Conecte Conosco

Tecnologia

Celular reserva e senha no chip: como tornar o smartphone mais seguro

Casos recentes dão a sensação que o risco de ter o dinheiro desviado da conta está próximo, mas há medidas que podem ser implementadas para diminuir as chances disso ocorrer

(Getty Images/Edward Berthelot)

Relatos de pessoas que têm o celular roubado e, pouco depois, descobrem que os aplicativos de banco foram invadidos se multiplicam pelas redes. Os altos valores desviados por meio do Pix, ferramenta de pagamento instantâneo, assustam.

Desde que o Pix se popularizou no País, os roubos e furtos de celular passaram a ser seguidos de uma “corrida contra o tempo” para que as vítimas bloqueiem os aplicativos de banco o quanto antes. Caso não consigam, quadrilhas têm se especializado em destravar o aparelho e invadir contas bancárias, multiplicando o prejuízo de quem já não tem mais o celular em mãos.

A sensação é que o risco de ter o dinheiro desviado da conta está próximo, mas há medidas que podem ser implementadas no smartphone para diminuir as chances disso ocorrer.

Para Christian Perrone, head de Direito e Govtech do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS-Rio), não existe uma bala de prata para ficar invulnerável contra fraudes. “O que tem são soluções de mitigação, que dependem do perfil da pessoa”, explica ele. Uma delas, que não é das mais acessíveis, é a adoção de um celular reserva somente para usar o Pix, estratégia que tem ganhado força entre moradores de São Paulo.

Mas há também alternativas mais simples e que podem ser implantadas de forma imediata, como o uso de senha no chip da operadora e mesmo de aplicativos para uma autenticação extra, como o AppLock. “Vale criar um mix de mecanismos de segurança que auxiliem nesse processo de proteção”, diz Perrone. O Estadão reuniu dicas avançadas de especialistas para tornar seu celular mais seguro:

Celular reserva

Diante da alta de roubos, moradores de São Paulo têm adotado um celular reserva, normalmente um modelo mais antigo, só para acessar aplicativos de banco. A medida é bem vista por especialistas em segurança digital, mas não é tão acessível e também requer cuidados. “Muitas vezes, se as pessoas acabam sabendo disso, você coloca sua casa em maior risco”, alerta Perrone, que reforça ainda a necessidade de empregar outras medidas de segurança para proteger o celular que fica em casa.

Ao mesmo tempo, o especialista do ITS-Rio entende que a adoção de um celular reserva focado no Pix pode fazer o usuário perder a praticidade no dia a dia. Caso um aparelho seja mantido em casa com os principais aplicativos de bancos, a orientação é que no dispositivo principal, levado às ruas, seja mantido ao menos um aplicativo de instituição financeira, com bloqueio de empréstimos e limite baixo para transferências. O dispositivo poderia ser útil para eventuais emergências.

Autenticação de dois fatores

Quando os roubos por Pix começaram a ganhar repercussão, muito se falou sobre a autenticação em duas etapas. Essa medida, de fato, é importante, mas alguns pontos devem ser observados para que ela seja efetiva. “É importante, se possível, não utilizar essa verificação via mensagem ou via um e-mail que esteja logado no celular”, explica Perrone.

O caminho ideal para configurar a autenticação em dois fatores é por um e-mail que seja acessado por meio de um outro dispositivo como um computador que fica em casa, ou que esteja ao menos protegido por algum aplicativo no celular que confere uma camada maior de proteção. Outra alternativa é usar soluções específicas para validar a autenticação em duas etapas, como o Google Authenticator e o Microsoft Authenticator, que são mecanismos que conferem maior segurança.

Soluções nativas do celular

O gerente de projetos da Safernet, Guilherme Alves, reforça que há também soluções de segurança nativas dos celulares que podem ser exploradas pelos usuários. Além de alternativas para ocultar aplicativos de banco no menu do aparelho, ele explica que alguns telefones possuem a opção de impedir o usuário de desligar o wi-fi ou o 3G enquanto o telefone está com a tela bloqueada, o que pode ser útil se o aparelho eventualmente for roubado.

