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Bahia passa de 40,9 mil infectados e tem 1.720 casos de Covid-19 em 24h; 1.222 pessoas morreram

Do número geral de infectados, 5.650 são profissionais da saúde. Estado tem 17.886 pessoas recuperadas da doença

Casos de coronavírus são confirmados a partir de testes — Foto: Fabrício Escandiuzzi/SES-SC

A Bahia chegou a 40.926 pessoas contaminadas pelo coronavírus nesta quarta-feira (17), após ter 1.720 casos registrados em 24 horas, segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).

Com a atualização dos dados, o estado contabiliza 1.222 pessoas mortas pela Covid19. Do total de pacientes infectados, 17.886 estão recuperados. [Confira a lista de óbitos do boletim desta terça ao final desta matéria].

Ainda no boletim, a Sesab aponta que 21.818 pessoas permanecem monitoradas pela vigilância epidemiológica e com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos. Na Bahia, 5.650 profissionais da saúde testaram positivo para a doença.

Os casos confirmados ocorreram em 357 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (54,81%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 de habitantes foram Ipiaú (11.095,85), Itajuípe (9.955,59), Uruçuca (9.747,06), São José da Vitória (8.661,83) e Salvador (7.621,99).

O boletim ainda registra 80.251 casos descartados e 91.930 em investigação em toda a Bahia. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 16h desta quarta-feira.

Taxa de ocupação

Ainda no boletim desta terça, a Sesab informou que, dos 2.104 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para coronavírus, 1.300 possuem pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 62%.

No que se refere aos leitos de UTI adulto e pediátrico, dos 868 leitos exclusivos para o coronavírus, 649 possuem pacientes internados, compreendendo uma taxa de ocupação de 75%.

A pasta ressaltou que o número de leitos é flutuante, representando o quantitativo exato de vagas disponíveis no dia. Intercorrências com equipamentos, rede de gases ou equipes incompletas, por exemplo, inviabilizam a disponibilidade do leito.

Confira a lista de óbitos contabilizados no boletim epidemiológico desta quarta-feira (17):

