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5G na América , acorrida pela tecnologia

Adotar a tecnologia vai permitir que os países da região se modernizem, evitem atrasos econômicos e ganhem impulso no desenvolvimento

Torre de celular em São Paulo: adoção do 5G é essencial para atrair e reter setores de alta intensidade tecnológica, como as indústrias automobilística, aeroespacial, biotecnológica e de bens eletrônicos (Germano Lüders/Exame).

 

A China encerrou o primeiro semestre deste ano com a marca de 500 milhões de assinaturas do 5G, acompanhadas por mais de 1,4 milhões de estações-base instaladas em todo o país pelas três grandes operadoras: China Mobile, China Unicom e China Telecom. Enquanto isso, os Estados Unidos contam com serviço 5G para cerca de 50 milhões de assinantes, em 280 cidades, oferecido por empresas como Verizon, T-Mobile e AT&T. A Europa segue um pouco atrás nessa tecnologia, e espera chegar à marca de 40 milhões de assinaturas até o fim de 2021, tendo à frente operadoras como Vodafone, Deustche Telekom, Telefónica, TIM e outras.

Por trás dos números citados acima está a guerra tecnológica entre Estados Unidos e aliados, de um lado, e a China emergente de Ji Xinping, do outro. A maioria dos países europeus deu as costas para a Huawei, companhia chinesa campeã em equipamentos de telecomunicações. Essas nações priorizaram produtos de líderes locais do setor de telefonia, como Ericsson e Nokia — mesmo cientes de que ambas essas companhias perdem para os chineses em tecnologia e preço. Da mesma maneira, países como o Reino Unido fizeram valer as boas relações com os irmãos norte-americanos (honrando, também, os estreitos laços mantidos entre as duas regiões no que diz respeito a segurança e inteligência). Essa decisão veio a custo de perder muito dinheiro ao expulsar a Huawei das ilhas britânicas: calcula-se que a rescisão de contratos com o gigante de Shenzhen tenha representado um prejuízo de mais de 33 bilhões de dólares para um país que estava pronto para liderar a troca de tecnologia – e, consequentemente, obter uma importante vantagem competitiva.

O que está acontecendo na América Latina? Do ponto de vista comercial, o panorama latino-americano é bem menos atraente para a adoção do 5G. As nações da região estão diante de outros problemas, bem mais urgentes do que essa mudança tecnológica. Mesmo assim, estados industrialmente mais desenvolvidos não devem descuidar da transição para o novo modelo, pois isso poderia custar caro a médio prazo. É extremamente importante que países como Brasil, México e Argentina adotem o 5G o mais rápido possível, para continuar sendo opções competitivas nas cadeias globais de produção: a Internet das Coisas está logo ali na esquina, e vai exigir o 5G.

Por que as economias latino-americanas deveriam avançar para o 5G — e rápido? A mudança tecnológica imposta pela Quinta Geração da comunicação móvel é uma ótima oportunidade para que indústrias regionais se posicionem de forma estratégica no quebra-cabeças competitivo resultante da localização (e da recolocação e reconsideração) de atividades produtivas de maior valor agregado. Ou seja: atrair e reter setores de alta intensidade tecnológica, como as indústrias automobilística, aeroespacial, biotecnológica e de bens eletrônicos de consumo, é uma corrida disputada pelas economias mais desenvolvidas – que, em muitos casos, querem reverter os deslocamentos de setores para outras regiões, ocorridos no início do século 20. O movimento de atração inclui ainda países em desenvolvimento, com grande capacidade de absorção tecnológica. E, na América Latina, quem desponta nesse xadrez são Brasil, México e Argentina.

Por que, para as operadoras, é menos atraente fazer avançar o 5G na América Latina? Nessa região, a realidade mostra que ainda é possível progredir muito nos serviços 4G, que ainda não alcançam toda a população e podem melhorar bastante. As operadoras hesitam em realizar os enormes investimentos exigidos pela rede 5G, e querem enxergar as perspectivas comerciais com clareza. Por serem mercados sobretudo de varejo, onde a receita se encontra em agregar cada vez mais indivíduos, esses países têm o Brasil como o local mais interessante para as “telcos” (devido ao tamanho da população), acompanhado pelo México e, bem à distância, pelas demais nações. Além disso, esses são mercados de renda média ou média-baixa, o que contribui para o atraso na adoção.

