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Cientistas desenvolvem baterias automotivas mais ecológicas e eficientes

A bateria que alimenta esses veículos tem reciclagem e descarte complexos. Nova técnica, desenvolvida por cientistas britânicos, recupera materiais usados nesses dispositivos de forma mais ecológica e 100 vezes mais rápida que os métodos atuais

Veículo é carregado em rua da Noruega: testes de bateria reciclada com nova tecnologia mostram que eficiência não muda – (crédito: Jonathan Nackstrand/AFP – 30/4/19)

Carros elétricos são, muitas vezes, apontados como a solução para reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa de um dos setores que mais emitem: o de transportes. Porém, nem tudo é tão verde quando se pensa nesses veículos que não precisam de combustíveis fósseis diretamente para funcionar. Um dos problemas está nas baterias de íon-lítio (as Li-Íon), cuja produção emprega uma quantidade muito grande de materiais e que, no fim da vida útil, acabam contribuindo para aumentar um outro problema ambiental cada vez mais grave: o lixo eletrônico.

Para contornar esses entraves, pesquisadores do projeto Instituição Faraday, das universidades britânicas de Leicester e Birmingham, desenvolveram uma tecnologia de recuperação dos materiais usados nas baterias em fim de vida. Com isso, podem utilizá-los na fabricação de novas pilhas. Segundo os pesquisadores, o novo método, que usa ondas ultrassônicas para separar material valioso dos eletrodos, é 100 vezes mais rápido, mais ecológico e leva a uma maior pureza em relação às tecnologias atuais de separação. A pesquisa foi publicada na revista Green Chemistry.

Para garantir que os benefícios ambientais e econômicos das baterias sejam totalmente atingidos, os pesquisadores da Faraday se concentram no ciclo de vida dessas peças — desde sua primeira produção até a reutilização em aplicações secundárias e, por fim, a eventual reciclagem. Um grande obstáculo, segundo eles, é o processo de segregação dos materiais, ou seja, como remover e separá-los — como lítio, níquel, manganês e cobalto — das pilhas usadas de forma rápida, econômica e ecologicamente correta.

A equipe desenvolveu uma nova técnica de delaminação (separação de materiais) ultrassônica que explode os componentes ativos dos eletrodos, deixando alumínio ou cobre virgem. Esse processo se mostrou altamente eficaz na remoção de óxidos de grafite e lítio-níquel manganês-cobalto, comumente conhecidos como NMC.

Os materiais recuperados usando a técnica demonstraram maior pureza nos testes e, portanto, maior valor, do que aqueles recuperados em abordagens convencionais de reciclagem. Além disso, segundo os cientistas, são potencialmente mais fáceis de serem usados na fabricação de novos eletrodos. A abordagem é rápida e adapta a tecnologia amplamente utilizada em outras indústrias.

Segundo Andrew Abbott, especialista da Universidade de Leicester, que lidera a pesquisa, a nova técnica funciona da mesma forma que o descalcificador ultrassônico de um dentista, quebrando as ligações adesivas entre a camada de revestimento e o substrato. “É provável que o uso inicial da tecnologia use a sucata de produção das instalações de fabricação de baterias como matéria-prima e alimente o material reciclado de volta à linha de produção da bateria, possivelmente no mesmo local. Isso pode ser uma mudança real na reciclagem de pilhas.”

Pureza

Os métodos de reciclagem atuais para a reciclagem de bateria de íon-lítio normalmente alimentam baterias no fim de vida em um triturador ou reator de alta temperatura. Um conjunto complexo de processos físicos e químicos é necessário, em seguida, para produzir fluxos de materiais utilizáveis de lítio, cobalto, níquel e cobre que eles contêm. Essas rotas de reciclagem pirometalúrgica e hidrometalúrgica consomem muita energia e são ineficientes, diz Abbott.

Se uma abordagem alternativa for tomada e as baterias em fim de vida forem desmontadas em vez de fragmentadas, há o potencial de recuperar mais material, em um estado mais puro. No estudo britânico, a desmontagem das pilhas usadas em carros elétricos conseguiu um alto rendimento (cerca de 80% do material original) e com maior pureza do que seria obtida com o uso de material triturado.

