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Economia

Bitcoin ficou pra trás? Este investimento fora do radar valorizou 813%

Enquanto muitos brasileiros apostam no Bitcoin para buscar enriquecer, algumas pessoas usam uma estratégia fora do radar com potencial de 813%.

(Imagem: Shutterstock) (Divulgação/Empiricus)

Se você quer ter a chance de ficar milionário em pouco tempo, não aposte todas as suas fichas no Bitcoin. Existe uma estratégia, que não tem nada a ver com criptomoedas, responsável por uma rentabilidade acumulada de 813%. E isso pode ser só o começo de algo muito maior.

Sejamos sinceros: todo mundo tem o sonho de acertar a próxima grande criptomoeda, capaz de transformar alguns trocados na fortuna de uma vida. Isso aconteceu várias vezes nos últimos anos e pessoas ficaram, literalmente, milionárias da noite para o dia.

Mas se você já investe em criptomoedas há algum tempo, deve ter percebido que esse sonho não é tão fácil quanto parece. As criptomoedas, como todo investimento, passam por ciclos de alta e baixa que podem demorar meses ou até anos.

Ou seja, mesmo que você tenha encontrado um projeto de bastante qualidade, com todos os gatilhos pra te deixar milionário, isso pode demorar dois, três ou até mais anos pra acontecer.

Por outro lado, muita gente não sabe que existe uma outra estratégia de investimentos, que não tem nada a ver com criptomoedas, capaz de gerar ganhos de até 37% ao mês.

Você podia ter ganhado quase R$ 100 mil com essa estratégia; não fique de fora de novo

Só nos últimos 7 meses, essa estratégia rendeu 813% de valorização para quem seguiu à risca todas as sugestões. Isso significa que:

  • Quem investiu R$ 1.000, saiu com R$ 9.130
  • Quem investiu R$ 5.000, saiu com R$ 45.650
  • Quem investiu R$ 10.000, saiu com R$ 91.300

Isso mesmo, estou falando de um retorno digno de criptomoedas, mas sem investir em nenhum ativo digital.

E eu sei que, quando ganhos tão grandes como esses são mencionados, muita gente já acende o alerta de promessas inacreditáveis, golpes ou qualquer coisa parecida.

Fique tranquilo, pois não é nada disso. Primeiro, porque a estratégia que eu vou te passar aqui tem o respaldo do maior banco de investimentos da América Latina.

Segundo, porque não se trata de uma estratégia de investimentos comum, do tipo em que você compra um ativo e espera ele se valorizar. Essa modalidade de investimento também envolve trabalho ativo. Ou seja, você precisa estar atento ao mercado para comprar e vender na hora certa, a fim de buscar os maiores lucros.

A estratégia de investimentos que você vai conhecer aqui é justamente tão poderosa porque une dois tipos de forças: o potencial dos investimentos em renda variável com o poder do trabalho duro.

Sim, até hoje, a melhor forma de ganhar mais dinheiro ainda é trabalhando. Prova disso é que os homens mais ricos do mundo, como Elon Musk, Bill Gates e Mark Zuckerberg, trabalham incessantemente para desenvolver suas empresas e ganhar mais dinheiro.

Porém, em vez de fazer hora extra no seu emprego para ganhar alguns trocados a mais, você pode dedicar algumas horas da sua semana a uma atividade com potencial de, literalmente, te deixar milionário.

E isso não é um exagero.

Ganhos com essa estratégia específica de investimentos podem chegar à casa do milhão; veja os cálculos

Como eu já falei, a estratégia que você vai ver aqui já trouxe 813% de retorno acumulado em apenas 7 meses de existência. Claro que retorno passado não garante retorno futuro, mas vamos fazer as contas de quanto dinheiro você pode ganhar se essa taxa de rentabilidade continuar:

Começando com 5 mil reais e seguindo à risca todos os passos dessa estratégia, você teria:

  • R$ ​​45.655, 7 meses depois
  • R$ 221.559, 12 meses depois
  • R$ 1.075.330, 17 meses depois

Ou seja, apenas 17 meses depois de começar a trabalhar nessa nova fonte de renda, você teria um patrimônio milionário. Claro que é apenas um cenário hipotético, mas vale pra você entender o potencial do que está em jogo aqui.

