Cidades
400 PMs do Rio são suspeitos de pedir auxílio emergencial indevidamente
Levantamento constatou que foram pagos de R$ 600 a R$ 1,2 mil para 401 PMs; investigação do comando militar indica que solicitações podem ser maiores
Centenas de policiais militares do Rio de Janeiro estão sob suspeita de terem dado entrada indevidamente em pedidos para receberem o auxílio emergencial do governo federal em razão da pandemia do novo coronavírus.
Um cruzamento de dados feito pela Corregedoria-Geral da União e o Tribunal de Contas do estado do Rio constatou que foram pagos benefícios de R$ 600 e R$ 1,2 mil para 401 PMs.
A partir do levantamento, a secretaria de Polícia Militar iniciou uma apuração interna que revela que o número de solicitações indevidas feitas pelos agentes pode ser ainda maior.
O GLOBO teve acesso a parte dos relatórios elaborados por unidades da PM por determinação do secretário, coronel Rogério Figueredo. A apuração já confirmou que pelo menos 29 policiais receberam o auxílio e outros 291 tiveram a solicitação negada.
Os relatórios estão sendo elaborados por comissões criadas em cada unidade da Polícia Militar, seja ela operacional ou administrativa. Há documentos que ainda estão em fase de preparo.
Os dados sobre os recebimentos indevidos dos auxílios foram enviados no dia 23 de junho pela presidente do Tribunal de Contas do Rio, Marianna Montebello Willeman, para o coronel Figueredo.
No documento, Marianna solicita que os servidores sejam alertados individualmente sobre as regras para recebimento do benefício e ressalta que “as condutas de solicitação e de recebimento do auxílio emergencial, mediante inserção ou declaração de informações falsas em sistemas de solicitação do benefício, podem caracterizar os crimes de falsidade ideológica e estelionato”.
Pela regra, aqueles que possuem emprego formal ativo não têm direito ao auxílio. Também há restrições para quem recebe benefícios previdenciários e para determinadas faixas de renda familiar.
As comissões ouviram alguns policiais que receberam ou solicitaram o benefício. O GLOBO teve acesso a algumas dessas declarações.
Há casos como os do soldado Vinícius Cerqueira Louvera e Renan Leite Santos, lotados no 2º BPM (Botafogo), que alegaram ter solicitado o auxílio por acharem que estavam enquadrado nas hipóteses de recebimento.
Na época em que entraram com o pedido, ambos ainda eram alunos do Curso de Formação da PM. Os dois receberam R$ 600 cada e se colocaram à disposição para devolver os valores.
A comissão do 2º BPM entendeu que há indícios de que os dois cometeram crime de improbidade administrativa e sugeriu a remessa dos casos para a Polícia Federal.
Na UPP da Chatuba, no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio, sete policiais cujos CPFs foram usados para pedir o auxílio colocaram a culpa em suas mulheres.
Todos alegaram que foram suas esposas que fizeram as solicitações sem o aval deles, de acordo com o relatório feito pela comissão criada na UPP. Nesses casos, os benefícios foram negados.
Em diversas unidades, há também casos em que os policiais negam terem pedido o benefício e afirmam que foram vítimas de fraude. O cabo Jorge Romero, do 2º BPM, alegou que em abril deste ano teve seus dados pessoais e bancários vazados em um site de compras. A solicitação dele também não foi aceita.
O relatório produzido pela Diretoria de Veteranos e Pensionistas revela ainda que foram feitas solicitações com os CPFs de três policiais mortos. O documento, no entanto, não deixa claro se o pedido foi aceito e se os valores foram pagos.
De acordo com a assessoria da imprensa da PM, todos os relatórios que estão sendo elaborados serão encaminhados para uma comissão na Diretoria-Geral de Pessoal. Se for o caso, novas diligências poderão ser solicitadas.
Em seguida, todo o material será remetido para a Corregedoria-Geral da PM, que vai apurar os casos individualmente “para dar sustentação às medidas subsequentes que serão adotadas na área correcional da corporação”.
Cidades
OAB-PE inaugura Sala da Advocacia na Justiça do Trabalho de Pesqueira
O presidente e a vice da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE), Fernando Ribeiro e Ingrid Zanella, inauguraram a Sala da Advocacia Geraldo Rolim Mota Filho, na Justiça do Trabalho de Pesqueira, nesta terça-feira (4). Além de toda estrutura de apoio ao exercício diário da advocacia, a sala também conta com o ‘Cantinho da Amamentação’, espaço exclusivo para atender a advogada em período de lactação de seu bebê.
Na solenidade, o presidente destacou a relevância do espaço. “Começando o dia realizando uma importante entrega para a advocacia de Pesqueira, que é a reinstalação da Sala da OAB, na Justiça do Trabalho no município. O local conta com computadores e uma excelente estrutura para os colegas. Além disso, a reinstalação traz uma grande inovação através da nossa presidente Márcia Almeida, que é o espaço para amamentação dedicado às colegas advogadas, mães lactantes”, comemorou o presidente da OAB-PE.
Estiveram presentes na inauguração, integrantes da diretoria da OAB Pesqueira; o presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB-PE, Yuri Herculano; o presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 6ª Região (Amatra 6/PE), Rafael Val Nogueira; e o juiz titular da Vara, José Augusto Segundo. Após o evento, Fernando e Ingrid reuniram-se com advogados locais para ouvir as demandas da classe.
Cidades
Taquaritinga do Norte realiza nova edição do Fórum Comunitário Selo Unicef
A Prefeitura de Taquaritinga do Norte realizou a segunda edição do Fórum Comunitário Selo Unicef nesta segunda-feira (3). O evento, que teve parceria com a Câmara Municipal dos Vereadores, reuniu estudantes da rede municipal, profissionais da educação, saúde e assistência social e demais servidores da administração pública local.
O fórum é realizado pela Secretaria de Ação Social do município juntamente com a comissão intersetorial do Selo Unicef. O objetivo da entidade é estimular a participação da sociedade civil nos processos políticos dos municípios, apresentando e discutindo as atividades realizadas e seus resultados ao longo desta edição.
Cidades
PRF intensifica operações nas principais estradas de Pernambuco
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia, nesta quarta-feira (29), a Operação Corpus Christi 2024. A ação coincide com o fim do Maio Amarelo e visa chamar atenção para a violência no trânsito em todo o País. Ela ocorrerá até o próximo domingo nas principais estradas que cortam Pernambuco, entre elas as BRs 232, 104, 407 e 428, que levam ao Agreste e ao Sertão do estado, e a BR-101, que dá acesso às praias.
O período tende a ser de fluxo mais intenso de veículos em direção ao interior pernambucano e também ao litoral. A PRF pretende reforçar a fiscalização em trechos críticos dessas rodovias, a partir de levantamentos sobre os locais onde são mais registradas as colisões com feridos ou mortes.
Para prevenir mortes por excesso de velocidade, os policiais irão atuar com radares portáteis que captam a velocidade do veículo a cerca de um quilômetro de distância. Com o objetivo de retirar condutores alcoolizados das rodovias, as equipes irão realizar abordagens com o uso de etilômetros, mais conhecidos como bafômetros. As ultrapassagens em local proibido também estarão no foco da fiscalização e as motocicletas terão uma atenção especial da PRF, devido ao aumento na quantidade de sinistros envolvendo esses veículos.
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