estudo foi São Paulo – Barcelona, que ficou 114% mais cara que no ano passado (o preço médio de ida e volta foi de R$ 2.342 para R$ 5.009).
Na comparação com a pré-pandemia, os voos internacionais têm preço médio mais alto hoje em 74%. A maior alta de 2019 para cá, entre as rotas analisadas no estudo, foi entre São Paulo e Córdoba, viagem que ficou 180% mais cara (foi de R$ 1.153, em média, para R$ 3.230).
A rota que apresentou o menor aumento foi São Paulo – Cancun, 20% mais cara hoje que em 2021 (o preço médio de ida e volta foi de R$ 2.895 para R$ 3.470) e 29% mais cara hoje que em 2019, quando o preço médio de ida e volta era de R$ 2.684.
Segundo Rodrigo, a demanda por voos internacionais ainda era muito baixa até o ano passado, já que muitos países mantinham restrições de viagem. “Isso derrubou o preço das viagens internacionais, devido à insegurança dos viajantes sobre a manutenção das restrições, e se reflete em altas maiores agora.”
Já voos domésticos de ida e volta estão 55% mais caros, em média, em relação a 2021. Entre as 40 principais rotas domésticas analisadas, nenhuma apresentou queda ou estabilidade no preço médio no último ano: todas apresentaram aumento.
As duas rotas que menos subiram de preço médio nos voos de ida e volta em 2022, em comparação com o ano passado, foram:
- São Paulo – Petrolina, aumento de 21% (de R$749 para R$908)
- São Paulo – Florianópolis, aumento de 34% (de R$524 para R$703)
Os dois maiores aumentos de preço médio de voos nacionais de ida e volta entre as 40 rotas analisadas pelo Viajala envolvem o Rio de Janeiro:
- Salvador – Rio de Janeiro, aumento de 120% (de R$ 558 para R$ 1.225)
- Rio de Janeiro – São Paulo, aumento de 108% (de R$ 290 para R$ 605)
Enquanto em 2020 havia uma demanda muito por viagens e os preços eram atraentes, em 2021 as viagens nacionais foram sendo retomadas e normalizadas com o avanço da vacinação, e os preços foram se aproximando do patamar de 2019, explica Rodrigo Melo, diretor comercial do Viajala Brasil.
Entre 2019 e 2022, o preço médio de voos nacionais subiu 50%, ou seja, similar ao aumento deste ano para o ano anterior. A rota mais afetada entre o pré-pandemia e os dias de hoje, entre as analisadas, foi Porto Alegre – São Paulo, que subiu 118%, de R$ 394 para R$ 861 no voo de ida e volta. Já a rota São Paulo – Vitória da Conquista, na Bahia, foi a que apresentou aumento menos significativo: 16%, de R$ 870 para R$ 1.007.
O estudo utilizou um algoritmo próprio para analisar milhões de buscas realizadas por usuários do site em diferentes países da América Latina, incluindo o Brasil, entre janeiro e setembro de 2022, e comparou-as com os mesmos meses do ano passado, 2021, e do último ano pré-pandemia, 2019.
Fim da ITA e mais slots para a Azul
A última virada de ano trouxe um balde de água fria para os viajantes brasileiros: a quebra da companhia aérea ITA, do grupo Itapemirim, que operou por apenas seis meses e deixou a ver navios centenas de viajantes que já tinham passagens compradas justo na semana do Natal de 2021, um dos momentos de mais alta demanda e de passagens mais caras do ano.
“O Brasil tem poucas companhias aéreas nacionais, o que prejudica a concorrência e a possibilidade de preços mais baixos”, afirma Rodrigo Melo. “O surgimento da ITA chegou a baixar o preço médio das rotas operadas por ela, mas a instabilidade da operação e a falência em poucos meses devolveram a concorrência à estaca zero.”
Para Rodrigo, além da baixa concorrência, outros fatores causam a alta constante de preços, que é o maior desafio do mercado no momento. “A alta dos combustíveis, a inflação, a instabilidade política, as perdas acumuladas da pandemia e a necessidade de reacomodar passageiros dos últimos dois, três anos, sem custo adicional, pressionam os preços e dificultam prever uma queda nos valores das passagens tão cedo.”
Apesar da baixa expectativa de preços mais atrativos nos próximos meses ou ano, as aéreas nacionais operam com otimismo. A LATAM anunciou em outubro que deve sair do processo de recuperação judicial (pedido em maio de 2020) em novembro de 2022 e a Azul prevê ampliar suas rotas em cerca de 30% em 2023, boa parte devido à conquista de novos slots no Aeroporto de Congonhas.
A malha prevista por Azul, Gol (junto à VoePass, antiga Passaredo) e Latam para os meses de alta temporada (de dezembro a janeiro) já é maior que a de 2019. “Embora haja queda no número total de voos operados, há uma maior conexão no Brasil, especialmente no interior de estados do Sul, do Sudeste e do Nordeste”, explica o executivo do Viajala.
Planejamento do viajante já se aproxima de 2019
O estudo também aponta para uma volta à normalidade no planejamento de viagem dos brasileiros.
Entre janeiro e setembro, o planejamento mais comum de uma viagem nacional foi com 30 dias de antecedência, ou seja, a maior parte dos usuários buscou voos 30 dias antes da data de partida, 43% maior que o planejamento de voos nacionais mais comum de 2021, que foi de 21 dias de antecedência.
Segundo o estudo, a antecipação máxima mais comum para viagens nacionais foi a de 80 dias de antecedência em relação à data do voo, 33% mais que em 2021, quando o planejamento máximo típico dos usuários era de cerca de 60 dias.
Já nos voos internacionais, a antecipação típica mínima, ou seja, o intervalo mínimo entre data de busca e data de viagem mais praticado entre os usuários do Viajala, subiu 50% entre 2021 e 2022, de 22 dias antes do voo para 33 dias.
O planejamento mais comum de uma viagem internacional foi com antecipação de 80 dias, ou seja, a maior parte dos usuários buscou voos internacionais 80 dias antes do embarque, 14% mais que o planejamento comumente praticado no ano passado, que foi de 71 dias.
“A incerteza quanto às restrições de viagem devido ao COVID-19 foi diminuindo este ano, enquanto os preços seguem subindo, dois fatores que nos levam a antecipar mais o planejamento hoje que em 2021”, explica Melo.
Apesar deste aumento de programação dos viajantes em relação ao ano passado, o Viajala observa pela primeira vez, desde o começo da pandemia, um planejamento similar ao de 2019, antes da Covid. “A antecipação típica de busca de voo doméstico passou de 28 dias antes da viagem em 2019 para 30 dias agora. A antecipação típica internacional teve uma queda pouco expressiva de 4 dias: de 84 dias antes da viagem em 2019 para 80 dias antes em 2022”.
Economia
Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho
A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.
O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.
Os papéis mais recomendados foram:
- 5 recomendações: Petrobras;
- 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
- 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.
Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.
Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.
“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.
Momento de incertezas
O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.
O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.
“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.
O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.
Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.
Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.
“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.
Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.
O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.
“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.
“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”
Economia
Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024
Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)
O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.
O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).
Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.
No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.
Preocupação para o setor
Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.
“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.
Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.
Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.
Economia
Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE
No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%
A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).
No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Influências
Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).
O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.
Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.
Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.
Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.
O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.
“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.
Greve
Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.
A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.
“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.
Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).
Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.
“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.
As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.
“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.
O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.
Agência Brasil
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