Tecnologia
3 tecnologias do metaverso que já estão sendo usadas na medicina, construção civil e educação
Mesmo com todo o interesse, muita gente ainda não sabe o que é exatamente o metaverso e não faz ideia do quanto a tecnologia pode mudar o mundo como é hoje
Quando se trata de tecnologia, o metaverso é a palavra da vez. Desde que o Facebook alterou seu nome para Meta, em 2021, o termo tem ganhado destaque e chamado a atenção de todos, independente da área de atuação. Mesmo com todo o interesse, muita gente ainda não sabe o que é exatamente essa tecnologia e não faz ideia do quanto ela pode mudar o mundo como é hoje.
Apesar da recente popularidade, o conceito de metaverso é antigo, da década de 90, mas só agora a proposta do mundo virtual encontrou espaço e sistemas propícios para o seu desenvolvimento. A evolução de tecnologias como a Web 3.0, blockchain, criptomoedas, NFTs e realidades aumentada, mista e virtual foi o que tornou possível a expansão do metaverso.
Elas também são os pilares para o potencial do metaverso em fazer parte do dia a dia das pessoas e mudar hábitos de consumo, modelos de trabalho e a interação entre pessoas e coisas. E engana-se quem pensa que essas ferramentas serão usadas apenas daqui anos ou que toda a revolução tecnológica que envolve o metaverso acontecerá em um futuro distante.
A realidade é que toda essa teoria já está em prática há tempos e vem se desenvolvendo cada vez mais para aplicações e usos reais em atividades diárias. Áreas como a economia, a medicina, a arquitetura e a educação já utilizam as possibilidades da integração entre o mundo físico e o digital.
Mas, vamos por partes. Para você entender toda a potencial revolução tecnológica que está em curso, vamos explicar o que é o metaverso; o que são web 3.0, blockchain e realidades aumentada, mista e virtual; como essas tecnologias são definitivas para o desenvolvimento do metaverso; e, o principal, quais são as aplicações reais que já acontecem hoje em dia.
Antes, é importante ressaltar que esse é um conteúdo introdutório. Se você tiver interesse em entender de forma aprofundada como o metaverso funciona, sugiro o curso gratuito Explorando o Metaverso, que acontece até o dia 23 de agosto. Clique aqui para saber mais.
Nas aulas, os alunos aprenderão:
- Quais são os recursos, hoje, disponíveis no Metaverso;
- Como utilizar as novas tecnologias de Metaverso no seu trabalho;
- O que o mercado espera do Metaverso para os próximos anos;
- Como entrar no metaverso de forma estratégica para ganhar dinheiro
O que é o metaverso
Quando falamos em metaverso, já imaginamos avatares caminhando por lugares construídos no mundo digital e a pessoa experimentando todas essas sensações através de seu dispositivo de realidade virtual. Não está errado, mas não é só isso. Vai além.
O conceito pode ser definido como um novo formato de plataforma que serve para criação de aplicativos e ferramentas de interação social. É formado por ambientes virtuais que simulam o mundo real, onde as pessoas são representadas por seus avatares.
Nada mais é do que um mundo alternativo baseado na realidade virtual, realidade mista e realidade aumentada, que os usuários podem acessar através de vários dispositivos e plataformas diferentes. Alguns especialistas dizem que o metaverso é a internet se libertando dos objetos em nossas mãos e nossas mesas.
O que é web 3.0
A internet, ferramenta tão essencial nas nossas vidas hoje, foi criada no final da década de 60 como uma forma de garantir a comunicação entre instituições durante a guerra e evoluiu até a tão falada web 3.0.
Em sua primeira versão, a web 1.0 permitia que os usuários procurassem informações, usassem e-mails e navegassem por páginas estáticas, com o objetivo de conectar pessoas à informação.