Para além do panorama geral, o Brasil apresenta nichos para a chegada do 5G, sobretudo em setores como agronegócio e manufatura, seguidos pelo varejo em regiões de maior poder aquisitivo (as cidades de São Paulo e Rio, por exemplo).

As operadoras ainda aguardam o leilão do 5G no Brasil. Enquanto isso, prestam um serviço virtual chamado “5G DSS”. A Claro já está usando espectros de radiofrequência existentes e tecnologia da Ericsson para levar adiante esse serviço virtual – ainda em escala limitada e em poucas áreas do Rio e de São Paulo. Enquanto isso, a TIM avança nesse mesmo sentido em cidades como Bento Gonçalves (Rio Grande do Sul), Itajubá (Minas Gerais) e Três Lagoas (Mato Grosso do Sul), com equipamentos de Nokia, Ericsson e Huawei. A Vivo, por sua vez, utilizaria o 5G DSS por meio da Huawei. O caso da Oi no 5G, ao lado de Nokia e Huawei, é bem particular: a despeito da recuperação judicial da empresa, ela avança em sua rede de fibra, a mais importante do Brasil.

Para além das vontades nacionais de desenvolvimento e adoção de novas tecnologias, os países da região fazem parte do tabuleiro internacional do 5G. Nesse jogo, o Brasil é a peça mais valiosa do Cone Sul, e deve apostar na tênue linha de manobra envolvendo suas relações tanto com Estados Unidos quanto com a China. Brasília mantém uma estreita aliança com Washington na área de segurança – e, por outro lado, tem fortes laços com Pequim, evidentes nos números do comércio bilateral: como destino comercial, o mercado chinês representa mais que o dobro do americano, e responde por mais de 40% da exportação de soja.

O governo brasileiro está, portanto, numa encruzilhada entre os dois adversários nessa guerra tecnológica. Nesse cenário, o governo chinês induziu o Planalto a não se manifestar contra a livre concorrência da Huawei em futuros leilões locais de fornecimento de equipamento para o 5G. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) já agiu nesse sentido, e publicou um protocolo de segurança cibernética que deve ser cumprido por qualquer possível provedor ou concessionária participante do certame. O texto não cita qualquer proibição ou restrição a empresas específicas. Após a recente visita ao Brasil do assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, enviado pela Casa Branca, a pressão aumentou. Agora, Brasília se vê diante da possibilidade de limitar a participação da Huawei em redes do governo — o que seria uma forma elegante de manter equidistância nessa disputa.

Mesmo com essa espécie de “apoio” à Huawei, a estreita relação entre Brasília e Washington sugere que a decisão sobre os provedores que serão definitivamente responsáveis pelos equipamentos do 5G continuará sendo adiada. O atraso nos leilões das frequências para operar a nova tecnologia joga a favor do desenvolvimento da arquitetura alternativa OpenRAN, na qual trabalham os Estados Unidos. O OpenRAN poderia substituir a tecnologia RAN (arquitetura proprietária), dominada pelas chinesas Huawei e ZTE. Vale lembrar que o OpenRAN seria uma opção de padrão aberto, permitindo concorrência entre diversos provedores. Nesse caso, não se espera que o desempenho seja tão bom quanto o de tecnologias proprietárias – ao menos não no curto prazo.

De todo modo, as decisões que precisam ser tomadas têm impactos consideráveis, tanto para as relações internacionais como para a indústria. Adotar a nova tecnologia o quanto antes vai permitir que os países da região se modernizem, evitem atrasos para suas economias e ganhem impulso no caminho de um desenvolvimento que é necessário. O cálculo, porém, precisa ser o mais preciso possível: os ganhos obtidos de um lado podem ter consequências negativas do outro. Será um trabalho árduo para legisladores.

Gabriel Balbo é analista de relações internacionais econômicas, tecnologia e geopolítica, diretor da ESPADE e autor do livro “5G, La Guerra Tecnológica del Siglo” (5G, A Guerra Tecnológica do Século).

