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Economia

Fuga de capitais tem pouco a ver com fatores internos, diz Langoni

Em entrevista, economista Carlos Langoni afirma que fuga de capital e alta do dólar acontecem por conta da “aversão global ao risco” gerada pela pandemia

Langoni: “No Brasil, houve uma fuga maior, porque já havia uma valorização forte da Bolsa” (FGV/Divulgação)

O economista Carlos Langoni, de 75 anos, conhece como poucos os meandros da área externa do País. Diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ex-presidente do Banco Central (1980-1983), Langoni se opõe aos analistas que atribuem a fuga do capital estrangeiro da Bolsa, a alta do dólar e a redução dos investimentos internacionais na produção a uma rejeição dos investidores ao governo Bolsonaro. Nesta entrevista ao Estadão, ele diz que tudo isso se deve muito mais a fatores externos, em razão da “aversão global ao risco” gerada pela pandemia, do que internos.

Nos últimos meses, houve uma grande saída de capital estrangeiro da Bolsa. Só em 2020, foram cerca de R$ 75 bilhões. Muita gente relaciona isso com a instabilidade política do País e com uma rejeição dos investidores externos ao governo Bolsonaro. Como o sr. explica isso?

O que está acontecendo é resultado direto do impacto de um choque global sem precedentes históricos, que não tem relação com a política econômica liberal que vinha sendo implementada no País. No mundo todo, houve uma aversão ao risco que se refletiu numa fuga de capitais, principalmente de economias emergentes. Os investidores foram buscar refúgio nos títulos do Tesouro americano, mesmo com juros reais praticamente negativos.

Na sua visão, essa saída de capitais da Bolsa tem mais a ver, então, com fatores externos do que internos? É isso?

Sem dúvida. Nesta crise, as expectativas de curto prazo estão sendo dominadas por fatores externos. Mas é lógico que há também um componente interno. A fuga pode ser maior ou menor, conforme as condições de cada país. No Brasil, houve uma fuga maior, porque já havia uma valorização forte da Bolsa, com a melhora na percepção de risco País ao longo do ano passado. É até natural que, com esse choque, houvesse uma saída forte de capitais do mercado acionário. No curto prazo, a percepção de risco é sempre muito sensível a qualquer turbulência, seja ela econômica, política ou mesmo uma perturbação externa.

Apesar de o sr. dizer que os fatores locais estão contando pouco o índice de risco país também teve queda forte. Isso não seria um indicador de que o cenário local teve um peso maior?

Até o choque, havia uma tendência de queda nos CDS (credit default swaps) do Brasil, que funcionam como uma medida do risco país. Os CDS chegaram a ficar abaixo dos 200 pontos-base e dispararam com a pandemia. O choque global pegou a economia brasileira ainda numa fase de transição, em que uma nova arquitetura fiscal sustentável ainda estava sendo desenhada e implementada. Quando o mercado percebeu que o Brasil teria de abandonar, ainda que de forma transitória, a estratégia de controle de gastos públicos, para atender a uma emergência de saúde, econômica e social, o componente doméstico também pesou. A questão é saber se esse desequilíbrio fiscal será um fenômeno episódico e se a rota será corrigida após a pandemia, para que esse processo volte a ter uma trajetória sustentável.

Nos últimos dias, o dólar, que chegou a quase R$ 6, já deu uma boa recuada. Mas ainda acumula uma alta de cerca de 30% no ano.

Isso também reflete mais o cenário global do que o local?

Como eu falei, no mundo todo houve uma aversão global ao risco, que se refletiu também numa valorização do dólar em nível mundial. Em economias emergentes, qualquer fator de desequilíbrio, seja econômico, político ou mesmo externo, reflete-se rapidamente na taxa de câmbio. No Brasil, muitas vezes o real se desvaloriza de forma exagerada. Costumo chamar isso de overshooting cambial. Aí o Banco Central tem de intervir no mercado, para tentar amenizar a trajetória do câmbio.

Mesmo o investimento estrangeiro direto, considerado mais estável, teve queda significativa nos últimos meses. Em abril, ficou em US$ 234 milhões, o menor nível para o mês desde 1995. O investidor de longo prazo não está com o pé atrás com o Brasil?

