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Como se faz uma Maidan: senador russo revela quanto EUA gastaram para viabilizar golpe na Ucrânia

Em conferência com jornalistas brasileiros, senador russo Andrei Klimov conta por que a Rússia decidiu pela operação militar especial e revela que EUA pagaram deputados ucranianos para viabilizar golpe de Estado de 2014 em Maidan.

© AFP 2022 / SERGEI SUPINSKY

Nesta quinta-feira (25), o senador e vice-presidente do Comitê de Relações Exteriores do Conselho da Duma, o parlamento russo, Andrei Klimov, comandou conferência de imprensa a jornalistas brasileiros para debater a crise ucraniana.
O senador declarou que a preocupação de Moscou com atividades antirrussas na Ucrânia “não começou hoje, nem ontem, mas em 2008”, quando a União Europeia lançou seu programa de parceria com países do Leste.

“Na época, a Rússia manifestou sua preocupação com esse programa e alertamos que ele poderia levar à eclosão de uma guerra civil na Ucrânia”, revelou Klimov. “Nós respeitamos o direito dos nossos vizinhos de entrarem nessa parceria, mas também tínhamos o direito de nos manifestar.”

O programa da União Europeia, lançado por iniciativa das chancelarias de Polônia e Suécia, abarca países como Armênia, Azerbaijão, Belarus, Geórgia, Moldávia e Ucrânia.
 Senador Andrei Klimov, vice-presidente do Comitê de Relações Exteriores do Conselho da Duma (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 25.08.2022
Senador Andrei Klimov, vice-presidente do Comitê de Relações Exteriores do Conselho da Duma (foto de arquivo)
O senador relata que, posteriormente, governos ucranianos moderados conduziram políticas que balanceavam as relações com Moscou e com a União Europeia. A partir de 2012, iniciativas como a formação da União Econômica Euroasiática suscitaram interesse em Kiev.
“A União Euroasiática foi uma iniciativa do governo do Cazaquistão, que contou com apoio da Rússia”, recordou Klimov. “Mas a doutrina do então presidente democrata [dos EUA], Barack Obama, foi de evitar a qualquer preço que a Ucrânia aderisse a esse projeto.”
O senador relata que os EUA passaram a investir recursos vultuosos para aumentar sua influência política na Ucrânia. Dados oficiais norte-americanos apontam para gastos de pelo menos US$ 4 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões), “não para a construção de universidades ou infraestrutura, mas para atingir os seus objetivos políticos”.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, faz uma palestra. - Sputnik Brasil, 1920, 25.08.2022
O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, faz uma palestra.
“Quando eclodiu os protestos em Maidan, os EUA já estavam há seis anos preparando o terreno no país. E nossa comissão tem várias provas sobre os métodos utilizados para que isso prosperasse”, disse o senador.
Segundo o senador, o Comitê de Relações Exteriores russa obteve dados que comprovam que os EUA repassaram fundos a membros do legislativo ucraniano para garantirem o sucesso do golpe de Estado que se sucedeu aos protestos na Praça Maidan, em 2014.
“Temos dados que mostram que, no auge dos acontecimentos em Maidan, o navio norte-americano Hercules estava atracado na costa do país, com uma quantidade relevante de recursos que eram distribuídos aos deputados ucranianos através da Embaixada dos EUA. Os nossos dados apontam que os deputados recebiam de US$ 1 milhão [R$ 5,11 milhões] a US$ 3 milhões de dólares [R$ 15,3 milhões]”, revelou o senador. “Foi assim que Maidan foi feita.”
Após 2014, o senador relata que a Ucrânia viveu uma guerra civil de fato, opondo cidadãos do leste, falantes da língua russa, aos cidadãos do oeste, afeitos a uma aliança com os EUA e a União Europeia.
Líderes russos e europeus empreenderam tentativas de solucionar o conflito civil, inclusive assinando os Acordos de Minsk, em 2014 e 2015. No entanto, o senador lamentou que sucessivos governos ucranianos se recusaram a implementar os termos do tratado.
Garoto vestido com uniforme do Exército Vermelho em meio a milhares de nomes de soldados mortos na Grande Guerra pela Pátria, em um memorial dentro de um museu em Kiev, na Ucrânia, em 9 de maio de 2011 - Sputnik Brasil, 1920, 25.08.2022
Garoto vestido com uniforme do Exército Vermelho em meio a milhares de nomes de soldados mortos na Grande Guerra pela Pátria, em um memorial dentro de um museu em Kiev, na Ucrânia, em 9 de maio de 2011
“Nesse contexto temos as declarações do [presidente ucraniano Vladimir] Zelensky, que declarou que não cumpriria os acordos de Minsk e que a Ucrânia considerava a possibilidade de adquirir armamento atômico”, notou o senador. “Nesse momento, a Rússia decidiu defender seu território e seus aliados nas repúblicas de Donetsk e Lugansk.”

