Economia
Petrobras e governo se reúnem hoje para discutir política de preços dos combustíveis
Governo espera reajuste de gasolina esta semana e tenta agir para barrar novos aumentos. Estatal se reúne hoje com ministérios da Economia e Minas e Energia. Indicações para conselho causam mal-estar
Como o governo não obteve sucesso nas tentativas para que o atual presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, renuncie ao cargo de presidente para acelerar a mudança no comando da estatal determinada pelo presidente Jair Bolsonaro e deter novos reajustes nos combustíveis, a estratégia agora é pressionar alguns dos conselheiros atuais a se demitir do cargo.
Na lista de intenções do governo estariam prioritariamente os nomes dos conselheiros Marcio Weber e Ruy Flasks, segundo fontes. Porém, os dois conselheiros, indicados pelo próprio governo, vêm resistindo fortemente a ideia de renunciar aos cargos. Weber é o atual presidente do Conselho de Administração da estatal e Flasks é ainda presidente do Conselho de Administração da Eletrobras.
A ideia do governo é que, se algum conselheiro renunciar, a própria companhia poderia nomear Caio Paes de Andrade como conselheiro interino. Isso daria ao governo a chance de Caio assumir a estatal no lugar de Coelho, trocar toda a diretoria imediatamente e evitar novos aumentos nos preços nas refinarias.
O martelo vai ser batido essa semana em reunião entre alguns dos conselheiros e os ministérios de Economia e de Minas e Energia. O encontro promete muita discussão, lembrou uma fonte a par das conversas.
Ao mesmo tempo, o conselheiro José Abdalla, indicado pelos acionistas minoritários donos de ações ordinárias (ON, com direito a voto), vem afirmando que “poderia colaborar para estancar a sangria”.
Porém, a renúncia de algum conselheiro atual não vai retirar a necessidade de convocar uma assembleia geral de acionistas, já que oito conselheiros foram eleitos via sistema de voto múltiplo (conjunto) na última assembleia. Então, na prática, se um conselheiro renunciar, todos os outros sete conselheiros caem juntos.
Hoje, internamente, a Petrobras vem estimando um prazo entre 60 e 90 dias até que a assembleia seja convocada. Isso porque os nomes indicados pelo governo vão precisar por crivo do Comitê de Elegebilidade (celeg), que é ligado ao Comitê de Pessoas (Cope), que vai precisar fazer um parecer para ser entregue ao Conselho de Administração.
Segundo uma fonte, se vier uma orientação do Cope, de que os nomes não preenchem os requisitos como o do Caio, o atual Conselho, “que já está demitido”, tem grande chance de votar contra os nomes. “E se votar contra, não vai chamar assembleia para o nome”. Por isso, há quem acredite que há chance de o governo ter que enviar novos nomes.
Na sexta-feira, quando a lista dos indicados pelo governo foi divulgada, o próprio alto escalão da estatal comparou a lista com as indicações que eram feitos durante a gestão do PT, com ministros e nomes do governo fazendo parte do Conselho.
Porém, após os diversos casos de corrupção revelados pela Operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF) e o subsídio dos preços durante o governo Dilma Rousseff, a estatal iniciou processo de mudança nas regras de sua governça e na indicação de conselheiros.
Por isso, Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro, secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República, é considerado inelegível, destacou uma fonte. Além disso, por conflito de interesse, Ricardo Soriano de Alencar, procurador-geral da Fazenda Nacional, não deve receber o aval.
Lista de indicações do governo causa mal-estar
A lista de conselheiros que o governo indicou para a Petrobras foi recebida com ressalvas na companhia, e não só porque ao menos seis deles são vistos como obedientes às determinações do governo. As indicações podem enfrentar questionamentos do ponto de vista das regras de governança da companhia.
Um dos nomes que terá de enfrentar problemas legais é o do secretário executivo da Casa Civil, Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro, o 02 de Ciro Nogueira. Segundo a Lei das Estatais, ministros e secretários de Estado não podem ocupar cargo de conselheiro nessas empresas. O secretário-executivo deverá ser instado a escolher entre a Petrobras e o ministério.
Outra indicação com potencial de problemas é a de Ricardo Soriano de Alencar, procurador-geral da Fazenda Nacional. No cargo que ocupa hoje, Alencar defende a União em disputas tributárias contra a Petrobras na Justiça. É um caso de conflito de interesses. Estando na estatal, estará ao mesmo tempo em cargos decisórios nos dois polos das disputas.
Além disso, como está diretamente subordinado a Paulo Guedes no ministério da Economia, pode ter a nomeação vedada segundo o artigo 17 da Lei das Estatais, que impede secretários de Estado, “de natureza especial ou de direção e assessoramento superior na administração pública” de assumir cargos em companhias controladas pela União.
Quanto ao executivo indicado para a presidência do conselho, Gileno Gurjão Barreto, a questão é outra. Barreto é presidente do Serpro, estatal de tecnologia do governo. Na empresa, era até agora subordinado a Caio Paes de Andrade, o secretário especial de Desburocratização, que agora será presidente da Petrobras.
Como presidente do conselho, porém, ele terá a função de fiscalizar e supervisionar a atuação do ex-chefe. Para alguns especialistas em governança que costumam ser consultados nesses casos, a inversão de hierarquias pode se tornar um problema no dia a dia e um potencial conflito.
A lista do governo provocou estranheza pelo fato de que, ao invés de enviar oito indicações, como esperado, foram incluídos dez nomes. Há dois executivos que representam acionistas minoritários: o empresário Juca Abdalla, que tem 2% das ações da Petrobras, e o executivo Marcelo Gasparino.
Embora tenham sido eleitos em abril, eles aparecem como conselheiros apontados pelo governo. Isso despertou desconfiança de que tivessem feito algum acordo para manter o posto, o que negam.
Em sua página no LinkedIn, Gasparino afirmou que havia solicitado ao governo que nomeasse apenas 6 dos oito conselheiros que precisam ser submetidos novamente à Assembleia Geral, para que fossem preservados os eleitos em abril pelos minoritários — ele, Gasparino, e Abdala.
Mas o governo teria dito que essa solução não era viável e indicou não seis, mas dez nomes. Como são oito vagas e o governo enviou dez nomes, haverá uma votação para escolher quem fica. E eles teriam que disputar da mesma forma.
Na Petrobras a aposta é que dois conselheiros que ficaram da formação antiga, Ruy Schneider e Marcio Weber, estão na lista apenas para fazer número, e não serão apoiados pelo governo na hora da votação.
Schneider e Weber são vistos no governo como “homens do Bento”, em referência ao ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. Nesse quadro, os dois minoritários acabariam ocupando vagas por indicação do governo.
Economia
Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho
A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.
O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.
Os papéis mais recomendados foram:
- 5 recomendações: Petrobras;
- 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
- 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.
Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.
Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.
“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.
Momento de incertezas
O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.
O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.
“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.
O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.
Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.
Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.
“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.
Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.
O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.
“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.
“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”
Economia
Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024
Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)
O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.
O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).
Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.
No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.
Preocupação para o setor
Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.
“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.
Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.
Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.
Economia
Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE
No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%
A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).
No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Influências
Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).
O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.
Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.
Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.
Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.
O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.
“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.
Greve
Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.
A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.
“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.
Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).
Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.
“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.
As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.
“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.
O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.
Agência Brasil
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