E caso você esteja pensando que não tem nem 5 mil reais pra começar, fique tranquilo. Assim como nas criptomoedas, essa estratégia é bastante acessível, de forma que é possível começar com pouquíssimo dinheiro.

Utilizando os mesmos números, se você começasse com apenas 1.000 reais, teria:

  • R$ ​​9.130, 7 meses depois
  • R$ 44.311, 12 meses depois
  • R$ 215.066, 17 meses depois

Com apenas R$ 1.000 iniciais, você já poderia construir um patrimônio de 200 mil.

E como eu falei, essa estratégia também é capaz de gerar resultados rápidos. É dinheiro no seu bolso ainda este mês.

As chances de você terminar o mês com mais dinheiro no bolso são altíssimas

Isso porque se a rentabilidade média mensal da estratégia se mantiver constante, começando com R$ 1.000 reais, você teria R$ 370 a mais na conta apenas 1 mês depois. Se começasse com R$ 3.000, teria R$ 1.110 a mais.

Ou seja, apenas R$ 3 mil iniciais são o suficiente para aumentar seu patrimônio em R$ 1.000 já no primeiro mês. E não estou falando de algo que depende de networking, vendas ou qualquer coisa desse tipo.

Chega de mistério: estou falando aqui do trading de curto prazo na Bolsa de Valores. Existem profissionais especializados nesse mercado, que sabem identificar gatilhos de valorização nos gráficos das ações.

Esses profissionais sabem como, literalmente, pegar dinheiro da Bolsa e botar na sua conta.

Se você acha que isso é impossível, tudo bem. Pode ficar sem acreditar. Mas quem acredita e segue a estratégia, provavelmente está com o futuro financeiro garantido. No mínimo, essas pessoas conseguem ir ao mercado sem olhar os preços dos produtos. E você?

Acredite, esses profissionais existem e é possível ganhar dinheiro com trading. Se não fosse, não se pagaria tanto por essa mão de obra.

 (Money Times/Divulgação)

Fonte: Money Times

Não confie em vendedores de cursos; quem sabe fazer trading, faz ao vivo

Quem sabe identificar os padrões dos gráficos tem uma máquina de fazer dinheiro em mãos. E essas pessoas são disputadas a tapas pelas grandes empresas do segmento.

A grande boa notícia é que, com a democratização do conhecimento, muitos desses profissionais resolveram compartilhar o que sabem na internet. E não estou falando aqui dos gurus que vendem cursos (que, na verdade, só ganham dinheiro com o próprio curso).

Estou falando dos traders que botam a cara a tapa e mostram como é que se faz ao vivo. Afinal, se realmente dá pra ganhar dinheiro com isso, por que esses caras não filmam a tela e mostram como se faz?

Pois é, tem gente que faz isso. São as chamadas salas de trading – ambientes virtuais em que um trader profissional mostra as operações em tempo real.

Talvez a sala de maior resultado no mercado atual seja a da Vitreo, comandada por Rogério Araújo, trader há 27 anos. Ele é o responsável pela estratégia que acumula 813% de ganhos em 7 meses.

A Vitreo faz parte da Empiricus, que foi comprada recentemente pelo BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina. Ou seja, tem gente bastante grande por trás desse projeto. Não são aventureiros gravando vídeos para o YouTube ou vendedores de curso.

Rogério está ao vivo desde agosto do ano passado, todos os dias, operando e dando instruções pra quem acompanha a sala.