Todo mundo está no modo standy by, aplicando recursos em ativos de grande liquidez. As decisões de investimento estão sendo postergadas. Isso é um fenômeno mundial. Agora, no Brasil, como eu disse, você tem essa incerteza econômica, por causa dos efeitos colaterais da pandemia sobre as contas públicas e o mergulho recessivo que deverá se acentuar no segundo trimestre. Antes do choque, havia uma melhora nos índices de confiança, em decorrência da aprovação da reforma da Previdência e da expectativa de que seria implementada uma agenda de reformas em 2020. No início do ano, havia uma sensação de que a economia podia decolar e as projeções todas eram de um crescimento na faixa de 2,5% a 3%.

O sr. não está subestimando a importância dos fatores internos nessa questão? A instabilidade política não afasta também os investidores externos?

Em qualquer democracia, nas crises econômicas, há aumento das tensões políticas. Isso não é só no Brasil. Aconteceu na França, na Itália, na Alemanha e está acontecendo nos Estados Unidos. Agora, de novo, é claro que há um fator de risco país, apesar de eu achar que temos uma democracia consolidada, que é um dos nossos trunfos frente a outras economias emergentes. Veja o que aconteceu nesta semana. Houve uma correção do overshooting cambial, com o dólar caminhando de novo para R$ 5, sem que tenha ocorrido qualquer mudança significativa no plano interno. O lançamento de títulos do Tesouro de 5 e 10 anos, por taxas de 3% e 4% ao ano, foi um sucesso. É uma prova de que o investidor de mais longo prazo continua confiante no Brasil. Isso mostra que existe uma assimetria entre a percepção de risco de curto prazo e a de longo prazo. Ao mesmo tempo, é uma aposta de que o desequilíbrio fiscal necessário para mitigar o impacto do coronavírus será corrigido, ainda que gradualmente.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Economia

Carteira de dividendos: veja os papéis mais recomendados para julho

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A Petrobras foi a empresa mais indicada pelas instituições financeiras consultadas pela CNN para compor a carteira de melhores pagadoras de dividendos em julho.

 

Fernando Frazão/Agência Brasil

 

O levantamento considerou as avaliações de Santander, Empiricus, XP, Guide, Ativa e BTG Pactual.

Os papéis mais recomendados foram:

  •  5 recomendações: Petrobras;
  • 4 recomendações: Banco do Brasil, CPFL e Vale;
  • 3 recomendações: BB Seguridade, Eletrobras e Itaú.

Após um impasse sobre o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o conselho de administração da Petrobras aprovou em abril o repasse de 50% do valor total, referente ao exercício de 2023.

Com a distribuição, a equipe de analistas do Santander avalia manter o peso dos papéis da estatal em sua carteira. Já o BTG, optou por ampliar sua exposição à estatal.

“Embora a companhia esteja sinalizando maiores investimentos, a verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, aponta a equipe do BTG em relatório.

Momento de incertezas

O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (28), o último de junho, em queda de 0,32% no dia. Apesar de ter acumulado alta de 1,47% no mês, o índice caiu 7,66% no primeiro semestre deste ano.

O que se avalia é que as incertezas se mantém e o mercado seguirá se pautando por elas.

“O cenário local segue girando em torno da dificuldade do governo em convencer o mercado quanto ao seu comprometimento fiscal”, aponta a Ativa Investimentos em relatório.

O governo trabalha com a meta de zerar o déficit neste ano e no próximo — após alterar a meta de 2025, o que não foi favorável para a imagem de responsabilidade fiscal.

Apesar de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assegurar que o arcabouço será cumprido, o mercado vê o déficit primário em 0,7% do Produto Interno Bruto neste ano.

Lula se reuniu nesta quarta-feira (3) com ministros da área econômica do governo. Após o encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que o presidente mantém seu compromisso com as contas públicas.

“A primeira coisa que o presidente determinou é ‘cumpra-se o arcabouço fiscal’. Não há discussão sobre esse respeito. Em 2024, 2025, 2026, o compromisso nosso é de cumprimento das leis complementares de finanças públicas”, comentou Haddad.

Segundo o chefe da equipe econômica, o governo realiza desde março um estudo entre os ministérios buscando despesas que podem ser cortadas. De acordo com Haddad, foram identificados R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, cujo corte, segundo o ministro, já foi autorizado pelo presidente.

O economista-chefe da XP Inc., Caio Megale, apontou em entrevista ao WW de terça-feira (2) que além da questão fiscal, outro imbróglio do cenário doméstico também segue na mira do mercado: a questão monetária.

