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Com Biden, ninguém estará seguro, diz Trump

Presidente americano fecha a convenção republicana redobrando a aposta no discurso da lei e da ordem

Convenção Republicana recebeu cerca de 1500 pessoas na Casa Branca (Bloomberg/Getty Images)

Donald Trump encerrou a convenção nacional do Partido Republicano na noite de ontem dizendo que “nos Estados Unidos de Joe Biden ninguém estará seguro”.

Falando com a Casa Branca ao fundo, diante de uma plateia estimada em 1.500 pessoas que não guardavam distância segura e na grande maioria não usavam máscaras, Trump repetiu os três grandes temas de sua campanha pela reeleição:

  • A economia americana nunca atravessou um período tão próspero como nos três primeiros anos de seu mandato — até a chegada do “vírus chinês”;
  • Biden é um “cavalo de Troia” da esquerda radical e representa uma grave ameaça ao estilo de vida americano;
  • Só ele pode evitar que o caos e anarquia tomem conta do país.

Como esperado, o presidente americano tentou reescrever a história da pandemia do coronavírus nos Estados Unidos, afirmando que seu governo agiu de forma rápida e decisiva para controlar a crise.

Nos primeiros meses da pandemia, ele afirmou mais de uma vez que o vírus “iria embora” e esteve em conflito constante com os governadores, que pediam uma ação coordenada do governo federal. Mais de 180.000 americanos já morreram e quase 6 milhões foram infectados pelo coronavírus.

Trump também ressaltou os avanços no tratamento da Covid-19, mencionando o uso do plasma sanguíneo de pessoas que já tiveram a doença. O tratamento foi aprovado em caráter de urgência no final de semana, mas os especialistas afirmam que essa terapia tem eficácia limitada e ainda são necessários mais estudos.

Ele disse que uma vacina estará disponível “até o fim do ano, talvez antes”. A eleição americana acontece no dia 3 de novembro.

Em mais de uma hora de discurso, o tema que teve mais destaque foi o da “lei e da ordem”. A crise econômica e de saúde pública sem precedentes é a maior ameaça às chances de reeleição de Trump, e o candidato vem tentando há meses se concentrar nos protestos por justiça racial que aconteceram em junho – e recrudesceram esta semana.

Na descrição de Trump, os protestos foram violentos e caóticos – pelo menos nas cidades governadas pelo Partido Democrata. Houve casos de vandalismo e saques, mas a imensa maioria das manifestações foi pacífica. Uma pesquisa recente apontou que um em cada dez americanos participou de algum tipo de protesto.

“Jamais permitiremos que a turba assuma o controle”, disse Trump. “Temos de devolver o poder à polícia. Eles têm medo de agir, de perder seus empregos e sua aposentadoria.”

No final de maio, George Floyd, negro, foi assassinado por policiais brancos na cidade de Minneapolis, desencadeando a maior onda de tensões raciais no país em 60 anos. No último domingo, Jacob Blake, também negro, foi alvejado com sete tiros pelas costas, disparados por um policial branco. Ele está internado e perdeu o movimento das pernas.

“Vamos defender o direito de todos viverem em segurança. Vamos manter a América segura e vamos saudar a bandeira”, disse Trump, numa referência ao envolvimento de atletas que se ajoelham quando toca o hino nacional antes de cada partida.

Não houve menção a Floyd, Blake ou a nenhuma das outras dezenas negros vítimas da violência policial. O movimento espontâneo que se viu em junho só foi mencionado pelo ângulo do medo e da anarquia.

Mas Trump afirmou: “Muito modestamente, digo que fiz mais pela comunidade afro-americana que qualquer presidente desde Abraham Lincoln” – que assinou a Proclamação da Emancipação dos escravos.

Com Biden, ninguém estará seguro, diz Trump na Casa Branca durante convenção republicana

Ameaça socialista

“Tudo o que conquistamos corre risco. Esta eleição vai decidir se queremos defender o modo de vida americano ou se vamos permitir que um movimento radical o destrua completamente”, disse Trump.