Tecnologia

“Brainrot”, você tem isso? Conheça esse efeito colateral da vida digital

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Termo descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido

 

“Brainrot” pode afetar negativamente as habilidades cognitivas das pessoas
Unsplash/Taylor Deas-Melesh

 

Se você leu meu texto sobre a slopficação da internet, talvez agora você fique um pouco mais assustado. Senta que lá vem a história…

A internet está cada vez mais maluca. Na verdade, não a internet, porque ela sempre foi. Mas, a cada dia que passa, eu me surpreendo com o que as pessoas andam fazendo online, principalmente os jovens.

Se você é millennial, como eu, e tinha uma certa esperança que a próxima geração seria melhor e daria conta de um monte de coisas que não conseguimos, bem… nascer e crescer imerso em redes sociais parece que não está fazendo muito bem, pelo menos na construção de gosto e o que se escolhe consumir online.

Entender minimamente a GenZ (Geração Z) e a Geração Alpha tem consumido boa parte do tempo das minhas pesquisas online. Sacar os movimentos e tentar entrar na cabeça dos jovens é interessante e surpreendente, já que os valores e gostos são completamente diferentes. E olha que pra muita coisa eu sou mais Z que Y.

Mas vamos para o que interessa. Você já ouviu ou viu, em algum lugar, termos como:

  • Skibidi Toilet
  • Level Five Gyat
  • Rizz
  • Fanum Tax
  • Only in Ohio
  • Sigma Looksmaxxing
  • Grimace Shake

Parece erro, palavras sem sentido, mas eles têm aparecido com frequência em uma série de conteúdos virais, mais especificamente memes, e que têm sido atribuídos ao tal do “brainrot”. Se você perguntar para o Google Tradutor, não vai conseguir nada. Já para o ChatGPT, ele traz uma luz. Olha só:

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao "brainrot"

ChatGPT oferece definição de termos que têm sido atribuídos ao “brainrot” / Reprodução/ChatGPT

 

Acho que, com isso, você já consegue ir sacando o que é “brainrot”. Apesar desse termo ser antigo (usado desde 2004), é agora que ele está bombando em redes sociais muito usadas por jovens da GenZ, como o TikTok.

E não é pouco dizer que esses jovens internautas estão obcecados com a tal “brain rot” ou “brainrot”. Tanto que a própria viralização do termo explica muito o que estamos vivendo nos tempos atuais: “doomscrolling“, essa rolagem infinita nos nossos feeds, e também nosso estado online crônico.

Traduzido por “podridão cerebral”, “apodrecimento do cérebro” ou até “cérebro apodrecido”, o termo, ou condição, descreve a “deterioração mental” causada por consumir grandes quantidades de conteúdo de baixo valor, como memes e vídeos sem sentido, que podem afetar negativamente as habilidades cognitivas e a capacidade de pensar criticamente.

Longe de ser um termo médico ou científico, é simplesmente um efeito colateral do nosso comportamento online, principalmente em redes sociais, frequentemente motivado por um desejo compulsivo de se manter atualizado, principalmente com eventos negativos, mesmo quando isso pode ser emocionalmente desgastante ou prejudicial para a saúde mental.

Basicamente, estamos gastando mais tempo e literalmente nos entregando e absorvendo grandes quantidades de informações irrelevantes e de baixa qualidade.

Sem entrar nas questões neurodegenerativas, não precisamos de muito para entendermos que, ao consumirmos conteúdos piores, ficaremos piores. Ou seja, nossos cérebros vão trabalhar com o que recebem. Se consumimos porcarias, vamos pensar em porcarias. Simples assim.

E tem muita gente online falando que já está com “brainrot” só de ter recebido ou passado por certos conteúdos, justamente porque estão muitos expostos a eles. E assim como os “slops” causam uma certa confusão mental, os conteúdos associados ao brainrot também, desassociando imagens ou conceitos de seus contextos reais.

Um exemplo é a imagem de um soldado da Segunda Guerra Mundial com um olhar atordoado, que faz parte da pintura de Tom Lea “That 2,000 Yard Stare“, que é usado em muitos conteúdos meméticos, e que TikTokers dizem ser brainrot.