Além disso, técnicas atuais de reciclagem de delaminação usam ácidos concentrados em um processo de imersão em lote. A nova tecnologia ultrassônica é um processo contínuo de alimentação que utiliza água ou ácidos diluídos, como solvente, de modo que é mais ecológica e menos cara de operar. Ele pode delaminar 100 vezes mais material do eletrodo em um determinado tempo e volume do que as técnicas de delaminação em lote existentes.

Economia

“Devemos nos concentrar em todo o ciclo de vida — da mineração de materiais essenciais à fabricação de baterias e à reciclagem — para criar uma economia circular que seja sustentável para o planeta e lucrativa para a indústria”, comenta o professor Pam Thomas, presidente da Faraday Institution. “Esse esforço para gerar impacto comercial, social e ambiental está se mostrando uma grande promessa. É imperativo que a academia, a indústria e os governos redobrem seus esforços para desenvolver a infraestrutura tecnológica, econômica e legal para obter todos os benefícios de um setor de transporte descarbonizado.”

Os pesquisadores estão em discussões iniciais com vários fabricantes de baterias e empresas de reciclagem para colocar um demonstrador de tecnologia em um parque industrial ainda neste ano. A equipe de pesquisa das universidades de Leicester e Birmingham testou a tecnologia nos quatro tipos de pilhas para carros elétricos mais comuns e descobriu que ela funciona com a mesma eficiência em cada caso.

Segundo a equipe do Faraday, alguns fabricantes de automóveis já estão percebendo a importância de considerar a reciclagem no projeto dos veículos, como uma necessidade na criação de uma economia circular para as matérias-primas das baterias. “O projeto para reciclagem visa trabalhar com os fabricantes para realizar pequenas alterações nas estruturas do produto, de modo que as matérias-primas possam ser devolvidas mais facilmente ao processo de fabricação pela metade do custo em comparação com as fontes primárias”, escreveram no artigo da Green Chemistry.

Foco no uso e na produção

crédito: Universidade Chal
 (crédito: Universidade Chalmers de Tecnologia/Divulgação)

crédito: Universidade Chalmers de Tecnologia/Divulgação

Além do desafio no reaproveitamento de baterias, carros elétricos têm sido criticados, nos últimos tempos, devido ao processo de fabricação, que exige uso intensivo de energia, e porque, atualmente, a eletricidade usada para carregá-los é parcialmente produzida a partir de combustíveis fósseis. Porém, para Anders Nordelöf, pesquisador da Universidade Chalmers de Tecnologia, na Suécia, é hora de parar de discutir se esses veículos são mocinhos ou vilões. “Em vez disso, a indústria, as autoridades e os formuladores de políticas precisam trabalhar juntos para torná-los o mais ecologicamente corretos possível”, diz.

Nordelöf, especialista em análise de sistemas ambientais, é autor de uma tese recente na qual aponta ferramentas que ensinam como a avaliação do ciclo de vida pode auxiliar no desenvolvimento de carros elétricos mais sustentáveis. Para ele, é preciso focar na solução dos problemas que surgem na transição para a nova tecnologia. Dessa forma, comparar carros elétricos com veículos movidos a diesel ou gasolina é relevante, mas não a questão mais importante — nem o que resolverá os problemas em longo prazo.

“Sabemos que os combustíveis fósseis devem ser eliminados gradualmente. O mais importante, então, é encontrar o melhor caminho a seguir. Se carregarmos o carro a partir de uma fonte limpa de eletricidade e combinarmos isso com as emissões de dióxido de carbono mais baixas possíveis durante a produção, o carro elétrico será revolucionário. Mas não podemos esperar encontrar uma solução pronta imediatamente”, destaca.

Segundo o pesquisador, a avaliação do ciclo de vida (ACV), técnica que mensura os possíveis impactos causados como resultado da fabricação e utilização de um produto, pode ser usada para minimizar o impacto ambiental a longo prazo.