“A primeira coisa que a pessoa que roubar aquele telefone vai fazer é impedir que tenha conexão com a rede”, explica ele. Nesse caso, se o criminoso não conseguir fazer isso, ele pode preferir manter o celular desligado – o que evita que os usuários monitorem a localização por aplicativos instalados previamente, como o Cerberus. Isso poderia retardar ou mesmo impedir a invasão dos aplicativos de banco. “Tem também configurações que, mesmo para desligar o aparelho, o usuário precisa destravar a tela antes, o que dificultaria ainda mais”, acrescenta Alves.

Senhas alfanuméricas

Outro ponto importante, reforça Alves, é empregar os mecanismos padrão de proteção. “Usar uma senha forte, preferencialmente alfanumérica, e o sensor biométrico e de face, se o celular tiver, são mecanismos seguros e que ajudam no dia a dia”, reforça o especialista da Safernet. As senhas, no entanto, não devem ser salvas em blocos de nota ou aplicativos desguarnecidos no celular.

Como precaução, o especialista destaca ainda que pode ser prudente repensar se é necessário manter todos os aplicativos de banco no telefone. “Às vezes, a gente tem várias contas, mas precisa só de uma para o dia a dia. Então, deixar ativados só os aplicativos que forem estritamente necessários pode acabar fazendo uma diferença grande”, acrescenta.

Gerenciadores de senha

Conforme especialistas, um dos principais erros dos usuários é salvar senhas em navegadores como o Google Chrome sem adicionar uma chave adicional de segurança. Com isso, ao destravar o celular, os criminosos acessam com facilidade as contas salvas. Uma forma de não perder tanta praticidade, mas também evitar que essa exposição ocorra, é configurar uma senha para os próprios gerenciadores. Assim, é solicitada uma chave única ao usuário toda vez que ele deseja usar o recurso de autocompletar os campos de login e senha nos sites.

“Dentro dessa lógica, dá para utilizar ainda outros gerenciadores de senha mais específicos, como o 1Password, para guardar todas as senhas que a gente tem. Pode-se colocar ali para que não precise lembrar de todas e ao mesmo tempo não precise anotar em aplicativos desprotegidos”, reforça o especialista. Ele ressalta que soluções como essa funcionam como cofres dentro do celular.

Outros aplicativos de segurança

Além da verificação em duas etapas disponível nos próprios aplicativos, como o WhatsApp, há ainda soluções específicas de segurança, como o AppLock e suas variações, que podem ser baixadas dentro do próprio celular. Eles têm como função adicionar uma camada extra de segurança para que os usuários acessem os aplicativos e podem ser configurados para proteger – com a exigência de senhas adicionais – principalmente espaços onde há informações sensíveis dentro dos aparelhos, como os e-mails.

“Tudo que for relativo a uma dupla autenticação, por um lado, fica mais chato, porque você tem de digitar duas ou três senhas diferentes para ter acesso a um aplicativo seu, mas por outro lado fica muito mais seguro”, destaca Angelo Zanini, coordenador do curso de Ciência da Computação do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). O principal cuidado a ser tomado é o de verificar se o aplicativo é conhecido e bem avaliado nas lojas do celular.

E-chip

Zanini explica que uma outra orientação é ter o e-chip, que se trata se trata de um chip virtual configurado pela própria operadora. “Muitas vezes, quando o celular é furtado, os criminosos tiram o chip e põem em outro celular desbloqueado. A partir daí, passam a receber SMS e tudo mais de recuperação de senhas do celular principal”, explica ele. Com o e-chip, não há essa possibilidade, o que evita que as contas de banco sejam invadidas por meio da inserção do chip em dispositivos desbloqueados.

Ativação de senha no chip

Em todo o caso, é possível ativar uma senha para o chip da operadora, mesmo que ele seja do modelo convencional, também é recomendado por especialistas, já que essa ação pode impedir a ação de criminosos. A medida pode ser adotada por meio das configurações avançadas do próprio celular. Para isso, basta procurar por termos como ‘bloqueio de chip’ nas configurações e inserir a senha do chip para ativar a funcionalidade.

Normalmente, os números da senha vêm na própria embalagem do chip. Mas, caso ela não tenha sido guardada, é possível entrar em contato com a operadora para solicitar senha e até para solicitar ajuda para o bloqueio. “Se o chip for trocado de celular por exemplo, o celular vai pedir uma autenticação, uma senha, no momento que esse chip acordar em um celular novo que não é o seu”, diz Zanini.