Essa versão foi evoluindo até chegar à web 2.0, que passou a conectar pessoas com pessoas, permitindo a criação em blogs e as interações nas redes sociais como o Facebook e o Instagram. Essa etapa democratizou ainda mais a produção de conteúdo e potencializou a conexão entre as pessoas.
E então chegou a web 3.0, que conecta pessoas, lugares e coisas. Uma das grandes diferenças dessa fase da internet para as outras é a construção de uma economia digital, a conexão entre objetos inteligentes e a possibilidade de as pessoas terem propriedades na internet.
- Leia também: Qualquer pessoa pode entrar no metaverso? Veja mitos e verdades sobre a nova tecnologia
O que é o blockchain
Para entender o conceito do blockchain basta imaginar um grande livro em que tudo que é registrado nele não pode ser apagado ou alterado. A tecnologia é um banco de dados compartilhado que registra em blocos transações que ocorrem no meio digital, e elas não podem ser alteradas ou apagadas. Isso cria uma linha do tempo inalterável.
Outra característica essencial do blockchain é a descentralização das operações, acabando com o papel dos intermediários, que, hoje, estão em todos os lugares e permitem a realização de todos os tipos de tarefas digitais. Eles fazem parte do sistema centralizado, uma abordagem usada desde os primórdios da internet, em que há o controle de uma entidade única. O Gmail, por exemplo, ajuda a enviar e-mails, assim como é preciso passar pelo sistema do PicPay para enviar dinheiro.
O que são realidade aumentada, realidade mista e realidade virtual
Apesar de comumente confundidas, as realidades aumentada, mista e virtual não são sinônimos. A forma de vivenciá-las, utilizá-las e seus objetivos são distintos.
- Realidade aumentada
A realidade aumentada é a sobreposição de elementos digitais no ambiente físico. Por meio dos gadgets, os artigos virtuais são projetados no mundo físico. O principal ponto que a diferencia das demais é o fato de que o local onde você está não é transformado pela realidade aumentada, mas são adicionados vídeos, fotos e gráficos que o usuário consegue visualizar.
Para experimentá-la, basta instalar aplicativos no smartphone. Os apps captam o mundo real com a câmera e sobrepõe objetos virtuais no mundo real. Ao invés de imergir o usuário em um mundo virtual, esses headsets adicionam objetos virtuais diretamente no mundo físico e que podem ser vistos pelas lentes do seu headset.
- Realidade mista
A realidade mista é mais imersiva que a realidade aumentada e sobrepõe objetos e elementos digitais no mundo físico, mas com interatividade. É possível visualizar gráficos digitais, interagir com eles, mover linhas, mudar cores e adicionar novos dados.
- Realidade virtual
A realidade virtual é a mais imersiva de todas e consiste na criação de um universo completamente digital. Através do uso de gadgets especiais, a pessoa entra em um mundo completamente novo, onde pode interagir.
Realidade aumentada, virtual e mista: aplicações e tendências
Entender apenas os conceitos de realidade aumentada, mista e virtual pode não ser o suficiente para enxergar as aplicações da tecnologia. No entanto, todas essas possibilidades já são postas em prática em diversos projetos de empresas, pessoas e instituições, e são o motor da construção e do desenvolvimento do metaverso. Confira abaixo alguns exemplos da aplicação prática dos três tipos de realidade:
Pokemon Go
Lançado em Julho de 2016, o jogo Pokemon Go é um exemplo de aplicação de realidade aumentada. Com o smartphone, o jogador encontra pokémons pelas ruas. No aplicativo, o usuário via exatamente o mundo real, apenas com a adição da figura animada do pokémon, sem alteração do mundo físico.
Ikea Place
Lançado em Setembro de 2017, a IKEA desenvolveu um aplicativo com o qual os consumidores poderiam mapear o local onde gostariam de inserir um novo móvel, selecionar qual objeto gostariam de colocar e inserir virtualmente para verificar como seria antes de comprar. Mais um exemplo de realidade aumentada.