“É importante perceber que a fabricação de componentes representará uma proporção cada vez maior do impacto ambiental do carro elétrico à medida que nossos desenvolvimentos progridem, especialmente se você adotar uma perspectiva mais ampla do que apenas os gases de efeito estufa”, diz. “Existem grandes desafios ambientais na extração de metais, colocando muitos requisitos na cadeia de abastecimento.”

Na tese, o pesquisador comparou o impacto ambiental geral de três motores elétricos diferentes e indicou como projetar essas peças produzindo o mínimo impacto ambiental possível. Por fim, o cientista ressalta que a eficiência energética e a maior produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis são a chave para reduzir o impacto ambiental dos carros elétricos em fase de operação, em nível global.

Tecnologia

“Brainrot”, você tem isso? Conheça esse efeito colateral da vida digital

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Termo descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido

 

“Brainrot” pode afetar negativamente as habilidades cognitivas das pessoas
Unsplash/Taylor Deas-Melesh

 

Se você leu meu texto sobre a slopficação da internet, talvez agora você fique um pouco mais assustado. Senta que lá vem a história…

A internet está cada vez mais maluca. Na verdade, não a internet, porque ela sempre foi. Mas, a cada dia que passa, eu me surpreendo com o que as pessoas andam fazendo online, principalmente os jovens.

Se você é millennial, como eu, e tinha uma certa esperança que a próxima geração seria melhor e daria conta de um monte de coisas que não conseguimos, bem… nascer e crescer imerso em redes sociais parece que não está fazendo muito bem, pelo menos na construção de gosto e o que se escolhe consumir online.

Entender minimamente a GenZ (Geração Z) e a Geração Alpha tem consumido boa parte do tempo das minhas pesquisas online. Sacar os movimentos e tentar entrar na cabeça dos jovens é interessante e surpreendente, já que os valores e gostos são completamente diferentes. E olha que pra muita coisa eu sou mais Z que Y.

Mas vamos para o que interessa. Você já ouviu ou viu, em algum lugar, termos como:

  • Skibidi Toilet
  • Level Five Gyat
  • Rizz
  • Fanum Tax
  • Only in Ohio
  • Sigma Looksmaxxing
  • Grimace Shake

Parece erro, palavras sem sentido, mas eles têm aparecido com frequência em uma série de conteúdos virais, mais especificamente memes, e que têm sido atribuídos ao tal do “brainrot”. Se você perguntar para o Google Tradutor, não vai conseguir nada. Já para o ChatGPT, ele traz uma luz. Olha só:

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao "brainrot"

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao “brainrot” / Reprodução/ChatGPT

 

Acho que, com isso, você já consegue ir sacando o que é “brainrot”. Apesar desse termo ser antigo (usado desde 2004), é agora que ele está bombando em redes sociais muito usadas por jovens da GenZ, como o TikTok.

E não é pouco dizer que esses jovens internautas estão obcecados com a tal “brain rot” ou “brainrot”. Tanto que a própria viralização do termo explica muito o que estamos vivendo nos tempos atuais: “doomscrolling“, essa rolagem infinita nos nossos feeds, e também nosso estado online crônico.

Traduzido por “podridão cerebral”, “apodrecimento do cérebro” ou até “cérebro apodrecido”, o termo, ou condição, descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido, que podem afetar negativamente as habilidades cognitivas e a capacidade de pensar criticamente.

Longe de ser um termo médico ou científico, é simplesmente um efeito colateral do nosso comportamento online, principalmente em redes sociais, frequentemente motivado por um desejo compulsivo de se manter atualizado, principalmente com eventos negativos, mesmo quando isso pode ser emocionalmente desgastante ou prejudicial para a saúde mental.

Basicamente, estamos gastando mais tempo e literalmente nos entregando e absorvendo grandes quantidades de informações irrelevantes e de baixa qualidade.

Sem entrar nas questões neurodegenerativas, não precisamos de muito para entendermos que, ao consumirmos conteúdos piores, ficaremos piores. Ou seja, nossos cérebros vão trabalhar com o que recebem. Se consumimos porcarias, vamos pensar em porcarias. Simples assim.