  • 1182º óbito – homem, 75 anos, residente em Candeias, sem informação de comorbidades, foi internado dia 08/06 e veio a óbito dia 12/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1183º óbito – mulher, 65 anos, residente em Wenceslau Guimarães, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 09/06, em unidade da rede pública, em Itabuna;
  • 1184º óbito – mulher, 91 anos, residente em Salvador, portadora de doença cardiovascular e doença renal crônica, foi internada dia 02/06 e veio a óbito dia 15/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
  • 1185º óbito – homem, 61 anos, residente em Casa Nova, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 14/06, em unidade da rede privada, em Petrolina;
  • 1186º óbito – homem, 60 anos, residente em Salvador, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 16/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
  • 1187º óbito – homem, 81 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial e diabetes, foi internado dia 09/06 e veio a óbito dia 10/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1188º óbito – mulher, 38 anos, residente em Salvador, portadora de obesidade, foi internada dia 14/05 e veio a óbito dia 10/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1189º óbito – homem, 77 anos, residente em Maragogipe, portador de hipertensão arterial e diabetes, foi internado dia 30/05 e veio a óbito dia 31/05, em unidade da rede filantrópica, em São Félix;
  • 1190º óbito – homem, 73 anos, residente em Cansanção, sem comorbidades, foi internado dia 09/06 e veio a óbito dia 11/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1191º óbito – homem, 79 anos, residente em Salvador, em informação de comorbidades, foi internado dia 08/06 e veio a óbito dia 10/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1192º óbito – mulher, 80 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial e diabetes, foi internada dia 04/06 e veio a óbito dia 15/06, em unidade da rede filantrópica, em Salvador;
  • 1193º óbito – mulher, 67 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial, diabetes, doença cardiovascular e doença respiratória crônica, foi internada dia 13/06 e veio a óbito dia 15/06, em unidade da rede filantrópica;
  • 1194º óbito – homem, 42 anos, residente em Salvador, sem comorbidades, foi internado dia 11/05 e veio a óbito na mesma data (11/05), em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1195º óbito – mulher, 65 anos, residente em Tanquinho, portadora de hipertensão arterial e diabetes, foi internada dia 26/05 e veio a óbito dia 11/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1196º óbito – mulher, 51 anos, residente em Salvador, sem comorbidades, foi internada dia 11/05 e veio a óbito dia 11/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1197º óbito – mulher, 84 anos, residente em Itabela, portadora de doença cardiovascular, data de admissão não informada, veio a óbito dia 12/06, em unidade da rede pública, em Itabela;
  • 1198º óbito – mulher, 87 anos, residente em Salvador, portadora de doença cardiovascular, foi internada dia 13/06 e veio a óbito dia 14/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1199º óbito – homem, 91 anos, residente em Salvador, sem comorbidades, foi internado dia 21/05 e veio a óbito na mesma data (21/05), em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1200º óbito – mulher, 69 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial, foi internada dia 09/06 e veio a óbito dia 12/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1201º óbito – mulher, 63 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial, diabetes, doença cardiovascular e obesidade, foi internada dia 12/06 e veio a óbito dia 14/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1202º óbito – homem, 87 anos, residente em Salvador, portador de doença cardiovascular, foi internado dia 01/06 e veio a óbito dia 10/06, em unidade da rede filantrópica, em Salvador;
  • 1203º óbito – mulher, 70 anos, residente em Lauro de Freitas, portadora de hipertensão arterial e doença renal crônica, foi internada dia 08/06 e veio a óbito dia 13/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1204º óbito – homem, 56 anos, residente em Salvador, sem informação de comorbidades, foi internado dia 13/05 e veio a óbito dia 29/05, em unidade da rede privada, em Camaçari;
  • 1205º óbito – homem, 56 anos, residente em Salvador, sem informação de comorbidades, foi internado dia 13/05 e veio a óbito dia 29/05, em unidade da rede privada, em Camaçari;
  • 1206º óbito – homem, 55 anos, residente em Salvador, portador de doença cardiovascular, foi internado dia 03/06 e veio a óbito dia 08/06, em unidade da rede privada, em Camaçari;
  • 1207º óbito – homem, 52 anos, residente em Itabuna, portador de diabetes, data de admissão não informada, veio a óbito dia 31/05, em unidade da rede pública, em Itabuna;
  • 1208º óbito – mulher, 65 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial e diabetes, foi internada dia 05/06 e veio a óbito dia 11/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
  • 1209º óbito – mulher, 35 anos, residente em Jaguaribe, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 15/06, em unidade da rede filantrópica, em Nazaré;
  • 1210º óbito – homem, 92 anos, residente em Salvador, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 06/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1211º óbito – mulher, 75 anos, residente em Salvador, portadora de diabetes, foi internada dia 22/05 e veio a óbito dia 30/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1212º óbito – mulher, 70 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial e diabetes, foi internada dia 09/06 e veio a óbito dia 15/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
  • 1213º óbito – mulher, 68 anos, residente em Lauro de Freitas, portadora de doença respiratória crônica, doenças endócrinas e nutricionais, foi internada dia 16/05 e veio a óbito dia 14/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
  • 1214º óbito – homem, 79 anos, residente em Casa Nova, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 12/06, em unidade da rede privada, em Remanso;
  • 1215º óbito – homem, 52 anos, residente em Nova Fátima, portador de diabetes, foi internado dia 04/06 e veio a óbito dia 12/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1216º óbito – mulher, 64 anos, residente em Salvador, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 08/06, em unidade da rede privada, em Salvaldor;
  • 1217º óbito – homem, 63 anos, residente em Lauro de Freitas, portador de hipertensão arterial e diabetes, foi internado dia 24/05 e veio a óbito dia 25/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1218º óbito – homem, 47 anos, residente em Irecê, portador de diabetes, data de admissão não informada, veio a óbito dia 15/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
  • 1219º óbito – mulher, 86 anos, residente em Candeias, sem informação de comorbidades, foi internada dia 22/05 e veio a óbito dia 03/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
  • 1220º óbito – homem, 66 anos, residente em Eunápolis, portador de hipertensão arterial e diabetes, foi internado dia 30/05 e veio a óbito dia 07/06, em unidade da rede privada, em Eunápolis;
  • 1221º óbito – mulher, 46 anos, residente em Salvador, portadora de doenças autoimunes, foi internada dia 01/06 e veio a óbito dia 11/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
  • 1222º óbito – homem, 72 anos, residente em Salvador, portador de diabetes, foi internado dia 26/05 e veio a óbito dia 05/06, em unidade da rede privada, em Salvador.

