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Menopausa: 10 dicas médicas para aliviar os sintomas

O consumo dos alimentos corretos, a forma de lidar com a ansiedade e o uso de terapias estão entre as orientações

Os sintomas mais comuns são ondas de calor, secura vaginal, distúrbios do sono e dores nas articulações. Devido à combinação de manifestações, algumas mulheres ainda desenvolvem ansiedade ou depressão. (Thinkstock/VEJA/VEJA)

A menopausa é caracterizada pelo declínio natural dos níveis de hormônios sexuais produzidos pelo organismo feminino. Segundo especialistas, a idade média para o surgimento da menopausa é de 51 anos, mas em algumas mulheres pode começar ainda mais cedo (40 anos), sendo, portanto, denominada menopausa precoce.

Os sintomas mais comuns são ondas de calor, secura vaginal, distúrbios do sono e dores nas articulações. Devido à combinação de manifestações, algumas mulheres ainda desenvolvem ansiedade ou depressão. Essas ocorrências são tão debilitantes que 25% das mulheres na menopausa consideram reduzir as horas de trabalho, segundo pesquisa britânica recente. Essa necessidade de redução também pode refletir na vida pessoal.

No entanto, especialistas indicam que é possível lidar com os efeitos colaterais de maneira simples, incluindo mudanças alimentares e práticas terapêuticas, como ioga. Aliás, o site especializado Daily Mail preparou uma lista com 10 dicas para reduzir os sintomas da menopausa. Confira.

1. Menos café, por favor

O café é uma das bebidas favoritas do mundo. Entretanto, para mulheres na menopausa, ele pode ser prejudicial. Isso porque o café promove a dilatação dos vasos sanguíneos, piorando os sintomas. Além disso, a cafeína presente na bebida interfere na atuação da adenosina – hormônio calmante que ajuda a reduzir o stress. Esse efeito negativo pode aumentar os níveis de ansiedade. Portanto, o recomendado é reduzir a ingestão de café (e sempre que possível optar pela versão descafeinada) e substituí-lo por chá de ervas como camomila e menta.

Especialistas ainda recomendam que a redução se estenda também ao consumo de bebidas alcoólicas já que apresentam efeito vasodilatador da mesma forma que o café.

2. Coma mais vegetais

Quando o assunto é menopausa, especialistas advertem para a necessidade de mudanças na dieta e no estilo de vida, pois ajudam a controlar muitos sintomas. Entre as mudanças sugeridas está o acréscimo de maiores porções de vegetais, especialmente aqueles que contêm isoflavonas e lignanas. Também conhecidos como fitoestrogênios, esses hormônios vegetais apresentam ação semelhante ao estrogênio – um dos principais hormônios reprodutivos da mulher, cujas taxas caem drasticamente ao longo da menopausa.

Essas substâncias são encontradas na batata doce, grão de bico, lentilha, repolho, nabo, brócolis e couve-rábano. Produtos derivados da soja também são excelentes opções, incluindo tofu e edamame. Outras boas fontes são semente de linhaça e de abóbora. Também é possível adquirir esses fitoestrogênios em forma de suplementos.

3. Vitamina C nunca é demais

De acordo com especialistas, a vitamina C possui antioxidantes, substância que combate os radicais livres – moléculas que aceleram o envelhecimento. Ela também estimula a produção de colágeno na pele, reduzindo rugas e linhas de expressão. Ou seja, temos aí uma excelente fonte de substâncias com efeito anti-idade. Além disso, ela ajuda na produção de energia e reduz o cansaço e a fadiga. Portanto, a dica é investir em frutas ricas em vitamina C, como frutas vermelhas (morango, cereja, amora, framboesa), frutas cítricas (laranja, limão, pêssego, caju), goiaba, kiwi, mirtilo e manga. Na família das verduras, ela pode ser encontrada nos vegetais de folhas verdes.