Popularização e perigos

Fazendo uma pesquisa rápida no Google Trends, percebemos que tivemos uma procura maior do termo em 2005 e 2010, mas, a partir da segunda metade de 2023 até agora, o termo explodiu. E é interessante notar que esses picos estão muito associados à cultura gamer e a jogos que contribuíram com seu uso ao longo da década de 2010.

Inclusive, “brainrot” é uma doença que os jogadores podem contrair no jogo de “2011 The Elder Scrolls V: Skyrim“. Em 2007, ano que muita gente considera o surgimento do termo, ele aparece em posts no X, nos quais os usuários descreviam reality shows de namoro, videogames e certos comportamentos, como brainrot.

Um artigo recente do NYT, Jessica Roy relata como alguns usuários do TikTok até começaram a criar paródias de pessoas que parecem “ter” essa condição, ajudando, assim, na popularização, ridicularização e adoção do termo. E, apesar de não ser um elogio falar que alguém tem brainrot, algumas pessoas demonstram um leve orgulho ao admitir a condição.

Em um quiz recente do BuzzFeed, dava até pra saber se “o seu cérebro está 1000% cozido”. Outra leva de vídeos fala que quanto mais gírias da internet uma pessoa usa, mais brainrot ela tem.

E apesar do humor que tudo isso traz, existe um lado bem ruim. Sabe quando a gente fica obcecado por algo e vê aquilo em todo lugar, ou quando gostamos tanto de um personagem ou uma celebridade e começamos a ficar parecidos com elas? Bem, consumir conteúdos de baixa qualidade pode nos deixar menos preparados a certaz situações e “menos inteligentes”, como colocam os jovens com brainrot. Muitos compartilham nas redes seu medo de ficaram “burros”.

Há muitos pesquisadores que estão se debruçando nesse tema, como o neurocientista Michel Desmurget, que tem um livro bastante controverso, assim como outros que se adentram nesse tema, “A fábrica de cretinos digitais: Os perigos das telas para nossas crianças”.

Esse medo de ficarmos piores cognitivamente é real, porque somos o que comemos e consumimos. A “Geração Touch” e as “crianças de iPad” certamente carregam consequências disso, tanto pela tela e o aumento de miopia, muita quantidade de luz azul, que traz alterações no sono, e por aí vai, até o que é visto, assistido e lido.

Em toda a história da humanidade, acompanhamos as consequências boas e ruins das mais diversas tecnologias que foram sendo introduzidas nas nossas vidas, e se tratando de internet, hoje e sempre, independente da tecnologia em si, sabemos que “gostamos” de certos conteúdos justamente pelo modo como nosso próprio cérebro funciona.

Nem vou entrar nessa discussão, porque isso daria um outro texto, mas, no caso dos memes, eles são divertidos, rola uma conexão emocional positiva com eles, e isso dá uma ajudinha na disponibilidade de dopamina no nosso cérebro. É entretenimento puro e viciante.

Por isso mesmo, existem muitos pesquisadores interessados no assunto, tanto que, nos Estados Unidos, diversas instituições de saúde já estão estudando isso como um distúrbio. No artigo no NYT, é citada a pesquisa do Hospital Infantil de Boston, que chama essa condição de “Uso Problemático de Mídia Interativa”. E ela mostra que, conforme passamos muito tempo online, mudamos nossa percepção do espaço físico para o online, e isso tem consequências.

E a GenAI nessa história?

Brainrot está na moda hoje em dia, assim como a GenAI (inteligência artificial generativa). Mas será que a IA está ajudando a nos levar a um estado de brainrot generalizado?

Se o uso preguiçoso da GenAI pode nos fazer desenvolver menos algumas habilidades ao longo do tempo, não há dúvida. É como foi com a nossa memória, tanto que hoje não guardamos o número do celular de quase ninguém. Claro que nesse cas,o é reversível, podemos treinar e melhorar, graças a neuroplasticidade cerebral.