Ou seja, quem tem acesso a esse ambiente só precisa copiar e colar o que Rogério faz pra ter exatamente o resultado que ele tem.

E os resultados de Rogério falam por si mesmos. Não se trata de um golpe de sorte, mas de uma estratégia que já foi aplicada com sucesso em mais de 4.000 trades.

A taxa de retorno das recomendações de Rogério é tão alta que parece mentira: 82,7% de acerto. De cada 10 recomendações, 8 deram lucro.

Dá pra entender por que essa é a melhor estratégia para quem quer a oportunidade de ganhar dinheiro rápido?

E se você pensa que chegou até aqui pra descobrir quanto precisa pagar pelo curso do Rogério, prepare-se pra ficar de queixo caído: o acesso à sala de trading dele é totalmente de graça.

Sim, você não leu errado. É de graça e ponto final. Não vai ter venda no final, nem nada disso. Você só precisa clicar no botão abaixo, seguir as instruções e liberar seu acesso gratuito. É fácil assim.

Qual é a pegadinha?

Como não existe nada grátis nesse mundo, você provavelmente está pensando qual a pegadinha envolvida nessa proposta. Se alguém conhece uma forma tão fácil que possibilita multiplicar o dinheiro investido, por que abriria para o público de forma gratuita?

Pra começar, não existe nada garantido aqui. Essa é uma atividade envolvida com investimentos e, dessa forma, não existe nenhum retorno garantido. Os riscos dessas operações são consideráveis, e você precisa estar ciente disso antes de começar.

Por isso, o ideal é colocar nesse negócio uma quantia que você não vai precisar no curto prazo. Se você tem 1.000 reais que está disposto a arriscar, ótimo. Já é suficiente para começar.

Em segundo lugar, a empresa por trás dessa proposta, a Vitreo, tem muito a ganhar com sua participação nesse projeto.

Isso porque a Vitreo é uma plataforma completa de investimentos que oferece diversos tipos de produtos, tanto focados em curto como no longo prazo.

Pra você ter uma ideia, a Vitreo é uma das maiores inovadoras do Brasil quando o assunto são fundos de investimentos, investindo em teses bastante arrojadas como no agronegócio brasileiro e até mesmo no metaverso.

Ao convocar novos participantes para a sala de trading, a Vitreo abre a possibilidade de novos clientes conhecerem o trabalho da empresa. Dessa forma, você pode acabar consumindo novos produtos e pagando taxas para a plataforma.

Ou seja, ao disponibilizar gratuitamente uma forma de multiplicar o capital dos investidores, a Vitreo cria clientes satisfeitos que acabam colocando esse dinheiro novamente dentro da empresa.

É uma relação de ganha-ganha para todos os envolvidos.

Portanto, se você quer começar a dedicar sua força de trabalho a algo que pode realmente mudar sua vida financeira, clique no botão abaixo e conheça a sala de trading da Vitreo.

Não tem pegadinha: é absolutamente tudo gratuito, sem letras miúdas, e o que está ali pode mudar sua vida financeira.

Economia

Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho

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A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.

 

Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.

Os papéis mais recomendados foram:

  •  5 recomendações: Petrobras;
  • 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
  • 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.

Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.

Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.

“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.

Momento de incertezas

O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.

O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.

“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.

O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.

Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.

Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.

“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.

Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.

O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.

“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.

“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”

CNN

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Economia

Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024

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Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)

 

Benefícios para importação de carros elétricos deixaram de vigorar para favorecer indústria local – (crédito: Fotos: Divulgação )

 

O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.

O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).

Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.

No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.

Preocupação para o setor

Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.

“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.

Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.

 

 Correio Braziliense
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Economia

Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE

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No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%

 

Indústria — Foto: Divulgação/Fiep

 

A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).

No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Influências

Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).

O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.

Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.

Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.

Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.

O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.

“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.

Greve

Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.

A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.

“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.

Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).

Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.

“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.

As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.

“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.

O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.

 

Agência Brasil

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