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Segundo presidente, não há antecipação de repasses. Banco de fomento tem lucro líquido de R$11,7 bi no segundo trimestre, alta anual de 120,7% e registra o primeiro semestre mais rentável em termos nominais
O Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) poderá pagar quase R$ 15 bilhões em dividendos para a União no momento em que o governo federal pede a instituições como Caixa, Banco do Brasil e o próprio banco de fomento para ampliar o repasse desses recursos neste ano.
Segundo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, não se trata de uma antecipação dos recursos, mas sim do pagamento de dividendos intermediários, já que eles são calculados com base nos resultados do primeiro semestre, já encerrado.
O banco irá propor a mesma metodologia usada em 2019 e 2021. Com isso, a ideia é pagar até 60% do lucro líquido de janeiro a junho, que somou R$ 24,6 bilhões. Isso renderia aos cofres da União R$ 14,76 bilhões.
— O que nós fizemos em 2019 e 2021, nós encerramos o balanço do primeiro semestre e, fechado o balanço, submetemos à governança do banco a proposta do pagamento de dividendo estatutário com o balanço intermediário do primeiro semestre — ressaltou o presidente, destacando que não se trata de antecipação. — Eu estou pagando o do primeiro semestre no segundo semestre após fechar o balanço. Isso está previsto nos nossos normativos e no nosso estatuto.
O governo pediu para instituições como Caixa, Banco do Brasil, Petrobras, além do próprio BNDES, que ampliassem dividendos para fazer frente ao volume de despesas previstos na PEC Eleitoral, que vai injetar R$ 41,2 bilhões na economia, por meio do aumento do Auxílio Brasil para R$ 600 até o fim do ano e da criação de uma série de outros benefícios temporários.
Pagamentos ao Tesouro
No semestre, o montante de pagamentos ao Tesouro Nacional foi de R$ 39,9 bilhões, o que inclui o pagamento de dividendos.
O passivo do BNDES com o Tesouro Nacional era de R$ 103,6 bilhões no fim do segundo trimestre, uma redução de 15,4% em relação ao final do primeiro trimestre, em razão da liquidação antecipada no montante de R$ 17,3 bilhões, além de pagamentos ordinários de R$ 3,7 bilhões.
Alta de 120,7% no lucro
O BNDES fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 11,7 bilhões, uma alta de 120,7% na comparação com igual período do ano passado, quando o lucro foi de R$ 5,3 bilhões.
O desempenho foi influenciado pela receita com dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), de R$ 4,7 bilhões, com destaque para os dividendos da Petrobras. No semestre, o lucro líquido foi de R$ 24,6 bilhões.
Com isso, o banco de fomento teve o seu primeiro semestre mais rentável em termos nominais, segundo Montezano.
— Esse foi um trimestre importante com destaque para lucro, recuperação de crédito e pagamentos ao Tesouro de 39,9 bilhões de reais — destacou o diretor de Finanças do banco, Lourenço Tigre
O resultado também foi influenciado pelas vendas de ações da Eletrobras, o equivalente a R$ 1,5 bilhão e a reversão da provisão de risco para crédito, afetada pela liquidação integral da dívida do Grupo Oi, de R$ 4,6 bilhões.
Carteira de crédito tem alta de 2,3%
A carteira de crédito expandida somou R$ 453,4 bilhões, alta de 2,3% em relação ao fechamento do trimestre anterior. A carteira de participações societárias também ajustada totalizou R$ 68,6 bilhões em 30 de junho de 2022, um decréscimo de 13,4% no segundo trimestre.
O resultado foi influenciado pela redução da participação em Eletrobras e uma desvalorização de duas das principais ações do portfólio do banco, casos de Petrobras e de JBS.
— O que a gente pode esperar em relação à política de desinvestimento da carteira de participações societárias é a continuidade da mesma metodologia e filosofia que temos usado. Fazer de forma disciplinada, organizada e de acordo com as janelas do mercado — disse Montezzano.
Durante o segundo semestre, o BNDES vendeu parte de sua fatia na Eletrobras, durante o processo de capitalização da empresa. Outra venda mencionada foi a de uma companhia de capital fechada, Stara, do Rio Grande do Sul, de R$ 200 milhões.
Investimento em fundos
Durante a apresentação dos resultados, Montezano ressaltou que o banco continuará em sua estratégia de aplicar recursos em fundos de investimento.
Para o segundo semestre, há R$ 10 bilhões comprometidos, dos quais R$ 3,7 bilhões alocados para esse tipo de investimento.
De acordo com o presidente do BNDES, o banco de fomento quer aumentar a sua alocação em fundos de investimento de crédito, tanto para pequenas e médias empresas, quanto para crédito em infraestrutura. Além disso, estão no foco, fundos de impacto, como os de biodiversidade e empreendedorismo, e fundos de venture capital.
— A nossa estratégia na alocação de fundos de investimento é central na reciclagem de capital. Essa diversificação permite que o BNDES capilarize mais a sua atuação em participação societária.
Desembolsos somam R$ 18,4 bi
Os desembolsos do banco de fomento no período somaram R$ 18,4 bilhões, alta de 46% frente ao mesmo trimestre do ano passado, incluindo debêntures, outros ativos de crédito, operações de mercado de capitais e não reembolsáveis.
As operações com micro, pequenas e médias empresas representaram 37,2% dos desembolsos, equivalente a R$ 6,8 bilhões. No total, R$ 100,4 bilhões da carteira de crédito do BNDES estão destinadas a essa parcela do mercado, correspondente a 21,7% do total.
Montezano destacou que o banco vai dar continuidade à estratégia de migração de posicionamento de desembolsos, o que deve permitir que a instituição “assuma mais riscos”.
— Os desembolsos este ano devem superar nossas expectativas, e tendem a retomar sua subida porque o banco está sendo capaz de penetrar em mais setores, originar melhor as operações e assumir mais riscos — afirmou.
O produto de intermediação financeira atingiu R$ 9,7 bilhões, alta de 47,1% em comparação ao segundos semestre de 2021.
Inadimplência em patamar baixo
A inadimplência se manteve em patamar baixo, oscilando de 0,21% no final do primeiro trimestre para 0,17% no final do segundo.
A qualidade da carteira de crédito e repasses foi mantida com 93,2% das operações classificadas nos mais baixos níveis de risco (entre AA e C) em 30 de junho de 2022.
Economia
Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho
A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.
O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.
Os papéis mais recomendados foram:
- 5 recomendações: Petrobras;
- 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
- 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.
Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.
Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.
“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.
Momento de incertezas
O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.
O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.
“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.
O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.
Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.
Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.
“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.
Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.
O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.
“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.
“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”
Economia
Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024
Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)
O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.
O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).
Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.
No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.
Preocupação para o setor
Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.
“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.
Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.
Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.
Economia
Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE
No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%
A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).
No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Influências
Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).
O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.
Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.
Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.
Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.
O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.
“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.
Greve
Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.
A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.
“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.
Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).
Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.
“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.
As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.
“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.
O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.
Agência Brasil
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