Futuro do leste da Ucrânia

Em fevereiro deste ano, a Rússia reconheceu a independência das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, que para Moscou, gozam do status de Estados nacionais. No entanto, líderes dessas regiões manifestaram interesse em organizar referendos para a eventual reunificação dessas regiões à Rússia. Regiões como Kherson e o Zaporozhie também manifestaram o interesse de realizar referendos similares.
O senador notou que cada território deve decidir de forma independente acerca de seu futuro status político: “Não é Moscou que vai definir quais territórios vão se unir à Rússia.”
No entanto, entes federados da Rússia se mobilizam para reconstruir regiões do leste da Ucrânia, revelou o senador: a sua região de origem, Perm, se compromete a auxiliar a cidade de Severodonetsk. Já a região de São Petersburgo, envia pessoal para a reconstrução de Mariupol, enquanto Moscou se empenha na reconstrução Donetsk e Lugansk.
Filhos de habitantes evacuados das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk em um ônibus perto da estação ferroviária na cidade de Aprelevka, região de Moscou - Sputnik Brasil, 1920, 25.08.2022
Filhos de habitantes evacuados das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk em um ônibus perto da estação ferroviária na cidade de Aprelevka, região de Moscou
Apesar das intervenções regionais, não está claro qual seria o montante de recursos que o Estado russo precisaria investir para viabilizar a reunificação desses territórios.
“A Rússia vem investindo recursos na economia ucraniana mesmo depois de 2014, sem nenhuma contrapartida política”, disse o senador à Sputnik Brasil. “Demos gás praticamente de graça […] e até hoje somos um dos principais parceiros econômicos da Ucrânia.”
Klimov disse que a Rússia segue fornecendo gás natural e energia elétrica para territórios ucranianos, notando que a energia produzida pela usina nuclear de Zaporozhie é destinada a Kiev.
Reatores da usina nuclear de Zaporozhie - Sputnik Brasil, 1920, 25.08.2022
Reatores da usina nuclear de Zaporozhie
A usina nuclear de Zaporozhie se encontra sob controle russo, mas é motivo de preocupação internacional em função dos frequentes ataques da artilharia ucraniana.
“A usina está sendo atacada com sistemas de artilharia norte-americanos. Encaramos isso como terrorismo nuclear por parte dos aliados da OTAN e do regime de Kiev”, declarou o senador.
O senador relatou que a Rússia aguarda a visita de especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para evitar um cenário de “segunda Fukushima ou Chernobyl” na região, “mas até agora eles não vieram”.