“Joe Biden não é o salvador da alma da América. Ele é o destruidor dos empregos americanos e, se tiver a chance, será o destruidor da grandeza dos Estados Unidos.”

Em seu discurso na semana passada, Biden não mencionou o nome do adversário. Trump mencionou Biden 41 vezes. Ele fez várias acusações falsas contra o adversário, como dizer que o democrata quer cortar os recursos da polícia e acabar com direito ao porte de armas.

Apesar de Biden representar a ala mais tradicional dos democratas, Trump se esforçou para associá-lo ao senador Bernie Sanders, líder da corrente mais à esquerda do partido.

“O manifesto de Biden e Sanders quer acabar com a deportação de imigrantes ilegais e quer dar saúde e advogados gratuitos para eles, pagos pelo contribuinte.”

Mais segurança

Três discursos prepararam o terreno para o discurso de Trump sobre o tema da ordem.

Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York e advogado do presidente, descreveu um cenário apocalíptico que estaria sendo observado nas cidades americanas.

“Minha cidade está em estado de choque. Índices de criminalidade subindo em ritmo jamais visto.” Segundo Giuliani, Nova York passa por uma “onda sem precedente de anarquia”.

Na versão de Giuliani, os protestos provocados pelo assassinato de George Floyd começaram de forma pacífica e foram apoiados por republicanos e democratas. Mas a oposição, com “uma eleição para vencer um país para destruir”, não poderia aceitar trabalhar com o presidente e permitiu que “Black Lives Matter e antifas” tomassem controle dos protestos e partissem para a violência, afirmou Giuliani.

Apesar das declarações assertivas, a imensa maioria das manifestações que pedem justiça racial são pacíficas – e não há caos em Nova York.

Patrick Lynch, presidente do maior sindicato de policiais da cidade, mencionou o aumento da criminalidade em Nova York: este ano, mais de 1.000 pessoas foram baleadas, e 300 morreram.

“As pessoas me perguntam: ‘por que isso acontece’? A resposta é simples: os democratas nos abandonaram. Eles abandonaram os policiais e os inocentes que eles protegem. Entregaram nossas ruas e nossas instituições [aos criminosos]. Eles são antipolícia.”

Eis a mensagem dos democratas, afirmou Lynch: “A polícia é o inimigo. Os criminosos têm o direito de resistir à prisão”.

Para humanizar o cenário de medo descrito na convenção, os republicanos prepararam um vídeo tocante de Ann Dorn, viúva de um policial aposentado que foi morto a tiros quando defendia uma loja de um grupo de vândalos que tentava saqueá-la.

Às lágrimas, Dorn disse que seu marido foi assassinado a sangue frio pelos saqueadores. O crime foi transmitido ao vivo pelo Facebook, e foi acompanhado pelo neto de Dorn.

“Revivo esse horror todos os dias. Espero que o país acorde desse pesadelo. Tantos jovens insensíveis e indiferentes. A vida não é videogame”, afirmou Dorn. “ Violência não é uma forma válidas de protesto. Precisamos de ajuda federal para restaurar a ordem. Toda vida é preciosa.”

Trump ataca a NBA

Durante a tarde, Trump criticou a suspensão de jogos da NBA em solidariedade ao movimento que pede justiça racial no país. O presidente afirmou que a liga é uma “organização política” e que a paralisação do campeonato “não é uma coisa boa para os esportes ou para o país”.

O boicote da rodada de quarta-feira se espalhou para outros esportes além do basquete masculino: jogos de beisebol, hóquei e basquete feminino também foram adiados.

As duas equipes de Los Angeles, os Clippers e os Lakers (de LeBron James, jogador de basquete mais famoso do mundo) consideraram abandonar o campeonato no

meio da fase final, mas os times e o sindicato dos jogadores chegaram a um acordo na tarde de ontem, e as partidas devem ser retomadas hoje ou amanhã.