Lowe’s Holoroom How To
A Lowe’s Companies Inc., empresa de materiais de construção, ensinou os clientes a colocar azulejos em um chuveiro em um ambiente de realidade virtual totalmente imersivo.
Windows Mixed Reality
No caso do Windows Mixed Reality, a realidade mista é utilizada para a construção de um projeto de arquitetura. O mundo físico é utilizado como base para inserir elementos digitais interativos e assim testar novas disposições e layouts.
Realização de cirurgias
Um dos campos que também tem feito um bom uso da realidade mista é saúde, mais precisamente no campo das cirurgias. Pelo gadget, o profissional consegue acompanhar dados do paciente e ainda ter uma visão ampliada do sistema onde a cirurgia está sendo realizada.
Tecnologia
“Brainrot”, você tem isso? Conheça esse efeito colateral da vida digital
Termo descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido
Se você leu meu texto sobre a slopficação da internet, talvez agora você fique um pouco mais assustado. Senta que lá vem a história…
Se você é millennial, como eu, e tinha uma certa esperança que a próxima geração seria melhor e daria conta de um monte de coisas que não conseguimos, bem… nascer e crescer imerso em redes sociais parece que não está fazendo muito bem, pelo menos na construção de gosto e o que se escolhe consumir online.
Entender minimamente a GenZ (Geração Z) e a Geração Alpha tem consumido boa parte do tempo das minhas pesquisas online. Sacar os movimentos e tentar entrar na cabeça dos jovens é interessante e surpreendente, já que os valores e gostos são completamente diferentes. E olha que pra muita coisa eu sou mais Z que Y.
Mas vamos para o que interessa. Você já ouviu ou viu, em algum lugar, termos como:
- Skibidi Toilet
- Level Five Gyat
- Rizz
- Fanum Tax
- Only in Ohio
- Sigma Looksmaxxing
- Grimace Shake
Parece erro, palavras sem sentido, mas eles têm aparecido com frequência em uma série de conteúdos virais, mais especificamente memes, e que têm sido atribuídos ao tal do “brainrot”. Se você perguntar para o Google Tradutor, não vai conseguir nada. Já para o ChatGPT, ele traz uma luz. Olha só:
Acho que, com isso, você já consegue ir sacando o que é “brainrot”. Apesar desse termo ser antigo (usado desde 2004), é agora que ele está bombando em redes sociais muito usadas por jovens da GenZ, como o TikTok.
E não é pouco dizer que esses jovens internautas estão obcecados com a tal “brain rot” ou “brainrot”. Tanto que a própria viralização do termo explica muito o que estamos vivendo nos tempos atuais: “doomscrolling“, essa rolagem infinita nos nossos feeds, e também nosso estado online crônico.
Traduzido por “podridão cerebral”, “apodrecimento do cérebro” ou até “cérebro apodrecido”, o termo, ou condição, descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido, que podem afetar negativamente as habilidades cognitivas e a capacidade de pensar criticamente.
Longe de ser um termo médico ou científico, é simplesmente um efeito colateral do nosso comportamento online, principalmente em redes sociais, frequentemente motivado por um desejo compulsivo de se manter atualizado, principalmente com eventos negativos, mesmo quando isso pode ser emocionalmente desgastante ou prejudicial para a saúde mental.
Basicamente, estamos gastando mais tempo e literalmente nos entregando e absorvendo grandes quantidades de informações irrelevantes e de baixa qualidade.
Sem entrar nas questões neurodegenerativas, não precisamos de muito para entendermos que, ao consumirmos conteúdos piores, ficaremos piores. Ou seja, nossos cérebros vão trabalhar com o que recebem. Se consumimos porcarias, vamos pensar em porcarias. Simples assim.
E tem muita gente online falando que já está com “brainrot” só de ter recebido ou passado por certos conteúdos, justamente porque estão muitos expostos a eles. E assim como os “slops” causam uma certa confusão mental, os conteúdos associados ao brainrot também, desassociando imagens ou conceitos de seus contextos reais.