IMEI

Se o celular for roubado, além de registrar um boletim de ocorrência, é fundamental acionar a instituição financeira e a operadora do telefonia para bloqueio imediato dos serviços. Neste último caso, podem ser solicitadas informações como dados pessoais e o IMEI, sigla utilizada para International Mobile Equipment Identity. Trata-se de um registro de identificação próprio de cada aparelho, uma espécie de número de identidade do dispositivo, que possibilita que o procedimento de bloqueio seja feito de forma mais ágil.

Caso o usuário não tenha o IMEI do aparelho registrado, é possível se precaver e obtê-lo discando o comando *#06# no telefone. O número é informado logo em seguida. Em casos de celulares com dois chips, inclusive, podem até ser mais de um. A recomendação é anotá-los em um lugar seguro e que possa ser acessado caso o celular seja roubado.

Tecnologia

“Brainrot”, você tem isso? Conheça esse efeito colateral da vida digital

Por

Termo descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido

 

“Brainrot” pode afetar negativamente as habilidades cognitivas das pessoas
Unsplash/Taylor Deas-Melesh

 

Se você leu meu texto sobre a slopficação da internet, talvez agora você fique um pouco mais assustado. Senta que lá vem a história…

A internet está cada vez mais maluca. Na verdade, não a internet, porque ela sempre foi. Mas, a cada dia que passa, eu me surpreendo com o que as pessoas andam fazendo online, principalmente os jovens.

Se você é millennial, como eu, e tinha uma certa esperança que a próxima geração seria melhor e daria conta de um monte de coisas que não conseguimos, bem… nascer e crescer imerso em redes sociais parece que não está fazendo muito bem, pelo menos na construção de gosto e o que se escolhe consumir online.

Entender minimamente a GenZ (Geração Z) e a Geração Alpha tem consumido boa parte do tempo das minhas pesquisas online. Sacar os movimentos e tentar entrar na cabeça dos jovens é interessante e surpreendente, já que os valores e gostos são completamente diferentes. E olha que pra muita coisa eu sou mais Z que Y.

Mas vamos para o que interessa. Você já ouviu ou viu, em algum lugar, termos como:

  • Skibidi Toilet
  • Level Five Gyat
  • Rizz
  • Fanum Tax
  • Only in Ohio
  • Sigma Looksmaxxing
  • Grimace Shake

Parece erro, palavras sem sentido, mas eles têm aparecido com frequência em uma série de conteúdos virais, mais especificamente memes, e que têm sido atribuídos ao tal do “brainrot”. Se você perguntar para o Google Tradutor, não vai conseguir nada. Já para o ChatGPT, ele traz uma luz. Olha só:

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao "brainrot"

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao “brainrot” / Reprodução/ChatGPT

 

Acho que, com isso, você já consegue ir sacando o que é “brainrot”. Apesar desse termo ser antigo (usado desde 2004), é agora que ele está bombando em redes sociais muito usadas por jovens da GenZ, como o TikTok.

E não é pouco dizer que esses jovens internautas estão obcecados com a tal “brain rot” ou “brainrot”. Tanto que a própria viralização do termo explica muito o que estamos vivendo nos tempos atuais: “doomscrolling“, essa rolagem infinita nos nossos feeds, e também nosso estado online crônico.

Traduzido por “podridão cerebral”, “apodrecimento do cérebro” ou até “cérebro apodrecido”, o termo, ou condição, descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido, que podem afetar negativamente as habilidades cognitivas e a capacidade de pensar criticamente.

Longe de ser um termo médico ou científico, é simplesmente um efeito colateral do nosso comportamento online, principalmente em redes sociais, frequentemente motivado por um desejo compulsivo de se manter atualizado, principalmente com eventos negativos, mesmo quando isso pode ser emocionalmente desgastante ou prejudicial para a saúde mental.

Basicamente, estamos gastando mais tempo e literalmente nos entregando e absorvendo grandes quantidades de informações irrelevantes e de baixa qualidade.

Sem entrar nas questões neurodegenerativas, não precisamos de muito para entendermos que, ao consumirmos conteúdos piores, ficaremos piores. Ou seja, nossos cérebros vão trabalhar com o que recebem. Se consumimos porcarias, vamos pensar em porcarias. Simples assim.