Usando um de seus ataques prediletos, ele afirmou que a audiência da NBA não vai bem. “Não sei muito sobre a NBA. Sei que a audiência deles vai mal porque acho que as pessoas estão cansadas da NBA. É uma pena.”

‘Trump torce pela violência’

Em entrevista à CNN pouco antes do início da convenção, Biden afirmou que “Trump continua torcendo pela violência”. “Ele quer desviar a atenção de todo mundo. A maior questão de segurança do país é a Covid”, afirmou o democrata.

Biden também fez menção ao jovem de 17 anos preso por suspeita de matar dois manifestantes nos protestos realizados em Kenosha. Kyle Rittenhouse faria parte de uma milícia, tipo de grupo paramilitar armado que nos Estados Unidos muitas vezes é associado à extrema direita.

“Você já ouvir esse presidente dizer algo mau sobre supremacistas brancos? Alguma vez?”, perguntou Biden. Ele voltou a mencionar o comentário de Trump sobre os eventos de Charlottesville, há três anos. O presidente disse que entre os neonazistas e supremacistas brancos reunidos na cidade “havia gente muito boa”.

Teorias da conspiração

Entre os convidados para assistir a fala de Trump estava Marjorie Taylor Greene, que venceu a primária republicana do Estado da Geórgia e vai concorrer a deputada na eleição de novembro.

Greene é adepta da teoria da conspiração conhecida como QAnon. O movimento, que surgiu em fóruns obscuros da internet e vem se insinuando nas ruas e dentro do Partido Republicano, é uma confusão de ideias mirabolantes.

Uma delas diz que Trump vai expor uma rede de pedofilia que incluiria Barack Obama, Hillary Clinton e Tom Hanks. Descrita por Trump como “futura estrela republicana”, Greene afirmou em 2017 que o movimento QAnon é “uma oportunidade única para acabar com essa quadrilha de pedófilos adoradores de Satã”.

Questionado sobre o movimento, Trump foi evasivo: “Ouvi falar que são pessoas que amam o país… não sei nada sobre eles, a não ser que eles supostamente gostam de mim”.

Com Biden, ninguém estará seguro, diz Trump na Casa Branca durante convenção republicana

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Corte japonesa ordena que governo pague indenização por esterilizações forçadas

Por

Cerca de 25 mil japoneses foram vítimas de lei que tinha objetivo de “prevenir aumento dos descendentes inferiores”

 

Vista aérea de Tóquio
Getty Images

 

Numa decisão histórica, o Supremo Tribunal do Japão ordenou ao governo que pagasse indenizações às pessoas que foram esterilizadas à força ao abrigo de uma lei de eugenia agora extinta, decidindo que a prática era inconstitucional e violava os seus direitos.

A Lei de Proteção Eugênica, em vigor entre 1948 e 1996, permitiu às autoridades esterilizar à força pessoas com deficiência, incluindo aquelas com perturbações mentais, doenças hereditárias ou deformidades físicas e lepra. Também permitia abortos forçados se um dos pais tivesse essas condições.

A lei tinha como objetivo “prevenir o aumento dos descendentes inferiores do ponto de vista eugênico e também proteger a vida e a saúde da mãe”, segundo uma cópia da lei – que listava “notável desejo sexual anormal” e “notável inclinação clínica” entre as condições visadas.

Cerca de 25 mil pessoas foram esterilizadas sem consentimento durante esse período, de acordo com a decisão do tribunal, citando dados do ministério.

Embora o governo tenha oferecido compensar cada vítima em 3,2 milhões de ienes (cerca de US$ 19,8 mil) em 2019, ao abrigo de uma lei de assistência, as vítimas e os seus apoiadores argumentaram que isso estava longe de ser suficiente.