E tem muita gente online falando que já está com “brainrot” só de ter recebido ou passado por certos conteúdos, justamente porque estão muitos expostos a eles. E assim como os “slops” causam uma certa confusão mental, os conteúdos associados ao brainrot também, desassociando imagens ou conceitos de seus contextos reais.

Um exemplo é a imagem de um soldado da Segunda Guerra Mundial com um olhar atordoado, que faz parte da pintura de Tom Lea “That 2,000 Yard Stare“, que é usado em muitos conteúdos meméticos, e que TikTokers dizem ser brainrot.

Popularização e perigos

Fazendo uma pesquisa rápida no Google Trends, percebemos que tivemos uma procura maior do termo em 2005 e 2010, mas, a partir da segunda metade de 2023 até agora, o termo explodiu. E é interessante notar que esses picos estão muito associados à cultura gamer e a jogos que contribuíram com seu uso ao longo da década de 2010.

Inclusive, “brainrot” é uma doença que os jogadores podem contrair no jogo de “2011 The Elder Scrolls V: Skyrim“. Em 2007, ano que muita gente considera o surgimento do termo, ele aparece em posts no X, nos quais os usuários descreviam reality shows de namoro, videogames e certos comportamentos, como brainrot.

Um artigo recente do NYT, Jessica Roy relata como alguns usuários do TikTok até começaram a criar paródias de pessoas que parecem “ter” essa condição, ajudando, assim, na popularização, ridicularização e adoção do termo. E, apesar de não ser um elogio falar que alguém tem brainrot, algumas pessoas demonstram um leve orgulho ao admitir a condição.

Em um quiz recente do BuzzFeed, dava até pra saber se “o seu cérebro está 1000% cozido”. Outra leva de vídeos fala que quanto mais gírias da internet uma pessoa usa, mais brainrot ela tem.

E apesar do humor que tudo isso traz, existe um lado bem ruim. Sabe quando a gente fica obcecado por algo e vê aquilo em todo lugar, ou quando gostamos tanto de um personagem ou uma celebridade e começamos a ficar parecidos com elas? Bem, consumir conteúdos de baixa qualidade pode nos deixar menos preparados a certaz situações e “menos inteligentes”, como colocam os jovens com brainrot. Muitos compartilham nas redes seu medo de ficaram “burros”.

Há muitos pesquisadores que estão se debruçando nesse tema, como o neurocientista Michel Desmurget, que tem um livro bastante controverso, assim como outros que se adentram nesse tema, “A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças”.

Esse medo de ficarmos piores cognitivamente é real, porque somos o que comemos e consumimos. A “Geração Touch” e as “crianças de iPad” certamente carregam consequências disso, tanto pela tela e o aumento de miopia, muita quantidade de luz azul, que traz alterações no sono, e por aí vai, até o que é visto, assistido e lido.

Em toda a história da humanidade, acompanhamos as consequências boas e ruins das mais diversas tecnologias que foram sendo introduzidas nas nossas vidas, e se tratando de internet, hoje e sempre, independente da tecnologia em si, sabemos que “gostamos” de certos conteúdos justamente pelo modo como nosso próprio cérebro funciona.

Nem vou entrar nessa discussão, porque isso daria um outro texto, mas, no caso dos memes, eles são divertidos, rola uma conexão emocional positiva com eles, e isso dá uma ajudinha na disponibilidade de dopamina no nosso cérebro. É entretenimento puro e viciante.

Por isso mesmo, existem muitos pesquisadores interessados no assunto, tanto que, nos Estados Unidos, diversas instituições de saúde já estão estudando isso como um distúrbio. No artigo no NYT, é citada a pesquisa do Hospital Infantil de Boston, que chama essa condição de “Uso Problemático de Mídia Interativa”. E ela mostra que, conforme passamos muito tempo online, mudamos nossa percepção do espaço físico para o online, e isso tem consequências.

E a GenAI nessa história?

Brainrot está na moda hoje em dia, assim como a GenAI (inteligência artificial generativa). Mas será que a IA está ajudando a nos levar a um estado de brainrot generalizado?

Se o uso preguiçoso da GenAI pode nos fazer desenvolver menos algumas habilidades ao longo do tempo, não há dúvida. É como foi com a nossa memória, tanto que hoje não guardamos o número do celular de quase ninguém. Claro que nesse cas,o é reversível, podemos treinar e melhorar, graças a neuroplasticidade cerebral.