Atentados terroristas

No dia 20 de agosto, a jornalista e ativista nacionalista, Daria Dugina, faleceu após uma bomba instalada no seu carro ser detonada remotamente. Nesta quarta-feira (24), o prefeito da cidade de Makeevka, na região de Zaporizhie, Ivan Sushko, faleceu após seu carro explodir, enquanto ele levava sua filha para o berçário.
Essa série de ataques contra cidadãos russos ou pró-Rússia podem indicar uma mudança na estratégia ucraniana no campo de batalha.
“O objetivo do assassinato [da jornalista Daria Dugina] é fazer com que a Rússia responda ao terror com terror”, considera o senador. “Mas somos um país civilizado, que respeita o direito internacional e […] temos profissionalismo para conduzir a desnazificação [da Ucrânia] sem violações.”
O senador declarou que as forças de Donetsk e Lugansk, que estão em batalha há oito anos, jamais recorreram a esses métodos para atingir seus objetivos políticos e militares.
Vice-presidente da câmara baixa do Parlamento russo Sergei Neverov (segundo à esquerda) no funeral da jornalista e cientista política Daria Dugina, em 23 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.08.2022
Vice-presidente da câmara baixa do Parlamento russo Sergei Neverov (segundo à esquerda) no funeral da jornalista e cientista política Daria Dugina, em 23 de agosto de 2022
“Durante oito anos de guerra civil, as pessoas que Kiev chama de terroristas não realizaram explosões em Kiev, em Lvov, ou em nenhum outro lugar. E isso não se deve ao trabalho da CIA ou da inteligência ucraniana, mas sim à decência dessas pessoas”, disse Klimov. “O mesmo não pode ser dito sobre o lado oposto.”
Em 22 de agosto, o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em russo) apontou a cidadã ucraniana, Natalia Pavlovna Vovk, como responsável por planejar e executar o ataque contra a jornalista Daria Dugina. Nesta quarta-feira (24), o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, negou que Vovk fosse cidadã ucraniana.
“Isso definitivamente não é da nossa responsabilidade. Ela não é cidadã ucraniana e não é do nosso interesse”, afirmou Zelensky.
Presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, durante coletiva de imprensa com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel (fora da foto), em Kiev, 20 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.08.2022
Presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, durante coletiva de imprensa com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel (fora da foto), em Kiev, 20 de abril de 2022
O senador Klimov, no entanto, está seguro não só da participação ucraniana, mas também da conivência ocidental no atentado.
“Esse atentado contra uma jornalista jovem […] está ligado diretamente ao serviço de inteligência ucraniana. A perpetradora veio para a Rússia preparar um atentado na companhia da sua filha e saiu daqui pela Estônia, direto para o território da OTAN”, concluiu o senador.
Nesta quinta-feira (25), a Embaixada da Rússia em Brasília realizou conferência de imprensa com o senador e vice-presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado russo para debater a crise ucraniana e as relações Brasil-Rússia.

Mundo

Corte japonesa ordena que governo pague indenização por esterilizações forçadas

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Cerca de 25 mil japoneses foram vítimas de lei que tinha objetivo de “prevenir aumento dos descendentes inferiores”

 

Vista aérea de Tóquio
Getty Images

 

Numa decisão histórica, o Supremo Tribunal do Japão ordenou ao governo que pagasse indenizações às pessoas que foram esterilizadas à força ao abrigo de uma lei de eugenia agora extinta, decidindo que a prática era inconstitucional e violava os seus direitos.

A Lei de Proteção Eugênica, em vigor entre 1948 e 1996, permitiu às autoridades esterilizar à força pessoas com deficiência, incluindo aquelas com perturbações mentais, doenças hereditárias ou deformidades físicas e lepra. Também permitia abortos forçados se um dos pais tivesse essas condições.

A lei tinha como objetivo “prevenir o aumento dos descendentes inferiores do ponto de vista eugênico e também proteger a vida e a saúde da mãe”, segundo uma cópia da lei – que listava “notável desejo sexual anormal” e “notável inclinação clínica” entre as condições visadas.

Cerca de 25 mil pessoas foram esterilizadas sem consentimento durante esse período, de acordo com a decisão do tribunal, citando dados do ministério.

Embora o governo tenha oferecido compensar cada vítima em 3,2 milhões de ienes (cerca de US$ 19,8 mil) em 2019, ao abrigo de uma lei de assistência, as vítimas e os seus apoiadores argumentaram que isso estava longe de ser suficiente.