A decisão de quarta-feira (3) abordou cinco ações desse tipo, movidas por demandantes de todo o país em tribunais inferiores, que depois avançaram para a Suprema Corte.

Em quatro desses casos, os tribunais inferiores decidiram a favor dos demandantes – o que o Supremo Tribunal confirmou na quarta-feira, ordenando ao governo que pagasse 16,5 milhões de ienes (cerca de US$ 102 mil) aos atingidos e 2,2 milhões de ienes (US$13 mil) aos seus cônjuges.

No quinto caso, o tribunal de primeira instância decidiu contra os demandantes e rejeitou o caso, citando o prazo de prescrição de 20 anos. O Supremo Tribunal anulou esta decisão na quarta-feira, qualificando o estatuto de “inaceitável” e “extremamente contrário aos princípios de justiça e equidade”.

O caso agora é enviado de volta ao tribunal de primeira instância para determinar quanto o governo deve pagar.

“A intenção legislativa da antiga Lei de Proteção Eugênica não pode ser justificada à luz das condições sociais da época”, disse o juiz Saburo Tokura ao proferir a sentença, segundo a emissora pública NHK.

“A lei impõe um grave sacrifício sob a forma de perda da capacidade reprodutiva, o que é extremamente contrário ao espírito de respeito pela dignidade e personalidade individuais, e viola o artigo 13º da Constituição”, acrescentou – referindo-se ao direito de cada pessoa à vida, liberdade e a busca pela felicidade.

Após a decisão de quarta-feira, os manifestantes do fora do tribunal – homens e mulheres idosos, muitos em cadeiras de rodas – celebraram com os seus advogados e apoiadores, erguendo faixas onde se lia “vitória”.

Eles estão entre o total de 39 demandantes que entraram com ações judiciais nos últimos anos – seis deles morreram desde então, de acordo com a NHK, destacando a urgência desses casos à medida que as vítimas chegam aos seus anos finais.

Numa conferência de imprensa após a decisão do tribunal, o secretário-chefe do gabinete, Yoshimasa Hayashi, expressou o remorso e o pedido de desculpas do governo às vítimas, informou a NHK. O governo pagará prontamente a compensação e considerará outras medidas, como uma reunião entre os demandantes e o primeiro-ministro Fumio Kishida, disse ele.

Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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Polícia desmobiliza protesto pró-Palestina no parlamento australiano

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Manifestantes carregavam faixa em que denunciavam Israel por crimes de guerra

 

Polícia desmantela protesto pró-Palestina no Parlamento Australiano
Reuters

 

Quatro manifestantes pró-Palestina foram levados sob custódia policial nesta quinta-feira (4) depois de escalarem o telhado do parlamento australiano em Canberra.

Os manifestantes, vestidos com roupas escuras, permaneceram no telhado do prédio por cerca de uma hora. Eles estenderam faixas pretas, incluindo uma que dizia “Do rio ao mar, a Palestina será livre”, um refrão comum dos manifestantes pró-Palestina, e entoaram slogans.

Os manifestantes empacotaram suas faixas antes de serem levados pela polícia que os aguardava por volta das 11h30, horário local.

CNN

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Reino Unido vai às urnas hoje em eleição que deve tirar Conservadores do poder

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País se prepara para entrar em uma nova era política com provável derrota do grupo há 14 anos no comando

 

Reino Unido vai às urnas hoje em eleição que deve tirar Conservadores do poder

 

Os britânicos vão às urnas nesta quinta-feira (4) em uma votação histórica para eleger um novo parlamento e governo nas eleições gerais. Pesquisas atuais indicam que o atual primeiro-ministro Rishi Sunak, do Partido Conservador, vai perder, encerrando uma era de 14 anos do grupo no poder.

A eleição é um referendo sobre o tumultuado governo dos Conservadores, que estão no comando do Reino Unido desde 2010 e passaram por uma crise financeira global, o Brexit e a pandemia.