Um exemplo é a imagem de um soldado da Segunda Guerra Mundial com um olhar atordoado, que faz parte da pintura de Tom Lea “That 2,000 Yard Stare“, que é usado em muitos conteúdos meméticos, e que TikTokers dizem ser brainrot.
Popularização e perigos
Fazendo uma pesquisa rápida no Google Trends, percebemos que tivemos uma procura maior do termo em 2005 e 2010, mas, a partir da segunda metade de 2023 até agora, o termo explodiu. E é interessante notar que esses picos estão muito associados à cultura gamer e a jogos que contribuíram com seu uso ao longo da década de 2010.
Inclusive, “brainrot” é uma doença que os jogadores podem contrair no jogo de “2011 The Elder Scrolls V: Skyrim“. Em 2007, ano que muita gente considera o surgimento do termo, ele aparece em posts no X, nos quais os usuários descreviam reality shows de namoro, videogames e certos comportamentos, como brainrot.
Um artigo recente do NYT, Jessica Roy relata como alguns usuários do TikTok até começaram a criar paródias de pessoas que parecem “ter” essa condição, ajudando, assim, na popularização, ridicularização e adoção do termo. E, apesar de não ser um elogio falar que alguém tem brainrot, algumas pessoas demonstram um leve orgulho ao admitir a condição.
Em um quiz recente do BuzzFeed, dava até pra saber se “o seu cérebro está 1000% cozido”. Outra leva de vídeos fala que quanto mais gírias da internet uma pessoa usa, mais brainrot ela tem.
E apesar do humor que tudo isso traz, existe um lado bem ruim. Sabe quando a gente fica obcecado por algo e vê aquilo em todo lugar, ou quando gostamos tanto de um personagem ou uma celebridade e começamos a ficar parecidos com elas? Bem, consumir conteúdos de baixa qualidade pode nos deixar menos preparados a certaz situações e “menos inteligentes”, como colocam os jovens com brainrot. Muitos compartilham nas redes seu medo de ficaram “burros”.
Há muitos pesquisadores que estão se debruçando nesse tema, como o neurocientista Michel Desmurget, que tem um livro bastante controverso, assim como outros que se adentram nesse tema, “A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças”.
Esse medo de ficarmos piores cognitivamente é real, porque somos o que comemos e consumimos. A “Geração Touch” e as “crianças de iPad” certamente carregam consequências disso, tanto pela tela e o aumento de miopia, muita quantidade de luz azul, que traz alterações no sono, e por aí vai, até o que é visto, assistido e lido.
Em toda a história da humanidade, acompanhamos as consequências boas e ruins das mais diversas tecnologias que foram sendo introduzidas nas nossas vidas, e se tratando de internet, hoje e sempre, independente da tecnologia em si, sabemos que “gostamos” de certos conteúdos justamente pelo modo como nosso próprio cérebro funciona.
Nem vou entrar nessa discussão, porque isso daria um outro texto, mas, no caso dos memes, eles são divertidos, rola uma conexão emocional positiva com eles, e isso dá uma ajudinha na disponibilidade de dopamina no nosso cérebro. É entretenimento puro e viciante.
Por isso mesmo, existem muitos pesquisadores interessados no assunto, tanto que, nos Estados Unidos, diversas instituições de saúde já estão estudando isso como um distúrbio. No artigo no NYT, é citada a pesquisa do Hospital Infantil de Boston, que chama essa condição de “Uso Problemático de Mídia Interativa”. E ela mostra que, conforme passamos muito tempo online, mudamos nossa percepção do espaço físico para o online, e isso tem consequências.
E a GenAI nessa história?
Brainrot está na moda hoje em dia, assim como a GenAI (inteligência artificial generativa). Mas será que a IA está ajudando a nos levar a um estado de brainrot generalizado?