A decisão de quarta-feira (3) abordou cinco ações desse tipo, movidas por demandantes de todo o país em tribunais inferiores, que depois avançaram para a Suprema Corte.

Em quatro desses casos, os tribunais inferiores decidiram a favor dos demandantes – o que o Supremo Tribunal confirmou na quarta-feira, ordenando ao governo que pagasse 16,5 milhões de ienes (cerca de US$ 102 mil) aos atingidos e 2,2 milhões de ienes (US$13 mil) aos seus cônjuges.

No quinto caso, o tribunal de primeira instância decidiu contra os demandantes e rejeitou o caso, citando o prazo de prescrição de 20 anos. O Supremo Tribunal anulou esta decisão na quarta-feira, qualificando o estatuto de “inaceitável” e “extremamente contrário aos princípios de justiça e equidade”.

O caso agora é enviado de volta ao tribunal de primeira instância para determinar quanto o governo deve pagar.

“A intenção legislativa da antiga Lei de Proteção Eugênica não pode ser justificada à luz das condições sociais da época”, disse o juiz Saburo Tokura ao proferir a sentença, segundo a emissora pública NHK.

“A lei impõe um grave sacrifício sob a forma de perda da capacidade reprodutiva, o que é extremamente contrário ao espírito de respeito pela dignidade e personalidade individuais, e viola o artigo 13º da Constituição”, acrescentou – referindo-se ao direito de cada pessoa à vida, liberdade e a busca pela felicidade.

Após a decisão de quarta-feira, os manifestantes do fora do tribunal – homens e mulheres idosos, muitos em cadeiras de rodas – celebraram com os seus advogados e apoiadores, erguendo faixas onde se lia “vitória”.

Eles estão entre o total de 39 demandantes que entraram com ações judiciais nos últimos anos – seis deles morreram desde então, de acordo com a NHK, destacando a urgência desses casos à medida que as vítimas chegam aos seus anos finais.

Numa conferência de imprensa após a decisão do tribunal, o secretário-chefe do gabinete, Yoshimasa Hayashi, expressou o remorso e o pedido de desculpas do governo às vítimas, informou a NHK. O governo pagará prontamente a compensação e considerará outras medidas, como uma reunião entre os demandantes e o primeiro-ministro Fumio Kishida, disse ele.

Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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Polícia desmobiliza protesto pró-Palestina no parlamento australiano

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Manifestantes carregavam faixa em que denunciavam Israel por crimes de guerra

 

Polícia desmantela protesto pró-Palestina no Parlamento Australiano
Reuters

 

Quatro manifestantes pró-Palestina foram levados sob custódia policial nesta quinta-feira (4) depois de escalarem o telhado do parlamento australiano em Canberra.

Os manifestantes, vestidos com roupas escuras, permaneceram no telhado do prédio por cerca de uma hora. Eles estenderam faixas pretas, incluindo uma que dizia “Do rio ao mar, a Palestina será livre”, um refrão comum dos manifestantes pró-Palestina, e entoaram slogans.

Os manifestantes empacotaram suas faixas antes de serem levados pela polícia que os aguardava por volta das 11h30, horário local.

CNN

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Reino Unido vai às urnas hoje em eleição que deve tirar Conservadores do poder

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País se prepara para entrar em uma nova era política com provável derrota do grupo há 14 anos no comando

 

Reino Unido vai às urnas hoje em eleição que deve tirar Conservadores do poder

 

Os britânicos vão às urnas nesta quinta-feira (4) em uma votação histórica para eleger um novo parlamento e governo nas eleições gerais. Pesquisas atuais indicam que o atual primeiro-ministro Rishi Sunak, do Partido Conservador, vai perder, encerrando uma era de 14 anos do grupo no poder.

A eleição é um referendo sobre o tumultuado governo dos Conservadores, que estão no comando do Reino Unido desde 2010 e passaram por uma crise financeira global, o Brexit e a pandemia.