Se os Trabalhistas obtiverem 419 assentos ou mais, será o maior número de assentos já conquistados por um único partido, superando a vitória esmagadora de Tony Blair em 1997.

Como funcionam as eleições?

O parlamento britânico tem 650 assentos. Para ter maioria, é preciso conseguir 326 assentos.

Após uma campanha de semanas, as urnas serão abertas às 7h, no horário local, desta quinta-feira (3h, horário de Brasília), e permanecerão abertas até às 22h.

Os britânicos podem votar em cada um dos 650 distritos eleitorais do país, selecionando o candidato que representará a área.

O líder do partido que ganhar a maioria desses distritos eleitorais se torna primeiro-ministro e pode formar um governo.

Se não houver maioria, eles precisam procurar ajuda em outro lugar, governando como um governo minoritário — como Theresa May fez após um resultado acirrado em 2017 — ou formando uma coalizão, como David Cameron fez depois de 2010.

O monarca tem um papel importante, embora simbólico. O rei Charles III deve aprovar a formação de um governo, a decisão de realizar uma eleição e a dissolução do Parlamento. O rei nunca contradiz seu primeiro-ministro ou anula os resultados de uma eleição.

A votação antecipada desta quarta-feira (4) foi convocada por Sunak. O atual primeiro-ministro era obrigado a divulgar uma eleição até janeiro de 2025, mas a decisão de quando fazê-lo cabia somente a ele.

O evento, contudo, provavelmente inaugurará um governo de centro-esquerda liderado pelo ex-advogado, Keir Starmer.

Rei Charles recebe Rishi Sunak no Palácio de Buckingham / Reprodução/ Palácio Buckingham

Quem é Keir Starmer?

O rival de Rishi Sunak é o líder trabalhista Keir Starmer, que é amplamente favorito para se tornar o novo primeiro-ministro britânico.

Ex-advogado de direitos humanos muito respeitado que então atuou como o promotor mais sênior do Reino Unido, Starmer entrou na política tarde na vida.

Líder trabalhista Keir Starmer em Blackpool / 3/5/2024 REUTERS/Phil Noble

Starmer se tornou um parlamentar trabalhista em 2015 e menos de cinco anos depois era o líder do partido, após uma passagem como secretário do Brexit no Gabinete Paralelo durante a saída prolongada do Reino Unido da União Europeia.

O britânico herdou um partido que se recuperava de sua pior derrota eleitoral em gerações, mas priorizou uma reformulação da cultura, se desculpando publicamente por um escândalo de antissemitismo de longa data que manchou a posição do grupo com o público.

Starmer tentou reivindicar o centro político do Reino Unido e é descrito por seus apoiadores como um líder sério e de princípios. Mas seus oponentes, tanto na esquerda de seu próprio partido quanto na direita do espectro político, dizem que ele não tem carisma e ideias, e o acusam de não ter conseguido estabelecer uma visão ambiciosa e ampla para a nação.

Quando saíram os resultados?

Após a abertura das urnas nesta quinta-feira (3), a mídia britânica estará proibida de discutir qualquer coisa que possa afetar a votação.

Mas no momento que a votação acabar, uma pesquisa de boca de urna será divulgada e definirá o curso da noite. A pesquisa, feita pela Ipsos para a BBC, ITV e Sky, projeta a distribuição de assentos do novo parlamento, e historicamente tem sido muito precisa.

Os resultados reais são contados ao longo da noite; o escopo do resultado da noite geralmente fica claro por volta das 3 da manhã, horário local (23h, horário de Brasília), e o novo primeiro-ministro geralmente assume o cargo ao meio-dia.

Mas as coisas podem demorar mais se o resultado for apertado ou se as vagas principais forem decididas na reta final.

De qualquer forma, a transferência de poder acontecerá no fim de semana, dando ao novo governo algumas semanas para trabalhar em legislações importantes antes do recesso parlamentar de verão.

CNN

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