“Essa transição para o próximo presidente [do BC] é uma espada, de fato, na cabeça. A gente não sabe exatamente quem vai ser a próxima ou o próximo presidente, qual vai ser a visão de política monetária que essa pessoa vai ter na hora de conduzir a taxa de juros, de tomar as decisões”, pontuou Megale.

“Acho que dar uma clareza e maior transparência de como vai ser a gestão da política monetária depois da transição do Roberto Campos e medidas efetivas no sentido de controlar as despesas do lado fiscal, eu acho que é o que vai trazer uma tranquilidade [para o mercado].”

CNN

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Economia

Venda de veículos eletrificados cresce 146% no primeiro semestre de 2024

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Entre janeiro e junho, comercialização de automóveis registrou cerca de 79 mil vendas, de acordo com relatório da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE)

 

Benefícios para importação de carros elétricos deixaram de vigorar para favorecer indústria local – (crédito: Fotos: Divulgação )

 

O comércio de automóveis movidos a eletricidade segue em crescimento no Brasil. No primeiro semestre de 2024, a venda de veículos leves eletrificados alcançou um total de 79.304 unidades em todo o país. Somente no último mês de junho, foram registrados 14.396 novos emplacamentos, o que representa a terceira melhor marca para um mês de toda a série histórica.

O número maior de vendas na metade inicial do ano indica um crescimento de 146% em relação ao primeiro semestre de 2023, e de 288% na comparação com o mesmo período de 2022. Além dos automóveis totalmente elétricos, também são incluídos na estatística os veículos parcialmente eletrificados – ou híbridos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e divulgados nesta quarta-feira (3/7).

Com o avanço do número de vendas, a ABVE estima que o Brasil já atingiu a marca de 300 mil veículos comercializados desde o início da série histórica do levantamento, em 2012. Além disso, a previsão da associação para 2023 é que mais de 150 mil automóveis desta categoria sejam vendidos até o fim do ano em todo o território nacional, o que indica um crescimento de cerca de 60%.

No Brasil, ainda predominam os veículos elétricos plug-in, que se consolidaram no mercado nacional e representaram 69% de todas as vendas no primeiro semestre. Dentro desta categoria, estão incluídos os tipos BEV (totalmente elétricos) e PHEV (elétricos híbridos). Na sequência, os HEV convencionais (elétricos não plug-in a gasolina ou diesel) ficaram com 9,3% da parcela total de eletrificados vendidos.

Preocupação para o setor

Mesmo diante de um aumento das vendas, o setor de veículos elétricos está preocupado com o reajuste da tributação dos produtos. Desde a última segunda-feira (1º/7), passou a vigorar uma resolução que aumenta a alíquota para a importação de elétricos importados, de 10% para 18%. Em julho de 2025, sobe para 25%, até atingir 35% no ano seguinte.

“Temos ouvido notícias preocupantes sobre a antecipação da alíquota de 35% do Imposto de Importação de veículos elétricos, que estava prevista pelo Governo Federal somente para julho de 2026. Entendemos que, a se confirmar, essa antecipação configuraria uma lamentável quebra das regras estabelecidas há apenas seis meses pelo próprio governo”, avalia o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.

Além disso, a associação teme a inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, que é chamado popularmente de “imposto do pecado”. A lei foi estabelecida pela emenda constitucional da reforma tributária, aprovada no ano passado, com o objetivo de sobretaxar bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

Na avaliação da ABVE, a inclusão dos veículos eletrificados no IS “não faria sentido”, visto que esse tipo de automóvel emite menos gases de efeito estufa e reduz o nível de ruído nas cidades do país. “Eles são fatores decisivos para melhorar a qualidade de vida e diminuir as mortes associadas à poluição nas grandes cidades”. “Não nos parece cabível que esses veículos venham a ser taxados como se fossem produtos que fazem mal à saúde ou ao meio ambiente, o que absolutamente não é o caso”, conclui o presidente da associação.

 

 Correio Braziliense
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Economia

Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE

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No acumulado do ano, houve avanço de 2,5%

 

Indústria — Foto: Divulgação/Fiep

 

A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).

No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Influências

Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).

O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.

Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.

Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.

Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.

O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.

“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.

Greve

Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.

A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.

“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.

Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).

Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.

“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.

As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.

“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.

O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.

 

Agência Brasil

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