Brasília
Covid-19: saiba onde se vacinar nesta terça-feira (8/3)
Pontos de imunização abrem das 7h às 22h, para pessoas com mais de 12 anos, e das 8h às 17h, para crianças a partir de 5 anos
A campanha de imunização contra a covid-19 continua em diferentes postos do DF e, nesta terça-feira (8/3), não vai ser diferente. Aqueles que desejam completar o esquema vacinal devem procurar os postos de imunização na cidade, que estão divididos em pontos destinados para primeira, segunda e doses de reforço, vacinação infantil, noturna e para imunossuprimidos.
Os pontos de imunização abrem das 7h às 22h, para pessoas com mais de 12 anos, e das 8h às 17h para crianças a partir de 5 anos. Do início da campanha até a noite desta segunda-feira (7/3), foram aplicadas, na capital 2.479.453 para primeira dose; 2.222.465 para segunda dose; 58.536 como dose única; 956.685 como dose de reforço. Um total de 11.078 pessoas tomou a dose adicional (imunossuprimidos). Veja a lista de locais para se vacinar no DF nesta terça-feira (8/3).
Os usuários devem comparecer com documento de identidade com foto, CPF e cartão de vacina. Caso não tenha cartão de vacina, será produzido um novo na hora da vacinação. É obrigatório o uso de máscara para a vacinação. No caso da segunda dose ou dose de reforço, as pessoas devem comparecer com o cartão de vacina no qual conste o registro da primeira dose. Se o cartão for extraviado, será realizada busca nos sistemas de registro. É obrigatório o uso de máscara para a vacinação. Para mais informações, procure a equipe de vacinação.
D1 maiores de 12 anos
Para a primeira dose, adultos a partir de 18 anos podem escolher a marca do imunizante (AstraZeneca, CoronaVac ou Janssen). Adolescentes a partir de 12 anos recebem a vacina da CoronaVac. O imunizante da Pfizer-BioNTech será aplicado como primeira dose em grávidas, puérperas e adolescentes de 12 a 18 anos imunossuprimidos.
D2 maiores de 12 anos
Para receber a segunda dose, é necessário respeitar o intervalo mínimo de 28 dias para a CoronaVac, ou de 56 dias para AstraZeneca e Pfizer-BioNTech. Após esse período, é hora de ir a um local de vacinação tão logo seja possível. Mulheres que receberam a primeira dose da AstraZeneca ou CoronaVac e tenham engravidado recebem a segunda dose de Pfizer-BioNTech.
Dose de reforço
Pessoas acima de 18 anos que completaram o ciclo vacinal com AstraZeneca, CoronaVac ou Pfizer-BioNTech recebem uma dose de reforço após quatro meses. É aplicado o imunizante AstraZeneca, Pfizer-BioNTech ou Janssen. As grávidas e puérperas recebem o imunizante da Pfizer-BioNTech. Já quem foi imunizado com a Janssen recebe a dose de reforço após o período de dois meses. Pessoas com menos de 18 anos não são vacinadas com a dose de reforço.
Vacinação para crianças
Crianças de 5 a 11 anos devem estar acompanhadas dos pais ou responsáveis. É necessário apresentar documento de identificação tanto dos pais ou responsáveis quanto da criança, além do cartão de vacinação do menor. A apresentação do cartão é indispensável para que o profissional de saúde verifique se a criança não recebeu qualquer outro imunizante no intervalo mínimo de 15 dias. Crianças imunossuprimidas ou com 5 anos são vacinadas com o imunizante pediátrico da Pfizer-BioNTech. Crianças de 6 a 11 anos são vacinadas com o imunizante CoronaVac. Em caso de dúvida, o adulto deve solicitar esclarecimento à equipe de vacinação.
Drive Thru
A Secretaria de Saúde do DF realiza a vacinação contra a covid-19 em drive-thru de maneira exclusiva para adultos, a partir dos 18 anos de idade. O local pode ser procurado por quem deseja receber a primeira dose, a segunda dose ou dose de reforço.
Vacinação noturna
A Secretaria de Saúde do DF oferece a vacinação noturna contra a covid-19 apenas para adultos, a partir dos 18 anos. Nesses pontos, são oferecidas a primeira dose, a segunda dose e a dose de reforço.
Imunossuprimidos
Segundo as orientações do Ministério da Saúde, são consideradas pessoas com imunossupressão grave as que se enquadrem em alguma das situações abaixo listadas:
I – Imunodeficiência primária grave
II – Tratamento de quimioterapia para câncer
III – Transplantados de órgãos sólidos ou de células-tronco hematopiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras
IV – Pessoas vivendo com HIV / AIDS
V – Uso de corticóides em doses de 20 mg/dia ou mais de prednisona, ou equivalente, por 14 dias ou mais
VI – Uso de drogas modificadoras para o sistema imune
VI – Uso de drogas modificadoras da resposta imune
VII – Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias
VIII – Pacientes em hemodialise
IX – Pacientes com doencas imunomediadas inflamatorias cronicas
Pessoas acima de 18 anos com imunossupressão grave devem tomar as três doses do esquema básico contra a covid-19 com intervalo entre as três doses de quatro ou oito semanas, de acordo com o imunizante recebido. Quatro meses após ser aplicada a terceira dose, será aplicada a dose reforço, somando, ao todo, quatro doses. São indicadas as vacinas AstraZeneca, Pfizer-BioNTech ou Janssen.
Já os adolescentes de 12 a 17 anos com imunossupressão grave seguem o mesmo esquema vacinal dos adultos (primeira dose, segunda dose, terceira dose e dose de reforço), porém será aplicado exclusivamente o imunizante Pfizer-BioNTech. Crianças de 5 a 11 anos com imunossupressão devem receber a versão pediátrica do imunizante da Pfizer.
*Com informações da Secretaria de Saúde
Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio
Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:
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A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.
A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.
Brasília
Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS
Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória
A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.
A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.
No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.
>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:
– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)
– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)
– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)
– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)
– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)
– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)
– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)
– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).
De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.
No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.
Por Agência Brasil
Brasília
Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.
Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.
O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.
Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.
Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.
O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.
Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.
Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.
A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.
O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.
SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR
O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.
O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.
A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.
O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.
A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.
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