Mas, assim como a internet está se “slopificando”, ou seja, sendo tomada por conteúdos sem valor sendo gerados sinteticamente, nós também poderemos acabar nos deparando cada vez mais com esse conteúdo, e (por que não?) aumentando o brainrot, assim como nos enganando cada vez mais por conteúdos falsos. As consequências de longo prazo não sabemos, e muito estudo ainda será feito, mas, com certeza, uma coisa pode alimentar a outra.

Deveríamos nos preocupar com o “brainrot”?

Em certo sentido, sim, embora devamos ser cautelosos ao soar o alarme sobre o que impulsiona ou leva ao “brainrot”. É muito fácil referir-se a praticamente qualquer coisa como causadora de “brainrot”, se formos pensar.

A cultura da internet sempre traz questões e termos interessantíssimos que podem nos fazer pensar e desenvolver muitas teorias e conceitos. Brainrot ainda é uma expressão que carece de rigor científico, principalmente para descrever ou quantificar a saúde mental real. Mesmo assim, não significa que devemos ignorar ou minimizar as preocupações que estão no cerne desse termo.

Conheça tendências que sinalizam rumos para o futuro da IA

CNN

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Tecnologia

Tik Tok planeja lançar o Whee, plataforma de fotos ‘cópia’ do Instagram

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Na plataforma, será possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos

 

UE abre investigação contra TikTok por possível violação das normas – (crédito: Reprodução/Freepik)

 

O TikTok está trabalhando em seu próprio Instagram, afirmou o site Android Police na terça-feira, 18. O aplicativo, chamado Whee, tem como objetivo o compartilhamento de fotos com melhores amigos – uma mistura da rede de Mark Zuckerberg com o BeReal, de fotos instantâneas e não editadas. O app, que já pode ser utilizado em alguns países, ainda não chegou ao Brasil.

De acordo com as imagens vistas pelo Android Police, o Whee é um app separado do TikTok, mas também mantido pela ByteDance. Na plataforma, é possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos.

Configurações básicas como curtidas e comentários também estão presentes, em um layout bastante parecido com o do Instagram.

“Capture e compartilhe fotos da vida real que somente seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico”, afirma a descrição do Whee no Google Play, loja de apps do Android. “Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida”, completam.

O TikTok e a ByteDance ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o aplicativo, mas já é possível encontrar a nova rede social em alguns países em celulares com sistema operacional Android.

Agência Estado

 

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Tecnologia

YouTube testa recurso que introduz “notas” de contexto em vídeos

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Testes começarão nos Estados Unidos e serão feitos, inicialmente, com usuários e criadores selecionados

YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que permitirá em breve que os usuários adicionem “notas” que fornecerão contexto sobre alguns de seus vídeos. Os testes fazem parte de um novo recurso que inicialmente será lançado nos Estados Unidos.

A plataforma convidará alguns usuários e criadores de conteúdo, como parte da fase inicial de teste, para escrever notas destinadas a fornecer “contexto relevante, oportuno e fácil de entender” sobre os vídeos.

As notas, por exemplo, poderão esclarecer quando uma música é uma paródia, apontar quando uma nova versão de um produto que está sendo analisado estiver disponível ou informar aos espectadores quando imagens antigas são erroneamente apresentadas como eventos atuais.

A rede social X, antigo Twitter, possui um recurso semelhante chamado Notas da Comunidade, que permite que colaboradores selecionados adicionem contexto às publicações, incluindo tags como “enganoso” e “fora de contexto”.

O recurso de notas no YouTube será, inicialmente, disponibilizado em dispositivos móveis para usuários nos Estados Unidos e em inglês. Nessa fase, avaliadores externos classificarão a utilidade das notas, o que ajudará a treinar os sistemas, antes de um possível lançamento mais amplo, disse o YouTube.

Fátima Bernardes lança canal no YouTube após deixar Globo

*Com reportagem de Yuvraj Malik, em Bengaluru

 

CNN Brasil

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