E tem muita gente online falando que já está com “brainrot” só de ter recebido ou passado por certos conteúdos, justamente porque estão muitos expostos a eles. E assim como os “slops” causam uma certa confusão mental, os conteúdos associados ao brainrot também, desassociando imagens ou conceitos de seus contextos reais.

Um exemplo é a imagem de um soldado da Segunda Guerra Mundial com um olhar atordoado, que faz parte da pintura de Tom Lea “That 2,000 Yard Stare“, que é usado em muitos conteúdos meméticos, e que TikTokers dizem ser brainrot.

Popularização e perigos

Fazendo uma pesquisa rápida no Google Trends, percebemos que tivemos uma procura maior do termo em 2005 e 2010, mas, a partir da segunda metade de 2023 até agora, o termo explodiu. E é interessante notar que esses picos estão muito associados à cultura gamer e a jogos que contribuíram com seu uso ao longo da década de 2010.

Inclusive, “brainrot” é uma doença que os jogadores podem contrair no jogo de “2011 The Elder Scrolls V: Skyrim“. Em 2007, ano que muita gente considera o surgimento do termo, ele aparece em posts no X, nos quais os usuários descreviam reality shows de namoro, videogames e certos comportamentos, como brainrot.

Um artigo recente do NYT, Jessica Roy relata como alguns usuários do TikTok até começaram a criar paródias de pessoas que parecem “ter” essa condição, ajudando, assim, na popularização, ridicularização e adoção do termo. E, apesar de não ser um elogio falar que alguém tem brainrot, algumas pessoas demonstram um leve orgulho ao admitir a condição.

Em um quiz recente do BuzzFeed, dava até pra saber se “o seu cérebro está 1000% cozido”. Outra leva de vídeos fala que quanto mais gírias da internet uma pessoa usa, mais brainrot ela tem.

E apesar do humor que tudo isso traz, existe um lado bem ruim. Sabe quando a gente fica obcecado por algo e vê aquilo em todo lugar, ou quando gostamos tanto de um personagem ou uma celebridade e começamos a ficar parecidos com elas? Bem, consumir conteúdos de baixa qualidade pode nos deixar menos preparados a certaz situações e “menos inteligentes”, como colocam os jovens com brainrot. Muitos compartilham nas redes seu medo de ficaram “burros”.

Há muitos pesquisadores que estão se debruçando nesse tema, como o neurocientista Michel Desmurget, que tem um livro bastante controverso, assim como outros que se adentram nesse tema, “A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças”.

Esse medo de ficarmos piores cognitivamente é real, porque somos o que comemos e consumimos. A “Geração Touch” e as “crianças de iPad” certamente carregam consequências disso, tanto pela tela e o aumento de miopia, muita quantidade de luz azul, que traz alterações no sono, e por aí vai, até o que é visto, assistido e lido.

Em toda a história da humanidade, acompanhamos as consequências boas e ruins das mais diversas tecnologias que foram sendo introduzidas nas nossas vidas, e se tratando de internet, hoje e sempre, independente da tecnologia em si, sabemos que “gostamos” de certos conteúdos justamente pelo modo como nosso próprio cérebro funciona.

Nem vou entrar nessa discussão, porque isso daria um outro texto, mas, no caso dos memes, eles são divertidos, rola uma conexão emocional positiva com eles, e isso dá uma ajudinha na disponibilidade de dopamina no nosso cérebro. É entretenimento puro e viciante.

Por isso mesmo, existem muitos pesquisadores interessados no assunto, tanto que, nos Estados Unidos, diversas instituições de saúde já estão estudando isso como um distúrbio. No artigo no NYT, é citada a pesquisa do Hospital Infantil de Boston, que chama essa condição de “Uso Problemático de Mídia Interativa”. E ela mostra que, conforme passamos muito tempo online, mudamos nossa percepção do espaço físico para o online, e isso tem consequências.

E a GenAI nessa história?

Brainrot está na moda hoje em dia, assim como a GenAI (inteligência artificial generativa). Mas será que a IA está ajudando a nos levar a um estado de brainrot generalizado?

Se o uso preguiçoso da GenAI pode nos fazer desenvolver menos algumas habilidades ao longo do tempo, não há dúvida. É como foi com a nossa memória, tanto que hoje não guardamos o número do celular de quase ninguém. Claro que nesse cas,o é reversível, podemos treinar e melhorar, graças a neuroplasticidade cerebral.