Vale lembrar que frutas e verduras ainda fornecem polifenóis antioxidantes, que promovem efeito protetor contra hipertensão, colesterol alto, diabetes tipo 2, câncer, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC).

4. Cuide do intestino

Cada vez mais saem estudos ressaltando a importância das bactérias intestinais e os efeitos negativos que o desequilíbrio delas pode causar. Isso acontece porque elas são extremamente importantes para a saúde geral, incluindo para os níveis hormonais. Especialistas indicam que manter um equilíbrio saudável das bactérias intestinais ajuda a aumentar a produção de hormônios vegetais (fitoestrogênios) obtidos através da alimentação.

Esse equilíbrio não só tem efeitos positivos no equilíbrio hormonal, ajudando a minimizar a gravidade de alguns sintomas da menopausa (ondas de calor e suores noturnos), como auxilia na melhora do humor e redução da ansiedade, além de estimular a produção da serotonina – conhecida como hormônio do bem estar.

A melhor forma de garantir esses efeitos é cuidar a dieta. Isso significa:

  • Optar por dietas que contenham muitas frutas, vegetais, legumes e alguns peixes, os oleosos (salmão, sardinha, cavala e atum);
  • Ingerir alimentos fermentados, como bebidas lácteas fermentadas, chucrute, kefir, tempeh (comum na culinária da Indonésia) e kimchi (famoso na culinária coreana). Se não forem do seu gosto, a dica é optar por probióticos;
  • Limitar o consumo de alimentos com açúcar e sal adicionados, como alimentos industrializados;
  • Comer refeições caseiras, evitando processados;
  • No caso de vegetarianos e veganos, que preferem iogurte e leite à base de soja, é preciso ingerir cálcio de outras fontes, como grãos integrais e folhas verde-escuras, como couve.

5. Terapia de reposição hormonal

Segundo especialistas, a terapia de reposição hormonal é a maneira mais rápida de resolver os sintomas da menopausa. Apesar disso, dados indicam que esse tratamento pode aumentar o risco de câncer e problemas cardíacos. No entanto, o Instituto Nacional de Saúde e Cuidado do Reino Unido esclarece que para cada 1.000 mulheres que realizam a terapia combinada (estrogênio e progesterona) por 7,5 anos após os 50 anos de idade, há cerca de cinco casos extras de câncer de mama. Para a entidade, esse número não interfere no risco de morte uma vez que há diversas formas de rastrear e tratar precocemente a doença, caso ela apareça.

Ainda assim, a decisão de recorrer à terapia de reposição hormonal deve ser feita com auxílio de um especialista, principalmente porque, para algumas mulheres, essa intervenção pode não ser recomendada.

6. Mais hormônios

Na menopausa, o sexo pode deixar de ser satisfatório e se tornar apenas doloroso. Entre os motivos da dor está a secura vaginal ou a baixa elasticidade da pele devido à queda nos níveis de estrogênio. Esses problemas podem ser resolvidos através da terapia de reposição hormonal. Caso essa opção não seja viável, a recomendação é utilizar estrogênio vaginal – que pode ser necessário mesmo com a reposição hormonal. O produto, que pode ser prescrito pelo médico, está disponível nos formatos de creme, anel vaginal e pessário (dispositivo inserido na vagina para administração de medicamentos). Essas são boas opções para as mulheres com receio de que os tratamentos hormonais possam aumentar os riscos de câncer de mama.

Ainda há outras opções, como hidratantes à base de hialuronato e aloe e vera, e o óleo de espinheiro marinho. De acordo com especialistas, este último é rico em ômega-7 – importante elemento de reconstrução da pele e das membranas mucosas.

7. Mantenha-se hidratada

Na menopausa, a secura não se manifesta apenas na vagina; outras partes do corpo, como pele e cabelos, podem ficar ressecadas com o declínio hormonal. Esse ressecamento causa coceira e deixar a pele escamosa. Para contornar este sintoma, é preciso investir em hidratação. E não basta apenas beber água. Além dos hidratantes corporais (item obrigatório), as mulheres podem optar por suplementos como óleo de prímula, que ajuda a melhorar a elasticidade, firmeza e suavidade da pele.