Se os Trabalhistas obtiverem 419 assentos ou mais, será o maior número de assentos já conquistados por um único partido, superando a vitória esmagadora de Tony Blair em 1997.

Como funcionam as eleições?

O parlamento britânico tem 650 assentos. Para ter maioria, é preciso conseguir 326 assentos.

Após uma campanha de semanas, as urnas serão abertas às 7h, no horário local, desta quinta-feira (3h, horário de Brasília), e permanecerão abertas até às 22h.

Os britânicos podem votar em cada um dos 650 distritos eleitorais do país, selecionando o candidato que representará a área.

O líder do partido que ganhar a maioria desses distritos eleitorais se torna primeiro-ministro e pode formar um governo.

Se não houver maioria, eles precisam procurar ajuda em outro lugar, governando como um governo minoritário — como Theresa May fez após um resultado acirrado em 2017 — ou formando uma coalizão, como David Cameron fez depois de 2010.

O monarca tem um papel importante, embora simbólico. O rei Charles III deve aprovar a formação de um governo, a decisão de realizar uma eleição e a dissolução do Parlamento. O rei nunca contradiz seu primeiro-ministro ou anula os resultados de uma eleição.

A votação antecipada desta quarta-feira (4) foi convocada por Sunak. O atual primeiro-ministro era obrigado a divulgar uma eleição até janeiro de 2025, mas a decisão de quando fazê-lo cabia somente a ele.

O evento, contudo, provavelmente inaugurará um governo de centro-esquerda liderado pelo ex-advogado, Keir Starmer.

Rei Charles recebe Rishi Sunak no Palácio de Buckingham / Reprodução/ Palácio Buckingham

Quem é Keir Starmer?

O rival de Rishi Sunak é o líder trabalhista Keir Starmer, que é amplamente favorito para se tornar o novo primeiro-ministro britânico.

Ex-advogado de direitos humanos muito respeitado que então atuou como o promotor mais sênior do Reino Unido, Starmer entrou na política tarde na vida.

Líder trabalhista Keir Starmer em Blackpool / 3/5/2024 REUTERS/Phil Noble

Starmer se tornou um parlamentar trabalhista em 2015 e menos de cinco anos depois era o líder do partido, após uma passagem como secretário do Brexit no Gabinete Paralelo durante a saída prolongada do Reino Unido da União Europeia.

O britânico herdou um partido que se recuperava de sua pior derrota eleitoral em gerações, mas priorizou uma reformulação da cultura, se desculpando publicamente por um escândalo de antissemitismo de longa data que manchou a posição do grupo com o público.

Starmer tentou reivindicar o centro político do Reino Unido e é descrito por seus apoiadores como um líder sério e de princípios. Mas seus oponentes, tanto na esquerda de seu próprio partido quanto na direita do espectro político, dizem que ele não tem carisma e ideias, e o acusam de não ter conseguido estabelecer uma visão ambiciosa e ampla para a nação.

Quando saíram os resultados?

Após a abertura das urnas nesta quinta-feira (3), a mídia britânica estará proibida de discutir qualquer coisa que possa afetar a votação.

Mas no momento que a votação acabar, uma pesquisa de boca de urna será divulgada e definirá o curso da noite. A pesquisa, feita pela Ipsos para a BBC, ITV e Sky, projeta a distribuição de assentos do novo parlamento, e historicamente tem sido muito precisa.

Os resultados reais são contados ao longo da noite; o escopo do resultado da noite geralmente fica claro por volta das 3 da manhã, horário local (23h, horário de Brasília), e o novo primeiro-ministro geralmente assume o cargo ao meio-dia.

Mas as coisas podem demorar mais se o resultado for apertado ou se as vagas principais forem decididas na reta final.

De qualquer forma, a transferência de poder acontecerá no fim de semana, dando ao novo governo algumas semanas para trabalhar em legislações importantes antes do recesso parlamentar de verão.

CNN

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