Mas, assim como a internet está se “slopificando”, ou seja, sendo tomada por conteúdos sem valor sendo gerados sinteticamente, nós também poderemos acabar nos deparando cada vez mais com esse conteúdo, e (por que não?) aumentando o brainrot, assim como nos enganando cada vez mais por conteúdos falsos. As consequências de longo prazo não sabemos, e muito estudo ainda será feito, mas, com certeza, uma coisa pode alimentar a outra.

Deveríamos nos preocupar com o “brainrot”?

Em certo sentido, sim, embora devamos ser cautelosos ao soar o alarme sobre o que impulsiona ou leva ao “brainrot”. É muito fácil referir-se a praticamente qualquer coisa como causadora de “brainrot”, se formos pensar.

A cultura da internet sempre traz questões e termos interessantíssimos que podem nos fazer pensar e desenvolver muitas teorias e conceitos. Brainrot ainda é uma expressão que carece de rigor científico, principalmente para descrever ou quantificar a saúde mental real. Mesmo assim, não significa que devemos ignorar ou minimizar as preocupações que estão no cerne desse termo.

Conheça tendências que sinalizam rumos para o futuro da IA

CNN

Continuar Lendo

Tecnologia

Tik Tok planeja lançar o Whee, plataforma de fotos ‘cópia’ do Instagram

Por

Na plataforma, será possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos

 

UE abre investigação contra TikTok por possível violação das normas – (crédito: Reprodução/Freepik)

 

O TikTok está trabalhando em seu próprio Instagram, afirmou o site Android Police na terça-feira, 18. O aplicativo, chamado Whee, tem como objetivo o compartilhamento de fotos com melhores amigos – uma mistura da rede de Mark Zuckerberg com o BeReal, de fotos instantâneas e não editadas. O app, que já pode ser utilizado em alguns países, ainda não chegou ao Brasil.

De acordo com as imagens vistas pelo Android Police, o Whee é um app separado do TikTok, mas também mantido pela ByteDance. Na plataforma, é possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos.

Configurações básicas como curtidas e comentários também estão presentes, em um layout bastante parecido com o do Instagram.

“Capture e compartilhe fotos da vida real que somente seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico”, afirma a descrição do Whee no Google Play, loja de apps do Android. “Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida”, completam.

O TikTok e a ByteDance ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o aplicativo, mas já é possível encontrar a nova rede social em alguns países em celulares com sistema operacional Android.

Agência Estado

 

Continuar Lendo

Tecnologia

YouTube testa recurso que introduz “notas” de contexto em vídeos

Por

Testes começarão nos Estados Unidos e serão feitos, inicialmente, com usuários e criadores selecionados

YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que permitirá em breve que os usuários adicionem “notas” que fornecerão contexto sobre alguns de seus vídeos. Os testes fazem parte de um novo recurso que inicialmente será lançado nos Estados Unidos.

A plataforma convidará alguns usuários e criadores de conteúdo, como parte da fase inicial de teste, para escrever notas destinadas a fornecer “contexto relevante, oportuno e fácil de entender” sobre os vídeos.

As notas, por exemplo, poderão esclarecer quando uma música é uma paródia, apontar quando uma nova versão de um produto que está sendo analisado estiver disponível ou informar aos espectadores quando imagens antigas são erroneamente apresentadas como eventos atuais.

A rede social X, antigo Twitter, possui um recurso semelhante chamado Notas da Comunidade, que permite que colaboradores selecionados adicionem contexto às publicações, incluindo tags como “enganoso” e “fora de contexto”.

O recurso de notas no YouTube será, inicialmente, disponibilizado em dispositivos móveis para usuários nos Estados Unidos e em inglês. Nessa fase, avaliadores externos classificarão a utilidade das notas, o que ajudará a treinar os sistemas, antes de um possível lançamento mais amplo, disse o YouTube.

Fátima Bernardes lança canal no YouTube após deixar Globo

*Com reportagem de Yuvraj Malik, em Bengaluru

 

CNN Brasil

Continuar Lendo

Trending

Avenida Agamenon Magalhães, 444
Empresarial Difusora – sala 710
Caruaru – PE

Redação: (81) 2103-4296
WhatsApp: (81) 99885-4524
jornalismo@agrestehoje.com.br

comercial@agrestehoje.com.br

Copyright © 2024 - Todos os Direitos Reservados