8. Xô, ansiedade

A ansiedade costuma ser um dos primeiros sintomas da menopausa. Para mantê-la sob controle existem opções que incluem terapia de reposição hormonal, medicamentos à base de magnésio, óleo de canabidiol e erva de São João. Mas há também opções não medicamentosas. Estudos indicam que o ioga ajuda a melhorar sintomas psicológicos, como depressão e ansiedade. Outros atividades físicas são recomendadas já que liberam endorfinas, que ajudam a melhorar o humor.

Outra alternativa é o aconselhamento psicológico, especialmente aqueles com base na terapia cognitivo-comportamental (TCC). Durante estudo, pesquisadores perceberam que 65% das mulheres que fizeram apenas quatro sessões dessa terapia experimentaram uma redução significativa em sintomas como ondas de calor e suores noturnos.

9. Invista em terapias alternativas

Algumas terapias alternativas podem ser uma excelente opção para mulheres que desejam controlar os sintomas da menopausa sem precisar de muita medicação. Uma das opções aqui é o sal de Epsom no banho. Esse produto é rico em magnésio, elemento que ajuda a evitar o cansaço e fadiga, reduzir cãibras musculares e promover melhor função intestinal.  Ou seja, essa é uma maneira simples de se livrar da constipação, insônia e ansiedade.

10. Ame-se!

Pesquisa recente descobriu que 46% das mulheres na menopausa tem níveis de confiança mais baixos. Os resultados ainda mostraram que mulheres mais satisfeitas com a própria aparência relatam menos sintomas. Portanto, invista em você: compre roupas novas, viaje, cerque-se de pessoas que te admirem e não perca a auto-confiança.

 

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Motoristas que passaram pelo local estranharam a fumaça preta que sai das torres, que se trata, na verdade, de uma simulação de incêndio

 

Fumaça no Congresso assusta brasilienses – (crédito: Redes sociais)

 

Uma fumaça no Congresso Nacional assustou os brasilienses nesta sexta-feira (21/6). Quem passou pelo local, observou uma fumaça preta saindo pelas torres do órgão e se preocupou. Vídeos gravados pelos moradores da capital mostram o momento, confira:

A fumaça se trata, na verdade, de um procedimento para exercício de enfrentamento de emergência, realizado pela Seção de Prevenção e Combate contra Incêndios do Departamento de Polícia Legislativa (Seprin/Depol) no Anexo I.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF) confirmou que a fumaça se trata da simulação.

A data da simulação não foi incialmente anunciada e terá duração de aproximadamente duas horas. A energia do edifício foi desligada e não é autorizada movimentação de veículos no estacionamento até o término da ação.

Correio Brasiliense

 

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Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

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Crédito extraordinário foi autorizado por meio de medida provisória

 

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal liberou mais R$ 1,8 bilhão para ações de reconstrução no Rio Grande do Sul. A autorização do crédito extraordinário foi feita por meio da edição da Medida Provisória 1.223/2024, publicada na noite desta quinta-feira (23).

A MP entra em vigor imediatamente, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para não perder a validade.

A maior parte do montante irá para ações da Defesa Civil e o Auxílio Reconstrução, somando mais de R$ 1,4 bilhão. Os recursos autorizados hoje poderão também ser usados para volta das atividades de universidades e institutos federais, assistência jurídica gratuita, serviços de conectividade, fiscalização ambiental, aquisição de equipamentos para conselhos tutelares e atuação das polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública.

No último dia 11, o governo federal já havia destinado R$ 12,1 bilhões, também por MP, ao estado, para abrigos, reposição de medicamentos, recuperação de rodovias e outros.