Se o uso preguiçoso da GenAI pode nos fazer desenvolver menos algumas habilidades ao longo do tempo, não há dúvida. É como foi com a nossa memória, tanto que hoje não guardamos o número do celular de quase ninguém. Claro que nesse cas,o é reversível, podemos treinar e melhorar, graças a neuroplasticidade cerebral.
Mas, assim como a internet está se “slopificando”, ou seja, sendo tomada por conteúdos sem valor sendo gerados sinteticamente, nós também poderemos acabar nos deparando cada vez mais com esse conteúdo, e (por que não?) aumentando o brainrot, assim como nos enganando cada vez mais por conteúdos falsos. As consequências de longo prazo não sabemos, e muito estudo ainda será feito, mas, com certeza, uma coisa pode alimentar a outra.
Deveríamos nos preocupar com o “brainrot”?
Em certo sentido, sim, embora devamos ser cautelosos ao soar o alarme sobre o que impulsiona ou leva ao “brainrot”. É muito fácil referir-se a praticamente qualquer coisa como causadora de “brainrot”, se formos pensar.
A cultura da internet sempre traz questões e termos interessantíssimos que podem nos fazer pensar e desenvolver muitas teorias e conceitos. Brainrot ainda é uma expressão que carece de rigor científico, principalmente para descrever ou quantificar a saúde mental real. Mesmo assim, não significa que devemos ignorar ou minimizar as preocupações que estão no cerne desse termo.
Tecnologia
Tik Tok planeja lançar o Whee, plataforma de fotos ‘cópia’ do Instagram
Na plataforma, será possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos
O TikTok está trabalhando em seu próprio Instagram, afirmou o site Android Police na terça-feira, 18. O aplicativo, chamado Whee, tem como objetivo o compartilhamento de fotos com melhores amigos – uma mistura da rede de Mark Zuckerberg com o BeReal, de fotos instantâneas e não editadas. O app, que já pode ser utilizado em alguns países, ainda não chegou ao Brasil.
De acordo com as imagens vistas pelo Android Police, o Whee é um app separado do TikTok, mas também mantido pela ByteDance. Na plataforma, é possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos.
Configurações básicas como curtidas e comentários também estão presentes, em um layout bastante parecido com o do Instagram.
“Capture e compartilhe fotos da vida real que somente seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico”, afirma a descrição do Whee no Google Play, loja de apps do Android. “Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida”, completam.
O TikTok e a ByteDance ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o aplicativo, mas já é possível encontrar a nova rede social em alguns países em celulares com sistema operacional Android.
Tecnologia
YouTube testa recurso que introduz “notas” de contexto em vídeos
Testes começarão nos Estados Unidos e serão feitos, inicialmente, com usuários e criadores selecionados
O YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que permitirá em breve que os usuários adicionem “notas” que fornecerão contexto sobre alguns de seus vídeos. Os testes fazem parte de um novo recurso que inicialmente será lançado nos Estados Unidos.
A plataforma convidará alguns usuários e criadores de conteúdo, como parte da fase inicial de teste, para escrever notas destinadas a fornecer “contexto relevante, oportuno e fácil de entender” sobre os vídeos.
As notas, por exemplo, poderão esclarecer quando uma música é uma paródia, apontar quando uma nova versão de um produto que está sendo analisado estiver disponível ou informar aos espectadores quando imagens antigas são erroneamente apresentadas como eventos atuais.
A rede social X, antigo Twitter, possui um recurso semelhante chamado Notas da Comunidade, que permite que colaboradores selecionados adicionem contexto às publicações, incluindo tags como “enganoso” e “fora de contexto”.
O recurso de notas no YouTube será, inicialmente, disponibilizado em dispositivos móveis para usuários nos Estados Unidos e em inglês. Nessa fase, avaliadores externos classificarão a utilidade das notas, o que ajudará a treinar os sistemas, antes de um possível lançamento mais amplo, disse o YouTube.
*Com reportagem de Yuvraj Malik, em Bengaluru
CNN Brasil
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