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Taxa de desmatamento no Cerrado cai pela primeira vez em 4 anos

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Dados são do sistema Deter, do Inpe, e foram anunciados pela ministra Marina Silva

Joédson Alves/Agência Brasil

Os alertas de desmatamento no Cerrado caíram pela primeira vez desde 2020 no primeiro semestre deste ano. As informações são do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram divulgadas nesta quarta-feira pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

A área total desmatada de janeiro a junho de 2024 foi de 3.724 quilômetros quadrados. Esse índice vinha numa tendência de alta desde 2020, atingindo o ápice no primeiro semestre de 2023 – 4.395 – já durante a gestão do governo Lula. De 2023 a 2024, a a redução computada foi de 15%.

A ministra Marina Silva afirmou que os dados são um resultado do plano de combate ao desmatamento lançado em novembro do ano passado e da articulação do governo feita junto aos governadores da região. Em março, ela participou junto com outros ministros de uma reunião com os chefes dos Estados para tratar sobre estratégias de prevenir a devastação no Palácio do Planalto.

O corte da flora no Cerrado ocorre sobretudo nos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – área conhecida como Matopiba – e em mais de 40% dos casos tinha autorização dos governos estaduais.

“Esse é o primeiro número de redução consistente no cerrado, enquanto se consolida a tendência de queda no desmatamento da Amazônia”, disse o secretário-executivo da pasta, João Paulo Capobianco.

Considerados os maiores biomas do país, o Cerrado e a Amazônia somam mais de 85% da área desmatada no último ano, segundo estudo do MapBiomas. Em 2023, Cerrado superou pela primeira vez a Amazônia no tamanho de área desmatada – 1,11 milhão de hectares de vegetação nativa perdidos, o que equivalia a 68% de alta em comparação com 2022.

Os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram uma queda de 38% no primeiro semestre em comparação com 2023. Foram 1.639 quilômetros quadrados de área derrubada – o menor índice em sete anos.

Agência o Globo

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Deputados apresentam texto de regulamentação da reforma tributária nesta quinta

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Carnes na cesta básica, armas e carros elétricos no imposto seletivo ainda são dúvida

 

Plenário da Câmara dos Deputados durante a promulgação da reforma tributária ( Roque de Sá/Agência Senado)

 

Os deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária apresentam nesta quinta-feira, a partir das 10h, o parecer do primeiro projeto de lei que regulamentará a reforma tributária. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira que a votação do texto em plenário deve ocorrer na próxima semana.

Entre os pontos polêmicos com expectativa de acréscimo ao relatório estão: a inclusão das carnes na cesta básica, além da inclusão no imposto seletivo de itens como armas, carros elétricos e jogos de azar.

Lira indicou dificuldades para a inclusão da carne in natura na cesta básica de alimentos, com alíquota zero, como defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendido pelos deputados do GT. O presidente da Casa argumentou que a inclusão pode gerar impacto na alíquota padrão de referência. O Ministério da Fazenda previa que a taxa poderia subir de 26,5% para 27% com a adição.

“Nunca houve proteína na cesta básica. Mas, temos que ver quanto essa inclusão vai impactar na alíquota que todo mundo vai pagar”, afirmou Lira.

Para os parlamentares, porém, o aumento de itens no imposto seletivo poderá compensar a perda de carga tributária e garantir uma alíquota mais baixa. Os deputados chegam a prever um imposto de até 25%, a partir de 2033, quando todos os cinco impostos sobre consumo serão extintos.

Entenda o contexto

O primeiro texto da regulamentação da Reforma Tributária detalha a implementação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que juntos formaram o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). O tributo vai substituir cinco impostos que recaem sobre consumo hoje: PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS.