>> Veja como será distribuição do crédito extraordinário de R$ 1,8 bilhão:

– Retomada de atividades das universidades e institutos federais (R$ 22.626.909)

– Fortalecimento da assistência jurídica integral e gratuita (R$ 13.831.693)

– Suporte aos serviços de emergência e conectividade (R$ 27.861.384)

– Ações de fiscalização e emergência ambiental (R$ 26.000.000)

– Aquisição de equipamentos para Conselhos Tutelares (R$ 1.000.000)

– Ações da Defesa Civil (R$ 269.710.000)

– Auxílio Reconstrução (R$ 1.226.115.000)

– Ações integradas das Polícias Federal, Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública (R$ 51.260.970).

De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o crédito visa atender “a diversas despesas relativas ao combate às consequências derivadas da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, tanto no aspecto de defesa civil e logística, como também o enfrentamento das consequências sociais e econômicas que prejudicam toda a população e os entes governamentais”.

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao estado, arrasado pelas chuvas, conforme a Presidência da República.

Por Agência Brasil

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Senador abastece carros da família com verba pública; gasto por mês daria para cruzar 4 vezes o país

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Alexandre Luiz Giordano (MDB) manteve perfil discreto desde que assumiu o cargo por ser suplente de Major Olímpio (do antigo PSL), que morreu em 2021 durante a pandemia vítima de Covid-19. Ele tem chamado atenção no meio político, porém, pela prestação de contas com combustíveis e seu périplo por restaurantes caros de São Paulo.

Levantamento da Folha de S.Paulo mostra que gastos de mais de R$ 336 mil abasteceram carros de Giordano, de seu filho e também de uma empresa da família. Com o combustível em preços atuais, o total seria o suficiente para dar 17 voltas na Terra. A média mensal de gastos com o item, de cerca de R$ 9.000, possibilitaria cruzar o país, em uma linha reta do Oiapoque ao Chuí, quatro vezes por mês.

O senador diz não haver irregularidade nos gastos e que não utiliza toda a verba disponibilizada. Ele ainda justifica o uso de veículos particulares para economia e afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) já arquivou questionamento sobre gasto de combustível. A apuração, porém, não esmiuçava todos os detalhes dos gastos do senador ao longo de três anos.

Os dados no site do Senado apresentam limitações por misturar despesas com locomoção, hospedagem, combustível e alimentação –uma minoria de senadores traz um detalhamento ampliado, o que não ocorre nos dados relativos a Giordano. Nessa categoria mais ampla, Giordano tem o sexto maior gasto desde que assumiu, com um total de R$ 515 mil. A reportagem localizou R$ 336 mil em despesas exclusivamente com postos de gasolina por meio da análise do nome dos estabelecimentos, que é de longe o maior entre senadores por São Paulo.

Pelo mesmo recorte, o senador Astronauta Marcos Pontes (PL), por exemplo, gastou por volta de R$ 10 mil em postos de gasolina e centros automotivos nos últimos três anos. Já Mara Gabrilli (PSD) gastou R$ 26 mil. No caso de Giordano, a maioria das notas está concentrada no Auto Posto Mirante (R$ 183 mil), zona norte da capital paulista, região do escritório político e empresas da família do senador. Outro posto, o Irmãos Miguel consta de reembolsos que somam por volta de R$ 122 mil. O estabelecimento fica na cidade de Morungaba, de menos de 14 mil habitantes, no interior de São Paulo.

O lugar abriga o Hotel Fazenda São Silvano, do qual Giordano é dono. O senador não detalhou por qual motivo concentra tamanho gasto em combustível na cidade. A Folha de S.Paulo também encontrou gastos em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Todas registradas em finais de semana, quatro notas, totalizam gastos de R$ 1.200 no Auto Posto Ipiranguinha, que fica na rodovia Oswaldo Cruz –a reportagem localizou ação judicial do ano passado que cita um imóvel do filho de Giordano, Lucca, em condomínio a cerca de 2 km do local.