Mas, assim como a internet está se “slopificando”, ou seja, sendo tomada por conteúdos sem valor sendo gerados sinteticamente, nós também poderemos acabar nos deparando cada vez mais com esse conteúdo, e (por que não?) aumentando o brainrot, assim como nos enganando cada vez mais por conteúdos falsos. As consequências de longo prazo não sabemos, e muito estudo ainda será feito, mas, com certeza, uma coisa pode alimentar a outra.

Deveríamos nos preocupar com o “brainrot”?

Em certo sentido, sim, embora devamos ser cautelosos ao soar o alarme sobre o que impulsiona ou leva ao “brainrot”. É muito fácil referir-se a praticamente qualquer coisa como causadora de “brainrot”, se formos pensar.

A cultura da internet sempre traz questões e termos interessantíssimos que podem nos fazer pensar e desenvolver muitas teorias e conceitos. Brainrot ainda é uma expressão que carece de rigor científico, principalmente para descrever ou quantificar a saúde mental real. Mesmo assim, não significa que devemos ignorar ou minimizar as preocupações que estão no cerne desse termo.

Conheça tendências que sinalizam rumos para o futuro da IA

CNN

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Tik Tok planeja lançar o Whee, plataforma de fotos ‘cópia’ do Instagram

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Na plataforma, será possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos

 

UE abre investigação contra TikTok por possível violação das normas – (crédito: Reprodução/Freepik)

 

O TikTok está trabalhando em seu próprio Instagram, afirmou o site Android Police na terça-feira, 18. O aplicativo, chamado Whee, tem como objetivo o compartilhamento de fotos com melhores amigos – uma mistura da rede de Mark Zuckerberg com o BeReal, de fotos instantâneas e não editadas. O app, que já pode ser utilizado em alguns países, ainda não chegou ao Brasil.

De acordo com as imagens vistas pelo Android Police, o Whee é um app separado do TikTok, mas também mantido pela ByteDance. Na plataforma, é possível manter um feed de imagens, utilizar filtros nas fotos tiradas pelo próprio aplicativo, além de manter um fluxo de conexão de amigos.

Configurações básicas como curtidas e comentários também estão presentes, em um layout bastante parecido com o do Instagram.

“Capture e compartilhe fotos da vida real que somente seus amigos podem ver, permitindo que você seja mais autêntico”, afirma a descrição do Whee no Google Play, loja de apps do Android. “Whee é o melhor lugar para amigos próximos compartilharem momentos da vida”, completam.

O TikTok e a ByteDance ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o aplicativo, mas já é possível encontrar a nova rede social em alguns países em celulares com sistema operacional Android.

Agência Estado

 

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Tecnologia

YouTube testa recurso que introduz “notas” de contexto em vídeos

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Testes começarão nos Estados Unidos e serão feitos, inicialmente, com usuários e criadores selecionados

YouTube anunciou, nesta segunda-feira (17), que permitirá em breve que os usuários adicionem “notas” que fornecerão contexto sobre alguns de seus vídeos. Os testes fazem parte de um novo recurso que inicialmente será lançado nos Estados Unidos.

A plataforma convidará alguns usuários e criadores de conteúdo, como parte da fase inicial de teste, para escrever notas destinadas a fornecer “contexto relevante, oportuno e fácil de entender” sobre os vídeos.

As notas, por exemplo, poderão esclarecer quando uma música é uma paródia, apontar quando uma nova versão de um produto que está sendo analisado estiver disponível ou informar aos espectadores quando imagens antigas são erroneamente apresentadas como eventos atuais.

A rede social X, antigo Twitter, possui um recurso semelhante chamado Notas da Comunidade, que permite que colaboradores selecionados adicionem contexto às publicações, incluindo tags como “enganoso” e “fora de contexto”.

O recurso de notas no YouTube será, inicialmente, disponibilizado em dispositivos móveis para usuários nos Estados Unidos e em inglês. Nessa fase, avaliadores externos classificarão a utilidade das notas, o que ajudará a treinar os sistemas, antes de um possível lançamento mais amplo, disse o YouTube.

Fátima Bernardes lança canal no YouTube após deixar Globo

*Com reportagem de Yuvraj Malik, em Bengaluru

 

CNN Brasil

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