O atual texto de regulamentação da reforma tributária prevê que diferentes itens tenham a mesma alíquota padrão de imposto, como armas, munições, fraldas infantis, perfumes e roupas. Nenhum dos ítens estão na alíquota reduzida ou em regimes especiais. A proposta de regulamentação, porém, ainda será modificada por deputados do grupo de trabalho da Reforma Tributária.

O segundo texto, que deve ser apresentado nesta quinta-feira ao presidente Lira, trará os detalhes do funcionamento do Comitê Gestor, órgão que irá recolher e redistribuir o IBS a estados e municípios.

O IVA vai incidir no momento de cada compra, a chamada cobrança no destino. Hoje, os impostos recaem sobre os produtos na origem, ou seja, desde a fabricação até a venda final. Essa modalidade leva a um acúmulo das taxas ao longo da cadeia produtiva, deixando o produto mais caro.

O valor padrão do IVA ainda será definido e deve ser descoberto apenas um ano antes de cada etapa de transição. A transição entre sistemas começa em 2026, com a cobrança de apenas 1% de IVA. O valor vai aumentando ao longo dos anos seguintes, até chegar em 2033, quando todos os impostos sobre consumo serão extintos, e sobrará apenas o IVA. O valor cheio será definido em resolução do Senado Federal, que também determinará qual parcela cada ao CBS e qual será de IBS.

Agência o Globo

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Haddad anuncia cortes de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias

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Ministro diz que determinação de Lula é cumprir arcabouço fiscal

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista após reunião na residência oficial da presidência do Senado em Brasília, em 25/05/2023 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite desta quarta-feira (3), após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, que o governo prepara um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias que abrangem diversos ministérios, para o projeto de lei orçamentária de 2025, que será apresentado em agosto ao Congresso Nacional. O corte ainda poderá ser parcialmente antecipado em contingenciamentos e bloqueios no orçamento deste ano.

“Nós já identificamos e o presidente autorizou levar à frente, [o valor de] R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias, que vão ser cortadas depois que os ministérios afetados sejam comunicados do limite que vai ser dado para a elaboração do Orçamento 2025. Isso foi feito com as equipes dos ministérios, isso não é um número arbitrário. É um número que foi levantado, linha a linha do orçamento, daquilo que não se coaduna com os programas sociais que foram criados, para o ano que vem”, disse o ministro em declaração a jornalistas após a reunião.

O levantamento dos programas e benefícios que serão cortados foi realizado desde março entre as equipes dos ministérios da área fim e as pastas do Planejamento e da Fazenda. Além disso, bloqueios e contingenciamentos do orçamento atual serão anunciados ainda este mês, “que serão suficientes para o cumprimento do arcabouço fiscal”, reforçou o ministro.

Essas informações serão detalhadas na apresentação do próximo Relatório de Despesas e Receitas, no dia 22 de julho. “Isso [bloqueio] está definido, vamos ter a ordem de grandeza nos próximos dias, assim que a Receita Federal terminar seu trabalho”.

Haddad reforçou que o governo está empenhado, “a todo custo”, em cumprir os limites da lei que criou o arcabouço fiscal.

“A primeira coisa que o presidente determinou é que cumpra-se o arcabouço fiscal. Essa lei complementar foi aprovada no ano passado, a iniciativa foi do governo, com a participação de todos os ministros. Portanto, não se discute isso. Inclusive, ela se integra à Lei de Responsabilidade Fiscal. São leis que regulam as finanças públicas do Brasil e elas serão cumpridas”, destacou o ministro da Fazenda.

A declarações de Fernando Haddad ocorrem um dia depois de o dólar disparar frente ao real, na maior alta em cerca de um ano e meio, no contexto de alta das taxas de juros nos Estados Unidos e também das críticas recentes do presidente brasileiro ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ao longo desta quarta, com novas manifestações de Haddad e do próprio presidente Lula, houve uma redução do nervosismo no mercado financeiro e o dólar baixou para R$ 5,56, revertendo uma cotação que chegou a encostar em R$ 5,70 no pregão anterior.

Agência Brasil

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