Em um dos domingos em Ubatuba, em janeiro de 2023, também foi registrado um gasto R$ 255 com um pedido de um abadejo para dois. Na época desse gasto, o Senado estava em recesso. A reportagem encontrou diversos gastos com refeições aos finais de semana, mesmo durante a pausa do Legislativo. As despesas do senador com alimentação chamam a atenção pela predileção por restaurantes caros, conforme foi revelado pelo Metrópoles.

Em março, há uma nota fiscal de R$ 681 da churrascaria Varanda Grill, na região da Faria Lima, que incluiu dois carrés de cordeiro por R$ 194 cada. Em 2022, o ressarcimento foi de R$ 810 na churrascaria Rodeio, em Cerqueira Cesar, com direito a uma picanha para dois no valor de R$ 385. A lista traz locais como Fogo de Chão, Outback, Jardim Di Napoli e Almanara.

A exigência não vai apenas para os pratos. Uma nota fiscal do restaurante Cervantes traz R$ 144 apenas em seis unidades de água, das marcas premium San Pellegrino e Panna. Em 2018, Giordano declarou R$ 1,5 milhão em bens à Justiça Eleitoral. Desafeto de Ricardo Nunes (MDB), Giordano levou para Guilherme Boulos (PSOL) seu apoio, mas também um histórico de polêmicas na política.

O caso mais ruidoso veio à tona em 2019, quando Giordano foi personagem de uma crise política no Paraguai envolvendo a usina hidrelétrica binacional de Itaipu. Segundo as investigações, o então suplente usou o nome da família Bolsonaro para se credenciar na negociação da compra de energia. Ele nega ter falado em nome do governo ou do clã Bolsonaro.

 

SENADOR DIZ QUE USA CARROS PARTICULARES PARA ECONOMIZAR

O senador Giordano afirma que os os gastos já foram analisados pelo Senado, pela Procuradoria Geral da República e pelo STF, sendo que os dois últimos arquivaram procedimento preliminar “por entenderem que não há qualquer ilegalidade nos apontamentos realizados”.

O MPF havia pedido à corte que intimasse o senador após apurar gasto de R$ 3,9 mil em gasolina e diesel em um só dia. O arquivamento aconteceu após explicação de que esse tipo de gasto se referia a 15 dias ou mais, e não a uma única visita.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aceitou o argumento e ressaltou que os gastos não ultrapassam o limite mensal de R$ 15.000 para este tipo de item. Giordano diz que cota parlamentar contempla também de sua assessoria quando em atividade e afirma que “utiliza e disponibiliza para seus assessores, quando em apoio à atividade parlamentar, os veículos que possui”. Ele afirmou ainda que assessores utilizam, se necessário, os próprios veículos para deslocamentos no âmbito da atividade também.

A resposta aconteceu após a reportagem enviar quatro placas de veículos à assessoria de Giordano, no nome dele, do filho e de empresa da família, que constavam das notas. Ele justifica o uso dos automóveis para “evitar a ampliação do uso da verba de gabinete com aluguéis de veículos” e que os gastos nos postos citados ocorrem por questões logísticas. “Vale ressaltar que este parlamentar não utiliza toda a verba disponibilizada, tendo mensalmente sobras acumuladas”, afirma, em nota.

O senador ainda afirmou que atividade parlamentar não se restringe a dias úteis, “estando o parlamentar em contato constante com sua base para atender às demandas postas”. Giordano também afirmou que os gastos com alimentação ocorrem no exercício de atividades parlamentares e que as refeições mencionadas estão ligadas ao cumprimento do mandato, estando em conformidade com a lei.

A reportagem localizou recibos com placas de veículos em nome do filho do senador, Lucca Giordano, de empresa da família e do próprio parlamentar as notas citam o senador como cliente. A maioria dos comprovantes, porém, não especifica o carro abastecido.

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